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Boate

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Mensagem por Beat Dom 7 Set 2014 - 20:35

Boate

 Com certeza a melhor parte da boate. É o centro de tudo. A pista de dança é larga e nunca para de reacender as luzes, mudar o esquema de cores e as luzinhas eletrônicas são feitas para acompanharem o ritmo intercalado das batidas sonoras que tocariam ali. O lugar é enorme, tem dois andares, onde a parte de cima é considerada VIP. O local é restrito para Dianna e Elle, e pessoas só podem adentrar o segundo piso, se tiverem permissão ou portarem de pulseirinhas na cor azul petróleo, que servia de identificação para os convidados. Um bar denso e dispondo de todos os tipos de bebidas, uma mesa vasta de DJ com o mais moderno equipamento, e muito mais para a diversão do público.  
Beat
Beat
Narrador

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Mensagem por Billy M. Currington Seg 6 Out 2014 - 22:29



Just stop this lights

É incrível como, quando todas as coisas são novas, você se prende ao conceito de novas e simplesmente quer sair por aí conhecendo o que não faz ideia do que é e frequentando lugares que jamais iria. No caso de Gerrard era a boate louca em que ele entrou de graça porque o segurança já estava muito puto com o menor de idade à sua frente e pensou que Steven estava com o grupo de juvenis e mandou com que todos entrassem logo e parecem de ficar de mimimi no seu ouvido, como se não bastasse deu um tapa na nuca de um e para infortúnio geral, era do caipira que nada tinha com a situação.

Pensar na situação em si era algo que, se quer passava por sua mente simplória, não pensem que Gerrard se prendia a detalhes, isso não era do feitio dele ou mesmo de sua família, só que quando passou por um espelho realmente começou a pensar na situação. Quer dizer, olhemos em volta, no geral as pessoas estavam mais bem vestidas que ele, na verdade viu tantos playboys querendo ostentar com bebidas caras, garotas fúteis e roupas de marca. Por um momento se perguntou o que diabos estava fazendo ali, mas depois se lembrou que era novo por aquelas bandas e sair pra explorar a cidade e quem sabe fazer novas amizades não seria mais saudável que ficar no apartamento escutando o pai se esgoelar com o fornecedor de sementes ou com os compradores de carne querendo melhores propostas para fechar negócio.

Fazer o que, era a vida? E por mais que ele se vestisse de modo bem simplista com aquela camiseta de manga comprida com gola 'V' e de tonalidade azul marinho feita, provavelmente de poliéster estruturado com caimento justo que conseguia fazê-lo ter uma aparência mesmo que esse não fosse malhado, junto disso tinha a calça jeans escura e os tênis brancos de cano longo. Sentiu falta de um boné, mas considerando que era de noite, não iria pagar daqueles jovens malandros e ousados que usam bonés, óculos escuros e cordões pintados forçosamente de dourado mesmo sendo de ferro para ter uma aparência mais ostentadora.

Caminhou até o bar e tão logo que chegou debruçou-se sobre o mesmo. Pensou no que beber, era relativamente fraco com bebidas e sair por aí vomitando em tudo o que estivesse na frente não era bom, por isso optar por algo mais fraco e nem tão mal visto era melhor, afinal, devia aguentar umas 5 garrafas de cerveja antes que começasse a rir sem ter motivo algum para isso. - Ei amigo, uma cerveja! - falou com a maior cara de simpatia do mundo, se quiser pode ignorar, pessoas da roça costumam tratar as outras como conhecidas mesmo sem nunca tê-las visto na vida.
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Mensagem por Hanna Mensdorff-D. McCain Ter 7 Out 2014 - 19:01

shades of cool
❝ party girls don't get hurt
A
dentrei ao closet exalando tranquilidade. Eu estava decidida a curtir aquela noite. Sem hesitação. Já estava cansada da frescura de ser novata e ter que manter uma boa conduta. Eu sequer tinha um comportamento exemplar quando viva em Liverpool, com os olhares supervisores de meus pais, porquê mudaria justamente agora, sem tê-los ao meu encalço? Ohio era uma cidade pequena, tinha seus prós e contras e aquela noite eu estava sedenta a descobrir os prós.

Deslizei as portas envidraçadas e o doce aroma do perfume Carolina Herrera inundou minhas narinas. A minha frente centenas de peças de diversas marcas e organizadas a ocasião se materializou e eu fui diretamente a área que me interessava. Noite/Festa; poupei-me de minha usual rigorosidade ao selecionar meus trajes, acabei por escolher um dos muitos cropped tops preto, um saia de tonalidade azulada com meia legging revertida em bolinhas, e também um par de saltos altos que me deixava perfeitamente alta. Ajeitei defronte ao extenso espelho sa madeixas alouradas, estas caiam numa cascata, nas laterais duas finas tranças pendiam, interligando-se ao meio de minha cabeça e unindo-se aos demais fios, um penteado simples e belo. Maquiagem feita, o aroma inebriante e o meu favorito de um 212 de Carolina Herrera tomando todo meu corpo e eu por fim disparei para fora do closet, atravessando ao cômodo principal em ligeiro passos até me encontrar em poucos minutos na garagem da luxuosa residência McCain. Afundei uma mão na bolsa, encontrando as chaves do meu carro e em seguida puxei ao aparelho celular. Com ligeiros movimentos disquei o número de Mary; no quinto toque a chamada encaminhou para a caixa postal e eu pigarreei, revertendo meu tom de voz em uma falsa inocência enquanto a voz de Mary finalizava sua mensagem. Bip! — Srta. McCain! Apenas liguei para lhe avisar que não estou em casa. Eu bem... decidi explorar a cidade e saber o quão Lima pode ser proveitosa. Não espere por mim esta noite, irmãzinha. Beijinhos.

•••

A luzes piscavam frenéticas por toda a boate. Corpos dançantes eram envoltos por uma espessa camada de fumaça e a música exageradamente alta era possível ser ouvida do estacionamento do estabelecimento. Depois de muito dirigir pelas ruas movimentadas de Lima meu ponto de parada fora a Boate On Fire. O trabalho de encontra-la não foi o mesmo para adentrar; sequer esforcei-me para isto. Uma grandiosa fila pairava na entrada do local e eu não teria qualquer paciência para aguardar nesta. Um delicado sorriso nos lábios, um charme exótico e lá estava eu, dentro da boate.

Meu principal foco fora o bar. Eu certamente não me atiraria na pista de dança sem algumas doses de vodca para esquentar um pouco o sangue. Caminhei em passos firmes em direção ao bar, a movimentação pelo caminho podia até ser irritante mas eu relevei todos os esbarrões e olhares lascivos dirigidos a mim. Pigarreei, chamando não só a atenção do homem por detrás deste como de alguns próximos a mim. — Um Red Russian, por favor. Com bastante gelo e o mesmo para a vodca. — Sorri estrategicamente ao rapaz que nitidamente ruborizou e disparou para uma extremidade para preparar a bebida. Oscilei meu olhar pela redondeza, nada parecia tão instigante até que notei um dos rapazes empoleirado ao balcão do bar com um olhar pairando sobre mim. Franzi o cenho e este prosseguiu com o contato visual. Um sorriso torto desenhou em seus lábios e sua mão deslizou nos cabelos louros bem arrumados. Havia algo diferente nele, algo que não era típico nos garotos de Ohio; eu sabia reconhecer um alguém de fora, afinal era uma. — Nos conhecemos de algum lugar? Bom, você está me encarando como se já estivesse me visto em algum lugar. A proposito, sou Hanna. Isto ajuda em algo? — Apoiei o queixo no punho cerrado e ao me sentar num banco alto próximo ao balcão cruzei as pernas, encarando-o analiticamente a espera de sua explicação.


•••
With — Gerrard| Wearing — this | At On Fire Club

robb stark
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Mensagem por Ghail C. Mudder Qua 8 Out 2014 - 22:49

A Little Party Never Kill Nobody!



Finalmente tudo havia se resolvido, depois da morte dos meus pais eu tinha conseguido toda a herança que me era dada por direito, não queria obter nada que pudesse me lembrar dos momentos tristes, vendi a casa e as ações que eles tinha, eu tinha meu apartamento o que era a única coisa no qual poderia me dar boas lembranças das pessoas que me foram especiais. Estava cansado, muito, porém não conseguiria ficar naquele hotel, um quarto para mim seria um hospício, as vezes caminhar e sentir o ar fresco faz bem a qualquer um.

Caminhei por algumas horas, não pude deixar de perceber que estava de frente a uma boate, pessoas entravam e pareciam estar se divertido, será mesmo que aquilo valeria a pena? Fiquei observando o movimento por longos quinze minutos, olhei depois para a direção oposta que me dava o caminho para o hotel e depois voltei a encarar a porta do clube movimentado, pensei e pensei para não poder me arrepender depois, foi quando lembrei dos meus velhos, eles viveram felizes, sempre para mim e talvez devesse fazer o mesmo, eles pelo menos me viram entrar na Dalton e seguir meu caminho, se for valer a pena então que seja, caminhei para a direção da entrada e assim me infiltrei no local.

As pessoas animadas e dançantes não conseguiam me contagiar muito, uns sorrisos curtos e lá estavam as paqueras, homens e mulheres, eu tinha minha opção e não era a que se costumam dizer "normal", alguns garotos me chamavam a atenção, mas nem isso estava me deixando tranquilo, até por que eu estava um pouco afastado do Tim, meu ex-atual, sei lá. Depois da última conversa que tivemos eu preferi me afastar um pouco, ainda amando aquele garoto, jamais conseguiria fazer algo que pudesse me afastar emocionalmente dos sentimentos que sinto por ele, a merda toda era que no momento em que eu estava passando queria ele por perto, mas cadê a coragem de ligar para ele e falar algo? Continuei a caminhar até poder esbarrar meu olhar em um ser cujo era conhecido.
- Gerrard? - cochichei assim que tentei forçar meus olhos dentre os efeitos de luz que tinha no local.
Fui caminhando na direção dele quando uma outra pessoa apareceu, uma garota que chegava a falar algo com meu amigo, ai fiquei a pensar se eu iria embora ou atrapalharia...
Quando me vi estava chegando muito perto dos dois já cumprimentando o outro.
- Cara, quanto tempo! - estendeu a mão e cumprimentava o outro, olhou para  menina e sorriu. - Prazer, Levine.
Esperei ela fazer o mesmo e voltei a olhar para o rapaz.
- Nunca pensei te encontrar em um lugar como esses... - o jeitão de roceiro do outro era totalmente diferente da localidade em que ele estava, isso era engraçado.
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Mensagem por Billy M. Currington Sáb 11 Out 2014 - 1:59



Just stop this lights

Por partes e numa visão geral, era só mais uma noite em que o caipira tenta compreender a dinâmica da cidade, mas isso pode mudar dependendo das pessoas que passam a frequentar o mesmo local e toda aquela história de interação social e etc. Bebericou mais algumas goladas na cerveja e deve ter se perguntado, mais uma vez, o que diabos fazia ali, as luzes eram tão psicodélicas que bastava ele encará-las por 6 segundos para sentir a dor na cabeça, a música bem, não era fã de eletrônica, mas não reclamaria muito. Foi então que as coisas se mostraram mais promissoras do que realmente pareciam.

Quando estava debruçado sobre o balcão e balançando a garrafa de cerveja, com pouco menos de um gole do líquido dentro, que mirou os olhos para um dos lados e viu a cabeleira loira em roupas que ele realmente nunca tinha visto, se sentiu meio abobado encarando-a e só percebeu quando esbarrou na garrafa de cerveja que outrora estava em sua mão e agiu por impulso rapidamente fazendo quase um malabarismo para impedir a garrafa de cair no chão. Bufou em alívio e quando olhou para o lado novamente ela já estava ali dizendo suas palavras. - Steven Gerrard, madame. - regra básica do interiro, não importaa sua idade desde que seja mulhe e a menos que o sujeito esteja flertando com você, ele vai te chamar de madame, é em tom respeitoso, nada relacionado à idade. - Não sei Hanna, a menos que já tenha apareido nas redondezas de Mississippi, acho difícil.

Em determinados momentos você simplesmente entre em colapso e não consegue raciocinar uma palavra sequer sem parecer um neandertal, felizmente ele pelo menos conseguia disfarçar um pouco aquilo. Eis que mais surpresas estavam por vir, e até para a sorte dele já que não conseguia pensar ao certo no que falar. Um rosto conhecido se fez presente por ali, é lógico que reconheceria o sujeito com cara de sapato em qualquer lugar do mundo, as tatuagens e a expressão carrancuda poderia afastar algumas pessoas, mas particularmente Gerrard conhecia a índole de ninguém menos que a de um amigo de infância. - Macacos me mordam!! - sim parece coisa de velho dos anos 80, mas acredite ele falou isso, e pelo menos de onde veio ainda era uma expressão totalmente válida. Entre sorrisos o abraçou, era ninguém menos que Levine, um velho amigo. - Pensei que tinha partido para Santa Fé ou Cheyenne, o que faz aqui Levine? - falava entre risadas.

Seguiu o procolo de qualquer pessoa educada: - Hanna esse aqui é um velho amigo meu, Tylar Levine, e Levine essa é uma amiga que acabei de fazer. Então, uma rodada de bebidas para todos para comemorarmos esse infortúnio sortudo?
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Mensagem por Hanna Mensdorff-D. McCain Sáb 11 Out 2014 - 23:10

Party girl don't get hurt

she'll party like tomorrow doesn't exist.
And, btw, she is wearing this. The queen is in the club, sweetheart!
A
escuridão que assolava por todo o cenário da boate dificultava a visão, os poucos instantes em que as luzes oscilavam na face do garoto sentado a metros distante foram as únicas vezes em que pude analisar seu semblante com clareza, mesmo que eu estivesse totalmente virada para o lado na tentativa de vislumbra-lo melhor era quase impossível; revirei os olhos momentaneamente, que seja! Se eu não podia o ver pelo menos podia ouvi-lo, o que era surpreendente já que o som que ecoava pelo local era exageradamente alto.

— Não sei Hanna, a menos que já tenha aparecido nas redondezas de Mississippi, acho difícil. — Meus dedos abruptamente pararam de tamborilar ao ouvi-lo e só contive o riso por conta da minha bebida que havia acabado de ser posta a minha frente. Levei o copo aos meus lábios rubros vendo uma perfeita objeção ao riso de incredulidade. Obviamente eu jamais havia ido a Mississippi, sinceramente, eu sequer sabia onde se localizada tal ... estado? Beberiquei do liquido cargado em álcool. Seu ardor teve um efeito imediato em meu corpo, involuntariamente remexi-me sobre o assento e desenhei um sorriso malicioso nos lábios rubros e afilados.

Meu olhar oscilou de imediato quando notei a presença de um outro garoto, aparentemente já era um conhecido de Steven e se eu não estivesse completamente entretida com o drinque no qual eu bebia sentiria-me completamente constrangida. "Tyler Levine. Velho amigo. " Minha mente captou tais informações antes que o próprio novato se apresentasse. — Prazer. Hanna. — Balbuciei, encarando-o analiticamente e notando parcialmente as tatuagens que revertiam sua pele alva; "holy shit", Exclamei mentalmente. Levei novamente o copo de vidro ao lábios, deixando de lado os pensamentos de quão doloroso provavelmente havia sido fazer todas aqueles desenhos e atentei-me ao cenário que me rodeava. Mais uma vez Gerrard se pronunciou e sua súbita empolgação chamou minha atenção, sorri impassível enquanto bebericava pela terceira vez o líquido. — Bom, meu drinque acabou de chegar então... a rodada fica para depois. — Escorei-me no balcão, mordicando ao lábio momentaneamente em busca de algo para falar, se é que pode envolver-se num dialogo entre dois amigos antigos. — De onde vocês se conhecem? Aparentemente são bastante ligados. — Olhei de Gerrard para Levine e aguardei, eu não podia agir de modo contrário aquele instante, ser apática num momento como aquele estava fora de cogitação e afinal, Para que se divertir sozinha se pode se divertir com duas pessoas?



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Mensagem por Ghail C. Mudder Dom 12 Out 2014 - 17:13

Maps



"Macacos me mordam"
Sério que ouvi isso? Abri um sorriso sem graça e balancei a cabeça negativamente debochando daquela expressão caquética no qual o meu próximo havia dito. O abraço foi forte, amigos de tempos, envolveu seus braços em torno do ombro de Gerrard e depois se afastou voltando a olhar para ele com um sorriso não tão "Levine de antes".
- Não, não, apenas vim resolver alguns problemas por aqui, mas agora está tudo certo. - o alto barulho da boate atrapalhava algumas palavras a serem soadas daquela distância, se aproximou do ouvido do outro então repetindo o que havia dito.
Como sempre amistoso e seguidor de regras comuns, nos quais, muitos acabam esquecendo, Gerrard apresentava a outra como uma amiga recém conhecida, um pequeno erro que poderia ser relevado por ambos, não sabia que haviam acabado de se conhecerem.
- Prazer, Hanna. - pude perceber uma certa olhada distanciada para minhas tatuagens, normal, as pessoas ainda não eram tão acostumadas a verem um gibi ambulante por ai.

A empolgação do amigo fez com que uma careta um tanto desaprovadora surgisse, não estava para beber e muito menos conversar, na verdade não sei o motivo de ter entrado ali.
- Não! - levantei minha mão para o garçom que havia sido alertado pelo pedido. - Não estou pra beber hoje.
- olhei para Gerrard. - Espero que entenda, só não estou muito afim ainda de começar minha nova vida assim. - dei dois tapas de leve no ombro do outro sorrindo, depois olhei para a garota e dei o mesmo sorriso.

A loira se viu acoada pelos dois amigos estarem se comunicando bem livremente, se ela havia conhecido o outro naquele instante seria óbvio que estava se sentindo deslocada por alguns momentos, com uma jogada esperta lançava sua primeira pergunta que envolvia a nossa amizade.
Olhei para Hanna para começar a falar quando senti meu celular vibrar no bolso da frente, levantei meu dedo pedindo um minuto foi quando vi no display "Timothy", olhei para o nome ficando um tanto tenso, engoli a seco pensando se atendia ou não, estava tão recente nosso afastamento, mesmo assim não conseguia deixar de pensar no outro.
- Vou lá fora, já volto..
Me retirei indo para um local sem barulho, caminhava dentre as pessoas enquanto o telefone tocava até a ligação cair, sai da boate e retornei a ligação.

- Tim... Escute, eu apenas não quero apressar as coisas, foi recente, está recente quer dizer e não quero arriscar o que sinto por você podendo vir a ser comparado como fogo em palha seca... - o barulho os carros na via conseguiam chegar até o outro. - Estou na rua, encontrei Gerrard que está com uma menina que conheceu aqui na boate. - revirei os olhos com os deboches do outro - Olha, eu estava resolvendo meus problemas de testamento, vendi a casa dos meus pais e estava indo embora, como não queria ficar em casa resolvi entrar e encontrei com eles, ponto, agora acho impressionante a forma de achar que iria jogar seis meses fora de um hora pra outra, das diversas formas de expressar o que sinto por você deveria se conter e confiar mais. - não gostava de discutir com Timothy, mas as vezes era necessário, via que ele sentia algo por mim ainda e eu provava a mim mesmo o quanto eu ainda gostava dele. - Faz o seguinte, estou indo agora pra casa, te encontro lá, na nossa casa. - finalizei e desliguei o telefone, olhei para o celular pensando no quanto aquele reencontro poderia me causar, seria um teste de fogo, me virei passando pelos seguranças entrando de novo na boate.

Chegava no local aonde os dois estavam, pude ouvir Gerrard falando das nossas brincadeiras de infância, meus pais ajudaram muito a família de Gerrard, tratava-o como se fosse meu irmão e o mesmo os pais deles faziam comigo. - Desculpa, mas estou de saída, vou resolver de vez o que farei da minha vida.
- Me aproximei de Hanna apertando sua mão. - Até a próxima. - voltei a olhar para meu amigo e o abracei novamente. - Se cuida, nos vemos na Dalton. - brinquei bagunçando os cabelos dele e me virei sumindo entre as pessoas que se amontoavam dançando, sai do local indo para o hotel em que estava hospedado e acertei minhas contas, peguei meu Lamborghini preto e parti para Ohio, a conversa que teríamos seria por fim definitiva, sempre conversávamos mas nunca seguíamos o que era proposto, agora teria que ser diferente...

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Mensagem por Billy M. Currington Dom 12 Out 2014 - 21:19



Just stop this lights

O acaso já parecia ser um ponto muito confortável em sua vida, primeiro tinha se mudado para um estado novo com o pai, segundo havia entrado num grupo de coral na nova escola, terceiro encontrava Levine na mesma escola e na mesma cidade. Digamos que ele era do tipo que, na escola antiga, praticaria tudo, menos entraria num clube de coral, até porque por aquelas bandas, as coisas eram encaradas de modo diferente, algo como: alguns simplesmente nascem com dom e outros não, fora de ter toda uma história entre grupos populares e outros nem tanto. Se bem se recordava tudo o que fazia parte era de clubes de esporte e a única vez que soltava a voz era na Igreja, sim porque era tradição, praticamente as igrejas lotavam nos finais de semana e porque toda criança canta no coral mirim de sua paróquia, querendo ou não, é quase como tradição. Ele diferente do irmão mais novo não tinha tanto dom, mas carregava aquele sotaque forte de cantores country que ajudava a quebrar um galho numa atividade que ele via como diversão e sem obrigação alguma no futuro, diferente de tantos outros dentro dos Warblers que certamente iriam querer seguir carreira de artes.

Mas voltemos ao aqui e agora, nesse presado e lustroso momento em que ficaram os três com cara de tacho naquele clima meio estranho, tentou diminuir o clima oferecendo bebidas, mas teve os tentos recusados, felizmente até, precisava deixar o corpo segurar o tranco da cerveja antes de beber mais, sim, é muito engraçado, mas era tão fraco com bebida alcóolica que era melhor seguir com moderação por esse caminho. Cruzou os braços e tratou de alternar o olhar entre em dois, iria esperar a reação de Levine para responder sobre o questionamento de Hanna, mas o velho amigo parecia mudado e perturbado com algo. Gerrard não fazia ideia de nada, afinal fazia alguns anos que não se viam, mas de qualquer jeito, foi educado de maneira que: "Um homem sabe lidar com seus problemas, por isso não deve se intrometer nos assuntos de outros."; foi então que debruçou-se sobre o balcão, mais ou menos, a um braço de Hanna.

- Olha só pra ele ué?! Por baixo do tapete persa ambulante tem um cara do interior também, ele só deve ter perdido um pouco da essência...como é que vocês dizem? - pensou na palavra, era quase uma condenação usá-la de onde ele veio, mas não tinha problemas com isso. - Essência "caipira". - deu algumas risadas e passou a fitá-la diretamente, todo bom camponês tem inúmeras histórias, independente de sua classe social ou idade, se não for dele mesmo certamente será sobre algum antepassado. Ele tinha várias, mas talvez entendesse que aquele momento não era para isso, afinal tinha acabado de conhecer Hanna, estavam numa boate e não iria querer enchê-la com tais contos. - Nossos pais sempre foram bons amigos, nós dois crescemos juntos, a diferença é que Levine antes era um bebê chorão. Lembro que teve uma vez que corríamos do velho McFarche e sua espingarda, tínhamos roubado algumas cenouras de sua plantação e acabamos subindo numa árvore alta para tentar despistá-lo. Na hora Levine acabou derrubando um ovo de algum ninho de passarinho e não se perdoou até o final da semana. Quando descemos ficou tão chateado que tinha os olhos mareados a ponto de quase chorar. - dizia recordando-se de alguma memória antiga até que o amigo voltasse. Parecia sério e cansado, totalmente mudado até.

- Se cuida cara. - disse em despedida seguido pelo abraço para então voltar as atenções à Hanna novamente. - E você senhorita Hanna, de onde é? Não parece ser daqui, você tem um...semblante diferente... - não era isso que falar, mas pensou duas vezes. - Com todo respeito, é claro.
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Mensagem por Isabelle Leotta Dom 12 Out 2014 - 23:01



Ficar entediada até a morte em casa não era de meu feitio, simplesmente era uma coisa muito estúpida para mim, principalmente agora que Hyuna estava vivendo na mesma casa que eu, imaginem minha situação de entrar no banheiro e encontrar minha ex-namorada com roupas de dormir escovando os dentes. Definitivamente aquilo era estranho. Depois de um longo banho, gelado para esquecer a presença de Hyuna que estava a alguns cômodos de distância e de me arrumar, decidi pegar algum dinheiro e meu pequeno kit de sobrevivência, postar uma foto no instagram como assim chamava e ir para uma boate local.
On Fire parecia ser um bom lugar, todas aquelas luzes incomodaram um pouco os meus olhos por um instante, mas logo me acostumei e decidi ir até o bar. Debrucei-me contra o balcão e sorri para a bartender, ela me olhou um pouco e arqueou uma das sobrancelhas, mas decidiu não falar nada. - Eu gostaria de uma dose dupla de vodca. - Fiz o meu pedido e logo ela foi ágil em me atender. Olhei ao redor e decidi ficar apenas bebendo a minha vodca por enquanto.

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Mensagem por Hanna Mensdorff-D. McCain Sáb 18 Out 2014 - 16:07

Party girl don't get hurt

she'll party like tomorrow doesn't exist.
And, btw, she is wearing this. The queen is in the club, sweetheart!
E
u mantive-me quieta, observando o desenrolar de todo aquele momento inesperado e instigante. a movimentação não era apenas na pista de dança, as coisas fluíam de modo genuíno entre mim e os meninos. Uma hora eramos dois, em seguida três, e agora dois novamente; Levine havia anunciado sua súbita despedida e Gerrard que havia ditado suas histórias infantis. — Até uma próxima, prazer em conhece-lo. Levine. — Instintivamente sorri dócil enquanto o cumprimentava antecedendo sua ida para a saída da boate e não tardou para que minha atenção fosse tomada pela indagação do loiro defronte a mim.

— Como? Céus, eu tenho mesmo cara de quem é de fora?  — Entortei os lábios e estreitei o olhar, solvendo as feições próximas e tentando ver o que me diferenciava delas. Optei em acreditar que não era algo físico, talvez a essência fosse divergente. — Eu sou de Liverpool. Senhor. — Revesti o tom do meu sotaque britânico ao reverencia-lo e ri entre um dar de ombros descontraído. — Eu decidi vir para cá, viver com minhas irmãs e ... respirar novos ares. — Meus dedos involuntariamente guiaram-se a minha nuca e deslizavam dali até as adjacências de meu pescoço; um gesto habitual de quando eu estava a ocultar algo, por sorte Gerrard não me conhecia o bastante para saber o que aquilo significava, ao seu ver aquilo poderia ser apenas um gesto de desconforto ou nervosismo.

Tamborilei os dedos contra a divisória e virei com lentidão a todo o líquido que beirava o fim no copo de vidro. O álcool ardeu minha garganta e um sorriso lascivo se abriu nos meus lábios, uma satisfação nítida. — Então, caipira. Você aparentemente não é habituado a ambientes como este. O que lhe trouxe aqui? — Meu olhar oscilava entre o garoto e o barman, tentando chamar sua atenção inutilmente, isto até antes que eu agisse de modo abrupto. Meu punho cerrado bateu contra a bancada e alguns olhares voltaram-se a mim, incluindo o do atendente, sorri largamente antes de arranhar o mármore. — Outro drinque, do mesmo, por favor.— Mais uma vez encarei Gerrard e desta vez mantive-me fixa ao seu rosto, aguardando a suas respostas enquanto o analisava sigilosamente.



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Mensagem por Lauren N. V. Karamatov Sáb 24 Jan 2015 - 17:09








I'm sexy mama. 

>

D
esta vez fui eu que arrastei Kath para uma boate, eu tinha ouvido muitas pessoas do Vocal Adrenaline comentarem sobre essa boate. Diziam que era o lugar mais quente para ir em um sábado a noite.
Ao entrar na boate me deparo com a pista cheia de gente, e a única pessoa que consigo identificar é a Hanna, uma das garotas do Vocal Adrenaline. Logo escuto uma das minhas músicas favoritas, Buttons. Sem pensar mais em nada arrasto Kath para a pista, começando uma dança sensual. Olhando em volta vejo que a maioria dos garotos estão olhando para nós, e algumas garotas também. Chamo alguns garotos para dançar conosco e no fim da música me dirijo ao bar, seguida por Kath.
- Me vê duas vodcas de morango, por favor. - Peço ao barista. - Quem eram aqueles loiros Kath?


 / Tags: Kath / Clothes: X / Music: X /  



Lauren N. V. Karamatov
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Mensagem por Alecssander L. Montecchio Seg 26 Jan 2015 - 16:07


Party girls don't get hurt, Can't feel anything, when will I learn
I push it down, push it down, I'm the one "for a good time call", Phone's blowin' up
A festa na piscina da Dianna estava ótima, as pessoas estavam animadas e até mesmo olhares de aprovações nos foram dirigidos, o que era de se esperar. Entretanto, chegar tarde numa festa nem sempre será o significado de ter as atenções voltadas para si. Bailey havia dado a proposta de irmos para uma boate que ela tinha ouvido falar. Eu era ainda uma novata por ali e com toda a certeza iríamos puxar alguns olhares masculinos ou femininos em nossa direção. Mal tive tempo de apreciar o local, uma música da Pussycat Dolls começa e logo fui puxada pela minha mais nova amiga maluca e dançávamos na pista antes mesmo de realizar nosso pedido. Ainda sentia os goles de cerveja fazerem certo efeito em mim, então dancei pondo minha mão esquerda na cintura da garota de cabelo multicolorido, dançando em meio aos risos e rebolei meus quadris e logo vários garotos e garotas reuniam-se ao nosso redor, com sorrisos sacanas e expressões de apreciação e curiosidade. Ao término da música, uma linha fina de suor escorreu por minha testa que limpei com a costa da mão esquerda acompanhando Bailey até o bar, a vodca de morango, assim como deveria ser, estava divina. Apreciei o gosto doce e no final meio amargo da bebida e sorri para Bailey.

- Raramento bebo bebidas alcoólicas misturadas, mas essa está perfeita. - Elogiei a bebida recebendo um sorriso tímido do bartender, logo virando-me no banco de couro no qual sentamo-nos, sorrindo para Bailey. Era ótimo ser novata em um local e ter alguém com quem pudesse confiar e principalmente acompanhar-lhe em compras e festas. - Então, de onde você é? Novata ou não? - Puxei conversa com Bailey, bebendo do canudo vez ou outra fitando as pessoas dançarem na pista. A festa corria bem, mas por fim eu teria de ir para casa. Despedi-me de minha mais nova amiga, encaminhando-me para a saída da boate, com um leve sorriso contente.

Encerrado

Alecssander L. Montecchio
Alecssander L. Montecchio

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