Kauffman, Tom

Mentalmente estável. Seu psicológico é treinado e compartimentado de uma forma tal que nem a mais branda tortura lhe arrancaria uma lágrima. Frio e desprovido de laços, ainda é capaz de esboçar bom humor por trás de seu grandioso sarcasmo. Poucas palavras mostram sua periculosidade e a falta de ética e moral em usa-la para os fins mais banais possíveis. O típico leonino vaidoso, líder e manipulador. Um tipo de sociopata controlado pelos limites de seus interesses. Mortal e sedutor!


Casado, bom marido, gentil, romântico, educado, professor. Inofensivo! Este é Tom Kauffman. Porém, será este seu nome? Será este seu real eu? Esta é uma pergunta que nem a CIA com seus recursos pôde responder, quando em audiência direta com o atual presidente norte-americano, foi indagada sobre o paradeiro do Sr. Kauffman. A princípio era um agente infiltrado do governo estadunidense, um espião segundo a cultura popular, treinado e moldado nas sombras da legalidade moral e forçar militares conhecidas. Tom, o homem capaz de adquirir mil faces parece capaz de adquirir mil segredos. 7 de setembro de 2013 foi quando deu início a sua tão planejada sinfonia. Roubou arquivos confidenciais do governo, arquivos que ligam a inteligência do país a casos diretos de terrorismo, suborno, manipulação política e todo o tipo de arquivos que fariam o sonho de qualquer teórico da conspiração. Não se vende, não se rende. Não se pode pegar o que não se vê, não se pode localizar o que não deixa rastros. No entanto, acho que trouxe vocês apenas para a presente situação do número três da lista de mais procurados do FBI.

Sua história começa em Moscou, mais especificamente em 23 de julho de 1984. Seu pai, um ex oficial da KGB, sua mãe uma dona de casa comum que desconhecia metade da vida de seu marido. Felipo Krokov -seu nome de batismo-, foi adotado pelo submundo russo após o atentado com bombas que lhe deixou órfão naquela monótona e cinzenta manhã de outono. O Major, nome dado ao mentor da maior academia de espionagem clandestina que pode existir, foi o sujeito que criou e treinou quem hoje conhecemos como Tom Kauffman. O trabalho que envolve a Express Pegra -Agência clandestina de espionagem chefiada pelo já citado Major.- nada mais é que o aluguel de agentes para os mais diversos fins. Desde eliminações à infiltrações, estas pessoas altamente capacitadas fazem o que lhes é ordenado pela corte, e geralmente fazem por quem paga mais. Porém, ao se destacar cedo sabotando material militar na fronteira alemã, Tom foi o candidato perfeito para o serviço que o governo inglês pretendia contratar. Precisavam de um informante na CIA, repassando supostas operações que ocorriam na Europa e que se ligavam diretamente à Inglaterra. Um agente duplo, ou triplo?!

Após trair os dois lados, a Express Pegra e o governo norte-americano, Kauffman se tornou um vetor crescente no mundo do crime e no tráfico de informações. Cruel, sanguinário, calculista e intocável. O espinho que hoje fere a rosa governamental emergiu dela mesma. Foragido e muito bem protegido, Tom tem os Estados Unidos em sua mão e é uma ameaça real a segurança nacional, enquanto usa seu temido nome junto a vasta rede de informações que detêm e é capaz de conseguir, para fortalecer seu império no crime. Não se acha Tom Kauffman, ele lhe encontra!