[FP] Ariel C. Ferrazini
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ARIEL FERRAZINI
HISTÓRIA A vida pode ser muito mais divertida quando você vive um dia de cada vez, sem preocupar-se com o amanhã. Tudo bem, você pode até perguntar o que eu sei de me preocupar com o meu futuro. Questões financeiras nunca atingiram a mim nem a minha família, e sempre tive tudo o que desejava, bastando apenas pedir. Mimada? É, pode se dizer que sim. Mas, se eu tive a oportunidade, preocuparei-me apenas em aproveitar. Deixar os problemas para depois, sim, isso me define. Não deixe-se enganar por meu rosto. Sei que emano inocência quando quero. Mas, esta aí uma característica que passa longe de me definir. Minha vontade é forte e minha malícia é carregada em cada palavra. Você pode me perguntar se, depois de um tempo, meu cotidiano não torna-se tedioso. E eu respondo, sorrindo: Não. Sempre existem novas oportunidades a serem exploradas. E é por isso que estou aqui hoje. Pois, depois de deixar irmã, pais e namorado para trás, lancei-me em uma viagem pela América, com uma mochila nas costas e meu cartão de crédito. Não nego que foi um pouco difícil escolher quais roupas do meu closet eu deveria trazer - e, sim, deixei meus treze pares de All-Stars em Ottawa. Trouxe apenas um e, acredite, isso sim torna-se tedioso após alguns dias. Após três meses, voltando do sul do Texas, decidi retornar para casa. O ano letivo aproximava-se, assim como meu aniversário. Mas, ao parar para descansar em Lima, Ohio, na casa de um primo esquecido da família, decidi morar nos Estados Unidos por um semestre ou dois. Assim mesmo, no impulso. Algumas ligações internacionais e dois chiliques da minha mãe depois, estava estabelecido. Papai compraria uma casa para mim na cidade e me deixaria escolher em que colégio estudar. Após analisar as opções, decidi por um que, definitivamente, não era o melhor da região. Mas, honestamente? Eu iria tirar o semestre de férias. Não queria muitas cobranças nem encheção de saco. Por isso, escolhi o McKinley High School. E, só para garantir que teria algo para fazer, inscrevi-me para um dos corais do colégio. | DADOS • NOME: Ariel Coraline Ferrazini. • DE ONDE É?: Ottawa, Canadá. • IDADE: Dezesseis anos. • GRUPO?: TroubleTones. AUDIÇÃO Novamente, estava batendo o pé no chão, produzindo um som ritmado e irritante. Mas não conseguia disfarçar minha impaciência em ficar ali, sentada naquele auditório quase vazio, esperando pessoas cantarem e sentarem-se, ansiosas com a avaliação de suas apresentações. Pff, eu não estava me sentindo nem um pouco assim. Apenas havia me inscrito, frisei mentalmente enquanto cruzava as pernas, para evitar o tédio total que eu sentia que Lima me ofereceria. Quando ouvi uma voz áspera chamar meu nome, suspirei e levantei-me com energia. Finalmente. Meus passos eram firmes e meus quadris rebolavam de maneira acentuada e pausada. Provocante e consciente, como sempre. O caminho até o palco era minha passarela. Os dois anos de teoria vocal e musical, antes de minha viagem, eram a minha segurança. E a música? Era Everybody Wants to Rule the World, na versão da cantora Lorde. Posicionei-me no centro do palco, rezando para que os responsáveis pela iluminação e música soubessem controlar os equipamentos de modo a criar todo o clima necessário àquela apresentação. Felizmente, estava certa/ logo a intensidade das luzes diminuiu, e as primeiras notas no piano vieram acompanhadas de uma forte percussão. Welcome to your life There's no turning back Even while we sleep We will find you A voz era lânguida, rouca. Os olhos, semicerrados. As palavras, ditas de forma lenta, quase desinteressada. A cada final de frase, uma batida forte. Ao final da estrofe, abri os olhos, subitamente. Acting on your best behaviour Turn your back on mother nature Everybody wants to rule the world Inclinei levemente a cabeça para um dos lados, observando os avaliadores, à minha frente. Cantava como se pudesse ler a mente dos interlocutores. Aquela versão da música em nada lembrava a original... tão animada, divertida. Não. Era quase opressiva em sua seriedade. It's my own design It's my own remorse Help me to decide Help me make Elevei minhas mãos demoradamente até o pedestal do microfone. Contraía meu abdômen de modo a forçar a gravidade de meu tom. E a percussão continuava, assim como o piano, mas sem passar a sensação de monotonia. Eu batia as pontas das unhas com delicadeza no suporte, marcando um compasso de tempo. The most of freedom and of pleasure Nothing ever lasts forever Everybody wants to rule the world A segunda frase foi dita com tanta certeza. Cada palavra marcada com desprezo. Inclinei a cabeça para trás, para poder cantar a terceira frase em tom mais agudo, enquanto aprofundava o olhar sob a parca platéia. Uma luz mais intensa desceu como um holofote e, em conjunto, a percussão aumentava para o final da música. There's a room where the light won't find you Holding hands while the walls come tumbling down When they do I'll be right behind you Tirei o microfone do pedestal e iniciei uma caminhada até o lado direito do palco, onde mantinha a cabeça virada para frente. Cuidava para que o corpo todo estivesse no ritmo da música; ombros, quadris. Cada passo era um soar do tambor. Elevei os ombros durante a segunda frase para depois caí-los, em "tumbling down". Minha voz era quase como um alerta de perigo. Era essa a sensação que a música me passava. So glad we've almost made it So sad we had to fade it Everybody wants to rule the world Everybody wants to rule the world Everybody wants to rule Agora voltava para o outro lado do local. Não conseguia evitar semicerrar os olhos como acompanhamento. Poderia até achar tal ato engraçado, se não estivesse totalmente imersa em minha própria apresentação. De volta para o centro do palco, a luz branca piscava como em uma danceteria, até parar completamente antes da última frase. Até aqui, levara a música para o clímax, finalizado por notas agudas e repetidas. Meu tom de voz elevara e afinara-se, e poderia dizer que todos prendiam a respiração. No escuro e, a capella, novamente com a voz rouca e grave, finalizei: The world. O silêncio seguiu-se enquanto leves luzes voltavam. Retirei-me do palco, satisfeita com meu desempenho. Ao sentar-me de volta na poltrona que ocupara antes da apresentação, lancei uma piscadela para os avaliadores. Aquele era só o começo. |
Ariel C. Ferrazini
Aceito!
Sua ficha foi aprovada! A partir de agora, você é um membro oficial do RPG. Pronto para postar e conhecer novas pessoas e lugares? Divirta-se ao máximo!
Desta vez, como diferentemente dos demais, acho que serei rápido e simples. Não tenho muito o que dizer sobre sua ficha. Ela foi adorável, simples e talvez até magnifica. São poucos capazes de retirarem essas palavras de mim. Sem sombra de dúvidas, aceita.
Ai pra fuder com a porra toda, você ainda me canta essa música perfeita. Ou seja, quer me fazer ter um ataque cardíaco, só pode. Aceita, aceita, aceita e aceita de novo. ♥
Ah, um bom proveito e espero vê-la novamente. ><
ANÁLISE DA FICHA:
Desta vez, como diferentemente dos demais, acho que serei rápido e simples. Não tenho muito o que dizer sobre sua ficha. Ela foi adorável, simples e talvez até magnifica. São poucos capazes de retirarem essas palavras de mim. Sem sombra de dúvidas, aceita.
Ai pra fuder com a porra toda, você ainda me canta essa música perfeita. Ou seja, quer me fazer ter um ataque cardíaco, só pode. Aceita, aceita, aceita e aceita de novo. ♥
Ah, um bom proveito e espero vê-la novamente. ><
Demétrio E. Ghodshy
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