HARRISON, Rebel S.

Rebel é extremamente simpática e amigável. Não julga ninguém de primeira e tenta ser justa com todos que conhece. Aprendeu no colégio interno a ser sempre correta, por isso não gosta de mentir ou fazer o mal. Ama crianças pois todas de algum modo lhe lembram do seu irmãozinho.

Tem um medo enorme de ficar sozinha por causa de tudo que passou e faz de tudo para preservar aqueles que estão do seu lado. Sua relação com seu pai não é mais a mesma depois do acidente e os dois não demonstram muito afeto em relação um ao outro.

Ama as artes, tendo dança e atuar como suas paixões. É paciente e prestativa, mas seu maior defeito é ser um pouco envolvida consigo mesmo. Por mais que ame ter amigos e os ame muito, é difícil para ela deixar de ser tão envolvida na própria vida por causa dos problemas que ela se recusa a lidar.

Nunca teve um namorado e beijou apenas uma vez na vida, um pouco antes de sair do internato. É bem inexperiente em relação a vida, mas está animada para descobrir tudo que ela conseguir.



Filha de Charlote Harrison e Nathaniel Harrison, irmã de Luke Harrison. Nasceu em uma família de magnatas nova-iorquinos, sendo assim herdeira de um império milionário. Sua mãe e seu pai tinham um casamento feliz e viviam em harmonia. Era irmã mais velha de Luke e amava demais o menino. Foi muito amada e mimada em sua infância, viajando pelo mundo e experienciando coisas que nem todas crianças podiam.

Sua vida era feliz e pacifica, até que quando fez dez anos uma tragédia ocorreu. Era um dia de neve em Nova York e sua mãe decidiu levar os filhos para a casa em Hamptons. O marido a encontraria lá depois do expediente no trabalho. Ela arrumou as malas e colocou todos no carro em segurança. A estrada estava perigosa então sua mãe dirigia devagar, fazendo com que a viagem fosse mais lenta do que o normal. Tocava uma música suave no carro, apenas com acordes de violão. Rebel olhou para seu irmão que quase dormia, então também fechou os olhos, entediada com a viagem. Caiu no sono rapidamente, perdendo a noção.

A menina abria os olhos com dificuldade, sua cabeça latejava de dor e sentia corpo pesado. Piscou diversas vezes até se acostumar com a luz, e então encarou seu pai que a observava com os olhos inchados e vermelhos. Ele sorriu para ela, mas o sorriso não chegou ao seus olhos. Naquele dia a menina soube que havia sofrido um acidente de carro, que havia atingido o lado do carro em que sua mãe e seus irmãos estavam. Ela tinha apenas escoriações e alguns ossos quebrados. Sua mãe e seu irmão estavam mortos.

Sua vida mudou completamente após o acidente. Seu pai vivia no trabalho e parecia um zumbi quando estava em casa. Não falava ou sorria. Parecia não ter mais motivos para viver. Rebel vivia em culpa por ter sobrevivido ao acidente que matou sua mãe e seu irmão. Aos 14 anos começou a beber e tomar remédio descontroladamente. Seu pai não notava, então ela se auto destruía sem ninguém por perto para salvá-la.

Um dia tomou tantas pílulas e bebidas que não conseguia ver o que estava em sua frente. Andava dentro de casa batendo em mesas e cadeiras, perdeu o equilíbrio e acabou caindo das escadas, ficando inconsciente após a queda. Esse foi o dia que seu pai descobriu sobre tudo que ela andava fazendo. Porém ele não lidou com o problema, apenas a mandou para um colégio interno.

No colégio interno, se tornou uma garota extrovertida e mais leve. Sem resolver seus problemas, apenas os enfiou num lugar escuro da sua mente para que nunca mais lembrasse. Virou uma aluna exemplar e se interessou por artes. Quando completou 17 anos seu pai a tirou do internato. Os dois se mudaram de Nova Iorque para Miami.

Seu pai agora era outro homem, muito amargurado e quieto. Não tinha outra mulher em sua vida desde a morte da sua mãe. Em Miami, abriria uma filial da sua empresa. Matriculou a filha na Newtt McKinley High School e agora os dois moravam juntos outra vez. Rebel não lembrava daquele homem como seu pai, mas descobriria tudo de novo com ele nessa nova parte de suas vidas.