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Ilha Deserta - Praia

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Mensagem por Beat Dom 23 Fev 2014 - 17:20


Island
A ilha deserta, obviamente, não tem uma localização definida, porém percebe-se que é muito grande, sua praia é enorme e, ao fundo desta, se encontra uma enorme floresta com árvores altas, grossas e bem separadas umas das outras. Ao fundo, até onde a vista alcança, é possível ver um tipo de vulcão inativo.
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Narrador

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Ilha Deserta - Praia Empty Re: Ilha Deserta - Praia

Mensagem por Ghail C. Mudder Dom 16 Mar 2014 - 17:25



I'll still find you


" O olhar da minha mãe se despedindo de mim quando resolvi seguir essa viagem me deixou com um aperto no peito, não sei porque, mas dessa vez não segui meus instintos, pois senti ela passar insegurança para mim quando dei um beijo em sua testa, meu pai já não sentia tanto, só as mães tinham esse sexto sentido e eu não segui o meu..."

Não sabia que horas eram, meu relógio estava quebrado, sem celular, apenas pessoas desmaiadas na areia, sim, eu era o único que por enquanto estava acordado, meu corpo tinha feridas espalhadas por todo ele, minha blusa social estava toda manchada de sangue, agora estava mais alaranjado, mas ainda mostrava ser meu sangue, pois aonde tinham os rasgos na blusa era aonde tinha as minhas feridas o que denunciava obviamente que por ali que eu tinha sangrado. Estava um pouco tonto também, o bote ou o resto dele estava estendido na enorme faixa de areia afastado do mar, eu tinha colocado as meninas por cima dele  e mais alguns meninos enquanto os outros, bem, eu ainda tinha cavalheirismo em mim, só pude colocá-los em cima de folhas no qual eu tinha arranjado na floresta, não tinha entrado pela dimensão verde que agora estava preta, apenas me aproximei da entrada e peguei as folhas que pude. Sozinho, sem ninguém conhecido, eu estava solitário ao extremo não estando...


Steven se encontrava sentado na areia olhando para os corpos dos demais ainda desacordado, foi doloroso, muito doloroso quando despertou estirado na úmida faixa de areia mais escura cujo não tinha tempo para absorver a água salgada do mar, pequenas ondas quebravam e levavam a água até metade da face do mesmo, tossiu assustado quando abriu os olhos, uma grande dor percorria seu corpo, estava com a blusa social preferida de sua mãe, infelizmente agora ela estava com pequenos rasgos e manchada do líquido rubro avermelhado, tentava se levantar só que ainda não tinha muita força, não ouvia absolutamente nada, palavras, murmúrios, nem se quer um pedido de socorro, ele estava em terra firme. Em terra firme?!
Com o esforço de um escoteiro de primeira ele cambaleava para o lado, olhava para o lado e depois para o outro, o céu escuro não tão limpo ainda dava a aparência de que poderia cair leves gostas de chuva, o breu do ambiente não o assustava, quando criança havia participado de várias excursões de escoteiro, achava aquilo algo novo só não sabia que um dia poderia vir a ajudá-lo. Como primeiro movimento mais ágil retirava sua blusa úmida para não lhe causar problemas futuros e ia para a massa de areia mais seca, a noite a temperatura da areia após ter absorvida o calor do sol ficava quente sob uma fina camada de um dedo de areia gelada, cavava com uma das mãos um pequeno buraco e colocava sua blusa lá dentro logo a fechando deixando somente uma das mangas para fora, pois assim iria localizá-la dentro de trinta minutos, um tempo razoável para secar um pouco sua camisa, estava com seu peitoral agora despido enfrentando o bafo gélido da maresia, parecia ainda assim estar anestesiado por causa da dor o que não fazia ele sentir um frio grandioso. Logo vendo que tinham pessoas espalhadas pela mesma faixa de areia que nunca secava ele se viu como o único que poderia ajuda-los, lembrou-se de Gerrard, se moveu rápido para procurá-lo, mas enquanto isso ele ia pegando as meninas primeiro, não as conhecia, a aparência não dava a ele uma ajuda de quem ele poderia conhecer, na verdade não conhecia nenhuma delas, arrastava a primeira garota, Dianna, um flash veio em sua cabeça, sim, aquela ele conhecia, estava ao lado de um lindo garoto o Timothy, arrastava ela para cima da areia seca, estava desacordada ainda só que também não poderia deixá-las jogadas assim, se ergueu vendo que as pequenas ondas empurravam e puxavam algo grande e alaranjado, era o bote, correu vagarosamente ainda não podendo sentir fortes impactos e adentrou no mar fazendo a água ir até a sua cintura, pegava o objeto de borracha pela corda de salvamento e arrastava-o até a areia, estava com um buraco aonde se concentrava o ar para boiá-lo, sacudiu e então estendeu ele na areia, se posicionou melhor em cima dele pegando Dianna por baixo dos braços e a arrastando para cima dele, ainda se poderia colocar mais gente em cima e foi o que pensou em fazer, voltava para pegar as outras meninas, uma koreana de cabelos morenos cujo estava também desmaiada e mais duas outras meninas, uma delas estava vestindo um casaco o que poderia atrapalhar mais ainda na respiração dela, o jovem tirava o casaco dela e então amarrava em sua própria cintura para que ele pudesse ter suas duas mãos livres. Ainda se tinha espaço para colocar mais gente foi ai que deu lugar para os meninos, Cody, Liam, Charlie e Johnny. Petter, Dexter e Levine haviam ficado com as folhas grandes, agora era só esperar os demais acordarem, enquanto isso ele tinha sentindo um forte aperto no peito, olhava para o céu pensando em Gerrard, ele não estava com eles, sabia que havia salvo o amigo então algo tinha acontecido, não sabia o que, mas lembrava disso, de que ele estava salvo antes do desmaio.
Uma lágrima caiu em sua face, um sorriso nervoso saiu, pois lembrava dos momentos brincalhões do outro, não havia caído sua ficha ainda, perdido, em uma ilha com pessoas um tanto desconhecidas e sem ter alguém para usar como pilastra de força, sem Gerrard...

Pegava sua blusa que estava enterrada na areia, estava quente e muito menos úmida, sacudia ela tirando todo aquele excesso de areia, batia com as mãos no tecido e logo depois o vestia, deixando os botões abertos, se sentava apoiando seus dois antebraços sobre os joelhos e dava um longo suspiro, agora só tinha que esperar para ver o que mais aquela caixa de surpresas chamada de vida havia para lhe dar.


.

onde: Cruzeiro Desconhecido   post: 007 ouvindo: Say Something


thanks @ lilah cg
Ghail C. Mudder
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Mensagem por Kaíra Keat D'Alleman Dom 16 Mar 2014 - 21:08


 

 


Lost Like Me!

Já havia se passado algum tempo desde que despertei de meu sono, pois o balanço do mar não havia me deixado dormir como o meu corpo exausto gostaria. O frio congelava meus ossos e meu maxilar não parava de tremer, mesmo assim permaneci com os olhos fechados me aproveitando do calor que emanava do corpo de Gerrard. A minha volta algumas pessoas conversavam baixinho para matar o tempo, outras assim como eu, apenas emitiam o tilintar de seus dentes. A história que meu primo havia contado, sobre o amor que a nossa avó nutria por mim, mesmo sem me conhecer, não fazia mais efeito. Tinha voltado à perda a esperança. Odiava em mim a capacidade de não poder acreditar nas coisas improváveis, como a hipótese de um resgate milagroso acontecer.

As vozes a minha volta ficaram mais alarmadas, e isso me preocupou. De má vontade me desvencilhei dos braços do loiro e me sentei, tentando entender o que passava. Pisquei os olhos algumas vezes, tentando me adaptar a nossa luminosidade precária, com certa dificuldade. Nem a lua no céu era de grande serventia devido as nuvens que a cobriam. Fitei meu primo e sua namorada, ele ainda estava comigo e vivo, logo fitei Sanclair, ela também estava bem. A saúde deles me importava mais que a minha, e ver que eles não tinham caído do bote, desmaiado ou coisa pior, era um alivio para mim. Mas ainda precisava descobrir por que todos estavam tensos e alarmados. Eram barbatanas que cercavam os botes. Tubarão, sim, só poderia ser isso. Não muito tempo depois algo se choca contra nós. Fez o bote titubear, mas não derrubou ninguém. Achei que outro golpe viria, mas não veio. Os supostos tubarões pareciam ter ido embora e acompanhando o olhar de alguns me deparei com a fina camada de terra no Horizonte, era uma ilha.

Com ajuda da corrente conseguimos nos aproximar da nossa ultima esperança. Só que ao longe uma onda se formava. No começo achei que não seria nada de mais, mas ela apenas crescia e crescia. Meu coração deu um salto, nosso bote não resistiria a aquilo. Pra piorar alguém, não sei ao certo quem, chamou a minha atenção para o que vinha a nossa frente, sim tinha uma ilha, mas antes dela se encontrava uma elevação de pedras que a rodeava e assim que a onda nos alcançou, fez com que agente se chocasse exatamente contra as pedras, o estrago seria inevitável. O impacto foi dolorido e a única coisa que conseguir fazer foi puxar a cordinha do meu colete salva vidas, que coloquei um pouco antes de entrar no bote. Logo a escuridão tomou conta de mim e as ultimas imagens que vieram em minha mente foram a de meus primos, não sabia se iria sobreviver, mas no meu subconsciente a única coisa que esperava ela que eles ficassem bem, mesmo que nunca mais pudesse vê-los...

[...]
Quantas vezes uma pessoa pode olhar diretamente na cara da morte e ri dela? Perguntei-me silenciosamente enquanto abria meus olhos. Dor, física e emocional... Isso resumia perfeitamente o meu estado no momento. Talvez apenar morrer de uma vez tivesse sido o melhor. Nesse momento me perguntei se era eu que brincava com a morte, ou se a mesma zombava da minha cara. Graças ao colete meu corpo boiava sobre a água, estava voltada para o céu, com os braços abertos ao lado do meu corpo. A lua era bonita e as estrelas brilhavam como nunca havia visto antes. Tentei mover meus pés, mas não conseguir, na verdade nem ao menos sentia minhas pernas. Só então notei que a água a minha volta estava avermelhada, era sangue, muito sangue. Meu sangue. Movimentei a cabeça, apenas para constatar em pânico que toda a parte inferior do meu corpo não estava mais ali, minhas pernas haviam sido arrancadas, restando apenas um pedaço de carne mastigada por tubarões, tomada pelo desespero deixei um grito agudo escapar do fundo de minha garganta...

Novamente abrir os olhos... Em pânico. Um pesadelo. Havia sido apenas um pesadelo. Infelizmente constatei que boa parte do drama vivido naquele dia tinha sido a mais pura e cruel realidade. Tudo estava exatamente igual como no sonho, com exceção do céu. Não tinha lua, nem estrelas, toda a extensão que meus olhos conseguiam ver estava coberta de nuvens. E claro, não tinha sangue no mar e minhas pernas estavam lá, só que nem por isso a dor que me dominava era menor. Como da outra vez não conseguir movimentar meu corpo, apesar de possuir todos os meus membros, dessa vez o choque me dominara. Meu corpo estava muito dolorido e exausto para obedecer qualquer comando meu. Minhas pálpebras pesadas se fecharam mais uma vez, porem eu ainda estava consciente. Não sei quanto tempo ao certo se passou, mas sentir braços rodeando o meu tronco e me puxando, sob mim a água começou a se esvair, dando lugar a areia fina que logo se grudou em minha pele. Mesmo estando em terra firme ainda me sentia boiando sobre as ondas, um pouco enjoada e tonta.  

Assim que reunir um pouco de força e coragem, voltei a abrir os olhos. O que não fez muito diferença, já que estava muito escuro. Mas vi um garoto com meu casaco amarrado na cintura, então já sabia quem tinha me tirado do mar. Levine, o garoto que salvou Gerrard. Lembro-me que quando ele estava desmaiado Gerrard me pediu para colocar o casaco nele. E agora ele havia retribuído o favor e salvado grande parte das pessoas. Constatei vendo os corpos desmaiados, mas com vida, que repousavam na areia. Com dificuldade me coloquei de pé, minhas pernas tremeram feito gelatina e eu cair ajoelhada na areia. Respirei fundo e tentei novamente, dessa vez conseguindo o resultado desejado. Com pequenos e incertos passos, caminhei diante dos inconscientes. Nenhum deles se tratava de meus primos. Meu coração se gelou, eles não podiam ter me deixado. A morte não tinha o direito de ceifar a vida deles sem levar a minha, primeiro. Tornei a me ajoelhar, não era justo eu ter sido salva e eles não. Lagrimas voltaram a rolar meu rosto, isso não podia está acontecendo. Peguei o colar que havia escondido em minha bota e coloquei em volta do meu pescoço, foi o primeiro presente que um parente me deu e por eles eu teria que ser forte. Respirando fundo, enxuguei minhas lagrimas e me levantei.  Não era hora de ficar chorando feito uma criancinha mimada. Não tinha ‘nadado’ tanto pra morrer na praia. Com mais determinação tornei a enxugar meu rosto e comecei a caminhar pela faixa de areia branca, com o intuito de ver no que poderia ser útil.

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Mensagem por Dianna G. Ohlweiler Seg 17 Mar 2014 - 12:14

Honestly...
I just wanna see you be brave
O tempo parecia se arrastar, ali no bote. Ninguém sabia exatamente o horário certo, ou a direção em que íamos. A deriva, estávamos todos em manejo do mar. Corpos passavam a toda hora por volta de nós, o que deixava um sentimento de angústia e desespero. Eram pessoas, em sua maioria boas, mereciam uma lápide. Uma homenagem. Mas não. Estavam ali, a mercê de espécies marinhas selvagens, que logo viriam a sua direção. E eles, nada poderiam fazer. Muito menos, nós. Já não tinha mais lágrimas. Não tinha mais forças para chorar ou se quer pensar em alguém deixado pra trás. Estava entre as pernas de SanClair, recostada em Sam, com Hanna envolta em um dos braços. Tinha meus amigos ali. Dava para ver Milena, recostada no lado contrário do bote. Lhe ofereci um sorriso fraco. Era um ato, quem sabe se não fosse o último, humanitário. Meus olhos se desviaram para os outros ali. Nicholas e Mary. Ele estava machucado, e ainda sim estava se mantendo firme, para proteger a namorada e os primos. Ela, não possuía machucados visíveis, pelo menos. Parecia bem, se é que pode-se dizer perante as circunstâncias.

Fechei os olhos por alguns segundos. Rezar parecia uma boa ideia, mas era difícil fazer qualquer outra coisa, que não fosse lamentar pelas vidas perdidas, ou pelas que ainda estavam ali, sem rumo. Meus olhos se focaram no horizonte, atrás de nós. E meus olhos transbordaram terror. Todos pareciam olhar na mesma direção, agora. Everytime I try to fly, I fall without my wings, I feel so small... A música de Britney Spears pareceu explodir em meu pensamento. Olhei para Sam, SanClair e Hanna. As lágrimas que antes eu não tinha, voltaram a tona. Uma onda de talvez, mais de três ou quatro metros se aproximava depressa. Ficar no bote parecia algo aterrorizante. Pular no mar também. Ainda que tivéssemos visto barbatanas - sinais claros de tubarões - era difícil imaginar virando e tentando emergir e não conseguir. Estava com um colete. No tempo exato em que olhei para frente, vi um relampejo de terror e pânico nos olhos de Milena. Meu peito apertou. Ela parecia uma princesa, sempre rindo e animando os amigos. E agora, estava desesperada. Em um ato de impulso, me lancei ao mar.

Engolia água em grande quantidade, sentia meu corpo ser levado pela correnteza, para um lugar desconhecido. Deixei os olhos bem abertos. Tentei olhar ao redor, com uma visão periférica distorcida pela água que tentava a todo custo me puxar para baixo. Queria gritar por meus amigos, mas a voz não saia. I guess I need you baby. And everytime I see you in my dreams I see your face, it's haunting me, I guess I need you baby. Imaginei como seria se Sam estivesse ali comigo. Com certeza ele estaria com os braços ao meu redor, me implorando para continuar acordada, que eu era forte e sobreviveria. Mas, eu nem sabia se ele estava bem, agora. Me encontrava distante do bote. Não ouvia nada, a não ser o barulho de trovões e ainda sim, do navio rangendo ao longe. Minha visão escureceu. Tentei me manter bem acordada, mas o cansaço, o desgaste emocional e físico me dominavam. Eram minha força maior, no momento. Em poucos segundos, estava a deriva do mar, sem consciência do que aconteceria comigo.

♦♦♦

Acordei com um solavanco no corpo, e segundos depois, estava rolando em algo quente, que grudava no meu corpo. Abri os olhos, em um desespero inerte. Estava rolando na beira da praia, do que parecia uma ilha. Levantei as pressas, procurando ver o que estava ao meu redor. Não tinha tanta força para me mover bruscamente, então percebi que não estava sozinha ali. Um garoto de cabelos claros e pele também clara me puxava para longe da água. Era Steven, amigo de Timothy. Ele me levantou, e foi na direção de outros corpos que vinham boiando. Parei para prestar atenção onde tinha ido parar. De fato, era sim uma ilha. Parecia ser o ponto principal de um lugar deserto. Dava para ver de longe, duas extremidades. Uma de cada lado. Tossi várias vezes, cuspindo grãos de areia. Passei a ponta dos dedos pelos braços e pela roupa, tentando expulsar a água e areia dali. Parecia uma tarefa impossível.

Voltei para a beira da praia, e deixei as fracas ondas limparem o meu corpo. Sentia ardência em muitos lugares, provavelmente eram machucados. Ouvi um choramingo baixo, e procurei o som. I make believe, that you are here. It's the only way, I see clear what have, I done, you seem to move on easy. Em um segundo, tive flashes agoniados do que poderia ter acontecido com Sam, SanClair ou Hanna. Tudo o que eu queria, era estar junto deles. Queria os meus amigos. O som vinha de trás. Meus olhos encararam a menina claramente desacordada, boiando graças ao colete. E por sorte, virada para cima. Deveria estar tendo um pesadelo. Quem não teria?

Seu corpo estava a uma distância considerável. Se passasse mais para dentro do mar, conseguiria puxá-la. E foi o que fiz. Juntando o restante de forças, fui até onde seu corpo boiava, e puxei-a com cuidado, até estar perto. Ela abriu os olhos. Encarei Stella, e uma vontade arrebatadora de chorar me inundou. Pelo menos ela estava bem. Levantou, e com minha ajuda, chegamos até a beira da praia, onde procurei por um canto com sombra. A alguns passos de nós, uma palmeira reservava um lugar "aconchegante". Parecia um tipo de cabana com folhas do próprio pé. Ao lado, uma poça de água que parecia ser potável. Com um braço na cintura de Stella, e o outro em segurando seu braço sobre meu ombro, conduzi-a até ali, colocando seu corpo ainda em estado de dormência naquele lugar. Me abaixei, e me certifiquei de que aquela água era mesmo potável. Bebi um pouco.

As horas se passaram, e não tinha nada o que fazer. Talvez, a única solução, fosse andar por aí, e encontrar algo que pudesse nos libertar dali. Meu celular havia se perdido no meio do mar, não tinha nenhum tipo de sinalizador por ali. Stella parecia melhor, e já havia recobrado a consciência. Nos levantamos, combinando de procurar mais alguém, e quando estivesse prestes a cair a noite, voltaríamos para estávamos antes.

Ao longe, Stella viu um corpo jazido por cima dos grãos de areia. Próximos a algumas pedras. Será que quem quer que fosse, tinha batido ali? Apressamos o passo em direção ao corpo, e vimos que tratava-se de um menino. Era Charlie. Meus olhos se encheram d'água. Ele parecia desmaiado, sem forças. Tentei sacudi-lo, para que recobrasse a consciência. Olhei para Stella, ela estava tentando ajudar. Ela o pegou por um lado, e eu pelo outro. O arrastamos até tirá-lo dali, deitando-o na areia.

Me sentei ao lado de Charlie, esperando ele acordar. Stella pegou a cabeça do namorado, colocando nas pernas. Pouco tempo depois, avistamos uma menina ruiva, andando pela areia. Ela parecia procurar algo. Foquei meus olhos nela. Estava de costas, era difícil saber quem era. Ficamos um pouco ali. Tínhamos que descansar, para começar uma jornada de sobrevivência. Tínhamos completado apenas a primeira parte.  


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Mensagem por Johnny Angelo Qua 19 Mar 2014 - 21:34


When life gives you the back...

Run your hand on her ass!!!.

 Acordou assustado pois não tinha notado que havia dormido, olhando para a praia por um segundo desejou voltar ao seu sono tranquilo. Quando recobrou por complexo sua consciência notou que não era o único naquele leito anormal haviam alguns outros lhe fazendo companhia. Mesmo com cada junta do seu corpo dolorida o rapaz agarrou em uma das cordas e com muito esforço enquanto seus pés afundavam mais e mais na areia com toda a força e que ainda restava puxou o bote até uma área onde os galhos da vegetação o protegiam da chuva. Caiu de cara no chão ofegante, tirou e jogou fora seu colete salva-vidas e sua mochila que estavam apertando seu corpo para poder respirar melhor.

Porque eu não fiquei dormindo até mais tarde! Que maldade Deus! Sou legal de mais pra ser um naufrago! E nem ao menos tenho um Wilson! -O momento de praguejar do rapaz que estava deitado descansando um pouco foi interrompido abruptamente por um relâmpago que atingia uma palmeira próxima fazendo a mesma e seus cocos pegarem fogo por um breve período.

Se levantou e correu ainda perto da orla notou algumas pessoas e não pode deixar de escapar um largo sorriso, ela estava bem. Acompanhava uma garota que parecia estar abalada por ver um rapaz caído, com uma rápida analise de primeira olhada o rapaz parecia estar somente desacordado como o estado de todos os seus "conterrâneos de praia", termo o qual Johnny passaria a chamar seu grupo daqui em diante.

-Temos que parar de nos encontrar assim! -Disse com um sorriso alegre e charmoso para disfarçar seu nervosismo. Porém interiormente ficou colocando em medidas uns 90% mais aliviado por saber que ela estava salva e viva. Porém quando ia conversar com Dianna e os outros notou uma garota ruiva ao longe, correu até ela apressadamente.

-Hey! Durona! Pare de olhar com tanta preocupação para os outros... -Diz colocando a mão nas costas da ruiva com jeito - Você tem que se cuidar, você tá ferida...

A blusa branca da moça estava com um tom carmim vivo, era sangue. O corte não parecia muito profundo mas o fluido havia tingido completamente a parte de trás e parecia não ter cicatrizado completamente.

-Vem! -Antes de qualquer resposta altruísta da jovem ele segurou sua mão e a levou até abaixo de uma grande árvore próxima e abriu sua mochila e tirou uma camiseta sua estava um pouco molhada mas estava limpa.

-Pega. -Comentou enquanto estendia a mão com a camiseta, não era uma das suas melhores ela era inteira preta e na parte de trás tinha somente escrito a letra de The Number of the Beast do Iron Maiden, então foi para a parte contraria da árvore e sentou-se encostando suas costas no tronco enquanto olhou vagamente pro mar enquanto pensava nos próximos passos. Não tinha nenhuma faixa grande de terra como o deu um país no caminho então eles provavelmente estariam numa ilha, mas também na rota do Melissandre não havia nenhuma próxima, o quanto eles saíram do caminho e se eles estavam sós, muitas coisas explodiam na cabeça do rapaz naquele momento, mas a esperança que havia quase se extinguido nos momentos de terror a deriva parecia estar começando a despontar novamente. Se levantou ainda apoiado na árvore agora somente pensava em cuidar dos seus e sobreviver, olhou com um sorriso determinado o mar se acalmando e o sol querendo parecer despontar por entre as nuvens carregadas e se lembrou e comentou.

-Sou o Johnny! -Falou alto para a garota do outro lado do tronco ouvir.








observações



Music In the End - Linkin Park .
Who Morena, ruiva e o resto da trupe dos "Conterrâneos de Praia".
Notes Meu nome não é Jhonny, não pera...









Johnny Angelo
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Ilha Deserta - Praia Empty Re: Ilha Deserta - Praia

Mensagem por Kaíra Keat D'Alleman Qui 20 Mar 2014 - 2:33


 

 


Lost Like Me!

A medida que o tempo ia passando as pessoas iam despertando, umas parecendo muito mal e outras com mais sorte. Aproximei-me de algumas que estavam inconscientes apenas para checar se a respiração e a pulsação delas estavam normais, mas não despertei ninguém. Eles mereciam esse descanso, considerando que o resto do tempo que passaríamos na ilha provavelmente não seria nada fácil, mesmo assim seguir de olho neles apenas para o caso de alguém demonstrar alguma complicação. Estranhamente à medida que o tempo passava eu me sentia mais fraca e um tanto tonta, talvez devesse adormecer um pouco para recuperar minhas energias.

Um garoto moreno começou a se aproximar, fingir não vê-lo e comecei a me afastar sutilmente, mas ele foi mais rápido e chegou em mim antes que eu pudesse escapar. Estranhos só vinham falar comigo quando eu tinha feito algo de muito errado e dessa vez eu sabia que não tinha. Ah não ser que estejam me culpando pelo bote ter virado ou pelo naufrágio em si. Gostei de ser chamada de “durona”, mas as palavras do garoto me deixaram assustada. Como assim ferida? Eu não sentia nada. Bem, na verdade sentia dor em varias partes do corpo, mas isso é normal considerando o choque contra as pedras. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa o garoto me pegou pela mão e me levou para perto de uma arvore. Normalmente impediria qualquer um de tocar em mim sem permissão, mas no meu atual estado emocional eu não tinha cabeça para nada.

Não tinha ideia de quais eram as intenções dele, e quando ele me estendeu uma camisa própria achei que tudo era apenas um truque para me ver trocando de roupa. Mas ele foi para o outro lado da arvore e eu comecei a confiar na veracidade de suas palavras. Além do mais ele não tinha motivos para fazer aquele teatro todo por nada. Comecei a tirar minha blusa branca e um arrepio cruzou minha espinha, me fazendo morder os lábios para não gritar de dor. Ela estava colada as minhas costas, como presa por sangue seco. Meu Deus, o garoto dizia a verdade. Mentalmente contei até dez e puxei a camisa de vez por cima da cabeça. Juntei toda a minha força de vontade para não gritar, mas a dor foi alucinante e me fez curvar o corpo para frente, caindo de joelhos. Fiquei cerca de um minuto naquela posição, respirando fundo para controlar a dor. Algumas lagrimas rolaram pela minha face, mas usando a camisa branca eu as limpei rapidamente, só então notei como ela estava manchada de sangue atrás. Tinha perdido uma quantia razoável de sangue, mas no momento o mais importante era cuidar do meu machucado para ele não infeccionar. Para isso primeiro teria que encontrar água limpa. Deixei a minha camisa favorita de lado e, com cuidado, vestir a peça que o garoto me emprestara. Talvez fosse melhor ficar apenas com meu top preto e discreto, mas o frio era tanto que preferir não me arriscar a ficar doente.

Johnny, o garoto se apresentou. Pensei em uma piada boba sobre Johnny Depp e o filme, “Piratas do Caribe”, era até irônico ele ter vindo para como naufrago em uma ilha, mas não disse nada sobre isso — Me chamo Kaíra... — Disse apenas, não tinha muito mais o que dizer, ele não me conhecia de qualquer forma. Talvez até fosse amigo de um dos meus primos, mas não tive coragem de perguntar nada sobre eles, no fundo não queria ter noticias ruins. Fui pro mesmo lado da arvore que ele e só então o fitei direito, realmente não nos conhecíamos nem, ao menos, me lembrava de tê-lo visto no nosso bote. — Obrigada por me avisar sobre o machucado e pela camisa, quando agente voltar pra casa te devolverei limpa! — Disse baixinho, não sabia se ele tinha me ouvido ou não, na verdade isso não me importava, pois no fundo não sabia se voltaríamos mesmo para casa e nossas chances eram bem baixas — Algum amigo ou parente seu... Se foi? — perguntei cautelosa. Não queria entrar naquele assusto, mas minha boca processou meus pensamentos mais rápido que meu cérebro — Não precisa responder, não sei nem por que perguntei isso. — Assim que terminei de falar, sentei na areia e encostei meu corpo exausto, delicadamente contra à arvore, de lado para não machucar mais ainda minhas costas.

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Ilha Deserta - Praia Empty Re: Ilha Deserta - Praia

Mensagem por Cody Wingate Jackson Dom 23 Mar 2014 - 9:59

Vish

D
eitado com a cara na areia, quando começava a acordar, estava ventando bastante, ate porque estávamos a beira mar, minha estava com um buraco na região da costela e um de meus tênis já não estava em meu pé. Me aproximava do mar, jogando um pouco da água para limpar o meu rosto, me voltando para a areia vendo algumas pessoas ali, nem todas acordadas, eram em 4 sendo que apenas dois eu conhecia, mas isso não era muito importante, o que eu queria saber era o que eu estava fazendo ali naquela praia, eu me lembrava apenas de estar no navio, ate o momento de uma tempestade, e então... ouve o naufrágio.
Uma sensação estranha de medo desespero e a tentativa de me acalmar um pouco se misturavam, no navio agora já devia estar se encontrando com o titanic, e pro sorte eu não fui junto, mas Bailey era minha preocupação, avia ficado bastante afastado tempo da mesma e agora que eu avia conseguido me encontrar com ela novamente acontecia isso, o “S.S não sei do que” sofreu um naufrágio e agora estou em uma ilha aparentemente deserta com 4 sobreviventes e mais uma pessoas que nem sei se estão desmaiadas mesmo ou mortas. me dirigia para a sombra de um dos coqueiros que avia na praia, me sentando de baixo do mesmo, colocando a mão sobre a caveirinha de chapéu de meu colar, que nem sei como não foi levado pela água, tentando pensar em um jeito da sair dali, e saber onde estaria Bailey
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Ilha Deserta - Praia Empty Re: Ilha Deserta - Praia

Mensagem por Johnny Angelo Dom 23 Mar 2014 - 17:57


When life gives you the back...

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Olhava para o sol despontar no horizonte enquanto ouviu o sussurro baixo da moça e sorriu, realmente nossa condição era desesperadora e as incertezas a partir daquele ponto só tenderiam a crescer porém piadas como a da moça ia ajudar a tirar a pressão da falta de opção dos jovens e quando se ia responder com alguma piada notou que ela já havia se vestido e a camiseta ficou bem nela. Seu sorriso foi de súbito morto pela indagação posterior da moça de "Algum amigo ou parente seu... Se foi?", essa frase cai em seu subconsciente com a mesma intensidade que a calamidade genocida aconteceu em Hiroshima e não pode evitar de desmoronar, caiu sentado e fitou apaticamente o chão por alguns segundos, quando comentou ainda cabisbaixo.

-Eu não tenho família e conheço poucos ainda por aqui...Mas desses poucos alguns parecem estar bem e ficou feliz com isso
. -Ergueu a cabeça em direção aos três que estavam um pouco a frente na praia e deixou escapar um sorriso quando fitava a garota de cabelos negros.

Se levantou e limpou um pouco da poeira no short que usava e respirou fundo. Eles não tinham tempo de ficar pensando na dor da perda, ela devia ter família e alguns deveriam estar no navio, não perguntou. Assentiu com a cabeça o pedido de desculpas da ruiva. Olhou preocupado, tinham que ao menos lavar a ferida com algo que não seja água salgada, tinha que fazer algo então olhou pra árvore monstruosa ao lado e respirou fundo novamente. Deixou sua mochila no chão e tirou sua camisa que ainda estava consideravelmente molhada e ia pesar na hora da subida. Então agarrando nos galhos que podia começou a escalar a árvore até que em um determinado momento já a uma grande distância do chão, um galho que parecia seguro se quebrou quando o rapaz apoiou seu peso e se não fosse por um momento de adrenalina quando jogou seu corpo contra um outro galho maior um pouco longe teria com certeza caído. Ainda segurava o pedaço de madeira traiçoeiro com na mão direita seu ombro esquerdo doía mas conseguiu apoiar seu corpo e sentar, tinha um bom campo de visão e conseguiu ver ao longe uma cachoeira e quando se voltou ao mar viu mais pedaços do Melissandre espalhados ao longo da praia indicando que poderiam haver outros na ilha. Mesmo com a dor do ombro que latejava ele finalmente fincou metas do que se fazer e para onde ir, quando ia descer e contar as novidades para Kaíra notou que era observado. A poucos metros do rapaz uma cobra o fitava de forma ameaçadora, ele não era nenhum conhecedor mas ela era multicolorida o suficiente para Johnny ter certeza de que ela era venenosa. Uma gota de suor frio podia ser notada deslizando pelo rosto do rapaz enquanto seus olhos se dividiam em basear onde seus amigos no solo estavam e não tirar o olho de sua inimiga. Quando ela deu o bote ele colocou toda a força que ainda tinha e tinha e acertou a víbora, a mandando para outra árvore e sumindo da visão. Desceu rapidamente enquanto gemia de dor. No chão com sua mão direita segurando o ombro esquerdo indicou para que Kaíra o seguisse,não falou pois tentava focar sua atenção em controlar sua dor. Acenou com a cabeça para que prosseguissem pela praia para chegar a "água boa e sobreviventes", foi o que se pode entender enquanto o mesmo rangia os dentes.








observações



Music My Sacrifice - Creed  .
Who Morena, ruiva e o resto da trupe dos "Conterrâneos de Praia".
Notes Meu nome não é Jhonny, não pera...









Johnny Angelo
Johnny Angelo

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Ilha Deserta - Praia Empty Re: Ilha Deserta - Praia

Mensagem por Bailey Rosseau Dom 23 Mar 2014 - 18:47

Estava deitada em uma areia depois do naufrágio eu meio que desmaiei e acordei da frívola morte uma ilha.Só queria saber de Cody.Depois disso procurei e logo depois eu o achei no mesmo lugar que eu.
Bailey Rosseau
Bailey Rosseau

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Ilha Deserta - Praia Empty Re: Ilha Deserta - Praia

Mensagem por Kaíra Keat D'Alleman Dom 23 Mar 2014 - 20:02






Lost Like Me!

Ouvir as palavras do moreno sobre não ter família e o entendia perfeitamente, a alguns anos atrás também não tinha. Na verdade ainda não me sinto como sendo parte de uma. Talvez se agente saísse salvo daqui, digo todos nós, eu devesse dá mais valor aos meus primos e tios. Alisei o colar da minha avó e fitei o sol nascendo no horizonte... Logo o garoto se levantou e limpou a areia de seu short, um pouco caiu em cima de mim, mas eu não dei muito valor e limpei a sujeira sem dizer nada.

Logo Johnny tirou a caminha e por um momento de distração avaliei os traços de seu corpo, pareciam tão firmes e definidos que me deixou sem ar, mas logo me levantei notando o que ele estava prestes a fazer. Porque ele subiria em uma arvore no meio do nada? Coloquei uma mão em minha cintura, fazendo uma leve careta de dor, e a outra na testa, como que para me protegendo da luz, e fitá-lo melhor, enquanto o garoto subia. Mas nem estava tão claro assim, fiz o gesto apenas por puro costume. A agilidade com que ele se movia me assustou, nem parecia que tinha acabo de sair de um naufrágio, só de fitá-lo me sentia cansada. Assustei-me quando um dos galhos quebrou, por um momento considerei que ele iria cair, mas ele foi mais rápido e partiu pra outro tronco, se sentando. Tentei acompanhar com o olhar a direção em que ele fitava, mas ali de baixo não conseguia ver, por isso desistir.

Meus olhos se focaram em algo que se movia próximo a ele, era uma cobra, queria gritar para alerta-lo, mas isso faria a serpente ataca-lo, por sorte, pouco tempo depois ele se deu conta, sozinho, mas isso não indicava que ele estava em segurança. O animal o atacou porem o moreno usou o galho que havia quebrado para rebatê-lo para longe, como se fosse uma bola de baseball. Elevei uma sobrancelha surpresa, Johnny realmente era um garoto cheio de surpresas. Assim que ele desceu o seguir, como ele havia me indicado, desconfiei a principio, mas ele parecia dolorido de mais para aprontar qualquer coisa. — Você foi incrível lá em cima — murmurei — se eu visse uma cobra de perto provavelmente iria desmaiar, ou algo do tipo. Foi bem corajoso. — Disse sorrindo e continuei o seguindo, seu estado não era nada bom e apenas queria que agente chegasse logo, seja lá aonde for, para que ele pudesse se sentar e se recuperar. Sem contar que minhas costas estavam me matando, literalmente. Sentia-me mais fraca a cada minuto e também precisava sentar de novo e relaxar a carne ferida.

post: 006humor: Tensa!Com: Sobreviventes clothes: Aqui
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Kaíra Keat D'Alleman
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