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[FP] Naomi Vanderbilt

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Mensagem por Möa Gustaw Walter Dom 21 Jun 2015 - 21:27


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─ Nome Completo:
Naomi Johnson Vanderbilt

─ Idade:
16 anos

─ Escola:
Winterfield Academy

─ Grupo:
Estudantes

Personalidade:

Portadora de olhos azuis elétricos que dizem mais sobre si do que seus lábios, a jovem Vanderbilt é reservada e de certo modo fechada, mas não tanto a ponto de impedi-la de ter um sorriso fácil, uma voz doce e uma personalidade atrativa e cativante. Simpática e de uma docilidade quase inabalável, parece sempre estar com um sorriso bonito no rosto e poucas pessoas podem atestar ter ouvido seu tom de voz soar rude, sarcástico ou maldoso. Mantêm laços estreitos com as poucas pessoas que realmente chama de amigos e relações amigáveis com os demais. Disposta a ajudar quem precise, tem um senso de justiça guiado por uma forte empatia natural. Apoia causas justas, não deseja mal a quase ninguém e sempre cumpre as regras, mas isso não a deixa menos interessante ou mais recatada - ela também sabe se divertir. E muito.


História:

Filha do bisneto de Cornelius Vanderbilt I com uma professora de matemática de uma das mais renomadas universidades americanas, Naomi nunca pode se queixar de falta de dinheiro - embora pudesse se queixar por falta de paz. Aliás, não há como saber como ela consegue assimilar o significado dessa palavra, visto que nunca viveu um momento pacífico, até então. Desde pequena convive com problemas, discussões e em meio a um ambiente tumultuado. As rixas dos pais, por exemplo, começaram quando ela tinha sete anos e dizia respeito à sua educação: "ela deve ser inserida na alta sociedade desde já, é claro!", "por Deus, ela precisa é de uma vida normal e uma educação decente", e por aí vai. Esse foi, como o nome sugere, só o começo.

Escola normal ou professores particulares, praia ou montanhas, liberdade ou horário pra dormir: seus pais não concordavam absolutamente nada. Muito a surpreendia que eles tivessem tido uma relação por livre e espontânea vontade, um dia. Quando as brigas ficaram demais, mais ou menos quando ela tinha onze anos, eles se divorciaram definitivamente. Naomi, ao contrário da maioria das crianças que ficam traumatizadas ao terem de conviver com os pais separadamente, agradeceu pelo suposto sossego que teria. Com a separação as coisas melhoraram, muito embora as brigas continuassem (mesmo que por telefone) e viver em dois mundos quase opostos ao mesmo tempo fosse complicado. Quando enfim os dezesseis anos chegaram com o início de sua independência e a chave de seu carro caro, a garota simplesmente declarou que iria morar em Miami. Sozinha.

Miami era, para ela, a cidade dos sonhos, e a paz proporcionada pela ausência de discussões antes mesmo do café da manhã seria, decididamente, um sonho que ainda se tornaria realidade. Foi a única vez em que os pais concordaram sem sequer hesitar, discutir ou pensar: era loucura. Mas, após uma série de conversas, brigas e verdades jogadas na cara dos pais e da própria menina, ela finalmente recebeu sua emancipação e a tal permissão para o início de uma vida nova. Adotaria o sobrenome do pai, para evitar olhares surpresos e cobiça quando alguém lesse o “Johnson” que seguia seu primeiro nome. Não que isso tenha sido difícil: para desgosto do pai, Vanderbilt era realmente seu último nome – ou seja, aquele que contava e era conhecido pelo resto do mundo.

Decidindo que, a partir de então, seria guiada somente por seu senso moral, recusou a mesada exorbitante oferecida pelo pai, bem como o duplex com três empregados que a mãe fizera questão de oferecer como parte do pacote de sobrevivência. Novas discussões depois, o pai concordou em dar uma colher de chá para a filha e deixar com que ela decidisse algumas coisas. Claro que ele não deixaria Naomi totalmente livre: ela podia até morar em uma zona não tão cobiçada, mas em uma cobertura, claro. ”Porque Vanderbilt é um sobrenome a ser honrado, garota, e eu não vou deixar que a notícia de que minha filha vive às margens da sociedade seja estampada nos jornais”. Harriet – a mãe – embora não satisfeito, criou menos alarde: a escola era assunto dela.  Não demorou muito para a sua carta de matrícula da nova escola, Winterfield Academy, uma academia de ensino e disciplina militarizados, chegar, anunciando que estava tudo certo e que tudo que faltava era ela chegar ao destino final.

Finalmente chegando na cidade dos sonhos, Naomi Johnson Vanderbilt, Naomi Johnson ou simplesmente Naomi, teve como primeira providência vender aquele carro luxuoso e depositar todo o dinheiro, exceto o necessário para comprar uma caminhonete Chevrolet antiga – um de seus sonhos de consumo infantil – em uma poupança que, ela sabia, lhe custearia a faculdade. Seu código de ética particular não lhe permitia aceitar mais dinheiro do que o necessário. Além do que, ela tinha um emprego, ainda que o senhor Vanderbilt jamais pudesse saber que sua unigênita vendia LPs, filmes e livros antigos em um sebo qualquer na esquina de onde morava.

"É tão singular a habilidade que tenho em montar um arsenal de clichês pra te encantar..."
Möa Gustaw Walter
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