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Mensagem por Soundtrack Sáb 30 maio 2015 - 15:54


Aloha?

A postagem se inicia entre todos os membros e portanto está aberta para qualquer um. Passando-se esta em janeiro de 2015, na praia de Miami. O conteúdo é livre. A postagem está em andamento.

"Ora bolas, Demétrio, levante-se!", chamava. Sobre os comuns saltos, exibindo uma beleza inigualável formada pela junção de um charme imensurável com sua soberania imposta em cada passada. Esta era o ser alado que insistia incansavelmente em retirar o garoto da cama. "Droga garoto, anda. Temos muita coisa para fazer ainda.", insistia. Ambos os anfitriões da festa. Conhecidos pelos eventos que envolviam constante a distribuição de bebidas para menores, espaços restritos à ações indigentes e principalmente o melhor ambiente em que se poderia estar.

[...]

Com o espaço devidamente disposto e cercado por diversas tochas remetiam uma delicadeza misturada ao inovador. O piso elevado que formava o palco abrigava não somente a orla de refletores, como também o espaço para o regente das músicas. Ao longe o som podia ser ouvido. Boa parte da areia havia sido coberta, tomando um local próprio para a pista de dança. Em ponto oposta à esta, claramente visível, o garçons se dispunham a servir à todos no bar. O movimento ia se iniciando aos poucos. Um luau. O tema escolhido.



Soundtrack
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Narrador

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Mensagem por Demétrio E. Ghodshy Sáb 30 maio 2015 - 22:50



be natural;

A world that’s the same as mine Eyes that look like mine Words are rich like a forest A voice that sounds warm The one and only person that can find A different side of me Welcome to my heart


O amanhecer se instalava. Claro que em conjunto a este, a luz se fazia presente. Invadia todo e qualquer espaço sem pudor. Aquecia, iluminava e trazia a vida consigo. Assim como a jovem que insistia em invadir o apartamento dos Ghödshy. A única capaz de gerar todos aqueles sentimentos citados ao órgão infame e de efêmeras paixões que o branquelo nomeava de coração. As passadas leves e firmes se instalavam, gerando um som que ecoava por todo o ambiente que passasse. Um caminho ao qual a loiro conhecia perfeitamente — o quarto do jovem. Com cuidado, empurrou a porta e por fim, adentrou. Abrir as cortinas foi sua primeira ação. Deixo que pela primeira vez no dia, a força da estrela atacasse com toda voracidade possível a pele daquele que dormia tranquilamente debaixo das cobertas. "Ora bolas, Demétrio, levante-se!", chamava. Sobre os comuns saltos, exibindo uma beleza inigualável formada pela junção de um charme imensurável com sua soberania imposta em cada passada. Esta era o ser alado que insistia incansavelmente em retirar o garoto da cama. "Droga garoto, anda! Temos muita coisa para fazer ainda.", insistia. Ambos os anfitriões da festa. Conhecidos pelos eventos que envolviam constante a distribuição de bebidas para menores, espaços restritos à ações indigentes e principalmente o melhor ambiente em que se poderia estar.

[...]

De uma postura perfeita, ao centro o anfitrião. A arcada dentária uniforme era exposta em junção a sua branquidão. Um sorriso. O sorriso. Àquele capaz de submeter os olhares mais devassos ou mesmo admirados aos seus desejos mais insanos. Era dono do que quisesse ser. Principalmente quando usava dessa forma avassaladora que era esta expressão facial. Contudo, diferente de seu uso comum, esta vinha apenas na sua forma natural. Desejava libertar sua felicidade. A identificar com suas ações. Os cumprimentos corriam. Quase sempre devolvidos com a mesma gentiliza. Amava ser o centro das atenções, ainda que não precisasse de muito para isto. Uma prova desta? Basta olhar ao redor e ver o quão a festança era preenchida pelos mais diferentes tipos de pessoas. Uns convidados e outros de poderia tão grande que davam-se o direito de estar presente em meio as batidas ensurdecedoras. As bebidas acompanhavam todos os membros. Espantado? Jamais ficaria. Afinal, seu maior desejo é esse. Disponibilizar a mais prazerosa forma de aproveitar uma festança. Questão em que o a naturalidade de seu charme se encaixava.

De um andar de posse, cada ato era uma perdição. A forma galanteadora expunha o poder que possuía naquele noite. Demétrio era o rei. E bem, sua doce garota era sua rainha.


Demétrio E. Ghodshy
Demétrio E. Ghodshy
Needed

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Mensagem por Hanna Mensdorff-D. McCain Sáb 30 maio 2015 - 22:57

stay

habits

high

Não seria incrível se a gente pudesse ver exatamente o que as outras pessoas estão pensando ou sentindo? Se a cabeça de todo mundo fosse como aquelas bolsas transparentes Marc Jacobs, ou seus sentimentos fossem vistos como uma aura colorida que se alterna com sua emoção? Assim eu saberia o que todas as pessoas que cruzavam seus olhares a mim pensavam, saberia o que aquela menina da praia realmente sentiu quando correu seu olhar por cada mínimo detalhe de meu conjunto Chanel, elegante demais para uma tarde perfeita para estar seminua na beira do mar. Saberia também o que cada um dos McCains pensou quando viu a mim atravessando o átrio da mansão, magra e brilhante, não mais gordinha e encolhida como se tudo e todos fossem uma ameaça. Bastava uma espiada nas cabeças alheias e eu saberia tudo o que precisava. Mas a mente humana é mais blindada que o Pentágono, infelizmente.

Pelo menos tinha um ser humano que, mesmo não tendo acesso a sua mente, eu conseguia desvendar o que rondava em seu interior. Demétrio Ghödshy. Era perturbador pensar no quão eu havia sentido sua falta, o quão eu sentia um aperto no coração sempre que via seus lábios rosados sorrir em minha memória, e seus olhos azuis elétricos que me faziam de imediato lembrar de casa. Dois anos sem vê-lo parecia ter sido uma eternidade, e talvez – só talvez, por toda a falta que havia me feito, eu tivesse andado cada minuto do dia em seu encalço, invadindo seu apartamento e mandando mensagens aleatórias desde minha chegada a cidade, em exatos quatro dias atrás. Guiei meus orbes para o banco do utilitário ao meu lado e ali estava ele, imóvel, encarando a paisagem que corria através da janela opaca, como se visse um espetáculo de luzes e cores dignos de  sua atenção.  Olha-lo só me fazia reviver cada segundo desde nosso reencontro no aeroporto em minha chegada. Primeiro um abraço exageradamente apertado – era impressionante como ele parecia mais forte. Seguidamente viera os minutos incessantes de conversas sobre como os um ano na Europa havia sido renovadores e como uma dieta rígida havia me feito perder todo o quilo desnecessário. Se ele soubesse realmente o que além da dieta havia me ajudado.

E ali estávamos nós, sentados no banco traseiro do conversível lustroso de meu pai, a caminho de uma festa em que nós eramos os anfitriões. Sim, quatro dias na cidade e uma festa havia sido planejada – e esta é a magia de ter bons contatos e muito cash. — Estou com bons pressentimentos sobre está festa. Valerá a pena cada minuto de trabalho, até mesmo o minuto que lhe tirei da cama hoje pela manhã, só de cueca.  Sinceramente, eu deveria ter registrado aquilo! — Brandei, e tão imediatamente a atenção de Ghödshy se voltou a mim, seu riso envolveu-se com o meu e nossos olhos se entrosaram numa perfeita conexão. Oh, eu havia sentido falta daquilo.

***

"Está na hora de mostrar a nova Hanna." Encorajei-me em mente, sentindo meu estômago revirar e o coração ainda acelerado, como se Bernard continuasse a pisar no acelerador e o carro atravessasse veloz e perigoso pelas ruas de Miami. "Você está muito bem, todos verão isto." Tornei a entoar mentalmente, desejando que pela primeira vez na vida eu conseguisse convencer a mim mesma. Mentir para os outros era fácil, mas eu jamais consegui mentir pra mim mesma. E de algum modo, naquele momento, eu não sentia como se estivesse mentindo; eu realmente parecia ótima naquele conjunto Katie Ermilio, composto por uma cropped branca sem alças, uma saia de cós alto que parecia delinear perfeitamente cada centímetro de minha nova cintura fina e meu novo quadril proporcional. Os saltos perolados Louboutin entornavam meus pés e estalavam a cada passo adiante que eu dava em direção a praia. Em um braço um felpudo casaco Chanel, no outro a forma braçal robusta de Demétrio me sustentando. — Que seja uma boa festa. — Resmunguei pela última vez, certificando-me no olhar alheio do moreno ao meu lado que minha maquiagem continuava impecável, que meu cabelo – agora curto, numa altura pouco acima dos ombros, continuava brilhante e bem arrumado, e que meu sorriso e olhar seguiam mantendo a mesma mensagem: Sou Hanna McCain, e sou fabulosa.

Miami Beach jamais me pareceu tão bela quão aquela noite. Tochas revestiam um caminho pela areia e pela área adjacente a festa. Luzes dos holofotes que se estendiam pelo palco embutido a areia iluminavam a área designada a pista de dança e mais além, até mesmo a areia da praia parecia mais alva e brilhante com toda aquela luminosidade da lua e das luzes instaladas. — Perfeito. — Sussurrei, devidamente orgulhosa. Em todo o canto uma face jovial se iluminava, garçons transitavam dentre estes, oferecendo-lhes os mais variados drinques. Não demorei em furtar um da bandeja mais próxima, findando-o em poucos goles, somente para sentir o ardor e a queimação correr por meu corpo. Desejando estar pronta para toda a noite.

Clothes
### Demétrio

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Hanna Mensdorff-D. McCain
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Mensagem por Alecssander L. Montecchio Sáb 30 maio 2015 - 23:21



I Need a Drink!
I need always a good drink... and sex!
Fiz um leve biquinho de frente para o espelho maior que eu, com sua borda dourada, enquanto estava de toalha vermelha na cintura e procurava incessantemente por uma roupa apropriada para usar no luau. Eu estava finalmente contente por ter a chance de finalmente rolar uma festa por aqui, e obviamente não iria desapontar a mim mesmo e à todos a quem iriam receber minha presença, por isso fui minucioso na escolha das roupas e, quando me dei por conta, já estava na hora de ir para o luau.

Pus um animado CD para tocar durante meu trajeto de ida até o luau, chegando lá avistando poucas pessoas ainda meio dispersas, afinal a festa não havia se iniciado. Ouvi boatos de que rolaria drogas ilícitas e principalmente muita bêbada, o que era proibido em Miami Beach, o que me fez ficar ainda mais excitado por toda a diversão que surgiria. Estacionei no outro lado da rua, atravessando-a e logo avistava as tochas com seu fogo bruxuleante iluminarem um palco onde havia um DJ tocando uma música em um estilo Hip-Hop grudento e com batidas incessantes. Mordi o lábio inferior e meus olhos de tom ametista passaram a varrer o local amplo e forrado para melhor locomoção dos convidados pelo local.

Com passos lentos fui para o bar, pedindo para o garçom um puro uísque, abrindo um leve sorriso que, tenho quase certeza, fez o outro ter seu sangue fervido, e logo ele se dispôs a rapidamente entregar-me um copo de vidro com o líquido, que beberiquei-o, não me dando ao trabalho de agradecê-lo e, quando menos esperei, trombo em um moço moreno e rapidamente praguejei baixo.

- Ah, droga. Você não olha por onde anda? - exclamei irritado, questionando-o enquanto fitava o líquido espalhar-se no chão. Respirei profundamente, erguendo a mão direita e o garçom tratou de contornar o balcão e encher o copo. Tomei um gole do uísque e me senti um pouquinho mais calmo. Fuzilei o outro com os olhos, apesar de sua beleza. - Você têm nome ou é acéfalo como parece? - ergui as sobrancelhas num leve desprezo, mas admitindo que o outro era realmente belo.
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Alecssander L. Montecchio
Alecssander L. Montecchio

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Mensagem por Convidado Dom 31 maio 2015 - 2:31


Luce buona delle stelle.
Dimmi adesso dove andró
A far del male come sai. Ma non posso non riesco

Enfiei a cabeça no corredor escuro e olhei para os dois lados, depois de alguns segundos de silêncio entrei no quarto e tranquei a porta. Puxei as mangas do moletom e fui até minha cama, puxando um pequeno livro de couro, com as folhas já levemente amareladas. Meu coração se comprimia em meu peito só por tocar em algo que fora de minha mãe, como se pudesse sentir sua presença ali ao meu lado. Abri com cuidado na página marcada de onde eu havia parado de ler pela ultima vez. A letra cursiva dela me fez sorrir por alguns instantes até eu notar do que ela falava, que fez a bile subir por minha garganta e quase vomitar na minha mesa.

1996, Setembro/17

“O problema com David é, se ele quiser dançar eu destruiria todos os meus violoncelos tocando para ele. Se ele quisesse cozinhar eu deixaria ele queimar toda a casa. E se ele quisesse gritar eu o deixaria me ensurdecer. Eu nunca amei ninguém o suficiente para deixar me destruir, mas Deus, ele poderia me agarrar pela garganta e meus olhos brilhariam pela mera oportunidade de ter ele a poucos centímetros de mim.”


Fechei com força o caderno e me levantei, passando a mão nos cabelos e fechando e abrindo e fechando o punho com força. Então o que os empregados falavam sobre ele é a pura verdade, ele foi o culpado por minha mãe ter acabado sem seu sonho.
Ouvi um barulho na porta e me virei ao ver ela se abrindo e meu pesadelo em forma de pai entrando no quarto. Olhei para o caderno e depois para ele, fazendo em minha cabeça as contas do que aconteceria se eu socasse a cara dele, e depois batesse ela contra a porta. Algumas vezes.
-Se a porta está trancada é porque existe um motivo. - falei entredentes olhando para o sorriso cínico que ele me dava. -Soube que está tendo uma festa na praia para garotos da sua idade. Tenho uma colega vindo em casa daqui a pouco e não quero você aqui. Revirei os olhos para sua frase, porque sabia que essa de cliente não era nada mais que um código para ele avisando que ia trazer mais uma de suas conquistas baratas para casa.

...


Fiz uma curva fechada e acima da velocidade permitida para entrar na avenida costeira, com Quiet Riot tocando Bang Your Head no ultimo volume. Desliguei o carro no lugar onde a festa estava acontecendo e olhei para as tochas dispostas ao longe e depois para um bar do outro lado da avenida, seria muito mais fácil ir lá e encher a cara até desmaiar. Mas quão ruim poderia ser ir até aquela festa? Sai do jeep e joguei minha jaqueta no banco da frente e entrei na areia, odiando a sensação mole da areia abaixo dos meus pés, eu preferia muito mais o concreto.
Como se tivesse um imã que me dissesse onde estavam as bebidas, acabei na frente do bar e pedi uma garrafa de cerveja. A música já tocava alta e algumas pessoas dançavam loucamente na pista de dança. Mas no fundo de tudo eu reconheci uma coisa que me chamou a atenção e me levou a prestar atenção em outra coisa. A sola vermelha como sangue fez meu olhar subir pelas pernas, o corpo e depois para o rosto de uma bela garota.
Dei um sorriso malicioso por cima da cerveja e dei alguns passos para a frente, talvez eu poderia sair com alguma coisa de boa daquela festa afinal. Bati no ombro da pessoa ao meu lado e perguntei quem era. -Cuidado com o cão de guarda dela, amigo. É o único aviso que tenho. - Foi a unica resposta que tive, e me deixou mais ansioso para conhecê-la.
Convidado
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Mensagem por Edward Shawn King Dom 31 maio 2015 - 13:43

Edward Shawn King
Miami Beach - Luau
With Alec
Wearing Thins
I'm Your King
Então era isso. Meus pais estavam discutindo essa escola há meses, mas agora que eu recebera um convite de minha bela-dama Dianna para um luau em Miami, eles finalmente decidiram. Eu estava me mudando para Miami. Não que isso fosse uma coisa ruim, o problema é que eu teria que estudar em uma escola praticamente militar, e isso não me agradava nem um pouco.

Aqueles metidos a ditadores não iriam me controlar, eu não deixaria. Claro que quando a decisão foi feita, eu já sabia exatamente o que eu iria fazer. Ah, com certeza... eles iriam me adorar lá.

"Espero que gostem do calor, Miami esta pegando fogo. O luau acontecerá daqui a duas noites, este é o prazo de vocês para estarem aqui. Vou saber se não vierem, e amanhã mesmo estarei voando para a Inglaterra em busca dos meus tesouros perdidos.

x D"


Essa era a mensagem que eu recebera de Dianna, a primeira vez que ela mencionara eu ir para Miami por um motivo maior do que a ver. Como o fim da mensagem era direcionada aos “tesouros perdidos”, imaginei que Cameron, uma amiga nossa, também recebera essa mensagem. Não sabia se ela iria, mas algo me dizia que sim. Quanto a mim, meus pais até mesmo haviam comprado um loft para eu morar. Era definitivo, eu estava me mudando “permanentemente” para os Estados Unidos.

Pois bem, estava com um loft já preparado, um carro – uma Ferrari California azul metalizada – comprado que estaria me esperando no aeroporto e, agora, um luau de recepção. O que poderia dar de errado?

A resposta veio assim que eu cheguei no luau. Uma música que eu desconhecia tocava e o local ainda estava relativamente vazio. Apenas algumas dezenas de pessoas espalhadas em grupinhos curtindo o som e a bebida – esta que eu sabia ser proibida, o que só aumentou meu apreço por aquela festa. Caminhava pela praia, que estava realmente quente. O inverno em Miami era muito diferente do inverno londrino, era quente. Justamente por isso, fui procurar uma bebida para me refrescar e para começar a me acostumar com o local.

Infelizmente, um imbecil fez o favor de esbarrar em mim e ainda se achar no direito de reclamar. A sorte dele é que sua bebida não havia caído em minhas roupas. Tive um ímpeto de socá-lo por seu jeito de falar. Quem ele pensa que é? De qualquer forma, chegar em Miami socando alguém não era exatamente o que eu pretendia, então me controlei e apenas limpei minhas vestes – não que estivessem sujas, mas enfim.

Bom, você esbarrou em mim, então acho que você é quem deveria prestar mais atenção... – Viro-me para o barman com um sorriso. – Um Apple Martini, por favor. – Então voltei-me para o loiro novamente – De qualquer forma, não sou você para ser um acéfalo. Sou King, Edward. – Disse, pegando a bebida e tomando um pequeno gole.
Edward Shawn King
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Mensagem por Octavia L. Kowalczyk Dom 31 maio 2015 - 16:36


Octavia foi convencida a ir para o tal lual depois de muita insistência, ela protestou, fez biquinho e ate ameaçou de chorar - O que não é nem um pouco difícil para um atriz depressiva -, mas seus "amigos" não desistiram. Provavelmente eles queriam apenas uma carona fácil, não gostavam realmente da ruiva, nenhum deles ligava para os outros, apenas para si mesmo. As vezes a garota se pagava pensando em como havia arranjado amigos tão falsos, e se perguntava onde estão aqueles que um dia se importaram com ela.

Como não conseguiria ficar em paz em sua casa, a garota se arrumou rapidamente, vestiu o primeiro vestido que encontrou pela frente, deixou os cabelos soltos e não se preocupou em passar nada alem de rímel e um gloss vermelho, não precisava se arrumar demais se não pretendia ficar muito tempo naquela festa.

Desceu as escadas colocando o sapato, ao chegar na sala encontrou Abby, Alef e And sentados no sofá, enfiou o celular na pequena bolsa preta, pegou as chaves do seu carro e sinalizou para que eles a seguissem. Entraram no sportage 2015 de Octavia e partiram. A ruiva ficou em silencio a viagem toda, enquanto os colegas conversavam, riam e fumavam dentro de seu carro, ela já havia falado que não gostava que fizessem isso, mas surgiu tanto efeito quanto se não tivesse falado.


~~~~~~


Já fazia meia hora que Octavia estava naquela festa, assim que chegou ali seus amigos a abandonaram, cada um indo para um canto destinto, deixando-a deslocada. Estava num canto sozinha, apenas observando as pessoas, algumas dançavam, outras conversavam, a ruiva ficava imaginando se todas, ou algumas delas, guardavam segredos tão obscuros quando a mesma. Imaginar o passado das pessoas passou a ser um dos passatempos preferido da garota.



she wants to
dance like uma thurman
bury me til i confess
Octavia L. Kowalczyk
Octavia L. Kowalczyk

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Mensagem por Alphonse C. Mattel Dom 31 maio 2015 - 20:51



Fly Tonight
Festas? O que poderia dizer sobre elas? Certamente não seria algo bom, nem mesmo pelos cigarros fumados às escondidas.Não tinha amigos para me incentivar a ir, porém, aquele encontro com a professora de artes me fez repensar se privaria as pessoas da minha presença. Ou melhor, se eu me privaria da presença delas, algo tão comum para mim desde menor. Olhei no espelho uma última vez, enquanto folgava o nó da gravata, deveria deixar o formal desconfigurado e criar uma forma jogada de usar uma roupa social, isso me parecia ótimo para a máscara do dia. Olhem para a roupa, jamais para o rosto. O fazia com medo que eles reparassem o fundo da minha alma vergonhosa, mas eles nunca saberiam, afinal, nem mesmo meus olhos expressariam. Eu dominava cada parte do corpo, aprendi a camuflagem das sensações, não queria e não devia sentir.

Passei as mãos deixando os cabelos rebeldes e um pouco mais selvagens que anteriormente, enquanto que notava a hora no relógio próximo da cabeceira da cama. Minha mãe dormia por conta de mais um porre sem razão, já tornou-se tão costumeiro. Gostaria de ter o senso maternal e ficar tomando conta dela enquanto dormia, no entanto, depois de um tempo eu cansei de simplesmente tentar fazê-la viver, quando tudo que ela queria era uma derrocada rápida para a morte. Sabia que doeria no dia em que a perdesse, só que as mágoas provavelmente fariam o papel de encobrir mais uma vez a dor, melhor atriz do que eu ela era. A atuação se fez presente em minha vida antes mesmo que eu pudesse entender o que representar significava. Atuar está em cada um de nós, porque normalmente escondemos o ponto fraco e fantasiamos um forte inexistente.

Percebi meu atraso e colocando a carteira e o Iphone nos bolsos traseiros, o último que peguei foi a chave da minha moto em cima de um pequeno armário. Estava estacionada na entrada de casa, não havia guardado desde que cheguei do meu passeio matinal pela orla. Como gostava de olhar a imensidão do mar e imaginar que, por ventura, um dia meus problemas e as minhas memórias se fossem como aquelas água revoltas. Tranquei bem a porta, minha mãe não acharia a chave para sair, não enquanto aquelas drogas fizessem efeito nela, e bem, havia deixado também o quarto trancado, ela precisava recobrar a consciência. Coloquei o capacete e depois de calçar as luvas de pilotagem eu finalmente montei a motocicleta e dei partida.

O vento estava mais brando, bem mais calmo que outrora estivera no período diurno. As cores do crepúsculo que espalhavam-se pelo céu me fazia querer admirá-las, porém, a pilotagem requeria total atenção de minha parte. Ao avistar o local e a ornamentação que se organizavam à alguns metros, fui diminuindo a velocidade da motocicleta, até que estacionei numa área para o mesmo. A dança era livre, bem como, as roupas de cor tropical, estas que eu não segui por causa do preto em minhas vestes. Os copos levantavam-se, risos se dissipavam nos mais variados grupos de amigos, grupos esses que nunca conheci. Coloquei as chaves em meu bolso e cruzei os braços depois. Avaliava os lugares e tentei achar um lugar afastado dos demais, ao menos a músicas me deixaria um pouco melhor. Terminei me sentando num lugar aleatório e abracei os joelhos, não percebi que meus ombros bateram nos de outra pessoas. De súbito me afastei: - Desculpa!


Alphonse C. Mattel
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Mensagem por Octavia L. Kowalczyk Dom 31 maio 2015 - 21:30


Não estava ali nem a meia hora e já queria ir embora, seus amigos provavelmente conseguiriam arranjar alguma carona, ou ate mesmo cairiam bêbados e inconsciente em alguma parte da praia, e só acordariam no outro dia com uma ressaca ferrada. Suspirou pesadamente, sabendo que não iria embora sem eles, odiava se importar com as pessoas, principalmente com aquelas que não valiam, como seus colegas.

Infelizmente, para Octavia, sua velha personalidade, a bondosa e inocente, não havia sumido totalmente, e foi esse pequeno resquício da antiga Octavia que a fez continuar ali, sentada com um cigarro numa mão e o celular na outra. Uma coisa que ultimamente tirava o sossego da ruiva era seu padrasto, ele enchia o celular dela com mensagens ameaçadoras, de conteúdo sexual, e apesar dela bloqueá-lo, Jonnhy arranja números diferentes para atormenta-la.

Com os olhos cheios de lagrima, a ruiva apagou as 8 mensagens que o mesmo havia mandado na ultima meia hora, de alguma maneira seu padastro sabia que a garota estaria naquela festa, e, com ameaças, queria garantir que ela ficaria longe de qualquer garoto. E, é claro, não pode deixar de mandar uma ultima mensagem sobre o que ele pretendia fazer com ela em sua próxima visita a sua mãe.

Octavia estava tão concentrada em apagar as mensagens e bloquear o novo numero que não percebeu uma aproximação, só se deu conta que alguém havia sentado-se ao lado dela quando essa pessoa trombou em seu ombro. Por um momento, temeu que fosse seu padastro, mas relaxou ao ver um rapaz moreno. - Esta tudo bem, não causou nenhum estranho. - Murmurou, abando a mão que o cigarro estava preso entre os dedos.

Algo no rapaz chamou a atenção dela, sabia que conhecia seu rosto de algum lugar, mas não fora isso que prendeu sua atenção, fora seus olhos. Os olhos castanhos, mesmo que de cor diferente, possuíam a mesma tristeza que a ruiva via nos seus quando se olhava no espelho, possuía os olhos de quem já viveu coisas horríveis, ou coisas tristes o suficiente para deixar uma marca na alma. Ouvira em algum lugar a frase "Os olhos são a janela da alma", e ao olhar nos daquele rapaz, Octavia teve a certeza de que ele tivera ou tinha uma vida tão sofrida quanto a sua. - Seus olhos são tão tristes.




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Mensagem por Alecssander L. Montecchio Seg 1 Jun 2015 - 1:06



I Need a Drink!
I need always a good drink... and sex!
Meus olhos se estreitaram ao ouvir o moreno de olhos cinzas cuspir acusações e ofensas, e revirei os olhos e dei de ombros, levando as mãos até uma franja rebelde de fios dourados e pondo-os no lugar, fitando o outro de cima a baixo. Ele era bonito, se vestia bem porém não tinha muito senso do que era educação ou não. Sim, eu explodi com ele, mas ele que havia esbarrado em mim e não o contrário, eu que tinha todo o direito do mundo em reclamar. Edward King, um belo nome, tenho de admitir. Desfranzi a expressão carrancuda pois como dizia minha mãe "cara fechada dá rugas", e então exibi um leve e eficaz sorriso, estendendo a mão enquanto pedia para o mesmo garçom que ele abordara um uísque puro.

- Visivelmente começamos com o pé errado. Sou Alecssander Montecchio, prazer em conhecê-lo. Pelo sotaque, não é americano, correto? - apesar de irritadiço, era explicitamente notável que o moreno de profundos e eletrizantes olhos prateados era de fora. Bem, ao menos eu iria poder puxar algum assunto.

Wearing: Clothes | Music: Salute | Tag: Edward Shawn King

Alecssander L. Montecchio
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Mensagem por Alphonse C. Mattel Seg 1 Jun 2015 - 2:16



Big and Sad Eyes
O toque da pele, somente aquele simplório contanto físico me fez saltar um passo para trás, mesmo que sentado. O afastamento foi inevitável. Finalmente olhando apra a pessoa a qual eu tinha dado o encontrão, me vi diante de uma figura de beleza singular. As madeixas ruivas e acesas que lhe caiam por sob os ombros discretamente comprimidos ao corpo, as roupas compostas, os traços de menina bonita que o rosto fazia ressalva faziam dela uma imagem que qualquer rapaz da minha idade fosse gostar de ver, mas no meu caso, nada me chamou tanta atenção do que os olhos da mesma, aqueles que ressaltavam a profundidade que aquela alma tinha. Sim, eu notei desde o momento em que os olhos cruzaram-se, que aquela garota tinha algo. Os olhos eram grandes, no entanto, era por trás dele que deveriam estar as cosias que à mim eram ocultas, talvez ao mundo. Como criança indefesa eu passei um braço forte no outro e pareci cobrir o meu torso, ainda que, a roupa fizesse um ótimo trabalho nisso.

Ela era tão linda, eu, tão temeroso. "Seus olhos são tão tristes." - Ao ouvir a voz doce e serena dizer-me tais coisas, engoli seco e notei o estado em que meu corpo e minha mente estavam, sabendo que não poderia deixar aquele tipo de coisa acontecer. O cigarro em sua mão estava na metade e a fumaça corria ao ritmo que o ar a levava para mais perto do céu: - Desculpe. - Peguei-me repetindo a palavra dita anteriormente, a qual eu ouvi não ter tido problema algum. Era o melhor momento para colocar o sorriso no rosto, para moldar a face, para ser o que não era, esconder a dor. Seria assim para sempre? Seria amedrontado com o toque de outras pessoas? Lembrava-se das vezes em que cogitou o suicídio, na intenção de livrar do peso da vergonha e das marcas que jaziam abaixo da pele, uma vez que, a única cicatriz física que restava estava na sua omoplata direita, lugar onde ninguém veria. O traço fino do lugar onde o açoite pegara de tantas investidas estaria com ele até o fim dos seus dias. Uma linha fina que delimitava o corpo castigado.

Ainda a processar a afirmativa da garota ruiva, ponderou algo sobre ela, e isto o levou para a mesma certeza que ela provavelmente tivera ao olhá-lo. Se os meus olhos eram tristes, por isso os dela se mostravam em certo incômodo para mim, pois também cumpriam o mesmo papel. Era profundos pela tristeza, eram grandes pela quantidade de cosias que guardava, inclusive o choro disfarçado nos lábios que a vi puxar. Não, não colava como um sorriso. Afastei meus pensamentos fantasmagóricos e foquei meus olhos no cigarro dela, tateando meus bolsos até achar um perdido por lá. O último da última carteira que acabei tão depressa quanto gostaria:- Meus olhos tristes? Acho que se enganou, hein? Só não dormi bem à noite, tive outra festa por aí. - Disse ao acender o cigarro e colocá-lo rebeldemente entre os lábios carnudos e de destaque.

- Os seus olhos são tão tristes quanto os meus, se assim seguirmos a linha, garota. - Fui convicto em minha assertiva. Traguei profundamente a toxina e poucos segundos depois soprei a fumaça, que juntou-se com a do cigarro dela. O comportamento do meu interior sente-se balançado, apenas por cogitar que posso ter invadido o espaço íntimo dela apenas com a pergunta. Como em qualquer outro momento na escola, não deveria me preocupar e deveria permitir que ela visse a pessoa de traços execráveis e nojentos que a maioria do colégio. O menino egoísta, o rapaz bom demais para qualquer um, o menino de ouro que não valia nada, mas não, não com ela. Tudo mais uma vez terminava nos seus olhos de contraste duvidoso: - Desculpe o tom, mas não retiro a afirmativa. Tem olhos tão tristes quanto os meus. Deve ser talvez outra festa, ou quem sabe a mesma? - Estávamos à uma distância considerável, e ao soprar a fumaça mais uma vez, eis que pronunciei polidamente: - Alphonse Mattel.


Alphonse C. Mattel
Alphonse C. Mattel

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Mensagem por Edward Shawn King Seg 1 Jun 2015 - 13:31

Edward Shawn King
Miami Beach - Luau
With Alec
Wearing Thins
I'm Your King
O garoto franzino então me olha com uma expressão que não me agrada nem um pouco, mas depois de alguns momentos, finalmente estende a mão para me cumprimentar, alegando que havíamos começado nossa discussãozinha com “o pé esquerdo”. Reviro os olhos enquanto ele se apresenta como Alecssander. Nome peculiar, se eu não estivesse enganado, tinha um primo com o mesmo nome. Claro que era um primo distante e que eu não conhecia de verdade.

Avalio-o de cima à baixo e mantenho meu rosto inexpressivo.

Sou britânico. – Explico brevemente, passando a bebida para a mão esquerda e apertando sua mão com a direita. – Na verdade, acabei de chegar em Miami, poderia estar na minha casa agora, mas eu nunca digo não para uma festa. Pelo menos quando sei que a festa será realmente boa. O problema são as pessoas...
Edward Shawn King
Edward Shawn King

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Mensagem por Octavia L. Kowalczyk Seg 1 Jun 2015 - 13:46


A ruiva levou o cigarro aos labios pintados de vermelho e tragou a nicotina, apenas para solta-la pouco tempo depois, por alguns instantes observou a fumaça se dissipando no ar antes de voltar sua atenção para o rapaz. - Não precisa pedir desculpas, já disse que esta tudo bem. - Balançou a cabeça, com seu curtumeiro sorriso irônico nos lábios, poucas eram as vezes que ela tinha vontade de sorrir de verdade, e mais poucas as pessoas que conseguiam arrancar sorrisos genuínos da garota.

O moreno pareceu ficar desnorteado quando Octavia disse que ele tinha olhos tristes, mas tratou logo de disfarçar ou melhor, tentou disfarçar, mas não conseguira engana-la, uma atriz reconhece um bom ator. Com o cenho franzido, repassou mentalmente os atos do garoto, lembrando que ele quase deu um mortal para traz quando tocou nela, uma atitude um tanto quanto suspeita, afinal, ela não era nenhum monstro, e poderia ser ate considerada bonitinha. Entretanto, não acreditava que o problema estava em si, e sim no fato do toque que ocorreu quando ele trombou seu ombro nela, a ruiva tinha quase a mesma reação quando tocavam nela.

A semelhança entre o comportamento dos dois era evidente, os olhos tristes, o medo e receio do contato físico, e ate mesmo a maneira de abraçar o próprio corpo. Octavia só esperava que o moreno não tivesse vivido os mesmos horrores que ela. - Claro, uma festa. - Em seu tom, não restou duvidas de que estava sendo irônica. - Da para perceber o quanto você esta acostumados a festas mesmo.- Sarcástica, apontou para o canto que estavam, afastados de onde a verdadeira festa acontecia, praticamente excluídos.

Jogou o cigarro que já estava em seus últimos momentos no chão e pisou encima com o salto, levantou uma sobrancelha com a afirmativa do rapaz, ele não sabia o quanto estava certo, mas, ao contrario dele, Octavia não se esforçava nem um pouco para esconder o quão triste sua vida era, apenas se esforçava para que seu pai não percebesse o quão depressiva sua filha estava, mas não se importava em fingir para as outras pessoas. - Meus olhos são tristes pois minha vida é triste. - Enrolou uma mecha do cabelo ruivo no dedo, mania que tinha desde pequena. - Nossos olhos refletem o que nossa alma sente.

Suspirou, balançando os ombros. - Seu tom e nem sua afirmação me ofenderam de maneira alguma. E não, nenhuma festa me deixou cansada, não costumo a frequenta-las. Alias, estou aqui meio que obrigada. - Balançou uma das mãos, em sinal de descaso, realmente não queria estar ali. - Eu sou Octavia Kowalczyk.


she wants to
dance like uma thurman
bury me til i confess
Octavia L. Kowalczyk
Octavia L. Kowalczyk

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Mensagem por Lana Weiszäcker Seg 1 Jun 2015 - 17:20



All these things will catch up to you
And time can heal
but this won't.

Luau. Por todos os lugares de Miami, era possível ouvir algo sobre a festa de abertura anual. Os rumores de que gente de todos os cantos estariam naquele evento alarmaram os instintos de Lana. Este não era o seu tipo de festa preferido, ansiava mais por uma rave calorosa em alguma boate ou casa de algum amigo ou, até mesmo, de um desconhecido qualquer. Aliás, estava indo de encontro ao desconhecido, sem nem mesmo se preocupar no que poderia encontrar ao fim, ou no meio. Quem sabe no início? Não ser tola é primordial quando se esta em Miami! Qualquer festa, é festa. Observava a si mesma no espelho. O cropped com franja dos Gun's An Roses e o colete jeans deixavam claro seu estilo mais fechado para o rocket girl. O short jeans Blue Dip Dye High Waist com um cinto davam o feminismo necessário ao estilo, sendo finalizado com os vans azul-esverdeado sem meias. O cabelo estava solto, ondulado, natural como gostava. Pegou as chaves do Mustang V8 2013, se dirigindo direto para a orla da praia, onde o luau provavelmente já havia começado.

Estacionou em um local destinado a clientes de um restaurante chique. Não era cliente, e muito menos pagaria para estacionar ali. De fato, já sabiam à quem aquele carro pertencia, e não queriam problemas maiores em enfrentar uma Robinson. Antes de sair do carro, Lana abriu o porta-luvas, encontrando uma embalagem fechada de um doublemint de menta, o qual tratou de lançar na boca, e mascar confortavelmente, enquanto finalmente se postava para fora do automóvel. Já podia ouvir um barulho peculiar. Ao que parece, aquele luau não era como os demais, onde pessoas se reuniam em torno de uma fogueira, cantavam músicas e suas histórias, compartilhando informações de mais. A música agitada parecia vir de algum automóvel estacionado ali perto, e já estava se sentindo mais a vontade por não ter que se esgueirar entre pessoas no meio de uma roda.

Caminhou por entre a areia, os olhos percorrendo avidamente as pessoas já presentes. Não era de se estranhar ver tanta gente bonita em um só lugar, estava em Miami, afinal. A terra de corpos sarados bronzeados e sorrisos brilhantes. Parecia até fora do lugar, sendo tão branca. Mas, ainda possuía um sorriso brilhante, coisa a qual, não era de sair demonstrando como se tivesse em um comercial qualquer e sorrir fosse a ordem. Livrando-se de corpos dançantes, conseguiu se aproximar de um lugar mais vago, e quase abriu o sorriso ao ver as costas de um garoto conhecido. Shane, seu fiel amigo. Ele conversava com uma menina loira bonita, parecia uma daquelas bonecas Barbie de nariz afilado, olhos azuis e pele sem marcas em tamanho real. Franziu o cenho, tocando o ombro do menino.

Já achou a garota da noite? Você é mesmo rápido, hein. – O abraçou rapidamente, ditando baixo em seu ouvido, sorrindo fechado, agora que encarava os olhos azuis da menina. – Lana Robinson. – foi tudo o que disse, ao lhe direcionar um gesto de cabeça em consentimento.

Suas roupas com toda certeza não eram do brechó da esquina, ou de uma loja comercial ao fim da Ocean Drive. Aquela menina cheirava a riqueza. Um pensamento nada benéfico atravessou a mente da garota de olhos verdes, que havia olhado para Shane sutilmente. Se ele estivesse mesmo interessado nela, e ela lhe desse um pé na bunda, àquela noite, seria a última em que ela estaria vestindo aquela roupa chique. O fato lhe fez olhar para baixo, e perceber que ela estava de saltos. Quem usava saltos em um luau? Fez o melhor para não rir, enquanto afastava-se alguns passos para cumprimentar alguns outros conhecidos.
NOTES: MY OUTFIT!
MADE WITH BY IVY


Lana Weiszäcker
Lana Weiszäcker
famous

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Mensagem por Angel Winchester Seg 1 Jun 2015 - 21:42


Miami Beach (Luau)

Angel Winchester estava totalmente entediada em sua casa, até que recebeu um convite para ir para um luau organizado por alunos que obviamente queriam aproveitar os últimos momentos de férias e uma festa seria a oportunidade perfeita, ela deu um risinho quando viu que não teria bebidas alcoólicas, obvio que algum aluno iria acabar contrabandeando isso, para todos os efeitos a loira pegou um cantil prata de whisky e colocou na bolsa dela, ela enrolou um pouco e foi tomar um banho, após fazer a higiene pessoal a adulta logo ficou se observando no espelho, ela era naturalmente bela e sabia disso, após um tempo ela foi escolher um vestido e ela escolheu um vestido curto de cetim azul com apenas uma alça com algumas pregas, após isso fez uma maquiagem nude, ''Linda'' sussurrou para si mesma enquanto calçava um par de scarpins no tom gelo, após isso ela mandou um sms para Savannah, dizendo:

Angel escreveu:Savannah já estou indo para o luau
XOXO Angel.

Depois disso ela dirigiu até o lugar, estava um trânsito insuportável aquilo era um porre, felizmente ela logo chegou no lugar que era bastante arrumado e logo Angel pediu um suco sem álcool, mas logo pegou uma pequena parte do conteúdo do cantil prata e colocou na bebida dela para ficar bem mais interessante, logo ela voltou a observar as outras pessoas.

Roupa:


Tags
COM: Savannah
ONDE:Miami beach
POST: 001


Créditos

Minhas falas-Outras Falas-Narração-Pensamento
Angel Winchester
Angel Winchester

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Mensagem por Tiberius Bellflower Shull Seg 1 Jun 2015 - 21:54

Oh, people help the people


And if you're homesick Give me your hand and I'll hold it People help the people Nothing will drag you down Oh, and if I had a brain I'd be cold as a stone and rich as the fool That turned all those good hearts away
▲ Estava tudo pronto, minha roupa era a mais normal possível, não sabia exatamente como me arrumar para ir a uma festa daquele porte, não tinha nem vontade de saber quem que iria, minha única esperança era encontrar minha nova amiga Shannon, que me alertou sobre o luau que aconteceria. Meus passos aumentavam a intensidade logo que passava pelo corredor da casa. - Estou indo mãe. - Pronunciei me despedindo dela enquanto passava a mãos pelos meus fios de cabelo, bagunçando o mesmo. Rodei a chave na porta trancando-a, em seguida coloquei em meu bolso e peguei o telefone celular para chamar um táxi.

Quando finalmente o automóvel chegou, peguei o mesmo entregando o dinheiro ao motorista, para então participar do festejo que estava havendo. As nuvens já estavam desaparecendo, o brilho vinha apenas das estrelas e da luminosidade das luzes que enfeitavam o local onde aconteceria o luau. Meu corpo estava tremendo a medida que ia me aproximando daquele ambiente, para falar a verdade não era acostumado a participar desses eventos, principalmente por ter várias pessoas no mesmo local. Soltei um longo suspiro enquanto analisava o quão enfeitado estava aquela região de Miami. Não havia quase ninguém que eu conhecesse então evitei me pronunciar. Me aproximei da areia da praia e sentei observando as ondas do mar quebrarem na areia, estava contente com a situação em que estava vivendo, principalmente por saber que tinha tudo que precisava ali.


Tiberius Bellflower Shull
Tiberius Bellflower Shull

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Mensagem por Dianna G. Ohlweiler Seg 1 Jun 2015 - 22:59

On the edge of paradise
Eh bien, si ya, lookin for me, je suis probablement dans la métropole, i le fais pour l'amour donc ce est de la merde sans but lucratif je suis, je suis boardwalkin ', de sorte que vous pouvez appeler ce monopole de toute évidence, mon approche la musique ne est pas modérée, mon Mascoma tourne, je suis l'anomalie Je aime tous mes ennemis, mes ennemis causer ┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈

V
oltar ao lugar onde suas melhores lembranças foram vivenciadas, era algo completamente entorpecedor. O que pensar? Era simplesmente confuso manter sua mente em ordem, principalmente, quando praticamente cada esquina tinha uma boa memória. O vôo de Roma para Flórida havia sido tranquilo, a não ser, pelo pequeno nervosismo e ansiedade para rever a irmã. Haviam estado na Holanda, juntas, a poucos dias, mas para Dianna, um mínimo minuto longe de Beatrice era uma tortura. O chofer já a esperava no saguão do aeroporto, segurando a peculiar plaquinha com o "Senhorita Ohlweiler", como se já não soubesse quem era. A morena abriu um sorriso reconfortante. Era a primeira vez que pisava em Miami após a tranformação pela qual havia passado. Já não era mais a nerd desleixada que usava óculos que mal ficavam sob seu nariz, nem roupas que poderiam caber quatro ou cinco pessoas a mais. O tempo que havia passado em Roma haviam lhe feito bem. Deixou o passado em seu devido lugar, restando apenas a saudade que sentia do avô. Entregou os pertences ao homem que lhe aguardava, indo direto para a Range Hover que a esperava do lado de fora, e assim que se confortou no automóvel, procurou pelo celular no bolso da jaqueta. Ligou o aparelho, mandando uma mensagem para Beatrice, alertando-a que estava indo para casa. Recebeu como resposta, uma ligação em video-chamada, rindo com a euforia da Ohlweiler mais nova. Não deixou-se demorar na chamada, pois a vontade que tinha, era de atravessar a tela do smartphone e abraçar a menina. Como faria isso em alguns minutos, resolveu ser breve e logo desligou. Em seguida, avisou a Sam, seu melhor amigo, que estava em Miami e que naquela mesma noite, estaria presente no luau ao qual o menino havia lhe informado que ocorreria.

Como previsto, atracou-se por quase uma hora com a irmã. Ficaram de conversa, mas logo Dianna saira de casa, afim de respirar um pouco o ar da cidade a qual não pisava a alguns anos. Antes, fez algumas anotações. Precisava ir na Newtt Mckinley, onde havia cursado o primeiro ano por alguns dias. Tinha habilidades o bastante para ser transferida e terminar o ano no exterior, e fora o que havia feito. Agora que estava de volta, havia sido convidada a ser instrutora de dança, e como era uma amante da arte específica, não poderia recusar. Ainda precisava ir acertar os últimos detalhes, mas faria isto um outro dia. Resolvendo ir em um lugar não tão longe - culpa do enfado da viagem -, recorreu à Ocean Drive. Lá, reencontrou um velho camarada. Nathaniel Sibley parecia um homem formado, diferente do adolescente que se lembrava. O menino sempre foi muito cabeça, e esta característica continuava muito presente. Conversaram, mataram a saudade, e logo cada um estava consigo mesmo em localidades opostas. Dianna acabou voltando para casa, tirando o resto da tarde para dormir.

Acordou duas horas antes do tempo previsto para Sam ligar avisando que já estaria indo para o luau, então gastou uma hora no banheiro, desfrutando de um maravilhoso banho de banheira. Estava relaxada, praticamente livre do cansaço propagado pela viagem. Pegou um biquíni preto, colocando-o só por precaução. Duvidava muito de que fosse dar um mergulho, mas era bom sempre prevenir. Vestiu um cropped preto com franjas, e um short jeans curto. Nada muito extravagante, nem muito simples para um luau. Calçou botas de cano curto marrom, e pronto! Passou uma maquiagem leve, e tratou de pegar apenas o essencial. A chave do carro, dinheiro e o celular. Antes de sair, deu um beijo na irmã, alegando ter que ir na frente para encontrar algumas pessoas. Morava do outro lado da orla da praia em que o luau estava acontecendo. De onde estava, podia ouvir a batida da música, e só estava indo de carro, para o caso de precisar ir à outro lugar, depois. Ligou para Sam, avisando que já estava na praia. Estacionou o automóvel próximo a uma fileira de mais outros veículos, e logo estava se encaminhando para o meio da multidão. Afastava-se de algumas pessoas, as quais dançavam alegremente. Para não colidir contra elas, driblava-as da melhor forma que podia. Até que, viu a conhecida silhueta de seu rei, Edward Shawn. Este, estava acompanhado, e para não atrapalhar a conversa, passou um braço por cima do ombro do moreno, beijando-lhe a bochecha. Tinham se visto a mais ou menos quinze dias, na Inglaterra, onde estavam na presença de Cameron, que não estava com Edward, agora.

Se não é o meu rei. – murmurou, após o beijo em sua bochecha direita. – Hey, você. Dianna Ohlweiler, muito prazer. – esboçou um fino sorriso em direção do rapaz louro com o amigo, trocando um ligeiro cumprimento em forma de abraço.

Olhou ao redor, após ouvir o nome do menino ser dito. Cameron não parecia estar em lugar algum. Olhou para Edward, incitando uma explicação muda, através do olhar. A menina não ousaria estar de fora do combinado, sim? Uma figura de uma menina loira pousou em vista de Dianna, vestia um top e saia esbranquiçados, ou seriam bege? Jurava conhecer aquela menina de algum lugar. Ela conversava com um garoto, não sabia dizer quem ele era. Afastou-se poucos passos do amigo, o olhar fixo na menina loira. Desviou apenas quando colidiu o ombro no ombro de alguém. Não havia sido um impacto forte, apenas o suficiente para fazer a região ir ser impulsionada um pouco para a frente.

Uh, desc... – trouxe o olhar para a meliante, e se sorrisse com facilidade, era o que estaria fazendo neste momento, ao observar em quem tinha batido – Vic!

Trocou o segundo abraço da noite, sentindo-se desperta ao encontrar as pessoas certas naquele luau. Olhou de esguelha, vendo que estava a apenas alguns passos de Edward. Estava bom ali. Tentou clarear a mente, que teimava em rebobinar o fato de que conhecia a menina loira, e estava tentada a se aproximar. Ela não estava muito longe. Muito pelo contrário. No máximo, cinco passos de distância. Resolveu dar atenção a bela morena a sua frente.

Deus, cada dia mais bonita, menina! Qual é o segredo de tanta beleza? – perguntou, distraindo a si própria, e também, interessada em rever a garota.

Fez a tentativa de dar um sorriso caloroso, e sentiu-se bem em o fazer. Não sentia que era um riso forçado, pela primeira vez em anos. Estava renovada, e para quebrar o iceberg que havia formado dentro de si, era este o primeiro passo.

Can you feel the pressure between your hips?
THANK YOU WEIRD FOR LOTUS GRAPHICS!
Dianna G. Ohlweiler
Dianna G. Ohlweiler
commanders

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Mensagem por Alecssander L. Montecchio Ter 2 Jun 2015 - 1:09



I Need a Drink!
I need always a good drink... and sex!
Primeiras impressões geralmente não deixam bons resultados, isso era verdade. Não me importava muito com a opinião do moreno sobre mim, e sua leve menção disfarçada sobre as pessoas serem um problema, apenas dei mais um gole em meu uísque e dei de ombros, varrendo os olhos em meio a vasta multidão, lamentando-me um pouco por não conhecer ninguém por aqui. Em Los Angeles tudo era diferente; em cada festa eu era o centro das atenções, todos me conheciam e eu sempre estava no topo das festas, mas agora ser um novato apenas me fazia notar quão irritante era ser membro da Winterfield. Pousei novamente meus olhos em Edward, erguendo ambas as sobrancelhas numa leve expressão característica minha, mesclando um sorriso com algo semelhante ao sarcasmo.

- Pelo menos nisso temos em comum, vim de Los Angeles e sou acostumado a estar sempre no meio de festas. É quase como uma obrigação! - desta vez, falei exclamando de forma exaltada, visivelmente um pouco pensativo nas memórias tão lívidas das inúmeras festas.

Eis que surge uma musa morena de longos cabelos lisos e castanhos, incrivelmente bela e muito bem vestida. Pela forma como interagiu e cumprimentou Edward, certamente eram conhecidos um do outro. Abri um sorriso fechado, comprimindo meus lábios enquanto minha mão apertava o copo de vidro com o líquido próximo de seu findar e ergui as sobrancelhas ainda num sorriso mínimo, mas logo cedendo ao charme da formosa morena e espontaneamente sorrindo de forma simpática. Dianna, um belo nome.

- Prazer... Alecssander Montecchio. - Retribui o cumprimento de forma rápida, notando haver uma pequena vontade dos dois à minha frente de iniciarem uma conversa. Namorados? Amigos? Parentes? Quem saberia? Da mesma forma repentina que surgira, assim Dianna sumiu de nosso campo de visão, me virei para o moreno um pouco mais sério e menos pomposo como de início e então beberiquei o último gole do uísque, sentindo minha garganta fechar e meu corpo arrepiar-se com o vento frio que a noite continha consigo, sempre tão gostoso. - Ela é sua namorada? Bonita! - falei sem a menor indicação de chacota ou crítica, fitando Edward.
Wearing: Clothes | Music: Salute | Tag: Edward Shawn King, Dianna Graeff Ohlweiler

Alecssander L. Montecchio
Alecssander L. Montecchio

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Mensagem por Cameron Van Der Vaart Ter 2 Jun 2015 - 9:28

OBSERVAÇÃO OFF: desculpe pelo tamanho do post, mas foi necessário. Quer dizer, é o início da trama da Cameron e tal, e eu precisava arrumar um jeito de introduzir isso. Mas não se preocupem chuchus (vulgo Dianna e Edward), não vão ser obrigados a ler tudo: a parte que vos diz respeito é a partir do "capítulo um". E, por último, desculpem pela qualidade, mas eu admito que estou sem tempo e inspiração, então meio que está saindo qualquer coisa. -q'



PRÓLOGO

Câmbio, desligo. Eu acho. — A despedida para ninguém em especial é findada quando, depois de longos segundos, aperto o botão que faz o aparelho em minha mão parar de gravar minha voz. Sem pensar muito a respeito, apenas jogo-o no banco ao lado do meu, onde minhas pernas estavam repousadas até o aviso de que o avião ia pousar. Sento-me reta em minha poltrona, deixando várias de minhas bugigangas caírem no processo, afivelando meu cinto e procurando qualquer ponto para fitar que não a janela meio aberta ao meu lado. Minha respiração profunda carrega ansiedade e, por mais estranho que pareça, certo alívio. Fora bom poder ocupar os pensamentos no trajeto da Inglaterra até Miami, ou então eu certamente teria ficado mais apreensiva do que já estava. Em minha mente, arquivo um bilhete: mandar um email para Aleph agradecendo-o pelo presente cujo valor recém descoberto parecia maior do que qualquer coisa que eu poderia ter, comprar ou adquirir.

Aperto os olhos firmemente — a ponto de senti-los doerem por baixo das pálpebras — ao sentir o avião ir para frente e tocar a pista — muito provavelmente escorregadia — do lado de fora. Um arrepio frio como a brisa de uma noite de inverno toma todo meu corpo, fazendo cada fio de cabelo nele arrepiar-se. Eu simplesmente odeio voar. Não consigo gostar da instabilidade do ar e das surpresas que ele pode trazer. Não é possível controlá-lo, também, o que não me deixa tampouco mais segura. Talvez tenha a ver com minha personalidade, já que não me recordo de quaisquer traumas que pudesse ter vido a sofrer no passado. Não é algo que importe muito, também, veja bem. O fato é que não nasci para ficar sobre as nuvens. Cedo esse espaço para qualquer outro sem sequer refletir a respeito. O mar é igualmente desagradável, mas o céu é algo que me assusta profundamente — talvez mais do que qualquer outra coisa.

Alguns longos segundos passam-se até que eu possa ouvir um aviso resoar por todo o pequeno avião —este anuncia que chegamos ao nosso destino e que eu tenho exatos quinze minutos para sair dali. Abro os olhos no mesmo instante em que o "clic" do cinto anuncia minha liberdade. Estico as pernas e o tronco antes de levantar, pois sei que qualquer movimento brusco pode me causar dor — a falta de movimento faz isso com meu corpo. Minhas roupas estão amassadas e sequer preciso de um espelho para saber que meu rosto não encontra-se em uma situação muito melhor. Passo as mãos pelos cabelos, abaixando os fios que teimam em ficar para cima e enrolando-os ao redor do meu rabo de cavalo. Caço meus sapatos e calço-os com facilidade, a julgar que eles não pedem nenhum laço. Com as mãos espalmadas, tento ajeitar minha roupa de modo que eu fique o mais apresentável o possível. Por fim, apanho o gravador e meto-o no bolso. Aquela coisa acaba de virar meu melhor — e, por enquanto, único — amigo.

Olho ao redor, checando se esqueci de algo, mas parece que não: minha mochila com o essencial permaneceu intocada durante toda a viagem. As embalagens dos lanches comidos durante o percurso não são mais de minha responsabilidade — se é que algum dia foram. Decidida, então, encaminho-me para a saída do pequeno avião pertencente a meu pai que me trouxera para o outro lado do oceano. Por uma fração de segundo, hesito em sair dali. Deixar aquilo ali significa renunciar não só aos restos de Doritos na poltrona ao lado da minha, mas também a toda a vida que eu tivera até este ponto em especial. A mão erguida em direção a porta, mas sem de fato tocá-la, é incrivelmente dramática. Encaro-a por um tempo, pensando se é aquilo mesmo que eu quero: pôr fim a tudo. Dar um ponto final à Cameron Van Der Vaart, herdeira do empresário ricão que conquista o mundo cada vez mais, filha do pai ausente e intolerante, a garotinha que tenta fazer de tudo para agradar mesmo sabendo que aquilo nunca será possível, a adolescente que fora programada para seguir um padrão "correto".

O peso da decisão rapidamente se esvai quando minha mão toca o metal frio que me separa de meu novo lar.

Como se a resposta fosse óbvia o tempo todo.

E, de fato, era.

A antiga Cameron Van Der Vaart que vá para o inferno.

CAPÍTULO 1

Meu celular parece capaz de explodir quando ligo-o depois de cerca de três dias desligado — isto é, desde o incidente. As mensagens começam a brotar e fazer meu celular vibrar tanto que eu quase sinto o carro que me leva para minha nova casa — um quarto de hotel — sacudir. Deleto sem nem pensar duas vezes as mensagens, emails e ligações de meu pai — tanto as daquele dia quanto as que foram feitas hoje. Depois, começo a ler, sem pressa, cada uma das despedidas de cada um dos meus amigos ou conhecidos de Londres. Colegas, professores, vizinhos, amigos, empregados. Todos. Seria tocante se não fosse trágico. Apago todas as mensagens sem sequer me dar ao trabalho de responder cada uma delas. Vida nova não incluí velhos hábitos. Certo?

Contudo, uma mensagem pisca e prende minha atenção.

"Espero que gostem do calor, Miami esta pegando fogo. O luau acontecerá daqui a duas noites, este é o prazo de vocês para estarem aqui. Vou saber se não vierem, e amanhã mesmo estarei voando para a Inglaterra em busca dos meus tesouros perdidos.

x D"

É impossível não sorrir depois de ler isso. Dianna, sem sequer saber, acabara tendo o timing perfeito. Eu definitivamente não estou nem um pouco a fim de ir para um quarto de hotel para fingir que posso chamá-lo de casa até me deprimir o bastante para ver que tudo é uma grande perda de tempo. Seguro o celular com uma mão e me inclino para frente, pousando o queixo no estofamento do banco do carona. David dirige com calma, olhando para frente fixamente. Meu pai contratou-o para ser meu "guarda-costas", o que é realmente estranho por diversos motivos — dentre eles o fato de David ser meu tio materno. — Quais as chances de você seguir sem mim? — Questiono, mordendo o lábio inferior para conter um risinho. Sei que ele não irá me negar um pouco de diversão, apesar de a linha de sua sobrancelha indicar que ele realmente está em dúvida quanto a isso. — Dianna, lembra dela?, me convidou para um luau. Ela disse que não aceita um não como resposta. — Não que esse seja um grande argumento, mas quem sabe?

David, o guarda-costas-motorista-e-tio, parece ponderar. Seu semblante é sério, tal qual suas palavras. — Não é nada demais. Sem drogas, sem bebidas. Sabe, de algum modo até me chateia que pergunte, pois eu não sou nenhum bebê. Ou viciada. Apesar do que todos dizem. — Sua olhadela não carece palavras: eu entendo-a logo de cara. Ele sugere, apenas com os olhos, que eu talvez deva manter distância das coisas que me fizeram mal na Inglaterra. Seguro o impulso de revirar os olhos e, com algum esforço, abro um sorriso. — E sob toque de recolher? — Eu realmente sou capaz de tudo para não ter de fingir que tudo está bem enquanto encaro as paredes melancólicas do quarto que vai se tornar meu lar. A pior sensação do mundo, para mim, é a de ter o mundo desmoronando mas de ser obrigada a manter o sorriso e as aparências, muito embora eu faça isso com uma considerável frequência. — As onze você vem e me resgata. Por favor. — O beicinho que esboço faz com que o pedido seja aprovado de imediato. Ninguém nunca resiste aos meus bicos. E a insistência quase que irritante, cuja qual considero um dom.

Volto a encostar-me no banco e apanho o celular, respondendo a sms de Dianna de maneira afobada, embora não fosse minha intenção.

"A caminho. Guarde uma bebida para mim,
xoxo, VDV"

✖✖✖

Saio do carro sem sequer olhar para trás ou me despedir. Estou com o celular e sei que as onze em ponto David virá me buscar, independente do fato de eu querer ou não. Sob os aspectos antigos da minha vida, ter toque de recolher poderia ser considerado um absurdo. No entanto, depois dos acontecimentos recentes, o fato de poder ficar sem supervisão adulta em algum lugar já é alguma coisa. Então, não me incomodo nem um pouco de saber que ele virá me buscar, mesmo que em um horário muito cedo. Por comparação, é como se ele fosse as doze badaladas da meia-noite e eu, a Cinderela. Retiro meus tênis antes de pisar na areia fofinha que faz cócegas nos meus dedos. Fito o horizonte e deixo um sorriso singelo tomar conta de meu rosto por apenas dois segundos. Não mais do que isso. Depois, lanço o olhar ao longe, procurando o lugar do suposto luau.

Sou obrigada a admitir que meu queixo cai devido a proporção que as coisas são, por ali. Eu imaginava um luau típico. Comida, fogueira, essas coisas. Contudo, o que há ali é muito diferente disso. A começar pelo fato de haver uma pista de dança, um palco e um bar. Tochas estão espalhadas, dando ao lugar um quê de luau; mas fora isso, a única evidência de que isso é de fato o que é são os trajes que as pessoas vestem. E, falando nisso, de onde veio tanta gente? Quem são eles?

Quase que automaticamente, me sinto deslocada.

Entretanto, não deixo aquela incerteza se apoderar de mim. Sou Cameron Van Der Vaart e estou bem, apesar de não estar vestida para a ocasião, de não conhecer ninguém se não Dianna, de não poder beber e de ser uma completa estranha naquele lugar. Respiro fundo e sigo até aquela superprodução com os tênis balançando ao meu lado devido a brisa marítima. Aproximo-me com calma, tentando notar os rostos e achar algo que poderia me ser familiar, mas nada. Onde está Dianna? É bom que ela vá, ou então teremos que achar um modo de compensar minha ida a uma festa onde eu sequer conhecia alguém. Quer dizer, não que eu tivesse ido só por causa dela, mas... e ela lá sabe disso? Um garçom passa por mim com uma bandeja cheia de bebidas. Esgueiro-me e apanho um dos copos, tomando um gole. Álcool. Abro um sorrisinho de canto. Talvez, no fim das contas, seja divertido.

Cameron Van Der Vaart
Cameron Van Der Vaart

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Mensagem por Hanna Mensdorff-D. McCain Ter 2 Jun 2015 - 16:00

stay

habits

high

Saturday night and we in the spot, Don't believe me, just watch. Era vibrante a sensação das batidas e as melodias remixadas pelo DJ que comandava uma cabine em uma extremidade pouco iluminada do palco, era até instigante aquilo, pouco se via do rapaz que controlava as pick ups, a única coisa que qualquer um ali sabia sobre ele era que ele era incrível no que fazia. Senti o amargor de um terceiro drinque descer por minha garganta e aquecer meu corpo, cada mínimo centímetro em meu interior parecia entrar em combustão aquele momento, era quase insuportável ficar parada por um segundo que fosse. Como se estivesse combinado, o desejo árduo excessivo de dançar harmonizou a canção que de súbito substituiu a antecedente. Hey Ya! Senti um grito preso em minha garganta quando o timbre melodicamente alegre de Andre 3000 era envolvente o suficiente para me fazer querer pular. Que se dane os bons modos, eu só precisava daquilo, naquele momento. Ouvi aos gritos excitados vindos da pista de dança e fora como uma carga elétrica convidativa. Dispensei a taça vazia somente para ter outra entre meus dedos segudos após, está cheia de alguma bebida de coloração azulada. — Okay! Eu preciso dançar isso. — Sussurrei, segredando em um sussurro aquilo a Demétrio. Sem mais explicações, simplesmente soltei seu braço, beijei centímetros abaixo de sua orelha e me dirigi em passos apressados para a pista de dança, até mesmo o tamborilar dos meus saltos contra o piso embutido sobre aquela área parecia ritmado a cada pulinho que eu dava em direção aos corpos dançantes adiante.


My baby don't mess around, because she loves me so, and this I know fa sho. O conjunto de palmas a cada findar dos versos me fazia rir, genuinamente animada. Meu corpo respondia de modo digno a toda aquela agitação; meu quadril rebolava como se tivesse vida própria, sequer seguia comandos, somente seguia ao ritmo que pulsava por ali. Pela primeira vez em tempos desejei não usar saltos, não que eu não conseguisse administrar meus movimentos graciosos encima de meus amados Louboutin, mas enlouquecer numa pista de dança descalça parecia ser muito, muito melhor. "Você com certeza sabe como mexer!" Por meio segundo cogitei a ideia daquilo ser parte da letra da canção, mas eu conhecia aquela letra, eu entoava fielmente os versos e tinha noventa e nove porcento de certeza que aquila frase não fazia parte da música. Meus orbes involuntariamente moveram-se para cima de meu ombro e o entendimento caiu sobre mim. Um par de íris azuladas e brilhantes me encararam de volta, de um modo estranho, aqueles olhos eram tão familiares para mim. Os lábios cor-de-rosa arqueados sorriam de modo tão galante que foi inevitável não lhe sorrir de volta. Foi inevitável também que um olhar afilado provindo de mim contra ele, dos fios do cabelo cor de avelã a seu senso básico de estilo. — É fácil mexer quando se ama uma música, não acha? — Rebati, desejando não ter demorado tanto em tê-lo feito. — E mexer demais fez com que minha bebida acabasse, eu tenho certeza que noventa porcento do drinque foi pro chão enquanto eu dançava. Eu vou procurar por outro, vamos. — Meu olhar cruzou o do menino desconhecido, o mesmo sorriso cúmplice que desenhou meus lábios finos e rubros se formou nos lábios dele e aquilo me surpreendeu, não de um modo positivo.


Shane. Um drinque e alguns sorrisos insinuativos depois o menino havia se apresentado. Shane, somente Shane. — Hanna. Hanna Mensdorff-Pouilly. — Eu havia dito, cautelosa. Sim, eu precisava me acostumar a me apresentar com o nome da minha família dali, de Miami, mas usar do sobrenome europeu era algo involuntário. E para minha surpresa, toda a conversa fluiu de modo natural, Shane sabia como atrair a atenção de alguém, nem que ele estivesse a falar do pior assunto do mundo do tipo "O sofrimento de crianças africanas" ou "O lançamento de games", ainda assim vindo dele parecia algo extremamente instigante. E mais uma vez senti certa familiaridade naquilo, mas não me prendi em desconfianças por muito tempo, não quando uma súbita presença surgiu ali. Selvagem. Fora a primeira coisa que pensei quando os olhos esverdeados e graúdos me fitaram, e foram também a única coisa a que me prendi naquela menina, Lana, como havia se apresentado sem tardar. — Hanna. — Murmurei, lançando um movimento semelhante com a cabeça e por pouco não ri do quão tudo aquilo pareceu espelha-la. Era nítido que ela e Shane tinham algum grau de intimidade, aquele abraço revelava muito, além de quê eu havia pensado ter visto uma troca de sussurro no ouvido do rapaz. E tão rapidamente quão apareceu, a menina sumiu, deixando-nos a sós novamente. — Sua amiga é bem ligeira, e exala perigo. — Sussurrei, de modo tão automático que desejei não tê-lo feito. Meu olhar voou pela área ao meu redor, poucos semblantes me eram familiares, os sorrisos embriagados me pareciam quase iguais, e por meio segundo me senti transportar para cinco anos atrás. Cinco anos atrás, quando eu tinha quilos desnecessários, um instinto de proteção anormal e duas melhores amigas que havia conhecido numa briga não muito longe dali. Meu olhar teimou correr em meio aos convidados que chegavam, demorando-se em algumas feições, como se desejasse ver algo. E para minha surpresa uma daquelas faces me trouxe este sentimento. A pele cor de canela era cor de canela, brilhante. Os cabelos eram cheios, em uma cascata longa de uma tonalidade escura. O corpo era esguio, até atlético. Eu conhecia aquela menina? Desejei saber, e para minha realização – e talvez para minha surpresa, eu a conhecia. Seu olhar pareceu se ligar ao meu, captar o meu de longe. Era claro que eu conhecia aquele nariz fino, os lábios carnudos e a feição ádvena. — Puta merda. Dianna. — Balbuciei, sentindo minha voz tremer, assim como todo o meu corpo.

Clothes

# Shane, Lana, Dianna.

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Mensagem por Savannah M. White Ter 2 Jun 2015 - 17:11


Festa?

O tempo não passava e o tédio me consumia por completo, estava deitada em minha cama, eu não queria levantar, não queria mesmo... E como eu tinha esquecido? Tinha o Luau! Caramba, eu tinha que ir logo se quisesse chegar a tempo. Caminhei em direção ao banheiro e comecei a me arrumar, indo primeiro ao banho para, enfim, poder me arrumar adequadamente. Quando estava totalmente pronta, meu celular tocou, uma mensagem? De Quem? Angel? Mas porque? Estranhei mas ao ver, pude tirar a cara de preocupação e sai de casa, indo para onde era o luau, sorri de lado. Estava lindo! Caminhei entre o lugar, procurando por ela, Angel... Sorri a avistando e me aproximei - que feio, professora... - disse rindo enquanto a olhava.



Savannah M. White
Savannah M. White

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Mensagem por Edward Shawn King Ter 2 Jun 2015 - 18:53

Edward Shawn King
Miami Beach - Luau
With Alec, Dianna & Tiberius
Wearing Jeans
I'm Your King
Solto o ar rapidamente em algo que está entre um riso sarcástico e um bufar. O loiro parecia querer demonstrar seu apreço pelas festas, isso me revelava algumas coisas sobre ele que me fizeram abrir um sorrisinho malicioso, com os olhos mirando suas feições. Aprecio mais um pouco do Martini enquanto ouço a música tocar ao fundo, alta e própria para uma festa da qual eu participo. Se isso não fosse uma praia, eu provavelmente estaria sentado em algum sofá, bebendo e conversando, aguardando a vítima perfeita passar por mim.

A cidade dos Anjos. Algum dia irei para lá, talvez... – Nem termino de falar a frase e sinto um braço ao meu redor e um beijo na minha bochecha, seguidos de uma doce voz que eu conhecia muito bem.

Meu sorriso se tornou mais largo enquanto a mão livre era levada automaticamente à sua cintura, como um abraço.

Minha deusa, Dianna! – Ela cumprimenta o loiro e olha ao redor, acompanho seu olhar até que ele pousa em mim e logo entendo. – Não encontrei ela até agora. Desculpe, amor.

Ela então parece encontrar seu alvo, que não era Cam, e sorrio, já imaginando o que ela iria fazer. Olho para ela, ou melhor, para sua parte traseira com um sorriso, enquanto percebo Alecssander falando comigo e volto minha atenção para ele. Solto um riso antes de responder.

Namorada? Ah não, Dianna é simplesmente minha. Minha e de alguns especialmente selecionados por ela. Nos conhecemos na Inglaterra.

Olho em volta novamente, procurando por Cam, mas ela não estava em nenhum lugar que eu conseguia ver. Mas algo que eu via era a forma com que as pessoas estavam vestidas lá. Todos estavam com roupas leves e próprias para o luau, mas eu ainda me vestia como um inglês no inverno.

Bem... acho que não estou vestido apropriadamente. Vamos mudar isso um pouco... – E sem cerimônias, tirei o sobretudo e o cachecol, jogando-as no meu carro que, por sorte, estava estacionado perto de onde eu me encontrava. A camisa, tirei e deixei-a sobre o ombro, assim, tirei os sapatos e meias, jogando-os no carro também. – Então, muito mais próprio para um lugar assim, não acha? Só seria melhor se tivesse uma bermuda.

Nessa hora, o vento soprou contra meu corpo, fazendo minha camisa voar do meu ombro e parar em um garoto que estava sentado sozinho na areia.

Ops... Acho melhor ir buscar, não é? – Corri até o garoto sentado, chamando sua atenção. – Ei! Me desculpe, ela voou do meu ombro.
Edward Shawn King
Edward Shawn King

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Mensagem por Tiberius Bellflower Shull Ter 2 Jun 2015 - 19:28

Oh, people help the people


And if you're homesick Give me your hand and I'll hold it People help the people Nothing will drag you down Oh, and if I had a brain I'd be cold as a stone and rich as the fool That turned all those good hearts away
▲ Era arriscado sair andar pelo luau, participar dele estava sendo completamente entediante e por mais que eu gostasse de ver o movimento do mar e de suas ondas quebrando na areia, aquilo ainda sim continuava chato. Estive pensando em várias soluções para me tirar do tédio, mas para falar a verdade, nenhuma se tornava cabível naquele momento. Estiquei meus braços para trás me apoiando para continuar observando aquela magnífica paisagem. Mordisquei o lábio com uma incrível vontade de dar um mergulho, mas infelizmente eu não tinha vontade de levantar. Para ser sincero eu parecia estar criando raízes. Bocejei meio sonolento, havia acordado bem cedo naquele dia e precisava descansar logo. Os ventos estavam se tornando cada vez mais gelados, mas aquilo não era o suficiente para esfriar a maravilhosa Miami, até mesmo de noite era quente. Um pano voava, estava sendo carregado pelas brisas e caía por sorte - ou azar - em mim. Era camisa masculina e ela cobria meu rosto, o que me deixava desesperado naquela situação, fiquei ofegante tirando a vestimenta de minha face e procurando seu verdadeiro dono. A voz grossa que se pronunciava se aproximava cada vez mais de minha pessoa e eu tentava analisa-lo para ver se o conhecia. - Não foi nada, eu só tive um mini ataque cardíaco. - Comentei entregando a camiseta para o rapaz.

- Achei que alguém estivesse querendo me matar. - Falei desviando meus olhos e continuei apreciando as ondas do mar. Meu coração voltava a bater normalmente, enquanto eu simplesmente me mantinha quieto por um longo período de tempo, afinal, não queria me pronunciar e parecer um chato em frente ao rapaz. Não o conhecia e não fazia questão disso, não estava motivado a fazer amigos, mas eu nunca seria antipático, é minha fraqueza.
Tiberius Bellflower Shull
Tiberius Bellflower Shull

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Mensagem por Adm Ter 2 Jun 2015 - 19:36

A
nd it echoes
when I breathe
If you catch me in my zone it may be you lucky day
Não é nenhum mistério dizer que Miami é como um paraíso, na verdade é a mais pura verdade. Poucas coisas são mais belas do que assistir o nascer do sol em Hobbie Beach, ou nadar com golfinhos no Seaquarium. E ser um jovem em Miami significava que existia diversão em quase qualquer lugar, para ricos, pobres ou entre isso.

Podia ver meu celular piscando incessantemente devido a algumas mensagens e minha atenção parou em uma mensagem de Dianna, e não é que ela conseguiria chegar a tempo da festa? Qualquer um que tivesse alguma especie de vida social saberia do Luau que aconteceria em uma das mais belas praias de Miami, financiada por dois alunos ricos da Winterfield. Isso era tudo o que eu sabia sobre os planejadores, mas o que eu sabia era que o ultimo evento antes do inicio das aulas pós ano novo prometia.

Vesti uma Slim Fit preta e uma camiseta cinza chumbo com uma manga que ia até o cotovelo, com um Vans de mesma cor. Depois que me olhei no espelho e revirei os olhos pensando que seria um dos mais mal vestidos já que a maior parte das pessoas provavelmente iriam vestidas como a um baile, em um luau.

...


Assim que entrei no Chevy antigo mas ainda inteiro não contive o sorriso bobo que se apoderou de minha face ao pensar na tarde que havia tido com Bea, percebendo assim que eu tinha ficado tão entretido que não havia perguntado se ela iria no luau com a irmã ou não, mandei uma mensagem enquanto saía da garagem e quase levei a caixa de correio da minha vizinha, olhei para os lados para ver se a velha chata não estava olhando e continuei meu caminho, deixando o celular no porta copos.

Conforme me aproximava do local podia ver que certa fila de carros se formava próximo ao local e para evitar o trânsito, preferi estacionar uma quadra atrás da praia e ir caminhando até lá. A noite estava incrível, mas algumas pessoas pareciam não ligar para isso já que era possível encontrar semi-mortos no calçadão devido a bebida. Passei por cima de um aleatório e pisei na areia.

Coloquei a mão no bolso para pegar o celular e ligar para Dianna, mas só encontrei o vácuo. Me xingando eternamente por esquecer o celular no carro. Forcei um pouco a vista e parei para prestar atenção nas pessoas que estavam ali, procurando encontrar minha melhor amiga. Nesse escaneamento quase tive um AVC ao ver uma pessoa que jurava de pés juntos que nunca mais voltaria para Miami, não era possível que Hanna também tivesse voltado, aquilo estava virando de volta pra minha terra, todos os sumidos voltando no mesmo dia. E ela parecia se divertir ao som de HeYa, pensei em me aproximar mas ela já parecia entretida com o rapaz ao lado dela.

Continuei a olhar pela multidão que estava na pista de dança e através disso pude ver um relance da pessoa que estava procurando. Sorrindo largamente, passei por todos e quando estava a alguns metros dela dei um grande berro. -Dianna Graeff e qualquer que seja seu outro sobrenome! - disse para chamar sua atenção, com os braços abertos e o mesmo grande sorriso.

Quando cheguei a seu lado a agarrei em um abraço de urso e a levantei logo depois, colocando-a no meu ombro e praticamente corri para o mar, rindo de sua reação. -Vingança por me abandonar em Miami e ir festejar em Roma! - disse brincando, com água até a altura da coxa antes de jogá-la dentro da água gelada e mostrar a língua pra ela, como o grande bobo que sou.

I feel it
And they call me under
And I'm shaking like a leaf
Adm
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Mensagem por Billy M. Currington Qua 3 Jun 2015 - 0:11

Good Time
É sábio os dizeres que deixam claro que certas coisas simplesmente caem na sua vida, estar totalmente perdida naquela cidade do tamanho do inferno e mais movimentada que a Route 66 não bastava, ele tinha que se deparar com um lual à beira do caminho de "casa". Não que fosse uma má ideia, dava o braço a torcer ao admitir que precisava se distrair um pouco, viver como turista é bom durante uns 2 meses mais ou menos, depois disso é deprimente, somam-se aos fatores se você souber que metade dos seus vizinhos são extremamente territorialistas e até um pouco preconceituosos, cansou-se de ouvir umas piadinhas gráças a seu sotaque. Não tinha vergonha da característica forte e marcante de sua origem, mas é desmotivador a pessoa rir toda vez que você encaixa "uai" ou "oxi" num diálogo. Passado o drama inicial, nos momentos que antecederam sua chegada à festança tudo o que Gerrard sabia fazer era tacar a amarela bola de tênis contra a parede da sala, de moto entediante e ainda menos esclarecedor que qualquer técnica de Yoga, mas bem, era melhor que assistir o noticiário local falando qualquer besteira. Só parou quando errou a parede, sim conseguiu tal façanha, e acertou a janela. Não bastara quebrar o vidro, a bola precisava voar feito o meteoro da paixão escuridão à dentro. Silêncio mortífero. Um cão latiu, mais chorou do que latiu na verdade. Alguém soltou um daqueles palavrões poderosos. Um carro deu uma freada brusca e buzinou loucamente, não era uma boa hora para ir olhar o que aconteceu pela janela, ainda mais depois de tudo aquilo, se a bolinha tivesse sido o epicentro de tal evento era certo de que quem quer que fosse iria subir as escadas e tacar um tamanco quente na cara dele até ela estar parecendo a cara de um golfinho.

Com a calma de volta à cabeça e um bom tempo de intervalo entre o possível acidente e a primeira espiada pela janela ele concluiu que o clima estava bom e favorável o bastante para uma caminhada noturna. Devemos concordar por mais que você sustente o imaginário que só irá encontrar em Miami loiras bonitas e surfistas burros nunca pensou que iria encontrar tantos mexicanos, por sinal, tinha quase certeza que o garoto que lhe vendo o burrito consumido na hora do almoço fazia parte do cartel mexicano e escondia armas no interior de sua barraquinha. O moleque correu mais que o papa-léguas quando soube que a polícia estava fazendo uma vistoria no bairro, sério, quem era Usain Bolt perto daquele garoto de cabelo mal cortado e estatura baixa, quem quer que visse iria pensar que era um indiano levando uma daquelas charretes com pessoas dentro, mas não era. Passado esta viagem mental ao passado a preguiça conseguiu falar mais alto que a vontade de sair da jaula, ficar de samba-calção era por demais agradável, mas sair assim na rua poderia ser a chave de cadeia por "atentado ao pudor", ainda mais num bairro familiar. Apanhou a primeira bermuda que encontrou e por preguiça extrema pegou um casaco e vestiu, sem camisa por baixo, apenas o casaco, no fim não parecia tão ruim, bermuda preta com alguns detalhes brancos e o casaco cinza, claramente fechado até o pescoço. Miami pode ser quente, mas se você mora e frequenta a orla de noite vai sentir o vento gélido capaz de te arrastar pelos ares feito uma pipa.

Chegou a pensar em arrumar o cabelo, mas assim que colocou os pés, calçados com um tenis totalmente branco, do lado de fora Zéfiro fez questão de arrumar seu cabelo ou tentar deixá-lo com uma juba bem característica. Felizmente os genes recessivos lhe deram fios sem volumes e lisos, salvação estética da roça. A passos largos e quase parecendo um branco querendo dar uma de nigga ele foi caminhando aleatóriamente, sem destino, até se deparar com uma considerável reunião de pessoas e tochas. Perder algum tempo ali não seria nada demais, vai ver até conhecia pessoas, mais agradáveis que seus vizinhos diga-se de passagem. Decidiu se misturar ainda andando like a nigga com os ombros erguidos e as mãos bem guardadas nos bolsos do casaco, o olhar dispensava comentários, pareciam olhos de um peixe morto e não mudaram mesmo depois de enxergar uma alma conhecida. Sim, milagres podem ocorrer mesmo nos dias que você está mais incrédulo.

Forçou a visão e o tronco ligeiramente pela frente. A fisionomia feminina não lhe era estranha, apesar de estar cercada por outras pessoas bem mais vestidas que ele, o que coibia naturalmente qualquer ação de socialização. Mudou o olhar quando seu alerta de cerveja de bobeira soou, pareceu um castor acumulado madeira para por na represa quando catou uma garrafa, mas a vitória veio com o sabor amargo caindo pela garganta. Olhou para onde estava morena nem tão desconhecida e a viu sendo carregada para dentro do mar. Estava suficientemente longe, mas por impulso natural deu um passo para trás. A cena era tão cômica que ele quase deixou a cerveja cair, no entanto, quando a mulher emergiu das águas feito uma oferenda a imagem se conectou ao nome e ele se lembrou de quando um grupo de turistas foi querer se divertir num bar country de Mississippi e coincidentemente ali conhecera a figura agora molhada parecendo uma lontra depois de um bom mergulho. - É...aqui em Miami o ritmo é assim... - comentou sarcasticamente apenas observando a cena, seria natural se em algum momento os olhares se cruzassem, mas até lá ele poderia ficar quietinho com sua cerveja estudando os hábitos desses jovens nem tão caipiras.
Billy M. Currington
Billy M. Currington

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