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FP - KENDRICK ALPHERATZ

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Mensagem por Kendrick Alpheratz Ter 30 Dez 2014 - 23:28


KENDRICK ALPHERATZ



HISTÓRIA


Me chamo Kendrick Alpheratz, bem na verdade é Kendrick Grifth, mas decidi mudar meu sobrenome... Tenho 17 anos e mudei-me recentemente para Ohio, minha mãe, em um de seus poucos momentos de lucidez, achou que essa seria a melhor atitude a tomar, cidade nova, amigos novos, escola nova e para ela bebidas novas para que possa continuar testando sua resitencia ao álcool, mas estou sendo muito adiantado, vou contar um pouco de minha história a todos vocês...

Há 17 anos nasceu um jovem menino de olhos tão azul quanto safiras no Canadá, esse menino lindo era ninguém menos que eu, filho de Elizabeth Kane e Carl Grifht, uma mistura um tanto interessante devo confessar, minha mãe com descendências asiáticas e meu pai um americano puro e orgulhoso, nossa vida era completamente normal, éramos felizes com uma casinha pintada de amarelo pálido e cercas brancas, além é claro de um grande quintal, talvez você deva estar se perguntando como lembro-me disso, afinal eu era apenas um bebezinho com cara de joelho, e a resposta é simples, fotografias!

Lembro-me nitidamente de meu aniversário de 7 anos, o ultimo naquele quintal antes de meu mundo desabar, meus pais fizeram uma grande festa com balões, doces, garçons e até mesmo palhaços, e eu sempre odiei palhaços, tínhamos uma vida estabilizada, meu pai era sócio em uma empresa cuja finalidade era descobrir novas essências e lança-las mundialmente como perfumes extravagantemente caros, até que, dois meses depois do meu aniversário meu pai decide viajar para descobrir novos cheiros no ocidente, mas o avião no qual ele estava embarcado simplesmente explodiu, os peritos disseram que talvez tivesse sido algum pássaro que entrou na turbina a fazendo explodir, mas não fazia a menor diferença, meu pai havia morrido neste voo por culpa de um animal estúpido e isso era tudo o que importava pra mim...

Depois deste incidente, minha mãe e eu nos mudamos para Chicago, e tudo que posso dizer daquele lugar é que eu sentia constantemente como se estivesse cozinhando devido ao calor infernal que lá fazia, os dias foram passando se transformando em meses e até anos, lembro que minha mãe, antes de refugiar-se de sua própria depressão no álcool, me “aconselhou” a ter algumas consultas com uma psicóloga, Senhora Figg, uma velha gorda de cabelos curtos num tom louro platina, sinceramente ela lembrava-me ninguém menos que os Woopa-Loopas da fantástica fabrica de chocolates, para elas eu estava entrando em um quadro irreversível de reclusão e depressão, até que minha mãe teve a ideia de matricular-me em aulas de canto quando eu tinha 10 anos, foi uma ideia certa, mas confesso que muitas vezes perguntei a mim mesmo se o motivo de minha mãe ter-se refugiado no álcool tinha alguma coisa haver com as primeiras notas desafinadas que soltei do violão que ganhei quando tinha apenas 11 anos, isso me atormentou por anos até eu perceber que ninguém fica 30 horas do dia bêbado por ouvir uma musica desafinada, isso chamava-se vicio e definitivamente eu não era o culpado!

Os anos continuaram se passando, e quando fiz 15 anos aconteceu a coisa mais legal da minha vida, eu já cantava e sabia tocar vários tipos de instrumentos e foi com essa idade que o amor chegou pra mim pela primeira vez, o nome dele era Petter, sim sou GAY, e ele tinha seus 20 anos já, resumindo a melação toda simplesmente nos dávamos bem, tínhamos gosto parecidos para musica, comida, filmes e as vezes até achávamos graça das mesmas piadas, mas esse romance só durou enquanto o ex dele não ressurgia como um zumbi fora de moda levando-o de mim, inicialmente fiquei arrasado, era meu primeiro amor e minha primeira decepção, lembro-me de estar chorando no corredor de casa e ouvir a voz nauseabunda de minha mãe sobre o efeito do álcool falando que o melhor a fazer para um coração partido seria arrumar outro amor, ou afastar-se e simplesmente deixar que o tempo encarregue-se de apagar as boas lembranças e magoas... Foram palavras sabias, mas só por terem vindo de uma bêbada eu não dei muita importância...

Agora estou com 17 anos, é meio do semestre e minha mãe decidiu simplesmente mudar-se de novo, desta vez para Ohio... Sinceramente não sei o que esperar desta nova escola, mas definitivamente eu não gostava de ser o aluno novo!

DADOS

NOME: Kendrick “Grifth” Alpheratz

DE ONDE É?: Naceu no Alaska, mas mora atualmente em Ohio

IDADE: 17 anos

GRUPO?: Warblers

SEXUALIDADE?: Gay.

AUDIÇÃO


Ken chegou muito atrasado para sua audição por culpa de sua mãe que simplesmente havia cismado que queria chocolates, não qualquer chocolate, mas aqueles que só vendiam do outro lado da cidade, Ken pegou o carro e dirigiu até o local mesmo sabendo que sua mãe não ia comer absolutamente nada, já faziam dois dias que o estomago dela só via absynto, ele poderia apostar seu violão que dentro dela vivia uma colônia de fadas verde, quando finalmente chegou no colégio o auditório já estava completamente vazio, todos haviam cantado e recebido suas respostas, ele olhou em volta e achou que estava sozinho, caminhou por entre as cadeiras da plateia em direção ao palco e subiu no mesmo, la em cima seus dedos roçaram levemente as teclas do piano, novamente seus olhos correram por todo o recinto e achou estar sozinho, o jovem sentou-se sobre a banqueta e começou a dedilhar notas, que se tivessem um ritmo mais acelerado poderia assimilar-se as musicas que saiam das caixas de joias antigas, aquelas que uma bailarina ficava rodopiando sobre o íman estrategicamente escondido, nota após nota saia do piano de caudas, a respiração do jovem estava ofegante, esta musica representava muito em sua vida, até que ele simplesmente fechou os olhos, limpou a garganta e deixou o som fluir naturalmente de si como um córrego que flui diretamente para o rio...

Notice me
Take my hand
Why are we
Strangers when
Our love is strong
Why carry on without me?

Everytime I try to fly
I fall without my wings
I feel so small
I guess I need you baby
And everytime I see you in my dreams
I see your face, it's haunting me
I guess I need you baby



Junto a cada nota que saia do piano e cada estrofe cantada o coração do jovem parecia entrar no compasso, ele elevava perfeitamente o timbre para as notas mais agudas e voltava-o com maestria, anos e anos de aula de canto realmente tinham valido a pena, a musica prosseguia junto a lembranças dolorosas...

I make believe
That you are here
It's the only way
I see clear
What have I done
You seem to move on easy

Everytime I try to fly
I fall without my wings
I feel so small
I guess I need you baby
And everytime I see you in my dreams
I see your face, you're haunting me
I guess I need you baby



Ele sequer percebeu estar chorando enquanto cantava, mas nem mesmo as lagrimas que escorriam pelas maças de seu rosto eram capaz de faze-lo errar uma nota por mais difícil que ela fosse...


I may have made it rain
Please forgive me
My weakness caused your pain
And this song is my sorry

At night I pray
That soon your face
Will fade away

Everytime I try to fly
I fall without my wings
I feel so small
I guess I need you baby
And everytime I see you in my dreams
I see your face, you're haunting me
I guess I need you baby


Quando finalmente acabou de cantar o jovem respirou fundo, mesmo que ninguém aparentemente tivesse ouvido sua apresentação estava feliz, era assim que se sentia toda vez que cantava, sentia-se em paz, feliz, como se nada ruim que existisse no mundo ou em sua vida fosse real... Um som então trouxe Kendrick de volta a realidade, eram palmas, a professor aresponsável pelas audições havia o ouvido cantar e estava aplaudindo com um sorriso nos lábios... – Foi Fantástico – Essas foram as palavras que ela usou, ele havia conseguido, mesmo quando não acreditava que conseguiria...




Kendrick Alpheratz
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Mensagem por Timothy D. Keynes Qua 31 Dez 2014 - 1:28





Aceito!

Sua ficha foi aprovada! A partir de agora, você é um membro oficial do RPG. Pronto para postar e conhecer novas pessoas e lugares? Divirta-se ao máximo!

ANÁLISE DA FICHA:

Alright! Sua história foi bem apelativa eu diria, não que isso seja um problema, afinal você decide esse tipo de coisa, mas todo mundo faz isso, metade dos membros criam histórias nas quais tragicamente sofrem percas por acidentes, ou tem sua vida destruída pelas drogas, tente fugir dos clichês. Em relação a sua escrita, percebe-se que é muito boa, mas você pode se esforçar em dar mais detalhes, algumas coisas ficavam vagas, eu sentia falta de adentrar mais nos seus sentimentos ou no ambiente em que estava. Sua audição foi boa o suficiente pra ser aprovado, aliás, você é muito bom nisso, gostei de verdade como descreve o que se passa com seu corpo, sua respiração, porém mais uma vez acho que uma pitada de sentimento poderia vir bem a calhar. Eu diria que você ótimo! Bem vindo aos Warblers! <3
Timothy D. Keynes
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