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[FP] Clare Gerrard

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Mensagem por Clare Gerrard Ter 31 Mar 2015 - 2:10

If you're wantin' to hear me say I forgive you
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If you're looking for one more chance, you got the wrong song


Nome: Clare George Gerrard

Idade: 16

Naturalidade: Greenwood, Mississippi - EUA

Sexualidade: Hétero

História: Para qualquer um a vida no campo é aquela beirando a tranquilidade, da mesmice de ver as vacas comendo grama e alguns patos passeando perto do lago. E acredite, a vida no campo realmente é assim, algo tão chato beirando o colapso nervoso do tédio. De jeito nenhum ela se contentou aquilo, se já era elétrica quando criança, bem daquele tipo de garota que homem nenhum vai por as rédeas no futuro, e você sabe disso simplesmente vendo que os meninos respeitam e temem ela. Talvez a partir dessa rotulação o senhor e senhora Gerrard deveriam ter se preocupado, mas não. Como todo bom pai conservador não tinha com o que se preocupar, a lei de casa era medida com o cinto, mas convenhamos que era impossível que todos os filhos de um dos maiores fazendeiros da região terem sido moldados exatamente da forma que ele queria, era algo tão louco que chegava a ser surreal.

Diferente dos irmãos Clare era aquela que normalmente travava os confrontos com o pai e era o motivo de aflição da mãe. Ela é a prova viva de que não são castigos ou surras que educam filhos, e é mais que a comprovação de que isso está fadado apenas à dar errado. Noah era o preferido, sem dúvidas, bom garoto, tranquilo, nunca deu preocupações. Steven era o reserva, o fato de Noah ser um irmão atencioso moldou o comportamento de Steven para que buscasse inspiração na figura de herói do irmão. Dakota era a xodó de todos, as bochechas fartas sempre ganhavam atenções com os olhos azuis grandes e a voz baixa, rouca, quase como se tivesse medo de tudo, mas ela, ela era diferente. Quando criança se envolvera em mais brigas do que poderia contar, piorou quando passou a se interessar por garotos, multipliquemos esse piorar ao cubo quando a família descobriu que ela perdeu a virgindade aos 13 anos com um moleque cigano de 19 anos. O resultado? Uns bons tiros de espingarda e uma bela surra. Adiantou? Nem um pouco.

Clare é assim, selvagem, livre! Sem papas na língua, impulsiva e extremamente provocadora, em todos os sentidos da palavra, cansou de ver o pai queimar suas roupas por julgar pequenas demais. A personalidade ficou mais forte quando perdeu o irmão alguns anos atrás na guerra do Iraque, foi um misto de ódio e revolta, uma vontade louca de gritar e quebrar tudo, mas um violão disse o contrário. O legado de Noah estava ali representado em seu violão que ele tanto lutou para ensinar ela e Steven tocarem e foi dessa forma que a música entrou em sua vida, um histórico bem recente. Não demorou para se tornar sensação local, porque se Steven aprendeu a cantar e tocar na igreja, ela aprendera de uma forma mais "diferente".

Experimentou um pouco disso e daquilo, nunca contente com pouco, era dona de uma ambição imparável, isso e a teimosia eram certamente herdados do pai. Era a típica famosinha que andava pelos corredores da escola com a barriga à mostra e atraindo olhares de todos os garotos. Tinha um gênio difícil, mas apesar de estar cercada de bajuladores tinha a mentalidade forte para ser completamente racional, nem sempre é claro. Dona de poucos amigos e muitos seguidores as brigas diminuíram com o entrar na adolescência, mas o caso com o sexo oposto aumentou. De alguma forma quando era com ela as coisas se invertiam, o assunto era: "Clare pegou mais um." e não o contrário, uma forma engraçada de ver as coisas.

Ultimamente andava revoltada, o pai tinha se mudado com Steven para longe e mesmo longe fazia questão de atrapalhar sua vida forçando pretendentes e usando-a como mercadoria para selar acordos com a desculpa de casamento para fortalecer a ligação entre famílias. Se pelo menos algum deles tivesse os olhos azuis, cabelo loiro e tantos quadrados no abdômen feito o cigano a proposta seria mais interessante, mas a maioria tinha uma pochete na barriga, barba digna de um cachorro com sarna e nem sabiam usar devidamente um chapéu. Era uma piada. O AVC do pai foi a desculpa perfeita para sair de casa e ir viver por algum tempo com o irmão, a mãe como sempre boa e compreensiva não questionou. Enquanto a família visse aquilo como uma folga e acreditassem que Steven seria capaz de controlar a irmã ela sabia muito bem que aquilo, mais do que nunca, representava a quebra de quaisquer amarras que tivessem sobre si, estava finalmente livre, afinal em todo o caso lidar com o irmão era melhor que lidar com o pai e um milhão de tios que só sabem querer se intrometer na sua vida.

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AUDIÇÃO

O tamborilar nos dedos de forma incessante contra a porta do carro deixava claro seu descontentamento, Steven se quer tinha se dado o trabalho de acompanhá-la naquele dia. Dava o braço a torcer que o motorista, o velho amigo do irmão, Tyler era um pedaço de mal caminho, mas depois que ficou sabendo das novas tudo fazia sentido quando se recordava de anos atrás só faltar pendurar uma placa na testa escrito "me come" e o garoto ignorar. Retrucou qualquer coisa de tom inaudível e saiu do carro sem agradecer a carona, tinha a tal audição para o coral da nova escola hoje e se tinha algo de que não abria mais mão de jeito nenhum era da música. Aquilo havia entrado em sua vida de forma misteriosa, mas sentia-se perto do irmão mais velho o quanto fazia tão ação, e aquilo era impagável.

O nítido "tac tac" cortava o som, a onomatopeia gerada pelo seu salto alto contra o chão era por vezes um barulho até agradável. Os cabelos loiros estavam arrumados impecavelmente, o sorriso confiante era a marca registrada, sem dúvida, apenas certeza. O vestido azul turquesa contribuía para realçar cada curva de seu corpo, diga-se de passagem seu tão favorito quadril que tinha uma perícia quase mágica ao movimentá-lo. Entrou no auditório de queixo erguido e as orbes de tom mel refletiam como o fogo no bronze. - Olá. - falava num tom sarcástico escondido escancarando ainda mais o sorriso. - Sou Clare George Gerrard e vou entretê-los por alguns minutos. - falou lançando uma piscadela e em seguida encarando o jovem responsável pelo controle do som. Aguardou. Era hora de entrar para os tais Harmonizers.

O riff pesado passou rapidamente feito uma brisa leve ou um trovão sem a tempestade. O ritmo tomava uma característica mais eletro, mais pop. Ela batia palmas acompanhando o ritmo, mas sem nenhuma grande preocupação em fazê-lo. O olhar dizia tudo e não havia um lugar que escapasse de sua visão, ali ela se sentia no topo do mundo, olhando para baixo e apenas julgando cada pequena pessoa que conseguia identificar.

Won’t do no good if you run from me
There ain’t no cheating, scheming my heart don’t see
You left your troubles in my head, in my head
You left your secrets in my bed, in my bed
You’re like the cover of a book that’s been read, baby
I know what line is coming next, coming next

A voz soava como um turbilhão violento, incrivelmente desafiadora, mas magicamente estável. Combinava impecavelmente, era como se Deus tivesse dado um dom duvidoso ao Diabo, e para piorar, este sabia como usá-lo. Deu uma leve rebolada para esquerda já passando a mãos sobre os fios louros que sacudiam com demasiada leveza. Um breve fechar dos olhos apenas para aumentar o foco e a concentração. Ela estava no auge, e sentia isso, e sabia como usar isso.

You can’t hide from me
There ain’t no tricks that you can try on me
I know your every move before you even breathe baby
Thinking you know something I don’t know
But my eyes, my eyes, my eyes are like a telescope

Tratou de caminhar pelo tablado, o tac tac da madeira dava uma composição a mais na mistura de sons. O andar era gracioso, como se em alguma vida passada tivesse sido uma mulher da moda e soubesse como atrair todas as atenções com o simples andar. Elevou meio tom a nota assim que finalizou um terço da estrofe e com habilidade de sobra proporcionou uma queda notável de um tom quando chegou no terço final. Imaginando você pode pensar que era loucura, mas de algum jeito nada louco, aquilo pareceu uma composição harmoniosa digna de um arrepio.

You’re kissing her, when my head is turned
You must be crazy baby, haven’t you learned?
You can’t deceive me silly child, silly child
I don’t believe that pretty smile, pretty smile
My intuition can see for miles and miles baby
Every little sin and everywhere you’ve been

Ela tinha algo na voz, algo que fazia no final de cada verso. Não sabia direito dizer se era um tique ou era apenas o sotaque do interior mostrando que estava ali, só que não havia problema nisso. Era como o ronronar de um gato e de certa forma aquilo agregava valor à imagem sexy que ela passava, intuitivamente. Diminuiu o tempo no último verso prolongando a segunda metade do mesmo fazendo uso desse tempo a mais para alongar a nota e elevá-la rapidamente. Ela ditava o ritmo da música e em caminho oposto, a batida parecia se adequar.

You can’t hide from me
There ain’t no tricks that you can try on me
I know your every move before you even breathe baby
Thinking you know something I don’t know
But my eyes, my eyes, my eyes are like a telescope

O sorriso confiante re-aparecia nos lábios cobertos pelo batom claro e levemente brilhoso. Chegou a deixar parte dos caninos a mostra enquanto cantava, segurava a base do microfone com uma perícia quase sexual e os lábios se moviam numa destreza e sutileza friamente calculados. A voz saía tão natural como o cantar de um canário, não importava o que ela fizesse ela dominava, ela se impunha pela simples presença e pelo dom. Não se tratava de um carvão que poderia se tornar um diamante, era um diamante esperando para ser lapidado e ostentar seu brilho num anel de ouro.

You left your troubles in my head, in my head
You left your secrets in my bed

You can’t hide from me
There ain’t no tricks that you can try on me
I know your every move before you even breathe baby
Thinking you know something I don’t know
But my eyes

Começou com um sussurro, com uma interpretação tão convincente que você talvez possa sentir o ar colidindo contra a sua nuca. Uma pausa dramática no tempo hábil para ela ajeitar algumas mechas que insistiam em cair sobre o rosto. Voltava a tudo como um vulcão em erupção, exigia da voz e alcansava qualquer resultado que desejasse, talvez lhe faltasse mais técnica, mas o essencial aquela garota já sabia e podemos ousar, talvez até um pouco mais. Talvez no meio de tanto apelo sexual e pelo estereótipo que construa faltasse sentimento à canção, mas levando em conta a temática ela era uma atriz perfeita para saber suprir tal necessidade.

You can’t hide from me
There ain’t no tricks that you can try on me
I know your every move before you even breathe baby
Thinking you know something I don’t know
But my eyes, my eyes, my eyes are like a telescope

O sorriso de canto surgiu quando retirou o microfone da base e passou a caminhar pelo palco alternando olhares entre seus espectadores e até lançando uma piscadela ao final de seu caminho. A maldita maquiagem simplista em delineador e lápis escuros realçavam o tom mel de suas orbes e em alguns momentos ela parecia um felino vidrado em sua presa. Era até um pouco chato sentir aqueles olhos sobre você. Parou na frente deles, a poucos centímetros na verdade, passou o dedo indicador sobre o rosto, delineando em forma de parábola sobre a testa, têmporas, maçãs do rosto, bochecha, até parar na covinha no queixo que surgia sempre que forçava os lábios, nada de tão especial todos os irmãos nasceram com aquilo. Lançou um beijo.

Baby, are like a telescope

E simplesmente encerrou com um semi gemidinho no fim.



"money, power and glory. sisters breast of madness".
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Mensagem por Convidado Qui 9 Abr 2015 - 18:23



Aprovado!
De laatste tijd kreeg me kijken, zo gek, mijn baby, ik ben niet mezelf, ik ben dom, ik doe dit ik heb mezelf, baby I don't care niet gespeeld ' cuz uw liefde got het beste van mij en u bent het maken van een gek van mij je me hebt baby ontstaan en kan me niet schelen wie ' cuz baby u got mij, je hebt me, zo gek baby ------------------------------

Antes de tudo: estou apaixonada pela personagem (no bom sentido, claro). Rola um autógrafo?
Seu português é impecável, a história muito bem contada e a audição foi incrível (embora minha imaginação um pouco fértil demais tenha levado esse "semi gemidinho", no fim da apresentação, para o lado sexual). Normalmente eu faria o comentário de "mantenha sua heterossexualidade por mais de dois meses", mas creio que você é o ícone do orgulho hétero. -q Bem vinda ao LUTW!



THANK YOU BRIDE!







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