[FP] Phillip Harry Jackson

Everything is Changing

● Nome: Phillip Harry Jackson

● Idade: 16

● Naturalidade: Vancouver, Canadá

● Sexualidade: Bissexual

● História:
O rapaz colocou a mala dentro do carro e fechou o porta-malas, sua mala era pequena se comparada com as malas de sua mãe e sua irmã. O olhar em seus olhos indicava uma tremenda irritação, assim como o movimento de seus braços e mãos. Não era segredo que ele havia sido contra a mudança, perderia os amigos, saíria do seu time de futebol que estava indo para o jogo do campeonato pela primeira vez depois de décadas.
Phillip nascera no Canadá e desde pequeno fora sempre muito rebelde. Pode-se culpar seus pais ausentes por grande parte de sua infância ou o espirito do próprio garoto. E com a repentina noticia de que teriam de se mudar para uma pequenina cidade do interior dos Estados Unidos o deixara furioso. Nada conseguiu fazer seus pais mudarem de ideia sobre se mudar. Ele tentou de tudo... de ser um bom garoto a ser preso e nada funcionou.
Agora ele estava sendo obrigado a se mudar para o fim de mundo chamado Lima.



O rapaz já estava acostumado ao jeito nada agradável do pai, e mesmo assim parecia fazer tudo para irrita-lo. Pelo menos é assim que o pai pensou assim que adentrou o quarto esperando ver o filho já arrumado e se deparou com ele ainda dormindo

-Você tem 15 minutos para ficar pronto. E se não o estiver nesse tempo. A ideia da escola militar vai ficar mais acessível. Falou o mais velho antes de arrancar o edredom de cima do garoto e sair do quarto batendo a porta.
Em meia hora Phillip estava arrumado e a caminho do novo colégio. O Carmel, que havia sido o antigo colégio de seus pais. Pai e filho tinham feito um acordo, o garoto ia pra esse colégio e entrava para o coral, sendo que caso qualquer coisa desse errado ele iria direto para a escola militar.

-Phillip Harry, pode entrar. Chamou uma voz feminina de dentro do auditório. Ele entrou e pegou uma guitarra e conversou por alguns instantes com os membros da banda. Depois de acertar que música cantaria e tocaria, foi para o centro do palco. Ali tinha um microfone e seu suporte.

Começou a introdução dedilhando as cordas da guitarra, sem ligar a distorção ou utilizar o pedal. Uma luz solitária lhe iluminava no centro do palco e era de tom fraco. Começou a cantar a música num tom de lá, a voz saia suave e levemente rouca.

Sometimes I feel like I don't have a partner
Sometimes I feel like my only friend
Is the city I live in, the city of angels
Lonely as I am, together we cry

A bateria começou a tocar de maneira vagarosa, apenas um leve tocar nos pratos, juntamente com a guitarra. A palheta alcançava as cordas calmamente. Ele não ergueu a voz, apenas usou um tom um pouco mais forte. Que deu destaque a rouquidão de sua voz.

I drive on her streets 'cause she's my companion
I walk through her hills 'cause she knows who I am
She sees my good deeds and she kisses me windy
I never worry, now that is a lie.

O baixo entrou e Phillip aumentou a altura da voz, usando o mesmo tom. Sua cabeça estava levemente inclinada e ele mudou a postura que vinha vindo empregando desde o começo da música e encarou sua avaliadora. As notas se prolongavam em “feel” e “love” e subiam seu tom.

Well, I don't ever wanna feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way
I don't ever wanna feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way, yeah, yeah, yeah

O baixo e bateria saíram de cena e a guitarra voltou a soar sozinha. O tom de voz e o ritmo ficaram bem lentos, quase que de maneira intimista.

It's hard to believe that there's nobody out there
It's hard to believe that I'm all alone
At least I have her love, the city she loves me
Lonely as I am, together we cry

Ele sorriu para o nada e passou a mão pelo moicano antes de sair do palco. Devolveu a guitarra e foi se sentar. Esperando pelo resultado que decidiria se ele iria para a escola militar ou continuaria na cidadezinha.