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Mensagem por Beat Qui 2 Jan 2014 - 22:44




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É o maior quarto da casa, porém é menor do que a sala, possui uma cama e dois criados mudos, um de cada lado da cama.


Beat
Beat
Narrador

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Mensagem por Rachel Berry Seg 24 Mar 2014 - 0:17

I Just wanna to see you be brave
C
onfusão resumia o estado que me encontrava aquela manhã. Não sabia o que esperar de mim mesma. Estava certa de que aquela era mais uma das minhas crises dramática-emocional. Crise esta que influenciava muito na minha personalidade. Naquele exato momento eu me encontrava espaventada por conta de todas as noticias do naufrágio do cruzeiro no qual os formandos de Ohio foram presenteados. Entre eles, alguns dos formados antigos marcaram presença. Eu e Kurt não havíamos ido, por este lado vinha o alivio, mas os meus demais amigos haviam participado da tragedia e isto me incomodava. Eles estavam vivos e salvos mas eu estava certa de que aquilo não significava que eles estavam bem. Prova disto era Quinn. Desde que voltará para casa ela não parecia a mesma. Bem, eu não sabia ao certo se era comum a reação dela. Permanecer trancada e isolada no quarto a todo momento parecia demais. Ela havia sobrevivido, ela estava a salvo, deveria estar feliz por isto. Vê-la trancafiada num cômodo, solitária, me fazia lembrar do meu estado após a morte de Finn. Somente naquele momento eu entendia como Kurt deveria ter se sentido ao me ver isolada do resto do mundo, me afundando numa fossa que parecia cada vez mais funda.

Logo após me levantar e realizar a todo o ritual costumeiro da minha higiene pessoal. Caminhei pela casa, não via nenhum movimento que não fosse o meu pelo corredor. Segui para o quarto de Kurt deparando-me com o cômodo vazio. Segui caminhando pelo corredor e parei na entrada do quarto de Quinn, adentrando-o e vislumbrando a costumeira cena das últimas semanas. A loira deitada a cama, o quarto tomado por um tenebroso escuro e exageradamente bagunçado.  — Quer saber? CHEGA! — Invadi ao quarto da garota, caminhando diretamente a janela que era escondida por grossas camadas de uma cortina escura impedindo a entrada da luz do sol. Puxei ao tecido até deixar o cômodo exposto a luz solar e iluminado. O choramingo vindo da cama me chamou a atenção, Quinn já estava acordada e resmungava baixo algo que poderia muito bem ser xingamentos ou até mesmo maldições dirigidas a mim por ser tão intrometida aquele ponto. Atravessei o cômodo seguindo desta vez para sua cama e me sentando na beira, afagando de leve a perna dela por cima dos espessos lençóis com alguns tapas fracos.  — Lucy Quinn Fabray.   — Inicialmente o modo no qual pronunciei o nome dela soou um tanto sério demais, talvez aquilo a assusta-se. Eu não queria brigar, eu só queria ajuda-la, mas meus impulsos eram mais fortes que eu mesma. Eu queria sacudi-la e talvez esbofetear seu rosto para faze-la enxergar que aquela situação era inaceitável. Ela não precisava ficar daquele jeito, ela não podia ficar. Eu não suportaria ver ao meu próprio reflexo na garota. — Quinn. Sem querer ser rude, mas isto esta se tornando algo infantil. Você não pode se isolar do mundo por conta do que houve no cruzeiro. Você esta bem e esta a salvo, esta em casa.  Eu não te vejo a semanas e nós duas moramos no mesmo lugar. Isto já esta me incomodando, vê-la neste estado me faz lembrar como eu fiquei. Tem que parar com isto, agora.   — Novamente estava eu agindo do modo irritante e histérico que costumava agir. Mesmo que estivesse sendo um tanto egoísta em força-la a melhorar, eu precisava anima-la, eu não suportaria mais um dia aturar aquele drama inexplicável da garota.  

*

NOTES: Rachel Berry is at Bushwick Apartament, she's wearning THIS and she's getting nervous with Quinn Fabray.

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Mensagem por Quinn Fabray Seg 24 Mar 2014 - 16:35

Over... All over.



[/justify] Foram horas de tormenta, estar em um lugar desconhecido,com pessoas que eu mal confiava era desconfortável. A fome,o frio e o medo são sensações que eu não desejaria para ninguém. A incerteza de saber se iria sobreviver ou não a tudo aquilo era de enlouquecer, eu pensava em mim,no meu filho e principalmente no Puck, meu maior medo era perdê-lo.
Aquele tormento já havia passado,eu estava em New York, no quarto escuro e frio,onde o único sentimento que pairava era a dor e a angústia. Se eu fechar meus olhos, posso sentir a água gélida no meu corpo,o medo e a dor.
O momento em que passei com Puck foi surpreendente, eu me sentia completa e feliz, como nunca antes.
É estranho pensar que tudo oque é bom tem validade, meus momentos com ele sempre tem. Eu sou uma pessoa tão auto-destrutiva que sempre corria para o lado dele só para me ferir mais? Ele sempre vai ser uma ferida aberta.
E lá estava eu, a dias comendo o necessário, tentando desvendar oque o futuro reservava pra mim. Por que tão irônico?
Deitada na cama, encolhida eu acariciava o porta-retrato que tinha a minha foto com o Puck, tirada e revelada um dia antes do nosso fim. Ele me abraçava apoiando as mãos na minha barriga e me dava um beijo na bochecha,enquanto eu ria com a maneira que ele havia parado a senhora para bater a foto.
Era estúpido me magoar daquela maneira, mas me mantive ali,acariciando com uma mão o rosto dele na foto e com a outra minha barriga, meus olhos marejados e a garganta ardendo por não me permitir chorar.
A única pessoa mais próxima de mim era Kurt,que levava comida na minha cama. Eu não iria sair daquele quarto, não iria.

Uma lágrima rolou pelos meu rosto,eu não ia chorar, não mais.
Cobri minha cabeça com o edredom até me assustar com o barulho da porta e a voz de Rachel, descobri meu rosto fitando-a se direcionar até a janela abrindo a cortina, meus olhos arderam então com um gemido baixo logo os fechei me encolhendo mais sussurrando um palavrão que sem dúvidas a faria ficar quieta.
Ela se aproximou se sentado na cama, ao acaricia minha perna logo a encolhi me sentando na cama encostada na cabeceira, o edredom escondia a minha barriga que já tomava forma redonda.
Ela falou meu nome incluindo o "Lucy", meu controle para não chorar agora de tornou uma raiva, ela não tinha o direito de falar meu nome e em seguida me dá um esporro.
Respirei fundo ajeitando meu cabelo, discretamente escondi o porta-retrato em baixo do meu travesseiro a analisando por alguns segundos.

-Você não sabe oque aconteceu por lá... Você não tem ideia do que...

Minha voz se tornou embargada,meus olhos novamente ficaram marejados então os fechei por alguns segundos retomando a fala.

-Não quero falar sobre nada. Só quero ficar quieta. Por favor Rachel, me deixa sozinha.

A fitei logo desviando meu olhar, eu poderia passar dias e dias sentindo a vibração dos batimentos do meu filho, sentir o nervoso e o frio na barriga só de poder imaginá-lo comigo e a curiosidade de  saber seu sexo. Eu estava bem sozinha, e se eu precisasse de ajudar eu iria saber arrumar tudo e ninguém iria saber. Eu só precisava de..... Tempo.
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Mensagem por Rachel Berry Seg 24 Mar 2014 - 17:46

The past always will come back.
N
os poucos momentos que pude ver a Quinn sem que ela estivesse trancafiada no quarto, poderia classifica-la como abatida. Mas naquele instante, poder vê-la claramente me dava a certeza que seu estado estava muito mais além disto. Olheiras fundas, Olhos inchados, cabelo desarrumado, o semblante sofrido e desolado de Quinn não entrava em contraste com a imagem que eu tinha dela. Quinn Fabray, a garota cuja viveu seu glorioso reinado no colegial e sentia um estranho prazer em me ferir agora era dividia apartamento comigo, havia se tornado uma amiga e estava sofrendo por algo. Eu sempre imaginei que a causa de qualquer irritação da loira fosse por conta de algo não sair como planejado, uma unha quebrada ou como na maioria das vezes no passado, Noah Puckerman.

Ouvi atenta as palavras da garota, sua voz me assustou inicialmente. Eu não sabia se achava aquela súbita depressão de Quinn infantilidade ou algo realmente preocupante. Revirei os olhos e me levantei, começando a caminhar de um lado ao outro no cômodo ainda próxima da cama e a encarando a procura de uma explicação para aquilo. — Eu não sairei deste quarto até que me dê um motivo plausível para esta súbita fase de depressão. — Lancei um olhar sério a garota e parei de caminhar, ficando imóvel no pé da cama e a encarando. — Já chega disto Quinn. Você está em casa. New York, Bushwick. Pode por favor parar com todo este drama? Isto é sem sentido, está tudo bem, todos estão bem, você não tem motivo para estar nesta situação deplorável. Você está lembrando a Quinn sofredora na época do colegial, quando você traiu o Finn com o Puck e engravidou dele.— Desviei o olhar por meio segundo após finalizar minhas palavras. Sabia que estava sendo a Rachel Irritante e persistente que dava nos nervos a Quinn e a qualquer pessoa desde mundo, e sabia que geralmente ao estar neste estado acaba por falar coisas demais e coisas até mesmo não pensadas. — Me... Quinn, me perdoe, eu não queria ter dito isto. — Afastei alguns passos da cama ao encontrar o olhar furioso de Quinn. Aquele olhar me assustava. Sentia como se fosse receber uma raspadinha na face a qualquer instante somente por encarar aquele olhar de fúria da loira. Estava claro que no fundo ela ainda era um fantasma do meu passado no colégio e isto me abalou. Tudo parecia tão mudado entre mim e Quinn, eu não esperava vê-la novamente do mesmo modo que a via no passado.

*

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Mensagem por Quinn Fabray Seg 24 Mar 2014 - 19:34

Over... All over.



[/justify] Rachel insistiu em ficar ali, sua presença pela primeira vez depois de anos me irritava.
Meu olhar corria pelo quarto na tentativa de me manter calma. Antes de chegar em New York eu havia feito alguns testes e uma consulta ao médico. Se eu quisesse meu bebê eu deveria me manter calma.
Encolhida na cama,a voz da garota fazia minha cabeça girar, minhas mãos tremiam de nervoso e raiva. Rachel fala sobre Finn e Puck, fechei meu pulso então cruzei minha perna erguendo meu corpo na cama. Meus lábios se contrariam em seguida semi-cerrando os olhos, meus batimentos agora eram mais intensos.

-Eu estou grávida!  E passei pela pior semana da minha vida em um lugar desconhecido. Eu senti fome, frio e solidão e sabe oque não me fez desistir? Foi ter que me manter forte pra proteger  quem eu estava começando a amar.

Meu tom era mais alto que o dela, eu gesticulava e falava sem pensar tentando controlar as lágrimas, então cheguei no meu limite. Eu estava finalmente desabando e desabafando, no momento errado.
Enxuguei as lágrimas e percebi que finalmente Rachel Berry estava calada, seu olhar perdido me fez sentar novamente na cama.
Mordisquei meu lábio em seguida prendendo meu cabelo.
Suspirei ao vê-la se sentar na cama, das duas uma. Ou ela iria chorar ou iria começar a dar lição de moral.
Revirei os olhos ainda distante dela.

-Para de me olhar assim.

A analisei então me levantei,me libertando das cobertas a blusa de Puck,que eu havia pego me servia como um vestido.
Ajeitei a blusa em meu corpo me dirigindo para a janela então fechei a cortina me encostando na parede.
Uma leve tontura me fez cambaleia, disfarcei ajeitando meu cabelo.

-Agora me deixa sozinha.... Por favor.

Meu tom era mais calmo, mais cedo sem ela perceber eu já havia feito minha higiene. Um lado bom nela, quando deita pra dormir o seu sono é realmente pesado.

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Mensagem por Rachel Berry Ter 25 Mar 2014 - 19:13

The past always will come back.
E
u detestava a capacidade que tinha de paralisar mediante a situações de surpresa, exatamente como aquela. Grávida. Como Quinn poderia estar repetindo ao mesmo erro que cometeu a anos atrás após engravidar de um garoto que tinha como prioridade jogar raspadinha nos nerds e transar com todas as garotas da escola. Tudo bem que ele amadureceu e a ajudou durante o tempo tortuoso, mas ainda assim, ela repetir ao mesmo erro era demais. Quinn era jovem, ainda tinha muitas coisas para conquistar, estava certa de que uma gravidez atrapalharia em muitas coisas e isto poderia ser frustrante para ela, estava sendo para mim só de me imaginar no lugar da loira.

Somente naquele momento vi o quanto eu estava sendo errada com aquela abordagem a Quinn. Ela estava grávida, passou por uma situação aterrorizante, estava viva mas era claro que as marcas do naufrágio ainda eram vivas na menina. A voz de Quinn gritando todas aquelas revelações para mim ainda soava em minha mente, eu apenas a encarava com os lábios entreabertos a procura do que dizer mas sem a mínima ideia do que falar numa situação daquela.

Com o passar do repentino choque, esgueirei meu corpo até a cama e sentei ao lado dela, erguendo os olhos que encaravam ao nada para o rosto entorpecido de Quinn. Respirei fundo algumas vezes para controlar o choro que sempre teimava em surgir. Segui a garota com o olhar, vendo a mesma se dirigir as janelas e fechar as cortinas mais uma vez, fazendo decair a escuridão no quarto. Por dentro agradeci por aquilo, eu não queria que Quinn me visse chorar por ela, estava certa de que ela surtaria ao ver que sentia pena dela naquele momento.

Ouvi ao pedido da garota para que ficasse sozinha e me levantei num sobressalto. Uma parte me dizia para não sair, continuar ali ao lado dela e mesmo que fosse irritante, não sair de perto da loira até vê-la melhorar. Mas eu sabia que já havia feito demais naqueles poucos minutos que estive no quarto. Eu consegui com que ela revela-se algo que certamente deveria ser segredo para todos, de um modo irritante como de costume, mas consegui. — Quinn... Eu não quis te forçar a isto. Me desculpe.  — Recuei alguns passos indo em direção a porta e só parei ao sentir minhas costas encostar sobre a madeira. — Eu prometo que não contarei isto a ninguém, mas você tem que sair desta fossa. Eu vou te ajudar. — Virei a maçaneta com as mãos trêmulas, lancei um último olhar a Quinn que ainda estava de pé encostada a parede. Foi como se duas mãos apertassem seu coração para vê-lo estraçalhado em milhões de fagulhas, como aquilo poderia acontecer novamente com Quinn.

Fechei a porta as minhas costas e segui caminhando meio zonza pelo corredor. A situação de Quinn era pior do que eu imaginava. Grávida, novamente grávida. "Será que Kurt já sabe disto? Será que Puck já sabe disto? Será que alguém alem de mim sabe disto? " Sentia vontade de correr de volta ao quarto e abraça-la, mas não invadiria o espaço da garota mais uma vez, daria tempo a ela. Tempo este o suficiente para eu pensar em algo que a ajudasse, para eu digerir a novidade e poder ser útil a ela. Eu não deixaria ela sozinha, não outra vez.

*

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Mensagem por Quinn Fabray Ter 25 Mar 2014 - 23:27

Over... All over.



[/justify] Em pé, logo minha visão antes turva voltou ao normal, Rachel para minha surpresa não havia perguntado quem era o pai. Era tão óbvio assim que eu iria cometer tantos erros com ele envolvido?
Revirei meus olhos ao ouvir oque a pequena e irritante garota havia dito, sorri ironicamente retirando um fio de cabelo do meu rosto. Ela realmente não sabia da metade e já me olhava  com pena.
Meu estômago então queimava,senti minha barriga revirar e novamente o enjoou me fazer sentir um gosto amargo na boca.
Rachel caminhou até a porta em seguida a segui assim batendo a porta sem muito escândalo. Ao olhar para o chão pude jurar vê-lo se elevar então rapidamente cobri minha boca com uma das mãos enquanto meu corpo se projetava para frente.
Com a mão na porta a abri no desespero, correndo para o banheiro ao adentrar o lugar empurrei a cortina do boxe então liberando todo o mal que havia em mim.
O gosto amargo na minha boca e o cheiro me fez ficar mais tonta, me apoiei nadas paredes do boxe onde eu havia vomitado, liguei o chuveiro.
Meu estômago ainda revirava e queimava, molhei minhas mãos com a água e em seguida molhei a nuca.

-Rachel!!

Berrei me encostando na parede,meu corpo franquejava e para evitar uma queda brusca deslisei meu corpo pela parede até me sentar no chão.

-Rachel liga pro Kurt, por favor! Liga para o Kurt!

Minha voz falhou ao pronunciar o nome da única pessoa que me ajudou desde o início. Kurt esteve ao meu lado e por duas vezes até fingiu ser o pai do meu filho.
Fechei meus olhos enquanto me envolvia no chão do boxe onde a água morda tornava tudo um pouco melhor. Uma pressão e uma sensação de aperto se concentrou em meu útero, a dor era suportável mas meus pensamentos tornavam tudo mais complicado.
Eu estava bem,então em 5 minutos oque eu sentia que era a calmaria, se transformou em raiva e medo.
Eu havia ficado horas sem comer,desde quando Kurt saiu,ele havia posto uma grande quantidade de comida, mas quando você se isola do mundo,comer e dormir se torna a melhor distração.
Eu molhava meu rosto enquanto a dor se intensificava, o quanto mais meu estômago ardia, mais meu útero parecia se expandir e se contrair dentro de mim.

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Mensagem por Kurt Hummel Qua 26 Mar 2014 - 3:28


You have Me, Popular Blonde!

Enquanto as pessoas corriam loucas pelo centro de Nova York, eu apenas tentava me locomover em paz, para que assim pudesse chegar em casa. Cansado, suado, e definitivamente acabado pela aula de dança em NYADA, uma certeza minha era que aquilo nem tinha começado direito ainda. As aulas com Adam pareciam ficar piores, desde que ficou bem esclarecido que não teríamos nada, e que havia sido algo tão passageiro quanto uma tempestade de verão. Passei uma das mãos pelo cabelo, segurando a alça da mochila com a outra. Por sua vez, Rachel finalmente havia voltado a sua rotina, permitindo-me estar um pouco mais sossegado. Acredito que eu seja uma espécie de anjo da Guarda, mais fashion, claro. Onde já se viu, vestir apenas uma simples toga branca e sair por aí perambulando. Se serei anjo, que ao menos seja com um Versace digno, tal qual  usado por Lady GaGa no Oscar, ou talvez qualquer um dos figurinos da Prismatic World Tour. Cambaleei um pouco na calçada, quando um homenzarrão passou esbarrando em mim. Indo para o lado, gritei em vão:- Ei, que coisa deselegante.

Por mais que eu estivesse contente com a melhora da Barbra, agora meu problema e responsabilidade era outro, alguém totalmente diferente de Rachel Berry, ou até mesmo tão complicado quanto. A garota loira e eu também tivemos a nossa parcela de convivência alá Lost. Desde a tragédia com o Mellisandre, Quinn voltara para casa totalmente absorta e estranha. Devido à sua personalidade totalmente forte, muitas vezes eu e Rachel a deixávamos se isolar se assim o desejasse, e acredite, ela o fez bastante. Com garota popular no colégio, era até mesmo estranho para mim ver Fabray se transformar momentaneamente num ser totalmente distante e sem diálogos. Talvez seja isso que os anjos façam, deixa seu protegidos seguir por onde ele desejar seguir, mas não deixa de protegê-lo por isso. Eu havia deixado comida e tudo necessário para ela, antes de sair. Minha maior preocupação em conseguir chegar era essa,a loira. Ao abrir a porta da residência, notei que tudo se assolava pelo silêncio, algo não muito comum por ali:-Rachel, Quinn?! - Falei fechando a porta atrás de mim.

Larguei a bolsa de suplementos no sofá e fui até a geladeira, pegando uma garrafa de água bem gelada posteriormente. Dando um generoso gole, senti o corpo ser hidratado. Torcendo o pescoço para ambos os lados, ouvi um barulho suspeito vindo de lá de dentro. Mesmo segurando a garrafa, não me demorei a caminhar na direção do quarto principal. Chegando lá não vi nada, exceto a porta do banheiro à direita, aberta. A figura que eu localizei fez o coração acelerar e chocar, tendo como reação a garrafa caindo no chão com um barulho:-Minha santa Afrodite da quinta avenida. Quinn. - Adentrei o banheiro rapidamente e abaixei junto dela, apoiando sua cabeça em meu braço e perguntando:-O que aconteceu? Você está bem? Quer dizer, não está, pelo menos ao olhar para você, posso notar. - Respirei fundo - Vem cá! - Apoiando-a, levantei a nós e olhei para sua face, que agra demonstrava algo pesaroso.



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Mensagem por Quinn Fabray Qui 27 Mar 2014 - 23:20

Over... All over.



Eu me encolhia no chão do boxe, a água naquele momento me incomodava então eu tentava me esticar para fechar o registro. Nesse momento a blusa larga que eu usava de Puck e o pequeno short que eu usava no momento estavam encharcados da mesma maneira que meus cabelos. A dor me fez gemer baixo e então desisti de tentar fechar o chuveiro.
No mesmo momento Kurt chegou já assustado, agradeci mentalmente logo ajeitando a ajuda do garoto, minhas pernas estavam bambas. Eu me curvei ao conseguir ficar de pé, Kurt ainda me segurava, enquanto me controlava para aguentar a dor.

-Kurt me leva pra cama...

Minha voz baixa ainda falhava,meus passos lentos e eu ainda me cruzava com a dor.
Era engraçado como em poucos minutos uma dor intensa poderia me dominar.
Ao chegar no quarto com cuidado Kurt me deitou na cama ajeitando o travesseiro, puxei o cobertor me aquecendo.
Kurt sem dizer nada apenas de sentou na cama e segurou minha mão, o fitei controlando meu semblante.

-Obrigada....Ér.... Pode me deixar sozinha, por favor?

Contrai meus lábios então me ajeitando na cama, encolhi levemente minha perna enquanto me acalmava,a dor persistia mas aquele não era um bom momento para aquilo. Kurt parecia aterrorizado então me estiquei até ele acariciando seu rosto.

-Você é a melhor pessoa que alguém poderia querer ter ao lado.

Sorri levemente para o garoto, voltando a me encostar no travesseiro, ele se aproximou de mim acariciou meu rosto e me deu um beijo na testa sussurrando "qualquer coisa estou na sala...". Sorri para o menino que se levantava e então ao sair fechou a porta. O quarto estava escuro, minhas roupas ainda bem molhadas me dava nervoso e mais frio.
Me levantei devagar e então abri a porta do armário, meus olhos seguiram direto para a gaveta de roupas íntimas, separei um top e uma cueca boxe feminina e então na gaveta de baixo havia uma gaveta com roupa de dormir, peguei o primeiro conjunto que vi.
Rapidamente troquei de roupa e então com a blusa molhada enrolei em meu cabelo.
Joguei a roupa no canto do quarto e então voltei para a cama,de alguma forma meu corpo estava cansado o suficiente para dormir até o dia seguinte, não importa que hora é agora.
Me aconcheguei entre o edredom e abracei um travesseiro assim adormecendo encolhida na tentativa de fazer a dor passar.
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Mensagem por Noah Puckerman Dom 30 Mar 2014 - 23:21





dreamers

Eu a enxergava, movendo-se até mim lentamente. O sorriso em seus lábios era convidativo, tão encantador que a única coisa que me restou foi sorrir enquanto está cessava a distancia entre nós. Permaneci sentado observando-a, quando não existia mais distancia entre nós me levantei, e só então percebi o lugar à nossa volta, aparentemente era um jardim enorme, havia um lago ao nosso lado, onde só olhei de relance. Alcancei suas mãos segurando-as gentilmente, enquanto meus dedos lhe provocavam um caricia lenta. Deixei meu rosto próximo ao nela e esfreguei meu nariz no da mesma, com um sorriso singelo nos lábios quase os beijei, porém fui interrompido por uma introdução tocava por um violão ao longe que se aproximava; um homem dedilhava algumas notas no violão, a maneira que o som soava fazia-me deduzir qual era a música. Quando a melodia se aproximava no primeiro trecho comecei:

Won't you come here? You know the way, it's the one you made. Built it in the sky, all that's in your eye now not the same. Watch it tumble down, falling all around. Can you stand watching it undo all that's made of you?

Minha voz soou baixa e suave já que a música tocava de maneira acústica, e Quinn estava próxima demais para que eu cantasse em um tom maior. Envolvi meus braços em sua cintura balançando-nos com o ritmo do violão. Afastei-me alguns centímetros desfazendo o abraçar em sua cintura, e peguei em uma de suas mãos guiando-a bem próxima do lago. Sentei na grama e fiz com que ela fizesse o mesmo puxando-a para mim deixando-a que ficasse sobre meu colo. Envolvi meus braços em seu corpo carinhosamente, quase murmurando as palavras já que com a proximidade dos nossos rostos permitia-me falar livremente próximo a sua orelha. Ao fim do trecho guiei meus lábios ao pescoço da loira beijando-o rapidamente e sorrindo em seguida.


Noah Puckerman
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Mensagem por Quinn Fabray Seg 31 Mar 2014 - 0:43

True Lovers



Abracei o travesseiro na tentariva de me sentir mais segura, ao fechar os olhos estabeleci uma conversa com o meu filho, ou filha. Aquela situação estava me assustando cada vez mais, com a Beth, apesar de todos os estresses emocionais eu não senti dor alguma. O que era aquilo que eu estava sentindo?
Eu me perguntava até cair no sono, meu corpo se relaxou e então um êxtase tomou conta de mim.

Ao abrir os olhos me encontrei em um lugar claro e com bastante cor, uni minhas sobrancelhas olhando em volta sem entender onde eu estava. Uma silhueta sentada me chamou atenção,com passos cuidadosos me aproximei até conseguir identificar o corpo que se levantou com a minha chegada.

-Puck...

Sussurrei tentando evitar que o sorriso bobo se formasse em meu rosto, tentativa falha. Ao vê-lo sorrir,tive a pequena impressão de que o mundo havia parado de girar, que as flores estivessem ganhando mais vida e que nada iria nos separar.
Ele ali,na minha frente correspondendo todas as minhas expectativas, e até as superando. Um suspiro me fez cambalear ao sentir os toques dele em meu corpo. Eu precisava dele,sempre precisei mas nunca admitir. Amá-lo era a única coisa que eu tinha certeza, e mesmo assim o afastava de mim com qualquer besteira que acontecia. Eu o amava o suficiente para trocar meu destino para estar ao lado dele, e sabia que ele faria o mesmo por mim.
O som de um violão nos interrompeu, nossos olhares fixos se moveram então para outro lugar em torno de nós. Puck começou a cantar na sequência da música, seus braços me envolveram em torno dele por alguns segundos, que pareceram eternos e eu sabia que merecíamos mais tempo que aquilo.
Em seguida ele se afastou e me guiou em direção ao lago, seu canto me faz sorrir a cada instante. Vê-lo ali me fez lembrar de tudo oque houve conosco, principalmente da maneira que tudo aconteceu.
Puck se sentou perto do lago em seguida me sentei também, em seu colo. Ele me deu um beijo que me fez arrepiar, sorri levemente fitando-o em seguida

- You can stay where you are.
I will wake you, I will wake you in the morning...
You can stay where you are, so don't you worry.
Don't you worry - keep on sleeping.

Iniciei minha parte com um leve sorriso em meu rosto, peguei as mãos dele as acariciando e em seguida as apoiei na minha barriga, o fitei com uma expressão de orgulho e felicidade. Percebi seu olhar então dei um beijo em sua testa ao terminar minha parte.
Ter ele ali,ao meu lado foi como sentir uma avalanche emocional, você ama alguém o suficiente para deixá-lá ir, se voltar é por que esse alguém é seu. E ele era meu,da mesma forma que eu era dele.

-


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Mensagem por Noah Puckerman Seg 31 Mar 2014 - 9:10





dreamers

O motivo na qual havia nos separado eu sequer me recordava, pois este era tão insignificante, e inútil comparado ao “momento” que estava tendo. Era tão bom tê-la em meus braços, sentindo seu calor e sua respiração, sua voz angelical soava pelo ambiente enchendo meus ouvidos. Minhas sobrancelhas arquearam-se momentaneamente em surpresa quando a loira guiou minhas mãos para sua barriga. Diferente do que aconteceu com sua primeira vez, estávamos razoavelmente bem, nada além de nós dois poderia impedir que ficássemos juntos e que principalmente cuidasse da criança. Sorri ao vê-la fazer o mesmo, era difícil não sorrir ao lado dela, era inevitável não encantar-se com aquele belo sorriso, com aqueles olhos claros que me fazia viajar e encontrar alguma razão para permanecer vivo. Fechei meus olhos assim que senti os lábios de Quinn no topo de minha testa, sorri largamente alisando sua barriga ainda por cima do tecido. Antes que continuasse a música murmurei rapidamente ― Eu amo você.

Now you see: what you thought was yours could never be had. Take a look around, try to understand that.

Sim eu a amava como jamais amei alguém, e provavelmente jamais iria amar outra pessoa além de Quinn. E para ser sincero não queria ser de mais ninguém, somente dela. Em meio de tantos obstáculos permanecíamos juntos, mesmo não fisicamente, mas ainda sim éramos ligados por sentimentos que não modificavam apenas aumentavam, transformavam-se, tornando-se ainda mais intenso e bonito. Tomei uma das mãos dela, beijando-a gentilmente, ao final entrelacei nossos dedos aproximando meu rosto, deixando nossas testas coladas. O sorriso singelo nos meus lábios não havia cessado, sentia os músculos de meu rosto doer, mas não conseguia moldar meu rosto para que ficasse sereno por alguns instantes.

It's a game that you'll never hold onto very long. Where we are isn't just a place where everything remains.

Sussurrei as palavras com meus lábios bem próximos aos dela, umedeci os lábios sentindo a vontade de beijá-la, embora não fosse o momento certo. Não antes da música ser finalizada. O ambiente possuía cores quentes e estimulantes. O som do violão soava calmamente, como se acompanhasse nosso ritmo próprio. Lentamente deixava meu corpo cair para trás levando-a junto a mim. Deitei sobre a grama permitindo que ela se ajeitasse da maneira que quisesse. Guiei uma das minhas mãos tocando seu rosto alisando-o e o fitando detalhadamente. Não havia sequer um detalhe que não conhecia, mas nunca cansava de observá-lo como se fosse a primeira vez. Sorri deixando meus dedos tocarem em seus lábios; suavemente e sem pressa.

Noah Puckerman
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Mensagem por Quinn Fabray Seg 31 Mar 2014 - 13:15

True Lovers


Eu estava me sentindo completa,era surreal estar perto dele e cantar com ele podendo sentir seus sentimentos. Puckerman me completava e durante a minha vida sempre fui apaixonada por ele. E sermpre serei.
Meu coração bateu mais acelerado ao ouvir a frase que sempre desejei ouvir pela minha vida inteira ''eu te amo''. E não era um tom corriqueiro, eu pude sentir que era do fundo de seu coração.
Puck voltou a cantar,então eu o analisava enquanto acariciava seu rosto, meu olhar generoso e apaixonado,com um sorriso bobo deixavam claro oque eu nunca mais iria negar.
Eu o fitava cuidadosamente, era bom estar ao lado dele, eu poderia ficar horas e horas o observando.
Puck se deixou então sorri levemente me deitando ao lado dele apoiando minha cabeça em seu tórax,me aconcheguei apoiando uma perna em cima da dele e acariciei seu toráx carinhosamente.
Seus dedos tocaram meus lábios,sorri levemente fitando seus dedos,em seguida erguendo meu olhar o olhando nos olhos.

-You can stay where you are.
I will wake you... I will wake you in the morning.
You can stay where you are, so don't you worry.
Don't you worry - keep on sleeping.

Eu cantava o fitando, senti meu rosto queimar e sem dúvidas eu estava vermelha de vergonha, os sentimentos que eu sentia eram os de quando ele me tocou pela primeira vez,e sorrio para mim.
Senti meucoração explodir diversas vezes com cada sorriso que ele dava ao me fitar. O silêncio então tomou conta do lugar,éramos só eu,ele e o silêncio. Aconcheguei meu corpo ao dele sussurrando.

-Eu te amo, e eu sempre vou te amar. Não me abandona...

Aquelas palavras foram ditas pela minha parte mais frágil e medrosa, eu não tinha mais medo de mostrar quem eu era para Puck, tê-lo ali já era uma prova de que eu poderia confiar nele cegamente. Comoeu confio.
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Mensagem por Noah Puckerman Qua 2 Abr 2014 - 13:28





dreamers

Fechei os olhos assim que Quinn se encostou ao meu peitoral iniciando uma carícia lenta e gostosa na região. Sua perna pousará sobre a minha de maneira quase manhosa. Já abrindo os olhos deixei minha feição serena por um momento, até que suspirei um sorriso ao ouvir a doce voz da mesma. Era relaxante ouvi-la. Comparar a imagem de Quinn com a de um anjo, no momento parecia ser um encaixe perfeito. Deslizei meus dedos para o queixo da loira fazendo um breve acariciar, depois deixei com que minha mão alcançasse a sua, entrelacei nossos dedos. Seu rosto ruborizado a deixava ligeiramente mais encantadora. O silencio arrastou-se por alguns minutos, o deixei que sustentasse por mais alguns instantes até que aproximei meu rosto do dela beijando seus lábios suavemente; a intensidade do beijo refletia a nossa situação momentânea, calma, aconchegante. Fechei os olhos na intenção de ficar mais imerso aquilo.

Afastei meus lábios dos dela abrindo meus olhos gradualmente. O cessar do beijo e a distância imposta recentemente por mim foi o suficiente para que pudesse articular, ela o fez. Aconchegou-se um pouco mais em meu corpo, passei um dos meus braços nela, envolvendo-a. Quinn sussurrou, e eu percebi que a loira nunca foi tão insegura como naquele momento. Ela sempre ocultou seus medos, ou pelo menos não os expressavam claramente. E agora vê-la tão frágil só aumentou meus sentimentos, na verdade, os fortificou. Repuxei meus lábios em um sorriso genuíno. Queria que ela sentisse o quanto estava feliz por ouvir aquilo, por ter vivido aquele momento.

― Eu sempre estarei com você ― garanti docilmente, meus dedos voltaram a acariciar o rosto ruborizado de Quinn. Meus olhos se perdiam com o verde esmeralda dos dela. Encará-la fixamente poderia ser um erro fatal: poderia apaixonar-se por isso, pela sua beleza. Isso aconteceu em primeiro momento, nossos corpos pareciam algo magnético que deveriam se encontrar. Embora não me arrependesse em parte pelo ocorrido, meus sentimentos pela loira ultrapassou a parte física, eu realmente a amava era fácil notar isso ― Eu te amo, Quinn ― disse outra vez a fim de expressar toda aquela confusão maravilhosa dentro de mim. Não sabia organizar as palavras que poderiam ser usadas para explicar, ou tentar explicar, a sensação que ela estava me proporcionando.

A puxei um pouco mais fazendo com que relaxasse verdadeiramente sobre meu peito. Afaguei o braço próximo a minha mão – cujo aquele que havia envolvido momentos atrás –, me concentrei em sua respiração que ficava mais profunda e relaxante. Ainda segurando sua mão a apertei gentilmente e iniciei uma caricia nas costas da mesma ― Durma, eu lhe acordarei pela manhã ― não era uma promessa, estava afirmando que o faria. Sua aparência não deduzia indicio de insônia, entretanto algo em mim indicou que ela precisava relaxar, então apenas incentivei que o fizesse.

You can stay where you are. I will wake you... I will wake you in the morning. You can stay where you are, so don't you worry. Don't you worry - keep on sleeping.

Continuei com as caricias e cantarolei bem baixinho o trecho final da música. Assim que o finalizei beijei carinhosamente o topo da testa dela. ― Durma, meu amor ― disse em um tom mais gentil que usara com alguém. Fechei meus olhos apenas para instigá-la a fazer o mesmo. O ambiente a nossa volta gradualmente ia tornando-se mais frio, as cores haviam mudado quase bruscamente, entretanto ainda era audível o violão sendo dedilhado, embora a melodia fosse distinta da inicial, ainda sim era agradável. Parecia até aquelas canções que as pessoas cantam para crianças dormir. Repuxei meus lábios sorrindo brevemente, o local estava ajudando-me a faze-la dormir.


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Mensagem por Quinn Fabray Sáb 12 Abr 2014 - 23:41

True Lovers


Estar nos braços dele e fez sentir tudo oque eu sentia quando éramos mais jovens, o frio típico na barriga,a vergonha de falar ou fazer alguma besteira. Dessa vez não havia ninguém além de nós dois,eu quebrei todos os meus muros e reconstruí para assim poder demonstrar meus sentimentos por ele.
Um suspiro me fez sentir completa, ele nunca havia se entregado a mim completamente, agora ele finalmente estava sendo o garoto que era,apesar de ser parecido comigo no fato de construir muros para os outros nos assistirem. Noah Puckerman é sem dúvidas minha alma gêmea,e disso eu tinha certeza.
Ao entrelaçarmos nossas mãos pude imaginar uma aliança, infantilidade minha talvez. Eu,logo a pessoa que é contra casamento jovem estava se imaginando casada.
Um sorriso bobo se formou em meus lábios sem que eu pudesse controlar,Puck aproximou seu rosto ao meu e em uma ação impensável meus olhos se fechavam lentamente como se eu previsse oque ele iria fazer. Seus lábios tinham um sabor especial, um sabor que fazia eu querer mais, era uma espécie de vício para os meus,as palavras que ele havia pronunciado ressoaram em minha cabeça como uma poesia, a melhor que alguém poderia recitar. Eu o fitei olhando em seus olhos dando-lhe um selinho em seguida como resposta a declaração feita.
Ele me puxou para mais perto me fazendo sentir mais segura sobre qualquer dúvida, ainda acariciava sua pele de forma calma desejando que aquele momento nunca tivesse fim, e nunca teria.
Repousei meus olhos em seguida ele comentou sobre me acordar pela manhã, sorri levemente sussurrando para ele.

-Vou esperar....

Sorri me aconchegando novamente no corpo dele,sua caricia fazia com que meu corpo flutuasse, fazia com que eu voltasse a mi mesma.
Agora meu corpo que ante era leve ganhava peso,senti alguma coisa me incomodar me fazendo virar para o ouro lado, uma cólica fraca me trazia de volta para a realidade, pouco a pouco.
Ao abrir meus olhos lentamente a realidade, um suspiro cansado me fez ter certeza que nada do que eu havia planejado iria acontecer de fato.
Olhei em volta tendo certeza de estar sozinha, de forma preguiçosa me sentei na cama prendendo meu cabelo,minha cabeça girava lentamente enquanto eu tentava não pensar no sonho que tive.
Ao olhar para meu criado mudo,pude ver meu celular vibrando, encarei a tela ao ler o nome do meu pai, junto com uma foto minha e dele enquanto ainda tínhamos contado, revirei os olhos ignorando a ligação.

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