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Sala de Treino do Aural Intensity

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Mensagem por Beat Qui 30 maio 2013 - 18:30



Sala de Treino do Aural Intensity



A sala do Aural Intensity é muito grande e bonita, com vários instrumentos musicais e troféus de competições antigas.É aqui que os membros fazem as audições para o Aural Intenisty.
Beat
Beat
Narrador

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 Sala de Treino do Aural Intensity Empty Re: Sala de Treino do Aural Intensity

Mensagem por Convidad Qui 11 Jul 2013 - 23:11




The Beginning
Assim que o Dia Amanheceu, me levando e olho as Horas no Relógio que tinha perto da Minha Cama ainda tinha um bom tempo, Tomei um Banho quente fiquei pronta no Maximo trinta minutos Fui Rápida, pois já Estava Atrasada. Desci o Andar do Prédio Onde Moro indo para a garagem do Prédio, pego meu Carro e vou a Caminha da Escola. Assim Chegando lá Vou para a Sala dos Professores Todos já Estavam em Sala, Pego alguns papeis no meu Armário e vou para a minha Sala dá minha Aula de Espanhol que por Sinal já Deveria ter começado se não fosse meu pequeno Atraso.  Depois de uma hora é meia de Aula, Enfim o Sinal Toca os Alunos saem para o Intervalo e fico vinte minutinhos olhas alguns trabalhos antes da Próxima aula de Outro Professor logo sai indo Direto para a Sala do Coral. Chegando lá ainda Vazia a sala fico pensando no que exatamente Iria fazer, Eram novos Membro do coral e eu não os Conhecia tinha Medo de Fazer algo que não os Agradasse e ficar como Treinadora Chata. As horas se Passavam até que cada um Chegava depois de Todos em Sala me Apresento sendo que um dos Membros eu já Conhecia, e se Tratava da Milena.
Espiro um pouco profundamente enquanto dava leve Passos até o Centro da Sala. – Bem pessoal, como hoje sendo minha Primeira aula com você, Tenho que Admitir! Eu não vim preparada para fazer nada. Caminhei até uma Mesa que tinha na sala onde paro e me apoiando um pouco Cruzo os Braços. – Eu pensei, e acharia que seria bom se vocês Cantassem algo que os Definisse assim eu como Professora os Conheceria Melhor. Depois de já ter dito o que eu queria deles, fiquei calada esperando alguma pergunta ou opinião dos Mesmos.


Convidad
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Mensagem por Convidado Sáb 13 Jul 2013 - 3:32


AURAL

Cheguei na sala do coral um pouco atrasado, a professora até já estava lá. Sorri sem graça e segui para uma das cadeiras do fundo. Tinham algumas pessoas entrando, entre elas uma garota que reconheci da minha classe de inglês.
A professora caminhou levemente para o centro da sala e falou que não tinha preparado nada para nós e como pensou que era bom se cantássemos algo que nos definisse.  Pensando bem é uma boa ideia, ninguém ali conhece ninguém.
Olhei em volta esperando alguem se manifestar, ninguém se mexeu. Então resolvi ser o primeiro. Ergui exitantemente a mão, ela olhou para mim e acenou para o centro da sala. Levantei-me da cadeira e dei os passos necessários para ficar a frente dos outros alunos, cocei a nuca e comecei a me apresentar.
-Oi, eu sou... bom eu sou Charles, mas todos me chamam de Charlie. Eu vou cantar uma música que tem uma influência em mim. Me virei para falar com a banda e peguei um violão e comecei a cantar e tocar
Here I am waiting, I'll have to leave soon
Why am I holding on?
We knew this day would come, we knew it all along
How did it come so fast?

Cantava suavemente, olhando para o pessoal e parado no centro da sala, acenei para a banda e o percursionista entrou no som junto com o violão.
This is our last night but it's late
And I'm trying not to sleep
Cause I know, when I wake
I will have to slip away

Fiz uma palsa e quando voltei comecei a andar pela sala e os outros instrumentos começaram a tocar, os outros alunos começaram a bater o pé no ritmo da musica.
And when the daylight comes I'll have to go
But tonight I'm gonna hold you so close
Cause in the daylight we'll be on our own
But tonight I need to hold you so close

Conforme eu tocava e cantava, meu rosto virava para o lado e eu me inclinava um pouco para trás com o violão.
Oh-Whoa, Oh-Whoa
Oh-Whoaooooo
Oh-Whoa, Oh-Whoa
Oh-Whoaoooo

Parei de andar e sorri, tirando a mão do violão e abrindo os braços, cantando com confiança.
Here I am staring at your perfection
In my arms, so beautiful
The sky is getting bright, the stars are burning out
Somebody slow it down

Voltei a tocar o violão, agora ficando entre as duas garotas que cantavam junto comigo.
This is way too hard
'Cause I know when the sun comes up I will leave
This is my last glance
That will soon be memory

Agora todos estavam cantando e balançando comigo.
And when the daylight comes I'll have to go
But tonight I'm gonna hold you so close
Cause in the daylight we'll be on our own
But tonight I need to hold you so close

Fechei os olhos e inconscientemente comecei a me agachar dedilhando as cordas do violão com vigor e cantando como se eu fosse Adam Levine.
I never wanted to stop
Because I don't wanna start all over, start all over
I was afraid of the dark
But now it's all that I want, all that I want, all that I want

Ouvi alguns Uhuls e sorri dando uma batidinha de ombro em alguem para agradecer, logo após parando com a musica e respirando fundo, para a banda inteira voltar a tocar segundos depois, mais animada.
And when the daylight comes I'll have to go
But tonight I'm gonna hold you so close
Cause in the daylight we'll be on our own
But tonight I need to hold you so close

Estávamos fazendo algun tipo estranho de coreografia, que me fazia querer rir e tocar mais ainda.
And when the daylight comes I'll have to go
But tonight I'm gonna hold you so close
Cause in the daylight we'll be on our own
But tonight I need to hold you so close

Todos cantaram os Whoas comigo fazendo Yeahs de fundo. A música acabou e eu me inclinei para agradecer o apoio de meus colegas, da professora e da banda.
-E essa foi Daylight do Maroon 5. Falei antes de ir para meu lugar.
Deixei meu violão encostado na cadeira, sentei-me e fiquei olhando a professora falar algo. Sorri acenando em concordância. Finalmente me sentia parte de algo. E pra mim, por enquanto é o suficiente.







 O tempo está {quente}, e estou usando {http://www.polyvore.com/cgi/set?id=89314422&.locale=pt-br}, estou falando com {Aural}.  E agradeço a Lari ❥ por esse template.
Convidado
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Mensagem por Charlotte A. Florence Sáb 13 Jul 2013 - 17:29



Everytime

Tagged:Treinadora Holly- Povo do Aural Intensity ☼ Clothes: this  ☼
Ouvindo: Música duuuh ♪  ☼ Notas: xxxxx


Eu acordei entusiasmada para o primeiro dia de aula (sqnão mesmo), me arrumei bem simples com uma calça jeans, uma blusa azul e um all star preto, nem arrumei o meu cabelo deixei ele solto mesmo, meus pais foram me levar para o colégio e então decidir ver o coral de lá o Aural Intensity que eu entrei, graças a uma performance de ''Look At Me I'm Sandra Dee'', a treinadora Holly se apresentou e um garoto chamado Charlie, que de certa maneira é o meu ''xará'' de apelido cantou uma música bastante bonita e a voz dele chamou bastante atenção, talvez eu possa arrasar para fazer um solo ou algum dueto, mas de preferencia um solo, nunca passou pela minha mente eu ser uma diva, mas isso pode ser ótimo, me apresentei com o meu sotaque britânico forte.

-Meu nome é Charlotte Alvord Florence, tenho 16 anos e cantarei Everytime de Britney Spears.

O piano começou a tocar e então eu respirei fundo para dar o melhor de mim na performance.

Notice me
Take my hand
Why are we
Strangers when
Our love is strong
Why carry on without me?

Comecei a cantar bem delicada e ao mesmo tempo forte, aquela música me lembrava o quanto eu estava tentando ser o tipo da garota que se encaixe bem em Ohio, ainda mais que aquela música tinha um envolvimento emocional enorme, então eu cantei como se ela fosse o meu jeito de se mostrar para o mundo, apesar de eu evidenciar a minha parte emocional não deixei com que a minha voz deixasse ser diminuída pela emoção que a melodia me trouxe, senti como se a minha voz fosse potente o suficiente para alguém ver que eu sou boa e que eu tenho potencial para solos e não para ficar em backing vocal.

Everytime I try to fly
I fall without my wings
I feel so small
I guess I need you baby
And everytime I see you in my dreams
I see your face, it's haunting me
I guess I need you baby

Eu continuei a cantar com toda a força, por incrível que pareça enquanto eu estava cantando, sentia como se eu fosse a garota mais forte e que a minha voz podia tocar seriamente o coração de todas as pessoas, além de eu sempre conseguir colocar cada habilidade em todas as palavras do verso, vários flashbacks passaram na minha mente sobre o como apesar de ser forte, eu ainda sentia que parte de mim não estava completa, toda essa mudança em tão pouco tempo ainda me deixava confusa.

I make believe
That you are here
It's the only way
I see clear
What have I done
You seem to move on easy

Nessa hora lembrei de uma pessoa em Doncaster, alguém muito importante para mim, mas que infelizmente depois de me desiludir, acabei ficando sem qualquer apoio emocional, fiquei com vontade de chorar, algumas lágrimas traiçoeiras, mas consegui disfarçar muito bem mas ainda coloquei um pequeno toque de melancolia, mas minha voz suave tinha um jeito a mais de cativar as pessoas e criar sentimentos enquanto eu cantava.


And everytime I try to fly
I fall without my wings
I feel so small
I guess I need you baby
And everytime I see you in my dreams
I see your face, you're haunting me
I guess I need you baby

Continuei cantando com a mesma suavidade de sempre, não deixei com que o foco na apresentação caísse, cantei de maneira poderosa, mesmo a canção sendo tão simplória e que não dê para eu ter o meu momento de solo, a voz saia com um falseste  bem programado e harmonioso com toda aquela apresentação.



I may have made it rain
Please forgive me
My weakness caused your pain
And this song is my sorry

Passei para um tom bem mais forte, soltando notas que são bastante bonitas, até eu me impressionei com o que a minha voz podia fazer, tudo aquilo estava enchendo os meus olhos de tanta alegria e amor, consegui mostrar uma boa parte de que eu possuo um lado vulnerável, apesar de as vezes ser durona.

Ohhhh
Fiz o ''Ohhh'' com bastante vulnerabilidade, mas sem parecer uma garota coitadinha, digna de pena, mais uma vez cantei uma nota extremamente bonita, variava entre o tom agudo e um toque de um tom mais grave, ainda assim senti a música entrando dentro de mim, mesmo que essa parte da canção seja tão pequena, me empenhei tanto quanto as outras.

At night I pray
That soon your face
Will fade away

Cantei bem mais forte, sai do tom mais quieto e sem muita força e cantei bem mais forte, mas sempre sem perder o conteúdo da canção e o que ela significava para mim, mantive o meu foco sem que ele se perdesse nem por um segundo.


And everytime I try to fly
I fall without my wings
I feel so small
I guess I need you baby
And everytime I see you in my dreams
I see your face, you're haunting me
I guess I need you baby

Coloquei ainda mais força nessa reta final, para que aquela apresentação acabasse da mesma maneira que eu imaginava, perfeita com vários aplausos, o sentimento, a voz, tudo estava coordenado com uma precisão imensa, mais uma vez senti como se a minha voz ficasse bem mais forte a ponto de chamar a atenção de várias pessoas, mas precisamente naquela sala do Aural Intensity, definitivamente mais uma parte da minha trajetória terminava para o começo de outra canção, para eu melhorar mais e talvez conseguir o almejado solo na próxima competição que iremos vencer.

After all

Terminei a canção com mais uma nota espetacular que conseguisse cativar a todos e até mesmos impressionar-los da minha habilidade vocal e depois de tudo com vários aplausos bem animados e positivos em relação da performance sentei na cadeira que eu estava, ansiosa para bem mais apresentações e depois saber quem teve o melhor solo, eu espero que eu ganhe, apesar de acreditar que todos do coral tem vozes extremamente perfeitas para levar o coral a vitória.



Credits:[url=sugaravatars.forumeiros.com/u330]○ Masquerade Girl[/url] by Sugar Avatars
[/code]
Charlotte A. Florence
Charlotte A. Florence

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Mensagem por Milena S. H. McCain Sáb 13 Jul 2013 - 21:46

I'm off again
Can't help it if I space in a daze,
My eyes tune out the other way, I may switch off and go in a day dream,Sinal de multiplicação x grosso
Would someone be and not pretend
Era uma semana nova, em uma escola diferente... Sim, havia pedido transferência da McKinley, afinal, nada me prendia lá e eu não fui muito com a cara daquela escola, me parecia que eles importavam-se com coisas superficiais demais... Ah, na verdade não estava mesmo era a fim de continuar. A única coisa ruim nessa história toda é que tive de me separar de minha irmã, uma vez que estudaríamos em escolas diferentes com toda essa mudança, mas fora isso parecia que me daria melhor nessa outra escola, que por sinal se chama Westvalle.
Era uma boa escola. Sabe, escolas são escolas e aquela era apenas mais uma, mas parecia que seria um novo começo, e mesmo eu tendo passado por muitos inícios, as vezes eles são bons, ou melhor dizendo, necessários!
Eu fui levando os dias de forma bem humorada... Típicos adolescentes americanos rodeavam toda a escola, nada diferente da McKinley ou da minha antiga escola em Los Angeles. Não digo que fiquei empolgada com isso, pois é uma grande mentira, eu simplesmente me acomodei, como sempre faço.
Então os dias foram passando... Ganhei um carro do meu pai, o que me deixou tremendamente animada, e passei a ir com ele para escola. Se estudasse na McKinley, ele seria alvo de vandalismo, mas na WestValle aquilo parecia ser diferente. Westvalle: 1 x McKinley: 0, ponto positivo para a nova escola. Ainda bem que ela me parecia mais agradável, meu pai não gostaria de me transferir novamente, disse ele que este é um processo longo e desgastante. Eu não achei, achei até bem tranquilo e rápido.
E então os dias foram se passando ainda mais lentamente. Matérias difíceis, outras fáceis... Novas amizades? Nenhuma, ainda, apenas apareciam colegas mais próximos, aqueles que te emprestam uma caneta  ou te passam a matéria na qual você não pode anotar. Nada de novo acontecia-me, até que algo aconteceu. Ao passar pelo corredor do colégio eu ouvi falar de um clube do coral, cujo o nome é Aural Intensity. Eu sei que sou uma menina talentosa, assim como minha irmã. Não gosto de me gabar, mas sei que tenho facilidade em cantar e dançar, e sei  que passar o tempo me divertindo com aquilo que eu tão bem sei fazer vai ser mais que uma boa ideia, então permiti-me tentar.
Na segunda feira, após todas as aulas, o sinal tocou e todos que estavam presentes na aula de química resolveram sair correndo para suas casas como se o mundo estivesse prestes a entrar em seu fim. Ri daquela cena e lembrei-me de uns anos atrás, em Los Angeles, onde eu era a primeira a me dirigir a saída. Então memórias passaram pela minha cabeça. Por tantos lugares já passei aos míseros dezesseis anos de idade? Isso é incontável, poderia fazer uma lista. Nasci em Londres, passei minha infância em Nova Jersey e vivia na Inglaterra quando era possível, metade de minha adolescência foi passada na California, no mesmo ritmo, sempre que era possível estava novamente no Reino Unido, e agora encontro-me em Ohio...
Sem mais tempo para meus pensamentos, dirigi-me a sala do coral, aonde aconteceria meu primeiro ensaio. Empolgante, não? Mais ou menos. Entro na sala e percebo um pequeno movimento. Tinham alguns alunas lá de boa aparência, e poucos deles conversavam sobre qualquer coisa. Sem muito o que dizer, resolvo ir me sentar em uma das cadeiras. Em instantes o silêncio reinou sobre a sala, éramos como completos estranhos. Conhecia algumas pessoas de algumas aulas, mas não o suficiente para puxar o assunto. Quando pensei em dizer qualquer coisa, uma loira e alta mulher passou pela porta. Ela era realmente simpática, estava com o sorriso no rosto e nos tratou super bem. Seu nome era Holly Holliday, e esta era minha professora de espanhol, logo reconheci. Que engraçado, então quer dizer que senhorita Holliday sabia cantar?
Nossa primeira tarefa fácil seria. Se trata de cantar sobre você, algo que marca quem você é, e eu achei aquilo bastante interessante. Parece que ela quer saber como somos antes de trabalhar conosco. A questão é, o que cantar? Observei duas pessoas corajosas que se apresentaram na frente. Um menino bonito chamado Charlie e uma bela moça chamada Charlote. Dois Charlies, pensei eu automaticamente. Eles foram muito bem! Era nítida a diferença de talento deles. É muito interessante observar o quão talentosa duas pessoas podem ser, mas mesmo assim serem completamente diferentes. E é ainda mais interessante ver isso de perto.  
Ao fim da apresentação de Charlotte, eu já tinha a canção certa para cantar. A aula toda pensei em Mobile, da cantora Avril Lavigne, mas depois veio-me a mente uma música ainda melhor. My World, da mesma cantora. A música perfeita! Ela falava de coisas pessoais, eu não conseguia explicar o por que dela parecer muito comigo, mas parecia que toda vez que cantava aquelas letras, elas pegavam um pedaço de mim. Sorri ao lembrar da letra da música e me levantei antes de alguém pensar em fazer o mesmo.
- Com licença! - Disse sentando-me em um banquinho que se encontrava no centro da sala e ajeitando o pedestal com o microfone a minha altura. - Olá! Me chamo Milena McCain e irei cantar a música "My World", cantada originalmente por Avril Lavigne. - Ligeiramente sorri e ouvi a introdução da música começar a invadir o local
E então a letra da música veio em minha mente. Lembrei-me de minha vida em NJC. Quase nada era exato. Lembrava-me do nome de uma ou outra pessoa, e lembrava-me também de poucos acontecimentos. Uma festa em um jardim com uma menina ruiva, cujo o nome era Sarah. O pedaço de bolo de chocolate que caía em minha blusa e o trabalho que a vovó teve ao tirar a sujeira do pano branco. Engraçado é saber que eu pouco me importava e fazia de novo, caía na lama, rolava na areia, não fazia a lição de casa e chorava por uma estrelinha perdida, o garoto simpático que chamava minha atenção... fora isso, era impossível se lembrar de alguma coisa. Quantos anos eu tinha? Oito? Nove? Não tenho muita certeza. E então era a hora de cantar o primeiro verso. Minha voz melodiosa e harmoniosa permanecia simples e natural, usando um falsete aqui, ali... As vezes ousava em usar um timbre mais agudo na voz... A respiração estava controlada e eu me sentia confortável durante toda canção.


Please tell me what is taking place,
Cause I can't seem to find a trace,
Guess it must have got erased somehow,
Probablly cause I always forget,
Everytime someone tells me their name,
It's always gotta be the same.

E então meus pensamentos foram levados para minha vida em Losa Angeles. Vivi lá até metade de meus dezesseis anos com meu pai. O motivo de minhas mudanças era o trabalho dele. Sempre fora um homem importante e mal parava em casa. Não gostava muito disso, mas também não o culpava. Ligava para minha irmã todo o santo dia, e foi nessa época que nos aproximamos e viramos tão amigas assim, como somos hoje. Contava pra ela sobre tudo o que acontecia comigo, e ela fazia o mesmo. Vivia na rua com os garotos arruaceiros e fazíamos competições de skate, football e muitas outras coisas. Uma vez quase sai no braço com Jake, um vizinho meu, mas não aconteceu porque ele alegou que não batia em meninas. Um completo ridículo! Ele estava com medo, é óbvio. Lembro-me também dos trabalhos estilo cortar grama que eu fazia a fim de conseguir uns trocados. Sentia uma certa falta dessa época, talvez tenha sido a melhor da minha vida. Minha voz continuava da mesma forma, simples e bela. Ia passando de rouca para aguda e de aguda para rouca. O sorriso gigantesco em meu rosto era a grande consequência de ficar ali, viajando no meu mundo.

Never wore cover up,
Always beat the boys up,
Grew up in a 5000 population town,
Made my money by cutting grass,
Got fired by fried chicken ass!
All in a small town, Napanee

Meus pensamentos, agora, estavam presos nas noites sem dormir, na saudade que sinto de certas pessoas, na incerteza que tenho em relação a vida... É sempre difícil estar em constante mudança. Sinto falta das praças de Nova Jersey, das praias californianas, de contemplar o Rio Tâmisa sob o frio inglês... Afinal, aonde eu realmente pertenço? Onde será que estarei ao fim de minha vida? Minha voz já estava mais fraca e estacionava nos tons agudos. Meu rosto movia-se para lá e para cá e meus olhos se fechavam, deixando que cada cena passasse em minha frente com total nitidez.

You know I always stay up without sleeping,
And think to myself,
Where do I belong forever,
In whose arms, the time and place?


Logo levantei-me do banquinho em que me encontrava e passei a olhar os presentes na sala. Estava em uma parte da música que dizia exatamente o que eu sentia. É incrível pensar que uma música te completa, te define, mesmo que você não saiba disso direito. Agora eu já tinha a total certeza de que minha escolha tinha sido perfeita, e o motivo dessa música me descrever tão bem estava mais que claro.
Relaxava mais minha voz, mas aumentava seu tom. Ela estava como no princípio, só que algumas vezes maior.

Can't help it if I space in a daze,
My eyes tune out the other way,
I may switch off and go in a day dream,
In this head my thoughts are deep,
But sometimes I can't even speak,
Would someone be and not pretend
I'm off again in my World


Olhava para treinadora e ela viajava na canção. Encarava as outras pessoas e suas reações eram diversas. Algumas pessoas sorriam, outras nenhuma reação possuíam... Estava na parte da canção que definia o que eu era agora. E é realmente assim. Dias simples, sem muita coisa para fazer, sentimentos despreocupados e simples... A adolescência. Mexia em meus cabelos e enrolava-os em meus dedos, nada mais que isso. Tinha demorado muito tempo para arrumar meu cabelo, não iria bagunça-lo agora. Empolguei-me e andei saltitante em direção a aqueles que estavam a minha frente.

I never spend less than an hour,
Washin' my hair in the shower,
It always takes 5 hours to make it straight,
So I'll braid it in a zillion braids,
Though it may take a friggen day,
There's nothing else better to do anyway

Subi uns degraus e sentei-me ao lado de um garoto pálido de olhos claros, bagunçando seus cabelos. No outro lado estava uma menina loira, encostei minha cabeça em seu ombro e virei-a junto do microfone que se encontrava em minha mão direita. Mais um verso da canção que definia sentimentos atuais. Minha voz voltava a permanecer aguda por mais vezes, na verdade, na maioria das vezes. Ajeitei-me em minha cadeira, cruzando minhas pernas e deixando meu braço desocupado pousar-se sobre elas.

When you're all alone in the lands of forever,
Lay under the milkyway,
On and on it's getting too late out,
I'm not in love this time, this night.

Saltei da cadeira e pulei todos os degraus, caindo no chão em pé, com a total facilidade, que adquirira com meus vizinhos arruaceiros da California, nos quais sentia muita falta. Andei em passos largos e girei no meio da sala. Andando de costas, cheguei de volta ao banquinho, mas não sentei nele, apenas pus o microfone no pedestal e ajeitei-o a minha altura. Esqueci-me de meus rebeldes fios capilares e baguncei-os, meio sem querer. Minha voz rouca finalizou a canção.

Can't help if I space in a daze,
My eyes tune out the other way,
I may switch off and go in a daydream,
In this head my thoughts are deep,
But sometimes I can't even speak,
Would someone be and not pretend
I'm off again in my World

Sorri em agradecimento para banda e logo após sorri para a treinadora e os meus novos colegas de coral. Tinha acabado de não só concluir uma tarefa, mas também, de descobrir o quanto aquela música me descrevia. Depois de tanto tempo, finalmente liguei os pontos. Sentei-me em uma das cadeiras enquanto agradecia os simples aplausos dos Aural Intensity's.

Milena S. H. McCain
Milena S. H. McCain
famous

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 Sala de Treino do Aural Intensity Empty Re: Sala de Treino do Aural Intensity

Mensagem por Joseph J. Abel Ter 16 Jul 2013 - 13:11

What a world. (8

Olhava concentrado para seus dedos enquanto estes giravam a roda metálica que abriria seu armário da escola. Mas a atenção dada aquele pequeno ato não era porque fazia esforço, muito menos para saber se estava a fazer certo. Joseph simplesmente concentrava-se em qualquer coisa que tivesse a ver com estudos - esse seu lado era o único que não conseguia esconder. Não tinha droga que fizesse recusar algum cálculo, algum livro... Que o fizesse esquecer-se de suas obrigações. Ou teria que viver como um inútil e enlouquecer como seu pai. Joseph balançou a cabeça, afastando o pensamento daquele homem, e continuou a guardar o que não usaria. Vezes ou outras era interrompido por outros que passavam e o cumprimentavam. Ele sorria, era ótimo em atuar, mas dessa vez sorria um pouco mais natural porque o motivo para colocar a mochila nas costas não era porque iria para casa. Suas aulas não tinham acabado.

O garoto coçou os nós dos dedos antes de fechar a porta do armário com um baque. Desejava poder pegar mais daquilo que o fazia esquecer, mas sua consciência o impedia. Não existe um bom motivo para que o esquecimento de tudo seja a solução. Joseph olhou o horário em seu Ipod e colocou-o de volta no bolso antes de apressar os passos para a sala do coral. Seus pais sempre souberam que ele era bom, mas ele acreditava que eles nunca imaginariam que isso o fizesse entrar para um grupo ‘glee’ – nem ele mesmo esperava. Mas acontece que não tivera escolha.

Abrira a porta sem hesitar e adentrou a sala sem olhar para ninguém. Sua mascara – que era tão usada que se tornara parte dele – já posta. Sentou-se em uma das cadeiras e puxou a cadeira da frente para usa-la de apoio para seus braços. Joseph percebia olhares em sua direção, provavelmente porque tinha sido o último. E juntando o óbvio, era dele que precisavam para começar a ‘aula’ pois assim que se sentou de seu modo desleixado, a mulher loira posicionou-se no meio do cômodo e apresentou-se com a professora. Joseph reconhecia o rosto dela - ouvira falar que era a professora de espanhol, mas não tinha a certeza, pois não era uma matéria que fazia parte de sua grade. Escolhera francês por ser sua segunda língua.  

“Eu não vim preparada para fazer nada.”, aquilo fez o garoto rolar os olhos, um pequeno sorriso devido ao modo que ela falara. Talvez gostasse dela. Ou talvez não fizesse a mínima.  

E ao pegar-se pensando desse jeito, nada podia fazer a não ser sentir desprezo por si mesmo. Uma parte escondida queria que ele se importasse mais, mas a maior vencia. Tinha medo de que essas pessoas passassem a machuca-lo. Não só do jeito sentimental, isso ele já perdera há um tempo. Mas físico.  

“Eu pensei, e acharia que seria bom se vocês cantassem algo que os definisse, assim, eu como professora, os conheceria melhor.”, a loira declarou com um sorriso e no mesmo instante, Joseph respirou fundo. Não se lembrava de nenhuma que definisse a droga que sentia ser. Impressionou-se com a velocidade que alguns tiveram para levantar-se e cantar. Aquilo o fez pensar o quão complicado ele deveria ser, afinal, parecia ser o único que não cantaria naquele dia. Joseph mudou sua posição, para melhor visão das apresentações, e sentou-se corretamente na cadeira.  

Um garoto, Charlie, seria o primeiro. Aquela música Joseph conhecia, então até pode pegar-se balançando a cabeça no ritmo que o garoto cantava. Sim, às vezes pensava que ele também precisava de alguém. Mesmo assim, aquela não o definia. Deixou-se juntar aos demais com os ‘whoas’ e, no final, aplaudiu discretamente. Uma garota com roupas simples, mas que já chamara atenção de Joseph por usar All stars, sucedeu com uma música desconhecida a ele. Charlotte, como se apresentara, dissera que seria uma música da ‘Britney’, mas Joseph não curtia pop e muito menos essa cantora. Claro, sei que ela é gata, mas nada mais. Mesmo assim, a aplaudiu assim como os demais. Então, a terceira entrou. Essa chamou mais a atenção do moreno. Sua aparência era diferente, não se tratava daquelas branquelas magrelas, típicas americanas. E assim que começou a cantar, mostrou-se dona de uma voz que combinava perfeitamente com ela, além de deixar a música mais agradável. Joseph também não se interessava por Avril - Outra bonita, pelo menos esta tem um estilo melhor. – então, também não conhecia a música. A garota – Milena – parecia perdida em seu mundo, provavelmente não notara quando os instrumentos terminaram por completo. Mas os aplausos fizeram-na sorrir por algo mais, porque ninguém teria um semblante totalmente alegre só por causa de cumprimentos.

Então as palmas cessaram e ainda faltavam alguns para apresentar-se. Agradeceu mentalmente por o tempo ter acabado e levantou-se em direção à porta de saída. Toda a aula tinha dado lugar para a pessoa que teria que cuidar em casa.

ooo

As mesmas aulas, com as mesmas pessoas. Mesmo caminho e mesmo sorrisos forçados. Até que a última aula chegou e Joseph entrava na sala de coral, mais uma vez, sendo o último – dessa vez, porque fora abordado pelo grupo de matemática e suas perguntas bizarras.

Mordia o canto do lábio inferior enquanto se dispersava mentalmente dos demais ali. A professora fazia brincadeiras, até anunciar que teriam outra apresentação, continuação do ‘dever’ anterior. Seu lado tímido parecia começar a tomar o controle, mas então repassou o nome da música em sua mente... Sim, era aquela.  

- Ahm. – produziu assim que se levantou. – Joseph... Alguns podem me chamar de Jay. – sorriu forçado com os lábios juntos, porém seus olhos mostravam alguma espécie de desafio.  – Irei cantar Have Faith In Me, do ADTR... – anunciou já não mais olhando para os demais alunos. Teria que mudar bastante a música original, começando pelo fato de colocar piano.

Uma nota foi tocada, sua voz baixa e suave – "Have faith in me" – a segunda foi pressionada, e o resto do verso terminado.
                     
   ‘cause there are things that 've seen I don't believe.  

Ele falava consigo. E ao mesmo tempo para quem estivesse disposto a acreditar nele, que precisasse dele. Quanta coisa tivera presenciado coisas que para quem estava de fora não perceberia, mas ele viveu. Perdera a fé, por mais clichê que fosse, mas não significava que desejava o mesmo para outro.

Mais outras duas notas foram tocadas, mesmo padrão que os primeiros versos. Porém, o intervalo até o terceiro fora menor, e mais notas foram acrescentadas. Seus olhos estavam fechados e era como se só estivesse ele.

So cling to what you know… and never let go.
You should know things aren't always what they seem.  



Quando ama, se cuida ou sente a necessidade de machucar? Porque às vezes pensava se sentiria a segunda opção. Era ela a correta? Não. Não fora o que sua mãe disse, nem o que aprendera. E era nisso que tinha que se apegar. Aquilo que era obrigado a assistir não passava de doença e a consequência foi ele ter que fingir sorrisos. E agora ele não confiava mais em ninguém. Era ele e somente ele. O homem que de dia parecia perfeito, à noite mostrava o inferno.  Mas é como dizem, as coisas não são como parece ser.

Uma pausa foi feita e ele passou a língua pelos lábios. Olhou para o garoto ruivo que segurava o violão e piscou, como um sinal de que o instrumento entraria. E assim que Joseph começou com sua voz, o som do violão e piano o acompanhou, deixando a música um pouco mais rápida.

I said I'd never let you go and I never did.
I said I'd never let you fall and I always meant it.
If you didn't have a chance then I never did.



E mais uma vez o violão cessou, junto com o piano, e Joseph terminou a primeira parte. Sua voz mais alta e prologando o ‘again’, no mesmo instante em que se levantava do banco.

You'll always find me right there again.



Pegando o violão que for a jogado para ele, começara a toca-lo enquanto o ruivo ficava com os dedilhados. Outro garoto tocava um carron, que poderia ser impercebível, mas crucial para a melodia. Agora, Joseph pronunciava as palavras em menos tempo – acompanhando a velocidade que aumentara. “I've gone crazy” – prolongando e parando de repente, como se tivesse sido interrompido – “cause there are things in the streets I don't believe” – sua voz mais grave no final da frase, dando a impressão que cantara ‘para dentro’. Caminhara, meio que pulando, de um lado da sala para o outro. – “So we'll pretend it's alright ‘ stay in for the night” – sua voz soando rouca ao prolongar o ‘stay’.

Então ele virou-se para os demais, mas mesmo que seus olhos estivessem na direção deles, ele não os enxergava. O último verso saíra preciosamente de sua boca.  

What a world… I'll keep you safe here with me.



E essa estrofe dizia muito sobre o garoto. Praticamente o resumia. Considerava-se louco por viver do jeito que vive, fingindo que as coisas estão bem. E talvez estivessem, mas ele não sentia como. Quão complicado um jovem poderia ser... talvez tão complicado quanto o próprio mundo. Às vezes gostaria de se trancar.  

Três batidas nas cordas do violão, e o som do chocalho juntou-se aos outros instrumentos com o início do refrão. A boca de Joseph abria-se mais ao passo que sua voz ficava mais rápida e a pronuncia das palavras eram bem feitas. As mudanças de tons em sua voz eram feitas a cada ‘never’ dito – “I said I'd never let you go and I never did. I said I'd never let you fall and I always meant it.” – nas três últimas palavras, sua voz ficou aguda, quase falha, mas propositalmente.  

Essa seria para sua mãe, seria para as noites e dias que ficara com ela e vice-versa. Também poderia ser para qualquer um que recebesse sua palavra.

If you didn't have a chance then I never did. You'll always find me right there again.



As notas tocadas em seu violão ficara mais violenta no bridge, assim como sua voz mais forte. Sua garganta vibrava ao passo que sua voz saia rouca. O chocalho não mais tocava, assim como o tempo das batidas do carron diminuíram – “They've got me on the outside looking in” – usou o pequeno tempo para molhar os lábios enquanto inclinava o tronco para frente e olhava para suas mãos puxando e batendo o polegar no corpo do vilão. – “but i can't see at all with the weight of the world on my shoulders, they just wanna see me fall.”- seus olhos voltaram-se a fechar, mas suas sobrancelha arqueavam devido ao tom de voz que usava. O verso repetia-se e seu coração acelerava enquanto as palavras pareciam bater em sua consciência - “They've got me on the outside looking in, but i can't see at all” – seus olhos abriram-se e ele deu passos curtos para trás – “with the weight of the world on my shoulders” – então sua voz cantou mais lento, quase falado  - “they just wanna see me fall.”

Somente o violão do ruivo tocava com dedilhados. No mais, ao cantar baixinho, parecia que tudo estava silencioso.

Have faith in me.



O som de batidas na tarola – uma das partes da bateria-, que começara do ‘faith’ crescia gradualmente, assim como ficava mais rápida. Nesse momento, Joseph mordeu a boca, contendo um sorriso sincero para si. O sangue parecia ferver com o início da única parte que realmente parecia com a música, com o seu estilo musical. Tinha decidido mudar a original porque não são todos que gostam do tipo de música que o garoto ouve, então uniu o útil ao agradável. E assim que iniciou com o refrão; a guitarra, o baixo e a bateria começaram.

I said I'd never let you go and I never did.
I said I'd never let you fall and I always meant it.




Joseph balançava a cabeça com o ritmo, agora, agitado – “If you didn't have a chance then I never did.” – deu um grande passo para frente e equilibrou-se em seu eixo. Prolongou o ‘again’, seus olhos fechados para maior controle – “You'll always find me right there again.”

O refrão se repetia e ele sorria. Dessa vez, a banda repetia gritando o ‘go’, ‘did’, ‘fall’, ‘meant it’, em conjunto, dos dois primeiros versos. Porém, terminou o refrão sozinho e, na última palavra, empurrou o vilão, fazendo-o girar em seu corpo e ficar em suas costas.

I said I'd never let you go and I never did.
I said I'd never let you fall and I always meant it.
If you didn't have a chance then I never did.
You'll always find me right there again.



Talvez essa parte também se referisse a si mesmo.  

Com a mão aberta e apontada para frente, pequenos saltos sem sair do lugar, Joseph terminava a música que o afetava tanto. Somente a guitarra e as batidas na tarola o acompanhava.  

I said I'd never let you go and I never did
I said I'd never let you go and I never did
I said I'd never let you go and I never did



Pousou a mão em cima de seu estômago e não se impediu de inclinar-se para maior facilidade em poder gritar, rasgando sua garganta – impedindo que sua voz saísse rouca – enquanto prolongava o último ‘did’.  

I said I'd never let you go and I never did!

Joseph expirou fortemente. Imediatamente, sua visão baixou-se, envergonhado com o tom de alívio que transparecera ao cantar a última frase. Pôs-se a andar até a cadeira que antes estava sentado, no caminho, deu uma rápida girada para que pudesse assentir à banda – como sinal de agradecimento – enquanto seus ouvidos pareciam surdos as simples palmas que os demais o davam.



Nota: maals os errosPlace: Sala de TreinoCom:a galerinha aehHumor: confuso


credits @

Joseph J. Abel
Joseph J. Abel

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Mensagem por Convidad Sáb 20 Jul 2013 - 18:30




The Beginning
Todos já Haviam terminaram de se apresentar, Pude vem o quanto eles eram Ótimos e assim Conhecer um Pouquinho de Cada um, Bati palmas e Sorrindo fiquei a frente deles. – Nossa! Vocês Foram Ótimos. Sorri e fui até eles me Sentando em uma  Cadeira vazia ficando entre os Garotos. – Adorei conhecer cada uma de Vocês, e foi bom ver você de Novamente Milena. Coloquei meu Braço em volta no Ombro da Charlotte, a Olhei e sorri. – Você foi Ótima, da mesma Forma que o Charlie também foi. Me Levantei Voltando ao Centro da Sala, me Sentei em uma mesa que havia ali  colocando uma das mãos sobre a minha perna. – Mais Alguém?


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Mensagem por Cody Wingate Jackson Sáb 20 Jul 2013 - 22:17

Cody Jackson


Corria desesperado pelo corredor do colégio, tinha que chegar o mais rápido possível na sala do  Ayral Intensity, estava um polco perdido pois era meu primeiro dia no colégio então não sabia para onde a sala ficava, mas consegui encontra-la ao escutar alguém com uma bela voz cantando uma musica.
Ao chegar na sala, avistava uma mulher sentada em uma mesa, a mesma tinha longos cabelo loiros, com uma pele branca, a mesma estava bem vestida junto as outras pessoas que estava ali no local, eu já estava mais simples com uma camiseta preta escrita em braço “Oh May Dog” , uma causa jeans preta, um colar envolta do pescoço, anel no dedo do meio da mão direita, e um austar preto com o cadarços vermelhos. A mulher fazia uma pequena pergunta sendo ela   ]- Mais Alguém ?- Em um impulso eu ergui o braço direito dizendo  –Eu!- Me aproximo da mesmo ficando a seu lado.
-Desculpe pelo atraso, e que estava perdido pelo colégio.. meu nome  e Cody Jackson- digo me aproximando de uma guitarra que estava junto aos demais instrumentos, pegando-a me sento em um banco a minha esquerda e digo  – Como percebi que estavam cantando, e graças a isso consegui chegar aqui, eu vou cantar uma musica chamada “Hero” da banda oriental “Tenoshira”-
Pego a guitarra e começo a tocar as primeiras notas de musica, estava um polco tímido com aquilo mas não era nada que pudesse me atrapalhar no momento.

Dareka no tame dake ni
Namida wo nagasu koto ga dekiru kimi dakedo


Após alguns segundos tocando a guitarra começo a cantar com uma voz em um tom baixo, com uma pequeno rouquidão na mesma, mas a mantendo firme para que o tom não ficasse descompassado com a musica.

Naiteru kao wo miteru to
Waratte shimaunda
Kimi wo aishite yokatta to


Mantenho o mesmo tom de voz e a leve rouquidão na voz, igual a estrofe anterior, mas já me preparando para me levantar no refrão que viria logo em seguida.

Dakara douka
Semete kono te ga
Todoku kyori ni ite hoshii
Namida nagasu
Toki ha kono te ga
Sore wo sotto nuguu kara


Me levanto ao mesmo tempo que aumentava o tom de voz no inicio da estrofe, mantendo uma leve rouquidão, abaixo o tom de voz na terceira frase da estrofe e a elevando novamente na quarta, e assim novamente abaixando o tom da voz na ultima frase, continuo a tocar as notas da guitarra sem dizer nada por alguns segundos.

Dareka no tame dake ni
Namida wo nagasu koto ga dekiru kimi dakedo


Mantenho um tom de voz baixo, mas um polco mais auto que o da primeira estrofe, a rouquidão que sempre se mantinha suave em minha voz, começo a andar para minha esquerda indo em direção ao centro do local.

Mou sukoshi jibun jishin no
Tame ni namida wo tsukatte mo iin da yo


Ainda em um tom de voz baixo, ando um polco para frente ficando no exato centro do palco, estava um polco mais concentrado na guitarra para não erra as notas, mas as pessoas me olhando me deixavam um polco apreensivo.

dakara douka semete kono te ga
todoku kyori ni ite hoshii
namida nagasu
toki ha kono te ga sore wo sotto nuguu kara


Como no refrão anterior, aumento meu tom de voz, mas desta vez o deixo um polco mais firme, abaixo um polco a voz na segunda frase, a elevando novamente na terceira, e a abaixando mais uma vez a partir da quinta palavra de sua ultima. Fasso um pequeno solo com a guitarra, nada muito longo, em seguida voltando a cantar.

soredemo kimi ga hito no
tame dake ni
namida wo nagasu no nara


Com a voz mais baixa, e a mantendo mais firme que anterior mente, canto a estrofe, de vagar e aos poucos vou voltando em direção do banco onde estava sentado.

boku ha kimi no tame dake ni
namida wo nagasou sou omotte koko ni irun da


Mantenho a voz como anterior mente, quando percebia já estava perto do banco, assim eu me sentava no mesmo.

dakara douka semete kono te ga
todoku kyori ni ite hoshii
namida nagasu toki ha kono me ga
kawari ni namida nagasou


Elevo a voz um polco mais desta vez, mas nada a posto de parecer estar gritando, apenas a aumentava um polco, a abaixava na segunda frase, como anterior mente, voltando a eleva-la na frase seguinte, e voltando ao tom de vos normal seguidamente.

dakara douka
soba ni ite.


Elevo a voz mais uma vez no primeiro verso da estrofe, e alongando a ultima palavra, no verso seguinte abaixava um polco o tom da voz. Então finalizava com a guitarra, tocando-a por alguns segundo seguintes .
Coloco a guitarra em seu lugar, me levanto fazendo um gesto de agradecimento, então me sento perto dos mesmo ficando de frente para a mulher loira.


@
Cody Wingate Jackson
Cody Wingate Jackson

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Mensagem por Convidad Qua 24 Jul 2013 - 13:40

The Farewell
Acordei Cedo Tomei um Banho vestir uma Camiseta Preta, Calça Jeans, Prendi o cabelo fazendo um rabo de cavalo fui até uma mesa onde estava as Chaves do Carro e uma Pasta de cor azul, Peguei os dois Objetos e sai do Quarto, Passando pela sala  Olhei as Horas no Relógio e Peguei minha Bolsa que estava em cima do Sofá. Sai batendo a Porta, caminhei até o Elevador do prédio apertei o portão e fiquei esperando até o mesmo chegar ao meu Andar, – Até que enfim! Falei para mim mesma enquanto Adentrei o mesmo, já lá me Baixo fui até onde meu carro estava, abrir uma das portas de trás do veiculo joguei a bolsa e a Pasta no banco de Trás Fechei a porta dei a volta para a parte da Frente do Carro Abrir a porta do lado do motorista adentrei o mesmo e sai Dalí indo para a WesteVale.

Cheguei na Escola já Atrasada, como sempre! Fui até a sala dos Professores Tomei uma Copo de água e depois sai. Caminhei com presa até a sala do Coral. Todos já estavam lá sentados em seus Lugares, conversando uns com os Outros e rindo, pedi silêncio por alguns minutos. – Pessoal, tem algo a falar para vocês. Caminhei até o centro da Sala em quanto todos me Olhavam curiosos. – Bom,o que eu tenho para dizer é que eu pensei Muito nessa semana que Passou e decidi que já não posso Continuar no Coral. Todos ficaram surpresos e começaram a falar ao mesmo tempo me Perguntando o Motivo por qual eu iria sair, pedi a eles que tivessem calma e me deixasse fala. Assim todos voltaram novamente a Atenção até a Mim, Primeiro quero pedir Desculpa a todos sei que me Coloquei responsável pelo Coral e por vocês, estou saindo por Motivos pessoais da qual não vem ao Caso.

Cruzei os Braços e caminhei ficando mais um pouco a frente deles. – Sei que não Iram entende Minha decisão precipitada, mais tenho certeza que logo, logo vão conseguir Outra Treinadora muito melhor do que Eu. Dei Minha Palavra em ficar com vocês e Ajuda-los nas Competições mais isso e algo que vou deixar para a próxima treinadora ou Treinador. Suspirei e Abaixei a cabeça por alguns segundo voltei a levanta, e os Olhando. Isso e tudo, gente. Descruzei os Braços e caminhei até eles os Abracei criando o Circulo em Grupo ali a volta de todos, logo nós separamos e a forma em que cada um ficava a minha Frente em ordem, Sorri me aproximando deles e dei em cada um Beijo na Testa, Logo depois me Retirei da Sala.
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Mensagem por Lola Gonzales Ter 30 Jul 2013 - 17:32




I’m a New Boss




“Lola Gonzales” é o nome dela ...Uma mulher que conseguiu sair do México juntamente com sua mãe por uma fronteira ilegal,e por isso acha que pode ganhar o mundo ...Ora,talvez possa,ainda mais agora em que ela é a nova treinadora do Aural Intensity... Mas deixa eu explicar essa história direito ..
Era uma quinta-feira e Lola já estava preocupada dentro daquele avião que partira de London com seu destino chegar até Lima,Ohio,na verdade quem sairia de London para Ohio?    Lola apenas estava indo,muito a contragosto,cuidar de sua mãe que estava com problemas de saúde e teve uma surpresa..
Lola chegou em casa as 3 da manhã e foi diretamente dormir.Acordou as 8:00,tomou café,e foi dar uma olhada no correio...Entrou em casa e espalhou as milhares de cartas por cima da mesa,mas uma ressaltou aos seus olhos , um envelope grande e vermelho que trazia um Título com letras bem grandes escrito “Westvalle High School” . Ela foi com toda sede em cima do envelope rasgou-o e leu. O envelope relatava que ela havia conseguido passar no teste para treinar o Coral da Westvalle,Lola vibrou,se arrumou imediatamente e foi até Westvalle,lá,confirmaram mesmo,ela era a nova Treinadora do Aural Intensity.
       
Lola foi imediatamente para casa preparar a nova tarefa e sua apresentação ao Coral .. Ela começaria o trabalho na terça-feira..
Chega terça-feira e Lola se veste,vai até Westvalle e entra na sala do seu novo Coral..
Lola observa aquela grande e bonita sala,com troféus antigos e uma bonita decoração,alguns alunos,provavelmente do coral,pensa ela, sentados nas cadeiras conversando alto e brincando. Lola fica encostada na porta apenas observando,esperando todos se calarem .
Depois de alguns minutos o silêncio se estabelece na sala,então Lola dá passos até se posicionar na frente daqueles presentes e começa a falar :
-Olá,meu nome é Lola Gonzales,pra vocês, Srtª Gonzales. Não quero fazer uma apresentação formal,só o básico que vocês precisam saber por hoje,então... Sou sua nova treinadora,sou rigorosa e vou extrair o melhor que vocês tem,. E quanto a vocês que não costumam fazer as tarefas,só um aviso : Eu estou indo,quem quiser vir comigo será bem-vindo, agora eu não vou parar e nem retroceder pra me alcançarem .. Espero que vocês não me decepcionem ..
Lola foi até uma lousa que estava no local e ali escreveu “Different Sides”.
-Essa é a primeira tarefa,quero ver seus lados mais exóticos e bizarros e os mais clássicos e conservados juntos expressados em um belo Mash Up!Esse é o primeiro desafio ..Me surpreendam ..Estarei aqui aguardando alguém se manifestar..Lembrem-se que eu gosto de atitudes! Vocês tem até a próxima quinta-feira para fazerem a tarefa ..


Lola se sentou em uma cadeira aguardando reações.
 




Lola Gonzales
Lola Gonzales

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Mensagem por Convidado Sex 2 Ago 2013 - 11:53


Aural Intensity

Hoje o dia estava entediante, e eu estava um pouco triste pois Holly tinha saido sem muitas explicações... Era até engraçado, ter apenas uma lição e depois perder a professora. Era como se um doce tivesse sido retirado de uma criança. Bom de qualquer maneir nos avisaram que tinham contratado uma nova e todos estávamos ansiosos.
Entrei na sala do coral e sentei-me mais ao fundo, começando a conversar com a Milena, uma das garotas que estavam no coral. Depois de um tempo ela me chamou a atenção para uma mulher parada a porta, se calamos e nos viramos para ela em silêncio.
Ela se apresentou como Senhorita Gonzales e falou que era rigorosa.
Ela foi até uma lousa que estava no local e ali escreveu “Different Sides”.
-Essa é a primeira tarefa,quero ver seus lados mais exóticos e bizarros e os mais clássicos e conservados juntos expressados em um belo Mash Up!Esse é o primeiro desafio ..Me surpreendam ..Estarei aqui aguardando alguém se manifestar..Lembrem-se que eu gosto de atitudes!
Sai da sala do coral e segui direto para casa, sou do tipo que ouve músicas exóticas e bizarras, então isso deveria ser fácil para mim, mas eu só achei mais difícil, justamente por ter muitas opções. Depois de pensar bem resolvi escolher duas músicas de bandas alternativas, e uma delas era um cover do clássico Can’t Take my eyes off you do Frank Valli na versão do Muse e a outra era Just do Radiohead, depois de muito ouvir as músicas e ensaia-las, fiz algumas modificações de tom em Just e criei alguns acordes de ligação entre as duas músicas.
Entrei na sala do coral dois dias depois, pretendendo apresentar minha música.
-Senhorita Gonzales. - chamei-a quando entrei na sala. - queria saber se posso apresentar meu mash up hoje. Ela acenou com a cabeça. Todos já haviam chego na sala e eu estava conversando com a banda, já haviams ensaiado uma vez ontem durante o almoço, e estava vendo se todos estavam preparados. A treinadora indicou o centro da sala pra mim e eu segui com o pedestal do microfone, tambem estava com uma guitarra.
- Minha música é um mash up de Can't Take My Eyes Off You do Frankie Valli com Just do Radiohead. Passei os dedos pelas cordas da guitarra para ver se estavam ligadas e acenei para a banda.
Começamos com o ritmo agitado de Can’t Take My Eyes Off You, tentava me concentrar e olhar apenas para o pessoal sentado a minha frente e não para a minhas mãos na guitarra.

I love you baby, and if it's quite alright

I need you baby to warm the lonely nights

I love you baby, trust in me when I say

Oh pretty baby, don't bring me down I pray

Oh pretty baby, now that I found you, stay

And let me love you baby, let me love you


Fomos diminuindo o ritmo da música até chegar no tom de Just e comecei a cantar.

Can't get the stink off
He's been hanging round for days
Comes like a comet
Suckered you but not your friends

Fechei os olhos sentindo a música e tocando lentamente.
One day he'll get to you
And teach you how to be a holy cow

Entrei na parte mais rápida como se estivesse suspirando e abrindo os olhos.
You do it to yourself, you do
And that's what really hurts
Is that you do it to yourself
Just you and no-one else
You do it to yourself
You do it to yourself

E da mesma maneira que diminiumos o tom, voltamos com animação, eu cantava me mexendo, como se dançasse em volta do microfone.
I love you baby, and if it's quite alright
I need you baby to warm the lonely nights
I love you baby, trust in me when I say
Oh pretty baby, don't bring me down I pray
Oh pretty baby, now that I found you, stay
And let me love you baby, let me love you.

Quando a música acabou, eu agradeci a banda, e me virei para a professora. Esperando o seu veredicto.



 O tempo está {quente}, e estou usando {http://www.polyvore.com/school/set?id=89314422}, estou falando com {Aural}.  E agradeço a Lari ❥ por esse template.

IMPORTANTE:
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Mensagem por Lola Gonzales Qui 8 Ago 2013 - 21:51




I’m a New Boss




 Lola estava decepcionada com aquele coral …Será possível que um coral é composto por somente um integrante? Lola pensava consigo .. Contudo Lola havia observado e avaliado a apresentação ali feita,então na quinta-feira Lola adentrou a sala do coral,se posicionou a frente das cadeiras e começou a falar:
-Bem…Quero deixar clara minha decepção com o coral,mas não irei reclamar muito pois reconheço que ‘vergonha na cara’ cada um toma por si...  Charlie! –Lola exclamou apontando para o menino que se encontrava em uma das cadeiras.-Você foi bem,está no caminho,gostei dos seus ajustes e você se enquadrou bem no tema...Só observei pequenas coisas que fazem grandes diferenças,como presença de palco,preciso que mais atitudes sejam expostas,quero que você se solte,domine o palco,esse espaço é seu enquanto estiver em cima dele,Entendeu? Espero que sim ..Então..Você é o vencedor Charlie.. –Lola caminhou até a porta até se pôr na frente dela e disse: -Direi a próxima tarefa em breve . –Lola saiu caminhando pelos corredores da escola.







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Mensagem por Lola Gonzales Ter 13 Ago 2013 - 23:00




Seletivas




 Terça-feira,Lola acorda,vai visitar sua mãe que está internada e se arruma para ir até a Westvalle treinar aquele coral,cuja tarefa vinha sendo difícil.
Lola chega até a sala do coral,se põe  no centro do palco,pega o microfone e vai passeando pelo mesmo dizendo:

-Bem,a última tarefa não foi lá essas coisas,vocês sabem né? Portanto hoje começa uma nova etapa .. Seletivas !! –Disse Lola descendo do palco e se pondo a frente das cadeiras.- Hoje a tarefa vai ser para preparar vocês para as seletivas.. E a primeira tarefa é ... ROCK CLÁSSICO!! Cantem músicas de bandas como Beatles,Rolling Stones,The Who,Queen,Pink Floyde ..Enfim ... Entrem no espírito e mostrem que sabem se adequar em um tema como esse ... Vocês podem fazer essa tarefa até sexta-feira,dia 23..Espero que mais pessoas façam a tarefa dessa vez.-Lola se sentou em uma das cadeiras mexendo em seu celular até alguém se manifestar.


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Mensagem por Cody Wingate Jackson Qua 14 Ago 2013 - 21:04

Quarta-feira, no dia anterior a treinadora avia passado uma tarefa para ser realizada ate sexta-feira, a mesma não era das mais fáceis mas também não era um bixo de sete cabeças, mas ainda sim era algo que me preocupava um polco. A tarefa era a de cantar uma musica de Rock clássico, a questão por ser rock me animava pois gosto muito deste estilo de musica, mas por ser clássico me preocupava, pelo simples motivo de que não conheci muito de rock clássico, mas no momento eu tinha que correr, para que não me atrasa-se para aula.

Apos as aulas me dirijo para a sala do Aural, em alguns poucos minutos eu chagava no mesmo, usava uma jaqueta preta com uma camiseta roxa escura por baixo, uma jeans preta e um austar quadriculado de cores preta e cinza. Entrava na sala do coral, e todos já estavam ali sentados, a treinadora ainda não avia chegado então eu me sentava em um banco e esperava a mesma.

Passavam mas alguns minutos e Lola já estava sentada em sua cadeira esperando algo sobre a tarefa nos passada, assim eu me levantava andava te o canto onde se encontravam os instrumentos e a banda, pegava a guitarra posicionava sua faixa passava sobre meu pescoço.
-Bom.. eu preparei uma musica para a tarefa, que eu acho que não vai ficar muito boa, mas vou tentar dar o melhor de mim, cantando “The Beatles- Twist n Shout”

Com a palheta já em mãos e aguitarra, começo a tocar os acordes na guitarra, e abanda me acompanha.

Well, shake it up baby now (Shake it up baby)
Twist and shout (Twist and shout)
Come on, come on, come on, come on baby now (Come on baby)
Come on and work it on out (Work it on out)


Começo a cantar com um rouquidão na voz, com a mesma em um tom mais grave, auxiliando a mesma em tons mais autos no começo da estrofe um pouco e mais baixos ao termino da mesma.

Well, work it on out (Work it on out)
You know you look so good (Look so good)
You know you got me goin' now (Got me goin')
Just like I knew you would (Like I knew you would)


Continua cantando no mesmo tom de voz, mas desta vez o mantinha o mesmo firme sobre toda a estrofe, controlava a rouquidão na voz para que a mesma não ficasse forçada e prosseguia com a musica

Well, shake it up baby now (Shake it up baby)
Twist and shout (Twist and shout)
Come on, come on, come on, come on baby now (Come on baby)
Come on and work it on out (Work it on out)


Continuava cantando com intervalos de tempo entre uma estrofe e a outra bem pequenos, voltando a alternar o volume da voz mas desta vez deixando mais fraco no inicio da estrofe e mais autos ao fim da mesma, sigo andando para o centro do palco me concentrando nas notas da musica e continuando a toca-la

You know you twist, little girl (Twist, little girl)
You know you twist so fine (Twist so fine)
Come on and twist a little closer now (Twist a little closer)
And let me know that you're mine (Let me know you're mine)


Continuo a cantar a musica voltando a manter o tom de voz, em seguida prossigo com em um pequeno intervalo na letra da musica, mas continuando a rocar com a guitarra, pelo pedaço da musica ser apenas instrumental.

Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!

A cada “Ah” cantado vou aumentando o tom de voz, mas com cuidado para não deixar nada muito gritado .

Baby now (Shake it up baby)
Twist and shout (Twist and shout)
Come on, come on, come on, come on baby now (Come on baby)
Come on and work it on out (Work it on out)


Volto a cantar mantendo um tom de voz elevado sobre o começo da estrofe, abaixando um pouco o mesmo sobre o meio e o voltando ao mesmo tom do inicio ao final da mesma, eu ficava um pouco ansioso, achava que avia errado alguma nota na estrofe anterior, assim redobrava minha atenção a musica esquecendo de quem estava no ressinto por alguns momentos.

You know you twist, little girl (Twist, little girl)
You know you twist so fine (Twist so fine)
Come on and twist a little closer now (Twist a little closer)
And let me know that you're mine (Let me know you're mine)


Mantendo o voz em um tom sobre quase toda a estrofe, mas abaixando o tom de voz gradualmente ao decorrer da ultima frase sobre a mesma, minha ansiedade ainda persistia mas a musica já estava em seu fim, então teria que aguentar apenas mais um pouco.

Well shake it, shake it, shake it baby now (Shake it up baby)
Well shake it, shake it, shake it baby now (Shake it up baby)
Well shake it, shake it, shake it baby now (Shake it up baby)


Já estava na ultima estrofe, o nervosismo que não me atrapalhava no começo da musica já estava aponto de fazer tau ato, mas me concentrando enquanto tocava a guitarra, continuo a cantar mantendo o tom da voz firme, abaixando o mesmo ao final de cada frase e o voltando a subi-lo ao inicio da seguinte

Ah! Ah! Ah! Ah!

Nova mente a cada “Ah” vol amentando o tom de voz, mas deixando o mesmo menor que o da ultima, logo tocando a guitarra a musica se em serrava, ganhava alguns aplausos e logo os agradecia voltando a me sentar no banco.
Cody Wingate Jackson
Cody Wingate Jackson

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Mensagem por Charlotte A. Florence Sáb 17 Ago 2013 - 21:00



Let It Be

Tagged:Treinadora Lola Gonzales- Povo do Aural Intensity ☼ Clothes: this  ☼
Ouvindo: Música duuuh ♪  ☼ Notas: xxxxx



Depois de uma semana sem ir a escola, devido ao quadro clínico horrível da minha mãe, meu pai havia viajado, então só eu que poderia ficar com ela, nem me importei com aquilo, ainda bem que uma semana passou, e eu voltei a frequentar Westvalle, depois das aulas tediosas, aconteceu a única coisa que eu gostava naquela escola, o Aural Intensity, o coral que eu tanto gosto, com uma nova treinadora a senhorita Lola Gonzales,  após a apresentação ótima de Cody, eu me levanto e me apresento a música que irei cantar sorridente:

-Para essa tarefa eu irei cantar Let It Be dos Beatles, espero que gostem.Hit It-Depois a parte instrumental do piano começou a tocar e eu já estava bem vocalmente para a performance.


When I find myself in times of trouble
Mother Mary comes to me
Speaking words of wisdom:
Let it be


Eu comecei a cantar bastante delicada, minha voz apesar de delicada estava bastante forte,  com muita emoção e presença de palco, apesar de eu demostrar uma timidez enorme, ela simplesmente desapareceu, eu segurei ao microfone enquanto prolonguei a parte do ''Let It Be'', enquanto ainda cantava bastante delicada e acabei deixando a minha marca por adaptar a canção para o meu tom sem dissolver a música original.


And in my hour of darkness
She is standing right in front of me
Speaking words of wisdom:
Let it be



Minha voz continuou suave e ao mesmo tempo marcante, fechei os meus olhos, estava totalmente levada pelo sentimento da música, me imaginei em um  palco onde só havia, eu e a música, me conectei muito bem com essa canção e continuei a cantar com muita emoção e garra, minha voz havia melhorado bastante o nível e com isso serviu para a motivação para eu arrasar principalmente na parte do ''Let It Be'' que com a minha voz que ficou bastante potente e forte.


Let it be, let it be
Let it be, let it be
Whisper words of wisdom:
Let it be



Minha voz continuava forte e extremamente potente, eu também acrescentei um tom de carisma, abri os olhos, e percebi todos me encarando e os meus olhos apesar de bem focados, fiz um toque nos meus lindos cabelos e depois a minha mão segurava com propriedade o  microfone e continuei a  cantar muito bonita e com uma característica de voz única.


And when the broken hearted people
Living in the world agree
There will be an answer:
Let it be



Continuei a cantar, minha voz saia do tom suave para um tom com muito mais força e determinação, fazia alguns passos discretos com os meus pés, mas nada tão perceptivo e coloquei o meu foco só na parte vocal que estava bastante forte e ao mesmo tempo que a decisão na voz era perceptiva, lembrei  de todas as coisas que se passavam na minha vida e coloquei tudo que eu estava sentindo na música.


For though they may be parted there is
Still a chance that they will see
There will be an answer:
Let it be



Let it be, let it be
Oh let it be, let it be
There will be an answer:
Let it be



Minha parte vocal estava maravilhosa, continuei a cantar bem no clima da canção, consegui fazer uma nota bem impressionante, continuei a cantar com muita determinação e ainda fazia algum jogo de palco, aquele lugar me deixava a vontade, até demais, cantei com o fôlego que eu havia recuperado, minha voz beirava entre o agudo e o tom melancólico.A voz foi prolongada um pouco mais e consegui uma outra nota no '' Let It Be'' que acabou soando como Leeet It Bee.


I wake up to the sound of music
Mother Mary Mother Mary comes to me
Speaking words of wisdom
Let it be


Agora utilizava a parte da citação com bastante força e tranquilidade, minha voz havia modificado para um tom mais rocker, saindo daquela parte  totalmente suave mas sem perder a força e a dedicação, depois sai da habilidade da citação e a teatricalidade e continuei a caprichar naquelas notas finais que  estavam maravilhosas de serem cantadas e eu cantei com toda a força que eu podia resgatar.A voz fazia um agudo sem parecer algo irritante e sim algo bastante marcante e maravilhoso de se ouvir.


Let it be
Let it be
Let it be
There gonna be an answer:
Let it be

Let it be
Let it be
Oh Let it be, let it be, let it be, let it be
There gonna be an answer:
Let it be eeeey

Nessa parte continuei a cantar forte e decidida como sempre, minha parte vocal estava bastante perfeita digna para encerrar a música maravilhosa, um turbilhão de sentimentos estavam expostos naquela música, naquela parte para ser bem mais exata coloquei umas notas extras que eu não sabia que podia cantar, ou pelo menos arrasar em tudo aquilo, ao som de vários aplausos terminei a canção e me sentei no meu lugar.




 




[/code]
Charlotte A. Florence
Charlotte A. Florence

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 Sala de Treino do Aural Intensity Empty Re: Sala de Treino do Aural Intensity

Mensagem por Milena S. H. McCain Dom 18 Ago 2013 - 14:19

We All Live

And our friends are all aboard, Many more of them live next door. And the band begins to play.
Sky of Blue and Sea of Green
Mais novidades na minha vida?Acho meio impossível. Na vida pessoal, descobri que estou completamente apaixonada pelo meu melhor amigo e não sei o que fazer, por isso fico me atolando de responsabilidades relacionadas ao coral, na tentativa de tirá-lo da mente. E dá certo? Dá certo nada. E quanto as atividades diárias, após a mudança de escola veio a a mudança de treinadora. Sernhorita Holliday se foi sem muitas explicações, e substituindo-a, está senhorita Gonzales. Uma rígida e, aparentemente, uma boa treinadora. Pelo menos, o método usado por ela parecia ser bem interessante. A primeira tarefa fora um tanto complexa, e antes mesmo que pudesse pensar em completá-la, o tempo esgotou-se e ela passou uma tarefa mais fácil e ainda melhor: Rock Clássico. Uma ótima oportunidade de cantar algo da minha banda favorita, The Beatles. Infelizmente, a maioria das pessoas estavam cantando músicas deles também, mas isso não foi bem um problema. Cody havia arrasado em sua apresentação de Twist'n'Shout, e Charlotte havia se saído extremamente bem em Let it Be. Duas épocas diferente dos Beatles usadas em uma mesma tarefa. Como isso aconteceu, tive a fantástica ideia de cantar algo de uma fase completamente diferente das anteriores, e a música escolhida por mim fora Yellow Submarine. Um clássico super fofinho! Após aplaudir Charlotte, levantei-me e fui ao centro da sala.

- Olá, novamente, à todos! - Disse sorrindo. - E olá senhorita Gonzales! Sou Milena McCain e, para essa tarefa, resolvi cantar uma música da melhor e maior banda de todos os tempos, os lendários Beatles, e a música escolhida é Yellow Submarine. Por favor, banda.


Assim que pedido, a banda começou a tocar. Aquela melodia era um tanto engraçada e a letra era ainda mais. De tanto ouvir tal música, acabei por ouvir a voz do próprio Ringo Starr em minha mente. Dei uma risada pelo pensamento que tive e resolvi começar a cantar.

In the town where I was born
Lived a man who sailed to sea
And he told us of his life
In the land of submarines

Comecei a cantar em um tom mais agudo e ia para os mais graves ao fim de cada verso. Ainda estava sem muitas ideias de movimentos, me encontrava no centro da sala, apenas cantando da melhor maneira possível para todos os membros do coral. Até que lembrei do comentário de senhorita Gonzales sobre "presença de palco", e como não queria levar broncas logo em minha primeira tarefa, tratei de dar um jeito. Andei até meus colegas de coral, batendo palmas animadamente. Desviei meu caminho e fui até a treinadora, dando a volta em sua cadeira. Parando em sua frente, mas em uma distância considerável. Pela letra da música, levei meu braço direito para mais perto de mim e fiz um sinal a fim de imitar as ondas. Me agachei e levei meus braços à minha cabeça, fingindo um tipo de proteção.

So we sailed on to the sun
Till we found a sea of green
And we lived beneath the waves
In our yellow submarine

A medida em que ia levantando novamente, batia palmas e incentivava as pessoas a baterem palma comigo. Acho que estava me saindo bem, é uma ótima música, mas sem condições de criar uma coreografia para ela, a única coisa que podia fazer era tentar manter o povo animado. Correndo um pouco mais pra frente, puxei Cody e Charlotte para que eles viessem comigo.

We all live in a yellow submarine
Yellow submarine, yellow submarine
We all live in a yellow submarine
Yellow submarine, yellow submarine

Adiantando a música um pouco mais pra frente, podia cantar ainda mais animadamente, e com a voz sempre no mesmo timbre. A cada verso que cantava, o pessoal do AI repetia-os, todos juntos. Após levantar dois companheiros, levantei outros dois. Charlie e Joseph, sem parar de cantar. Em um ato de coragem, puxei senhorita Gonzales logo depois e, em segundos, havia puxado todos eles comigo.

As we live a life of ease
Every one of us has all we need
(One of us, has all we need)
Sky of blue and sea of green
(Sky of blue, sea of green)
In our yellow submarine

(In our yellow, submarine, aha)

Com todos de pé, decidi ir até a banda e fazê-la cantar também, sempre batendo palmas. Em instantes, era possível ouvir a voz de todos, e para minha surpresa, até senhorita Gonzales cantava uma parte aqui, outra ali, de fato não esperava algo assim vindo dela.

We all live in a yellow submarine
A yellow submarine, yellow submarine
We all live in a yellow submarine
A yellow submarine, yellow submarine

Ao fim da apresentação, todos bateram palmas e eu agradeci aplauso por aplauso. Lola, que se encontrava um pouco mais séria, resolveu aplaudir por apenas uns segundos. Agradeci também a participação de todos e dirigi-me a minha cadeira. Ali fiquei à espera de uma outra apresentação.
Milena S. H. McCain
Milena S. H. McCain
famous

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 Sala de Treino do Aural Intensity Empty Re: Sala de Treino do Aural Intensity

Mensagem por Lewis L. Laurence Dom 18 Ago 2013 - 17:23




Let's rock!

Como já esperado, após minha apresentação, onde eu fora um tanto “rebelde”, indo contra as ordens dos meus pais, eles me proibiram de participar do coral. Já sabia que isso aconteceria. Por mais que tenha tentado dizer a eles que não iria mais ser o fantoche deles, os dois continuam a me impor coisas e atitudes que não fazem parte de mim. Tudo o que mais queria era gritar um pouco, ou melhor, cantar muito.
Felizmente, meus pais haviam deixado de me levar à escola. Constrangedor? Imagina. Eu, lá com meus quinze anos, sendo levado para a escola por meus pais. Essa pequena liberdade fora mais que aproveitada.

Na escola os dias estavam seguindo normais. Queria participar do coral, e iria se não fosse pelo zelador “boca grande” que meus pais haviam pedido para me observar. Imagina que lindo, eu indo ao banheiro e um cara de amarelo varrendo meu caminho. Nada divertido. Por sorte, ninguém havia descoberto, se tivesse, eu seria a piada do colégio. Mas naquele dia eu havia conseguido escapar. Enquanto o zelador fora tomar seu típico cafezinho das dez horas, eu corri para a sala de coral. Todos estavam sentados e quietos, ouvindo a instrutora, mas quando entrei, todos os olhares focaram em mim. Desculpei-me com todos e me sentei no canto da sala, tentando ficar o mais longe possível da porta de entrada e saída.

Rock clássico! A professora dera todas as instruções, mandando-nos cantar rock. Nunca fora o estilo mais fácil para mim, mas eu precisava daquela energia rockeira que fazia o interior vibrar e o exterior gritar. Eu precisava do rock. O poder da música mais uma vez faria todos meus problemas esvaírem-se. Enquanto todos cantavam, eu levantava as mãos e vibrava com eles. Bati palmas, cantei as músicas e sacudi a cabeça. Que diversão, pensava. Todos catavam The Beatles, os reis, na minha humilde opinião. Também iria cantar, era minha primeira alternativa, mas todos já haviam vocalizado músicas da banda, eu queria fazer algo diferente, mas, é claro, sem sair da tarefa.

Quando Milena, a última garota a se apresentar, sentou, com um pulo (já no espírito do rock), sai da cadeira em que estava sentado e caminhei para o centro da sala. A última performance havia sido muito boa, superá-la era quase uma missão impossível. Mas tentaria. A excitação de cantar percorria todo o meu corpo, fazendo os pelos do meu braço se arrepiarem. Antes de começar, peguei o microfone e o apoio, ajeitando-o para que ficasse equiparado à minha altura. Pigarreei baixo e aproximei a boca do microfone.

▬ [color#66CDAA]Hum, bem...
▬ Minha voz estava um pouco trêmula por causa do nervosíssimo, mas continuei, sem me importar. ▬ Olá a todos. Professora ▬ inclinei a cabeça num gesto um tanto formal e, depois de erguê-la novamente, continuei: ▬ Diferentemente de todos, não irei cantar Beatles, mas cantarei algo tão bom quanto. Já ouviram falar de Guns n’ roses? Banda, vamos dar um pouco de Sweet child o' mine para a galera, valeu?

Sorri apenas com o canto da boca e apontei para cima. Atitude e presença era pontos obrigatórios da tarefa, e não queria desapontar ninguém.

O guitarrista ▬ que nunca seria como Slash ▬ arrasara no solo inicial, fazendo todos vibrarem. Ia balançando a cabeça, apoiando minha mão na haste do microfone, olhando o chão. As batidas da bateria refinaram o som, dando mais ritmo e fluidez à música. Guns dominavam a sala do coral.


She's got a smile that it seems to me


Levantei a cabeça lentamente, e fitei cada um dos que assistiam, inclusive a professora. Minha voz estava um pouco aguda, vez ou outra eu oscilava minha voz para o grave, dando um efeito mais excêntrico à música.


Reminds me of childhood memories
Where everything was as fresh
As the bright blue Sky


Continuei seguindo o ritmo, balançando a cabeça e cantando sutilmente. Durante a última frase, retirei o microfone do apoio, bruscamente, e empurrei-o para o lado. Caminhei em direção a banda e aproximei o microfone do guitarrista, fazendo-o cantar um pouco comigo. Afastei-me dele e segui para o baterista, mexendo a cabeça no ritmo das baquetas dele. Enquanto cantava a última palavra, apontei para cima e inclinei minha cabeça, fitando o teto. Quando desci minhas mãos, despenteei meus cabelos.


Now and then when I see her face
She takes me away to that special place


Caminhei para a frente e firtei uma das garotas. Sorri tentando parecer casual. Não estava tentando paquerá-la nem nada do tipo, só interpretava a canção, e esperava que ele fizesse  mesmo. Aproximei-me mais e deslizei os dedos pela lateral de seu rosto. Prolonguei um pouco a última palavra e voltei ao centro, inclinando meu corpo sutilmente, tentando acompanhar a melodia, principalmente da guitarra, o instrumento mais característico da canção.


And if I stare too long
I'd probably break down and cry


Já no centro, voltei a fitá-la, mas dessa vez deslizei o dedo pelo meu próprio rosto, desenhando uma lágrima. Desci o corpo, apoiando-me em meus joelhos e coloquei uma das mãos no chão, abaixando minha cabeça. Um pouco dramático, mas que deixaria a apresentação melhor. Seguindo as batidas, agora, da bateria, saltei, voltando a ficar de pé durante o intervalo de uma estrofe para outra da canção.


Ohh! Ohh! Sweet child o' mine
Ohh! Ohh! Sweet love of mine


Forcei a garganta e a respiração, controlando minha voz, deixando-a mais áspera, porém aguda. Teoricamente difícil, mas na prática, bem fácil. Minha voz também soava mais alta, mas continuava em harmonia com a música. Apontei para meus colegas de coral, incentivando-os a cantar o refrão e, felizmente, eles me acompanharam. Incentivei todos a baterem palmas, enquanto apreciavam o guitarrista no pequeno solo.


She's got eyes of the bluest skies
As if they thought of rain
I hate to look into those eyes
And see an ounce of pain


Voltei a pôr as mãos sobre meu cabelo, fechando os olhos e balançando a cabeça. Como havia programado, todos meus problemas haviam se esvaído. Não lembrava dos meus pais, muito menos do zelador chato, só cantava meu bom e velho rock n’ roll. Fitei meus colegas, tentando olhar cada um nos olhos. Todos estavam concentrados na apresentação, curtindo a música, e esse era a melhor sensação que eu pudera sentir naquele momento. Todos aqueles olhares só me incentivaram a continuar e cantar, ainda melhor que havia começado. Tentei concentrar toda aquela energia em minha voz.


Her hair reminds me of a warm safe place
Where as a child I'd hide
And pray for the thunder and the rain
To quietly pass me by


Agachei-me, tocando só um joelho no chão e apoiando o braço sobe ele. Levantei meu corpo e caminhei, ainda sacudindo a cabeça, para as cadeiras, sentando-me do lado de uma das garotas, encostando minha cabeça em seu ombro. Sorri e voltei ao centro da sala. Recuperei o apoio do microfone e coloquei em minha frente.


Ohh! Ohh! Sweet child o' mine
Ohh! Ohh! Sweet love of mine


Abri os braços e cantei mais alto. Ar não me faltava, e quando abri os braços a quantidade pareceu aumentar, dando-me mais liberdade para oscilar minha voz. Apontei para frente e pedi para que todos cantassem comigo. Novamente, todos fizeram, cantando o refrão com tanta energia e força que a sala do coral parecia tremer. O guitarrista tomara a frente, fazendo o solo mais incrível do dia. Bati palmas, e todos me acompanharam.


Where do we go
Where do we go now
Where do we go
Where do we go
Where do we go now, now, now, now, now, now, now, now
Sweet child
Sweet child o' mine


Peguei o microfone e caminhei para frente da professora, que estava um pouco mais afastada do grupo. Cantei colocando a mão no peito e olhando para os olhos dela. Eles continuavam frios, analisando cada centímetro  da minha apresentação. Enquanto repetia “now” abri mais os olhos e aproximei o rosto da professora. De alguma maneira ela me lembrava minha mãe, a pessoa a qual eu queria mostrar que não sou mais seu boneco, muito menos que iria continuar fazendo tudo o que ela quer, sem pensar em mim, ou nas pessoas ao nosso redor. Virei-me e, antes de cantar a última frase, corri para frente e deslizei sobre os joelhos. Inclinei o corpo para trás e pronunciei a última palavra, mais forte que antes. As veias da minha garganta saltaram, ficando à mostra. Levantei e apontei para cima, findando a canção.

Todos aplaudiram, inclusive eu, agradecendo a todos, enquanto voltava a meu lugar, aguardando a avaliação da professora. Respirei fundo e passei a mão sobre a testa, estava suada, igualmente as minhas mãos. Ajeitei-me na cadeira e olhei para meus colegas. Todos estavam agitados e ansiosos para a conclusão e, finalmente, as sectionals.


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Lewis L. Laurence
Lewis L. Laurence

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 Sala de Treino do Aural Intensity Empty Re: Sala de Treino do Aural Intensity

Mensagem por Lola Gonzales Qui 22 Ago 2013 - 16:56




We Must Work !




  Lola esteve atenta a todas as performances ali feitas para avaliá-las com a devida competência ..Ao término da apresentação de Lewis,Lola se levantou de seu acento e se pôs no palco,andando pelo mesmo e falando em alto e bom som,a ponto de não necessitar de microfone algum.
-Bem...Eu vi em pouco mais de empenho de vocês nesta tarefa em que eu disse que encerraria na sexta,porém,encerrarei hoje,pelo fato de que sexta começam as seletivas ...Portanto...Alguns de vocês foram bem ...Hum...Digamos que ousados pela parte que me toca nestas apresentações ...Muito bem ...Cody! –Lola apontou para o rapaz. –O mesmo conselho que dei ao Charlie na última tarefa dou a você.Se solte mais,você é muito bom com a guitarra,e tem uma voz boa,porém utilize outros recursos como coreografia,acrescente movimentos,cante objetivamente,com um alvo,cante para o público,eles,nós queremos receber sua apresentação.Tome posse do palco ! –Lola abria os braços demonstrando o espaço do palco. –Charlotte.- Lola olhava nos olhos da garota. –Sua voz é divinamente linda,e você sabe usá-la muito bem,porém explore mais outras áreas também,sua voz,somente ela,não pode preencher todo esse palco,eu quero que você hipnotize as pessoas,quero que elas fiquem presas a sua apresentação,não quero-as entediadas,deu pra entender?Você é boa e é capaz disso,se esforça! –Lola desceu do palco e se movimentava pelo corredor direito paralelo as cadeiras da grande fileira do meio. –Milena,você foi muito boa com seu carisma,seus movimentos...Realmente foi uma apresentação completa!Parabéns .. Lewis...-Lola dizia subindo lentamente no palco por uma escada com poucos degraus que havia na lateral do mesmo. -Sem mais delongas,você é o vencedor da tarefa ! Você se mostrou um garoto bastante expressivo...Uma das melhores apresentações.Tanto você quanto a Milena demostraram esforço,se relacionaram com o público,foram ...Digamos que "livres" nesse palco ! Parabéns ! -Lola se sentou em uma das cadeiras e informou: -A próxima tarefa será depois das Seletivas ! Boa Sorte para todos nós !







veste





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Lola Gonzales
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