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Mensagem por Annelise Stevenson O'Hare Sáb 13 Ago 2016 - 9:34

I lnow exacly who u could be

A postagem ocorre entre Annelise Stevenson O'Hare e Heather A. Voss-Ohlweiler, na Madison Avenue e está fechada para qualquer um que não tenha sido convidado. O conteúdo é livre e a postagem está em andamento.
Annelise Stevenson O'Hare
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Mensagem por Annelise Stevenson O'Hare Sáb 13 Ago 2016 - 11:20

came for
It's hard to do these things alone
Regressar para Nova Iorque era um almejo recôndito com o passar do tempo em Massachusetts. Boston era o ponto alvo sempre, vivia por lá, tornando para a cidade apenas quando necessitava de um auxílio acadêmico de seu tutor, em Cambridge. Com um maço de novas leis em vigor, era devastador a quantidade de informações que vinha recolhendo durante o último semestre. Descansar era algo fora de questão pelos próximos três meses, onde havia separado tal tempo unicamente para adequar-se aos novos rumos tomados pela lei. O verde pachorrento dos orbes cerrados focavam um ponto instável a minha frente: A Madison Avenue, o melhor lugar para se fazer compras. Obviamente, estando somente atrás da 5a avenida, pelo menos, para os que tinham o prazer de regojizar do luxo não apenas metafórico e ilustrativo, mas também pelo glamour e conveniência trazidos como um pacote para a elite. Era uma mulher vaidosa, e apesar de não ser tão ligada em atividades físicas, tomava cuidados com o paladar que muitas vezes me era audacioso. – Cheiro de roupa nova! Ah, Nova Iorque... Poderia não admitir, mas eu senti sua falta. – erguendo os ombros em uma singela comemoração interina, dispus um sorriso nos lábios avermelhados e caminhei distraidamente pela avenida. Em poucos instantes quatro sacolas devidamente pesadas pendiam de cada braço, com mais algumas duas ou três nas mãos. Sentia-me liberta e uma americana com traços ingleses adquiridos recentemente renovada e sem o peso de estar em uma cidade moderna, trajando apenas peças ornamentadas em estilo social-culto e jurídico. A jovialidade havia me abençoado com uma beleza incólume, e não desperdiçaria um dom tão querido com roupas que desmereceriam meu corpo.

Mais tarde haveria uma reunião com a prefeita e a promotoria da cidade, para que um recente caso fosse tratado. Muitas das personalidades importantes estavam envolvidas, o que me deixava estressada, mas as compras tinham liberto um estado complacente para minha alma, que duvidada encontrar algo no momento que alterasse a forma do meu ser e meu estado de espírito. Para observações importantes, melhor não ludibriar da sorte, e evitar mais permutas. A prefeita era uma velha conhecida, a quem a muito não via, se não pela internet. Dianna sempre tinha sido destaque por toda a sua trajetória de vida, apesar de seus motivos para se sair por baixo, a mulher era definitivamente uma imagem a se tomar como espelho. Éramos colegas de classe desde a sétima série, e ao passar do tempo, fomos desenrolando uma sincera amizade que percorrera todo o caminho até o momento atual de nossas vidas. Uma rompante separação havia acontecido, pois sua candidatura à prefeitura da cidade que nunca dorme e minha dedicação ao júri eram fatos pessoais nossos que não poderíamos evitar. Mas, é claro que pretendia visitar alguém tão importante. Tinha até comprado um vestidinho para sua filha, a quem pouco aparecia na mídia por - pensava eu - motivos de proteção à criança e sua imagem, mas que tinha chamado a atenção em todas as poucas vezes que tinha aparecido.

Junto com o vestido, havia um chaveirinho com diamantes em formas de gota, com um pingente de Tinker Bell. A menininha tinha lembrado-me ligeiramente uma fadinha, com toda a sua aura inócua e ingenuidade que apenas uma criança era capaz de ter. – Será que ela irá gostar? Se for igual a Dianna... Acho que sim. – falando sozinha, voltei a caminhar, suspirando. Ao decorrer do caminho, esbarrei em alguém, ao parar para deixar as bolsas em uma mesa na esquina de uma padaria, do lado de fora. Precisava descansar a musculatura dos braços, ou acabaria contraindo dores indesejadas. – Céus, me desculpe. Não vi você ai. – a mulher era alguns bons centímetros mais baixas, e isso não desmerecia o corpo curvilíneo, com longos cabelos castanhos e um rosto familiar. Familiar demais... – Espera. Você é a esposa de Dianna? A primeira dama? Heather, não é? – constatei alguns seguranças próximos a mulher, mas afastados o suficiente para que tivesse seu espaço pessoal. Seus olhos mantinham-se em mim, que portava um sorriso tranquilo nos lábios, aguardando uma resposta da mulher.

home
Cause you're a good girl and you know it. Just hold on we're going home, I got my eyes on you.

Annelise Stevenson O'Hare
Annelise Stevenson O'Hare

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Mensagem por Heather Arguelles Sáb 13 Ago 2016 - 19:47


Free Time


Era um dia lindo e ensolarado para que eu o passasse ele todo dentro de casa como era de costume já que não havia outra ocupação. Com minha esposa na prefeitura e Claire passando o fim de semana na casa dos avós, eu tinha o dia livre para fazer o que quisesse. Ficar em casa sem fazer nada era bom, mais ainda sim, entediante. Em vez disso eu planejava ir às compras. Que, honestamente, era o que eu vinha fazendo durante as semanas que se seguiram. Dentro do Closet me pus à frente do enorme espelho preso a parede branca. Deixei que meus olhos caíssem sobre meu corpo, analisando cuidadosamente cada parte de mim, garantindo se tudo estava exatamente como eu queria. E estava. Eu usava um vestido preto de alças com detalhes vermelho e um pequeno decote para me dá um charme. O tecido era de pano leve e se moldava perfeitamente bem as curvas do meu corpo. Sorri para o meu reflexo, satisfeita com o que via. Se Dianna estivesse aqui, provavelmente estaria emburrada. Pensei.

Então, lá estava eu tomando meu tempo, olhando em volta as diversidades de sapatos. Provavelmente iria ser mais um par de sapatos que eu realmente não preciso. Nunca fui uma mulher consumista, mas era uma terapia fazer compras. Depois de um bom tempo, e sendo acompanhada por dois seguranças atrás de mim. Ambos que foram contratados por Dianna que alegou se sentir um pouco menos despreocupada enquanto estivesse no trabalho. Desde que soube que seria mãe pela segunda vez, ela anda assim, paranoica. Heather não faça isso, Heather não faça aquilo. Você está gravida! Esse era lema dentro de casa e fora dela. No começo ainda relutante a isso, eu neguei e tentei faze-la mudar de ideia. Disse que não era preciso e que eu sabia me cuidar. Sem muito sucesso, no fim das contas eu tive que aceita, a final não era de todo mal ter quem levasse minhas sacolas quando eu fosse ao shopping. Sendo que em outros tempos era Dianna que fazia isso. Bons tempos aqueles.

Cansada e sentindo que meus pés pediam por um pouco de descanso. Onde também meu estomago implorava por algo que satisfizesse minha fome. Agora mais do que nunca eu comia por dois e sabia que não era nada certo passar horas em comer, já que um pequeno pedaço de mim e de Dianna crescia em meu ventre. E mais que tudo eu queria que meu filho ou filha crescesse saudável. Enquanto meus olhos varriam as ruas e calçadas movimentadas de Nova Iorque, avistei uma padaria no outro lado da esquina, onde seguir caminho até ela, vendo os dois homens altos me acompanharem. Antes que meus pés pudessem tocar o lado de dentro da padaria, sentir um corpo se chocar ao meu em um pequeno esbarrão. Levei a mão até o peito pelo pequeno susto, virando-se para desculpa-se com quem seja lá que fosse. Mais antes que eu pudesse falar, a voz feminina havia sido mais rápida.

— Eu estou bem. — lhe respondi simpática, encarando seus olhos atenciosos. Antes que eu pudesse me dirigir para dentro da padaria, ouvir sua voz soar novamente, fazendo-me ter sua atenção outra vez. — Sim, a própria. — a respondi de um modo divertido, estendendo a mão para cumprimenta-la. O gesto foi rapidamente acatado pela mesma, onde sua mão apertou suavemente a minha para depois desfazer o contato. — Nem vou perguntar como conhece Dianna, por que seria impossível alguém não conhece-la. — sorri, retirando alguns fios castanhos que estavam sobre meus olhos, fazendo o mesmo com as madeixas castanhas, jogando-as para trás dos ombros. Puxei uma das cadeiras da pequena mesa ao lado, onde me sentei, mostrando-lhe para a moça ainda em pé um lugar vazio. — Sente-se, por favor. Peça alguma coisa. E não me faça desfeita. É meu pedido de desculpa por ter sido distraída e não ter lhe visto passar. — lhe dei meu melhor sorriso, esperando que a mulher não recusasse meu pedido. Talvez ela me pudesse fazer companhia.



Heather Arguelles
Heather Arguelles
Needed

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