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Mensagem por Beat Dom 23 Fev 2014 - 17:03

Relembrando a primeira mensagem :


Convés
O convés principal é grande e possuí diversas atividades recreativas, como várias piscinas, normais e aquecidas, tal como várias cabines de Sauna e algumas banheiras de hidromassagem. Para as crianças um grande escorregador com um tobogã circular se encontra no fim do deck. No canto esquerdo do convés existe uma lanchonete, e no canto direito um bar para adultos. O deck principal dá acesso as cabines de luxo e aos SPA's.
Beat
Beat
Narrador

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Mensagem por Quinn Fabray Dom 9 Mar 2014 - 19:45

Being on the ship of dreams!


No caminho da enfermaria a figura da garota não saía da minha cabeça, eu estava atormentada e olhava para trás ainda orando em meus pensamentos. Ao chegar,uma senhora por volta de 62 anos de idade abriu um sorriso simpático e logo perguntou oque eu sentia, apalpei meu cabelo o ajeitando


-Olá... É,estou com enjoou e dor de cabeça.

A senhora simpática sorrio pedindo para eu me sentar na maca, me sentei e logo ela fez uma pergunta que me fez tremer "-seu ciclo está certo?", eu não havia percebido, uni as sobrancelhas e logo afirmei, era uma pequena mentira e ela não ia perceber,eu não estava grávida mesmo.
A senhora parecia não ter acreditado,então desembrulhou me dando um teste de gravidez, fitando-a incrédula ela insistiu para que eu fizesse, bufei baixo revirando os olhos então fiz o teste reclamando.

-Olha,eu sei quando meu ciclo está atrasado. E sentir enjoou e dor de cabeça é super normal em um navio!

Ela analisava o teste, eu não estava grávida! A simpática enfermeira então pediu para eu segurar o exame,peguei e então abri um sorriso cínico. Me levantei da maca então saindo dali reclamando.

-Já que não vai me dar o remédio eu vou sair,e eu não estou grávida!

Disse fechando a porta, apesar de estar com o exame na mão,eu sabia que não estava! E segui meu caminho para voltar ao convés e aproveitar a viajem relaxante com Puck.
Eu caminhava sem pressa pelo corredor, até que senti o navio se mover bruscamente fazendo com que meu corpo batesse contra a porta de uma cabine, caí no chão sem equilíbrio. Me levantei rapidamente sem entender e então segui meu caminho com passos mais largos e rápidos para o convés.
O navio se movia de forma brusca fazendo meu corpo bater diversas vezes nas parede, já nervosa sem conseguir achar o caminho decidi pegar dois coletes salva-vidas. Já correndo perdida elo navio logo cheguei ao convés.
Ao ver granizo no chão,me segurei na barra de ferro que segurava uma corda para não escorregar na água que já molhava o navio. Com o desespero de todos ali, meu coração já batia em um ritmo acelerado, meus olhos procuravam de forma desesperada por Puck, afinal eu estava com um colete para ele. Ao olhar para minha mão,percebi que ainda estava com o exame, apesar de nervosa meu olhar pairou no resultado. Os gritos e a correria por um segundo se fizeram silêncio e calmaria.
Com raiva quebrei o teste jogando-o no mar e então corre pelo convés berrando pelo nome de Puck.

Quinn Fabray
Quinn Fabray
commanders

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Mensagem por Arthur B. H. Sonderburg Dom 9 Mar 2014 - 20:16



The SS Melissandre
OMG
 
E o grande dia se transformou em uma grande chuva. Enquanto o navio navegava calmamente por águas tropicais uma inesperada chuva começou. Não demorou muito e os pingos grossos se transformaram em grande pedaços de gelo vindo sabe-se lá de onde.

Não tive muito tempo hábil para analisar as condições geográficas que levariam uma tempestade de granizo, comecei a correr. Minha sorte era que estava do lado de fora, no convés, porque do contrário teria ficado preso dentro da embarcação. Ainda que a chuva estivesse forte, não achei-a tão perigosa assim e corri para as portas, pensando em ir procurar alguém que conhecia, até perceber que todas as portas estavam trancadas. "Um sistema de segurança contra problemas em alto mar que lacra todas as portas que dão acesso ao lado de fora do navio. Esse engenheiro deveria ganhar um Nobel por tanta sagacidade", foi o que pensei. Quem sabe os botes não eram revestidos de concreto para oferecer maior aerodinâmica e os coletes salva-vidas não foram enchidos com pedras em vez de ar para conferir mais resistência a impactos.

Mas aparentemente o engenheiro que projetou o sistema de segurança não foi o mesmo que projetou os aparatos de emergência. Pelo que vi de longe os botes eram feitos de plástico e os coletes foram enchidos com ar mesmo. Como o acesso ao lado de dentro era impossível eu comecei a procurar pessoas conhecidas do lado de fora. Por sorte nenhuma pedra me nocauteou e eu consegui avistar Nyrt. Quando estava correndo até ele trombei com Nicholas e olhei-o assustado.

- O que você está fazendo aqui?! - eu perguntei, aos berros, tentando fazer com que minha voz soasse mais alta que o barulho da chuva e das pedras - Não pode ficar correndo por aí enquanto o navio é atingido por uma tempestade. Procure um bote e fique em segurança, nos vemos depois! - Ironicamente na minha cabeça Nicholas estava correndo perigo ao sair andando pelo navio, mas o que eu estava fazendo era de uma lógica muito segura.

Mas antes que pudesse chegar até Nyrt fui atingido. Inicialmente eu não entendi o que era, simplesmente engoli uma quantidade absurda de água salgada e fui empurrado por uma força muito maior que a minha. Mas então entendi ser uma onda. Onda que acabou me carregando para muito longe de qualquer pessoa e para perto de um dos botes. Simplesmente ignorei o pequeno barco inflável e me restringi a pegar um dos coletes, apenas por precaução. Voltei a procurar por pessoas.

COM: Alguém ONDE: Aqui VESTINDO: Isso POST: 000

@Lilah
Arthur B. H. Sonderburg
Arthur B. H. Sonderburg

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Mensagem por Timothy D. Keynes Dom 9 Mar 2014 - 20:18






S. S. Melissandre


A noite tinha caído, após muitos banhos quentes pra me livrar de toda aquela vitamina e água de coco eu agora estava na minha cabine folheando uma edição qualquer da Rolling Stones estirado sobre a cama, estava sem clima pras festas do navio depois da vergonha que tinha passado mais cedo, pretendia dormir um pouco, mas pelo visto ia ser impossível. O silêncio da cabine foi quebrado por um som estridente e uma luz vermelha começou a piscar, olhei pela janela e vi que ondas pareciam se chocar contra o barco, como eu não tinha notado isso? entrei em pânico, ia sair correndo quando me toquei que só estava vestindo cuecas, abri a mala jogando tudo pra fora e logo encontrei uma calça jeans qualquer e enfiei meus pés num par de tênis, abri a porta e vi pessoas correndo de um lado pro outro, subi ao convés e as pessoas pareciam desesperadas, o vento soprava frio, vi que agora por algum motivo as portas tinham se fechado e as pessoas batiam desesperadas contra elas, eu estava perdido, não via nenhum rosto conhecido, ao longe uma enorme onda parecia se formar, tentei me abrigar atrás do balcão do quiosque de sucos, de onde teria uma boa visão de tudo o que acontecesse.

tagged: sea  | wearing: this | with: God x.x

thank's for @lovatic, cupcake graphics

Timothy D. Keynes
Timothy D. Keynes
famous

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Mensagem por Dianna G. Ohlweiler Dom 9 Mar 2014 - 21:18

Don't hold back...
It's time to begin, isn't it?
Agora sim, eu estava começando a entrar em desespero. Instintivamente, abri os braços, puxando Sam e SanClair pra mais perto. Senti que os dois me abraçavam, enquanto formávamos um abraço em trio. Olhei ao redor, nervosa. Hanna estava perto e agora, não lhe tinha mais em vista. Meu coração apertou, e eu senti vontade de chorar. Ondas fortes começavam a invadir o convés, lançando pessoas para os lados. Uma nos atingiu, e eu senti meu corpo se lançar pra frente com tanta força, que acabei por me chocar contra as barras de mão do navio, quase passando por entre elas e caindo no mar. "Vou morrer." Era só o que pensava. Tentei me segurar, mas a água deixava tudo escorregadio de mais. Não consegui. Então, fechei os olhos, esperando pelo pior.

Engoli uma grande quantidade de água, ao ser puxada pra cima com certa urgência. SanClair estava agachada de um lado, me segurando com dificuldade, enquanto segurava Sam. Sam estava com os dois braços ao meu redor, em um aperto firme e forte de mais. Nós três estávamos molhados, ensopados. Nesse momento, não pensei em nada mais, do que a sensação de que poderia morrer a qualquer instante. Sentia uma pontada na testa, provavelmente teria cortado. Sam falou algo sobre pegar Hanna e ir pra um bote, quando avistei Mary em um. Apontei para eles, sem conseguir falar, por conta da quantidade de água que tinha ingerido.

SanClair gritou o nome de Hanna várias vezes, e pareceu ter achado, mas estava um pouco desnorteada, por conta das pontadas que sentia na cabeça. Ouvia gritos, e um barulho aterrorizante, de vidros quebrando e pessoas chorando, agoniadas, enquanto falavam que amigos tinham sido atingidos, e não puderam fazer nada.

- Hanna, a Hanna! - Avistei a loira, apontando para onde ela estava.

Por alguns segundos, pensei em Will. Eu não tinha lhe visto em momento algum. Ele sempre sabia o que fazer em horas de terror ou nas de mais alegrias. Se estivesse por ali, ajudaria muita gente. Senti lágrimas no rosto. Quase tinha morrido, e não sabia se algum dos meus amigos estavam em risco. Vi Nicholas passando para o outro lado, e tive vontade de puxá-lo, dizer que era loucura, mas ele já havia sumido de vista. Sam me levou com SanClair para o bote, e foi em busca de Hanna, enquanto SanClair tentava estancar o sangramento na lateral da minha testa.

- Ai! - Senti a pontada mais forte, e SanClair apertar um pedaço de pano - que era da camisa de Sam - onde sangrava, tentando me acalmar e acalmar ela mesma.

Sam voltou em poucos segundos, adentrando o bote junto com Hanna. Meus olhos se voltaram para ela, e senti vontade de abraça-la, mas SanClair parecia não me deixar levantar, até que todo o sangue fosse estancado.
all rights for rufo
Dianna G. Ohlweiler
Dianna G. Ohlweiler
commanders

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Mensagem por Noah Puckerman Dom 9 Mar 2014 - 21:23


Nerve waters, winds afflicted.
Quinn havia levado para ir até a enfermaria despedindo-se com um selinho que retribuir rapidamente. Mesmo ela me dizendo que era apenas um enjoo por causa de viagem não estava convencido por completo, na verdade, desconfiava realmente que Quinn estivesse grávida. Retorci meus lábios pensando nesta possibilidade, não que fosse ruim, ao contrário poderia fazer tudo que não fiz com Beth. Respirei fundo virando-me para o barman e pedindo uma bebida qualquer para acalmar meus ânimos. Degustei a bebida lentamente, Quinn estava demorando o que me deixou mais preocupado. Como não queria encher a cara logo no primeiro dia me retirei do bar, caminhando até então sem rumo, porém achei que seria melhor ir até a enfermaria e encontrar Quinn. Certamente a encontraria no meio do caminho ou quando estivesse lá dentro.

O navio se mexeu violentamente e por puro instinto me agarrei em uma das grades mais próximas. Aguardei na esperança que a movimentação cessasse, no entanto, continuou. Sem muitas opções, e ainda segurando nas grades tentei caminhar. A água já havia invadido o navio, e sinceramente aquela tragédia me fez pensar seriamente o quanto eu poderia estar bem hospedado da casa de Mercedes e sendo bobão com a Angel, no entanto, estava lá prestes a morrer afogado. Meus músculos travaram em pensar na hipótese. Organizei meus pensamentos enquanto dava alguns passos à frente, na direção do convés principal. Com o balanço do navio a dificuldade só aumentava, e o desespero também não ajudava.

Dei passos longos me mantendo agarrado as grades. Percebi que não iria muito longe daquela forma, então soltei o que até então era a minha segurança. Cambaleie pelo corredor até que finalmente estivesse no convés principal. Meus olhos procuravam a única pessoa que eu me importava de fato, Quinn. Precisava encontrá-la, mas em meio daquela multidão seria complexo demais achá-la. Entretanto, continuava a procurá-la. O barulho que era emitido não só pelas pessoas desesperados, como também as ondas e o balanço do navio não aguçava minha audição, porém deduzir uns berros que pareciam ser chamados. Se fosse a Iara, certamente eu iria.

Já que não tinha muita coisa a perder momentaneamente segui os ruídos. O navio balançava e o meu andar ia ficando cada vez mais impossível, porém agarrei as grades outra vez, esperei um momento voltando a olhar no meu redor, os berros continuavam desta vez eram mais nítidos, ou seja, estava perto. Seguindo o som, encontrei Quinn ao longe, caminhei com mais precisão, e de alguma forma consegui alcançá-la, fazendo com que ela segurasse nas grades ― Estou aqui ― gritei já que ouvir algo era quase impossível em meio aquela gritaria. Sabendo que em algum momento as mãos da loira iriam ceder, colei meu corpo ao dela, pressionando-a nas grades. Minha intenção era protegê-la mesmo sabendo que não conseguiria isso por muito tempo.


Noah Puckerman
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Mensagem por Quinn Fabray Dom 9 Mar 2014 - 21:36

Being on the ship of dreams!


Eu estava desesperada, olhava para os lados quase entrando em pânico com tudo oque estava acontecendo em volta. Ao olhar para um lado, vi a onda se formar e então atingir o navio meus corpo ficou rígido ao sentir a água gelada, então abracei meus braços com frio.
Ainda sem perder a esperança,com meus olhos marejados senti um braço me puxar, ao voltar meus olhos para quem me puxou vi Puck. Sem perceber eu o abracei de forma desesperada, ele estava bem apesar da situação. Foi difícil controlar o choro mas consegui.
Ele fez com que eu segurasse na grade, apesar de todo balanço me mantive firme ali.
Puck na tentativa de me proteger,colou seu corpo ao meu, me virei ficando de frente para ele, me segurando entreguei a ele o colete que estava na minha mão. Se aquele era o momento certo para falar aquilo certamente não era,mas poderia ser o último.
Então tentando me segurar de frente para ele falei quase berrando.


-Eu fiz o teste. Essa não é a melhor hora pra contar isso e eu nem queria conta isso assim mas.... . Eu estou grávida.

Apesar de todo o balanço e do pânico que estava sendo aquela situação, eu consegui dizer alguma coisa, eu estava me tremendo,não só de frio e sim de medo. Eu o fitava preocupada com a reação dele.

-


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Quinn Fabray
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Mensagem por Ann V. St. James Dom 9 Mar 2014 - 21:51

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Cruise


Eu havia ficado em casa sozinha naquela noite, Jesse, foi viajar, Liam, sumiu, eu estava louca atras dele, o Liam meu irmão, só pode, porque se meu namorado Liam sumir de novo, vou me suicidar bebada depois de um belo coma alcoolico.
Estava eu dormindo, esqueci da viagem, esava marcada uma viagem de cruzeiro, eu disse para Liam que não ia,os meu irmãos, eu nem sabiam se estavam sabendo da viagem, estava dormindo tão em paz naquela noite, quando meu celular toca, era uma mensagem,estava escrito que era do Liam(Meu namorado), dizia: "Nem acorda pra dizer boa viagem?!Onde você esteve"
OK, mensagem ignorada com sucesso, porque chequei o horario, 1 hora atrasada!
Juntei tudo o que precisava em uma mala, se faltasse algo, free shop.... mentira, peguei todas as minhas roupas e sapatos, soquei em duas malas, saí correndo! Havia uma semana que eu havia esquecido da viagem, fui lembrar com uma mensagem de texto uma hora após o embarque?! Céus.Peguei um taxi, me dirigi até a Ala, fiz o embarque voando, ainda bem, que havia chego tempo.
Fiz um tour pelo navio, tentando não procurar por Liam durante um tempo, até que me dei de cara com ele observando a paisagem do por do sol, era uma bela de uma paisagem, o que fazer? Saí correndo, sem pensar duas vezes, dei um salto em suas costas então, o beijei e disse: -Pra que boa viagem pra você?Boa viagem para nós.


Coded By @Lilah!
Ann V. St. James
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Mensagem por Convidado Dom 9 Mar 2014 - 21:54


S. S. Melissandre
O final da tarde estava misteriosamente nublado e com nuvens e eu estava usando minhas roupas mais fechadas quando eu menos esperava, uma calça jeans, um all star de cano pequeno preto, uma regata branca daquelas com estampa de letra de musica e que são maiores do que o normal, dessa com let it be uma cardigan preta por cima, a mesma que eu havia chegado. Tinha passado o tempo todo com o Nicholas, o que me deixou tão contente, mas não imaginei. Começou a chover granizo do céu, verdadeiras bolas de gelo enormes céu. Nicholas rapidamente me levou para perto dos botes onde tinha salva-vidas por perto observei aquilo, meu corpo já estava em choque por conta da chuva e água do mar. Mas só me desespero de verdade quando vejo Nicholas se afastar, ae lembro de minha prima, Milena, Liam e Dexter. Assim começo a gritar.

- Nich, não me deixa aqui, volta aqui agora. Nicholas volte aqui, é perigoso! - Eu nunca havia gritado tão alto na minha vida. E assim vi os salvas-vidas, visto um bem rápido e jogo um para o Nicholas com a maior força que eu podia e grito. - Use Isso agora, mas volte aqui, por favor! - Olho para ele correndo e lágrimas correm pelo meu rosto que se misturam com a água do rosto. Me seguro poste que eu estava ali com a maior força que eu podia começo a rezar enquanto procuro por Milena, Hanna, Dexter e Liam com o olhar. As ondas batiam contra mim ás vezes, mas eu largava por nada aquele bote, não adiantaria eu correr atrás do Nicholas e meu coração pesa, lembro dos pingente de coração com asas e o de bússola no meu bolso da frente e penso “Vai ficar tudo bem”. Ainda assim grito.

- Nicholas,Milena, Hanna, Dexter e Liam.

Logo vejo Hanna, Dianna e uma garotas chegarem ao meu bote, mas fico com o coração apertado, cadê Nicholas e o resto de minha famíla. Não queria perder eles.
thanks rapture
Help!
Apocalipse
Nicholas
Convidado
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Mensagem por Noah Puckerman Dom 9 Mar 2014 - 23:22


Nerve waters, winds afflicted.
Quase respirei aliviado ao ver os coletes salva-vidas com Quinn, isso era – quem sabe – um passaporte para continuarmos vivos. Peguei o colete quando a mesma me estendeu, o coloquei, e dei um jeito de colocar nela, certificando que estava correto.  Minha respiração estava irregular, mas para situação tudo era relevante. Procurei os olhos de Quinn, e por um momento me foquei neles. A agitação do navio, e os gritos ficaram em segundo plano quando a loira decidiu falar, me esforcei para ouvir com precisão. Neguei ar aos meus pulmões por alguns segundos já que tentava compreender a informação nova. Franzi o cenho tentando repuxar meus lábios em um sorriso, mas estava tão desorientado que só consegui suspirar, pisquei meus olhos e pressionei meu corpo no de Quinn quando o navio balançou com brutalidade.

Fiquei incomodado com o fato de estar parcialmente feliz em meio aquela tragédia toda. Quinn estava esperando mais um Puckerman, e a ideia de não poder protegê-lo me deixou zonzo. Balancei a cabeça esquivando-me daquela sensação, precisava fazer algo que salvasse a vida de Quinn, e do meu filho. Olhei para os lados à procura de algum bote, porém nada enxergava, talvez tivesse que sair à procura de um, porém não poderia deixá-la sozinha e levá-la comigo, afinal seria arriscado demais. ― Eu te amo tanto, Quinn. Prometo que vou cuidar de você e do bebê ― prometi, mesmo a situação desfavorecendo minha promessa. Meus olhos fixaram-se nos dela, e outra vez a beijei, nossos corpos se afastaram por conta do balanço do navio.

Quinn tremia e meu corpo não estava tão quente como imaginava para aquecê-la o frio também me incomodava. Precisava fazer algo que a protegesse, que protegesse o bebê, mas o quê? Olhei ao redor mais uma vez, a fim de ter alguma ideia para protegê-la. A única alternativa seria ir atrás de um bote ou simplesmente pular na água a procura de algum onde Quinn pudesse ficar, pelo menos ela. ― Eu vou atrás de algum bote, você pode me esperar? ― perguntei mesmo sabendo que a resposta seria negativa. Balancei a cabeça tentando pensar em algo melhor, entretanto não tive nenhuma ideia plausível. ― Preciso encontrar algum bote pra você, precisa ficar bem por causa do bebê ― fiz uma pequena pausa e prossegui ― Eu vou atrás de um, caso eu não volte você pula na água, ok? ― durante aqueles minutos de desespero foi a primeira coisa racional que havia dito, esbocei um pequeno sorriso a fim de lhe dá confiança, ou simplesmente me despedir, outra vez selei seus lábios ― Segure firme, eu já volto ― avisei antes de soltar a grade.

Noah Puckerman
Noah Puckerman

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Mensagem por Quinn Fabray Seg 10 Mar 2014 - 0:10

Being on the ship of dreams!



Eu o fitava preocupada, seu rosto por alguns segundos ficaram sem expressão, perdi o fôlego mordiscando levemente meu lábio preocupada. Puck então me respondeu, um sorriso aliviado tomou conta do meu rosto, ele disse que me amava oque fez com que cada parte do meu corpo vibrase ao ouvir aquilo. Surpresa Puck me beijou, tentando manter o raciocínio eu me segurava enquanto o beijava de forma intensa, era impossível não pensar que aquele poderia ser nosso último momento. Ele então falou sobre sair dali, uni minhas sobrancelhas mais preocupada. Com uma mão agarrei a blusa do garoto o puxando para mais perto de mim.

-Você não vai sair daqui!

Meu tom sério e preocupado pareceu não fazê-lo desistir da ideia, ele não poderia me deixar ali! Se alguma coisa acontecesse com ele, eu não iria me perdoar jamais!
Eu me segurava olhando para os lados então me deixando vencer na ideia doida que ele tinha acabado de ter, se eu achasse alguma poderíamos juntos ir ao barco.
Meu pânico me fez então voltar a perceber o enjoou, e sentir tudo girar, eu não iria desmaiar e muito menos vomitar ali!
Puck falou que iria procurar um barco, tudo oque eu não quis ouvir naquele momento. Ele então selou seus lábios aos meus e sussurei acariciando seu rosto e olhando em seus olhos
-Eu te amo.

Acenti com a cabeça ao ouvir dizer para eu pular na água caso alguma coisa acontecesse, o frio deixou meu lábio roxo então me controlando para não tremer mais, orei em meus pensamentos para que tudo dese certo e que esse pesadelo de estar naquele barco logo acabasse.
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Quinn Fabray
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Mensagem por Nicholas A. Hertfordshire Seg 10 Mar 2014 - 0:37

Nicholas

Just another Angel into the Dark


O Pânico se instaurara. Finalmente eu entendera a origem da palavra. Era como um grito de Pan, espalhando-se e econdo pelo navio. O que Pan fazia para instaurar o medo naqueles que quisessem caçar seus animais. Um ou Pânico estava presente. Este corria pelo navio, com Deimos e Phobos; Horror. Encontrei com algumas pessoas que eu queria. Mas minha preocupação maior era Mary. Eu tinha visto Dianna, Hanna e Aaron. Mili ainda estava perdida, e eu sabia que ela era importante para minha namorada. Foi então que vi Luna e Jonny os puxei e disse-lhes que deveriam ir para onde Mary estava. As portas estavam trancadas. Mas em uma parede jazia um machado para emergências e em outra caixa vermelha um sinalizador. Peguei o machado e o sinalizador. Assim pronto. voltei para onde Mary estava. Fui atingido por um bloco de gelo e escorreguei. Minha testa sangrava. Mas nada me faria ficar longe dela. Voltei para o bote e a vi em prantos. A abracei com força jogando o machado para dentro do bote e ficando com a pistola sinalizadora. Coloquei a Boia que Mary me dera. - Fique calma, não vou mais a lugar algum. - disse abraçando-a. >



Nicholas A. Hertfordshire
Nicholas A. Hertfordshire

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Mensagem por Liam Sommers McCain Seg 10 Mar 2014 - 6:34

Estava observando o pôr do sol enquanto eu pensava o quanto queria que ela estivesse bem aqui nesse cruzeiro paradisíaco. Ela ignorou minha mensagem então fiquei um pouco ,sinto alguém nas minhas costas quando eu vejo quem e Ann, minha gata e logo depois nós beijamos.Depois disso senti uns movimentos estranhos no cruzeiro e eu começo a correr de mãos dadas com ela.Até que encontro Mary e o namorado dela. Em um bote e sem pensar duas vezes pulo dentro dele com a Ann.
-Ann aconteça o que acontecer. Estarei do seu lado sempre-Aquele cruzeiro estava muito tenebroso, então logo abraço a minha namorada.Eu não deixarei nada acontecer com ela.Cadê a Milena,Hanna e Dexter ?Meu coração estava bastante apertado de preocupação cadê o resto da minha família.

Liam Sommers McCain
Liam Sommers McCain

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Mensagem por Kaíra Keat D'Alleman Seg 10 Mar 2014 - 12:40


 

 


S. S. Melissandre

Nunca imaginei que um dia voltaria a ver tantos alunos do William McKinley High School reunidos de novo, na verdade nunca achei que veria tantas pessoas de novo. Desde a minha formatura, há quase dois anos, me isolei em meu apartamento e praticamente só via Elle e minha prima SanClair, até que por algum motivo estranho a garota se mudou de volta para casa do pai. Ela não fazia falta em minha vida, mas eu realmente sentia saudades das nossas brigas sem motivo e das birras da morena. Bem, se a garota escolheu ir embora eu não podia fazer mais nada por ela. Mas pelo menos tinha que tentar fazer algo por mim, viver em reclusão não dava mais.

O tempo passava e eu não conseguia me libertar das correntes "mentais" que a vida no orfanato havia colocado em mim, e isso tinha que mudar. Precisava de amigos, de pessoas em minha vida, de alguém que aparecesse para mim e mostrasse que ainda existia luz na escuridão que se alojou em meu interior. Precisava ser ressuscitada. Talvez tenha sido por isso que, rompendo todas as minhas limitações, aceitei vim nesse cruzeiro. Infelizmente era muito difícil socializar. Não queria atrapalhar SanClair, ela estava com seus amigos e começar uma briga naquele momento só iria gerar humilhações para mim, já que todos ali presente iriam ficar do lado dela. Talvez um dos meus outros dois primos estivessem ali, já que o cruzeiro era para varias escolas, porem, mesmo que eles estivessem eu não teria coragem de me aproximar. San provavelmente riria de mim, ela apenas conhecia meu lado mais desbocado e atrevido, mal sabia ela que noventa porcento de nossas conversas não passavam de uma encenação para ajudar o Artie a conquista-la. Pelo visto não funcionou, seja lá o que aconteceu, nunca mais tive noticias dele e isso me deixava muito infeliz, já que o mesmo era o meu único e melhor amigo.

Desde que entrei no cruzeiro fiquei me escondendo nas sombras, tentando chamar o mínimo de atenção possível. Aquilo era um saco, parecia que eu tinha voltado pro colégio. Com medo das pessoas se aproximarem de mim apenas pelo meu dinheiro, saindo do caminho dos outros para evitar confusões, me escondendo e me isolando. Se o Artie estivesse comigo, tudo seria diferente. Ele era um guerreiro e me dava a coragem que eu não tinha, me empurrava para enfrentar o mundo, fazia eu mostrar quem eu realmente era. Com ele tudo parecia mais fácil e divertido. Sem ele eu era apenas a garotinha de rua com medo de ser usada ou pisada como uma barata. Assim que achei um lugar tranquilo, me sentei. Era a área dos botes salva-vidas e isso explicava o fato dela está vazia. Coloquei meus fones de ouvido e relaxei, fechando os olhos. Musica sempre fazia eu me sentir mais segura.

Um trovão me fez despertar, nem tinha me dado conta que havia adormecido. O navio fez um movimento brusco e eu fui lançada fora de minha cadeira. — Isso não é nada, nada bom... — murmurei enquanto me levantava. Olhei em volta tentando compreender o que acontecia. Parecia que uma tempestade de granizo havia começado. Desamarrei meu casaco de pele sintética, que estava em minha cintura, e coloquei em volta de meus ombros sobre minha camisa dos Beatles, para me proteger do frio que tinha tomado conta do cruzeiro. Aquilo não podia ser real, tinha que ser um pesadelo. Não era possível que eu tinha ido dormir no S.S. Tipton e acordado no Titanic pós iceberg. Era surreal de mais, até pra mim. Olhei em volta notando que todos estavam desesperados e isso fez eu me sentir da mesma forma.

Meu estômago revirou, quando considerei a possibilidade do navio virar. Não podia ficar ali parada tinha que fazer algo para me proteger. Pelo menos já estava na área dos botes, uma garota morena que eu conhecia do colégio como Mary, gritava nomes aleatórios a mim feito maluca, isso só me deixava mais nervosa. Meu primo, Nicholas, passou por perto. Sua testa sangrava e só então me dei conta de como a situação era grave, quase paralisei de pânico, mas algo dentro de mim, meu instinto de sobrevivência, me fez segui-lo. Ele foi direto para garota louca a abraçando. No intimo, a cena me deixou comovida, seria bom ter alguém amado com quem eu pudesse morrer abraçado. Coloquei um dos coletes que ainda restavam e entrei no bote. SanClair e suas amigas também estavam lá, por isso levantei meu capuz para esconder meu rosto. Não sabia se iríamos sair vivas, mas a ultima coisa que eu queria era morrer brigando com ela. Nunca fui muito religiosa, mas naquele momento isso não importava muito. Fechei os olhos e rezei baixinho pela minha vida e a de meus primos. Agente podia ser distante, mas ainda assim eles eram minha única família e não queria perdê-los também.

post: 001humor: Assustada!Com: Estranhos(?) clothes: Aqui
tks, the raven@cg!
Kaíra Keat D'Alleman
Kaíra Keat D'Alleman

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Mensagem por Luna Michele Merëtseger Seg 10 Mar 2014 - 12:46

Won't let you go.
J
á havia se passado algum tempo desde que eu havia me despedido de Jhonah para que eu fosse conhecer ao meu dormitório. Ele havia feito o mesmo, se instalaria no seu cômodo e voltaria para o convés para nos encontrarmos, mas o tempo foi passando e nenhum sinal do rapaz. O convés estava ainda repleto de gente, talvez até mais do que estava no momento de minha chegada. Jhonah nunca me acharia em meio a tantas pessoas amontoadas num único lugar. Sai andando a sua procura, indo as piscinas, próximo as portas de acesso ao interior no cruzeiro e pelas bordas do navio. Demorou um pouco para que eu o achasse, sentado a lanchonete bebendo a algo. Por um instante apenas o admirei de longe. Mesmo após meses de namoro eu ainda não acreditava que havia sido privilegiada em namorar um alguém tão... Perfeito. Apressei aos passos, chegando a ele em questão de segundos e lhe envolvendo num ligeiro abraço. —Tem como ter férias mais perfeitas? Um garoto perfeito como namorado, ao meu lado, numa cruzeiro incrível. Sou a garota mais sortuda deste mundo.

Mas uma vez, como todas as outras, fui atraída aos lábios dele. Envolvendo-me num beijo quente e intenso. Subitamente não parecia mais estar num cruzeiro ao meio do mar, estava em outra órbita, em outra realidade. Realidade esta onde somente eu e ele tinha tal acesso, onde seu beijo era a porta de acesso para tal viagem.

(...)

Com o fim da tarde veio a súbita mudança do clima. O sol cruzava a linha no horizonte, num belo cenário e se não fosse pelo repentino frio e pelas nuvens acinzentadas que tomavam o céu, aquele poderia ser o momento perfeito para casais apaixonados desfrutarem daquilo. Os abraços de Jhonah eram muito benéficos num momento com aquele, mas não eram o suficiente, estava ficando realmente frio e as roupas que usava não era tão apropriada para tal clima. — Amor, eu vou vestir uma calça ou pegar um outro casaco, esta ficando frio aqui. Eu volto em alguns minutos certo? Não sai daqui.— Selei meus lábios aos dele num breve beijo antes de deslocar-me das espreguiçadeiras onde eu e Jhonah estávamos para o interior do cruzeiro, seguindo ligeiramente para meu cômodo, esperançosa de ter levado algum casaco de inverno.

Ouvia ruídos do que parecia ser uma chuva, mas o barulho ia se tornando mais intenso cada vez mais. Nos minutos em que estive no dormitório apenas retoquei minha maquiagem e troquei a blusa que usava por uma blusa de manga longa, usando o mesmo casaco por cima. Não tive paciência de trocar ao short por algo mais quente, já deveria estar suficiente o casaco e a blusa de frio. Segui de volta para o convés e foi então que tudo começou a parecer uma cena de filme de terror. Um alerta sonoro se estendeu por todo o cruzeiro diversas vezes, as portas de vidro se fecharam as minhas costas e o clima se tornou aterrorizante com a chuva de granizo que caia do céu escuro. Me segurei sobre um barra de ferro que se estendia como um dos diversos postes espalhados pelo convés. A embarcação movia-se de um lado ao outro. Pessoas de dentro do cruzeiro batia nas portas de vidro desesperados por estarem trancados, eu os olhei por um instante e fiquei dispersa com o que vinha. Uma enorme onda invadiu ao convés levando a tudo e a todos. Quando notei a mesma já era tarde demais, já havia ingerido uma certa quantidade da água que desceu ardendo pela minha garganta. Meu corpo foi bruscamente levado pela onda, arremessando-me a algo sólido que chocou-se contra minhas costas me fazendo cair sobre o piso de madeira.

Um completo caos decaiu sobre o local. Os gritos excediam aos alertas sonoros que ainda apitavam como uma especie de aviso. Ergue a cabeça, contemplando a corpos caídos e algumas pessoas correndo em direção aos botes. "Nós vamos naufragar." Sendo tomada por este pensamento, me pus de pé num pulo na intenção de correr a procura de Jhonah mas algo me impedia a isto. Os tribulantes que estavam presos dentro do cruzeiro esmurravam as portas de vidro, gritando por socorro. Corri na direção de um dos extintores pendurado a parede, tinha que pensar rápido, agir rápido. Tomei uma certa distância de uma das portas, mirando o extintor para a mesma. As pessoas do outro lado afastaram-se, entendendo a minha intenção. Tomei um impulso e corri, chocando ao objeto contra o vidro que se quebrou por conta do impacto. Novamente o navio tombou para os lados e outra onda invadiu ao convés o que me desequilibrou, me fazendo cair e escorregar para um canto e ingerir mais outra grande quantidade de água. "Mãe, pai, Sophie. Desculpe, eu amo vocês. Jhonah, eu te amo. " Eu estava certa de que iria morrer, estava certa de que aquela seria a última coisa que pensaria. Antes que eu reunisse forças para me erguer, um par de mãos seguraram minha cintura e me levantaram, carregando-me num abraço apertado.

Se não fosse pelo seu cheiro inconfundível, mesclado com cheiro do mar eu acharia que estaria sendo carregada por qualquer coisa sobrenatural que tratava de recolher as almas dos mortos. Apertei meus braços ao redor do pescoço de Jhonah, sentindo as lágrimas descerem por minha face. Nossos corpos estavam encharcado, podia sentir a batida eufórica do coração dele. Desta vez outras mãos segurou a nossos corpos, abri os olhos e vi Nicholas. Ele nos indicou a direção dos botes e desapareceu em meio aos demais que corria. — Nicholas, volta aqui. Nicholas— Gritava ao garoto inutilmente. Ele já havia sumido, e isto fez com que meu coração se apertasse. — Jhonah você está bem? Meu amor. Precisamos correr para um dos botes, agora.— Saltei dos seus braços, segurando na mão do rapaz e o puxando na direção em que havia visto algumas pessoas correrem. Durante o caminho, eu e Jhonah pegamos a boias de salva-vida e um sinalizador.

Em meio aos botes encontrei um em que havia rostos familiares. Puxei Jhonah para que corresse na direção do mesmo onde estavam Mary, Dianna, SanClair, Hanna e Sam e uma garota desconhecida. Assim que chegamos, a garota loira, Hanna, saltou do bote, correndo para o alvoroço que estava em meio ao convés. Dianna e SanClair gritavam seu nome. Corri para Mary, a abraçando forte, pelo menos elas estavam a salvo. Mary chorava, o que me fez chorar também, mas a soltei ao ver que Nicholas se aproximava correndo e sangrando, igualmente a Dianna. Segurei a mão de Jhonah, abraçando-o forte para que não saísse de perto de mim. Não havia nem o analisado direito, só estava um pouco aliviada por tê-lo ali, perto de mim e não o deixaria ir. Não iria perde-lo, não tinha mais forças para ficar longe dele.


vestindo isto, no S.S. Melissandre, com Mary, Jhonah, Dianna, San & Sam.

Luna Michele Merëtseger
Luna Michele Merëtseger
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Mensagem por Ghail C. Mudder Seg 10 Mar 2014 - 14:49



S.O.S.


"É cada louco que me aparece, mas me divirto com isso... Eu já deveria ter me acostumado.

O tempo parece que vai mudar, isso não é bom, tempestades em alto-mar sempre são problemas."

Realmente aquela situação era engraçada, mas como sempre Timothy conseguia ser o disfarçante mais ágil, com palavras cômicas ele me fazia recuar de brincadeira enquanto minhas mãos se levantavam sem demonstração de negação ao tratamento oferecido com suco de pêssego, não curto essas coisas de spar e tratamentos com base natural. Resolvi então ser um bom amigo e tentar amenizar o clima observando a risada cara de pau do outro lhe oferecendo algo para se secar. Peguei a toalha vendo que Dianna também havia feito, mas sabia que aquela não secaria ele todo, lhe entregava o pano felpudo e voltava a cruzar os braços com meu sorriso singelo estampado no rosto.


- Obrigado por me oferecer o tratamento, mas vou recusar por agora, espero que um dia, talvez, eu aceite. - O jovem voltava-se para Dianna olhando-a com divertimento. - Satisfação também, Dianna...
Esperava tudo se acalmar até que uma outra voz veio a cair de forma bem implicante, o mesmo olhou para o outro com os olhos demostrando um ar mais sério.
- Gerrard! Por favor, não comece uma outra guerra, ainda mais sabendo que se tem alguém naqueles dias por aqui... - Olhava para Tina meio tenso. - Acho eu.
Pigarrou e levou uma das mãos a cabeça para coçar tentando disfarçar, não iria deixar o outro ali tentar causar uma nova chuva de suco, olhava para os demais cumprimentando-os novamente e pedindo licença, usava suas mãos para pegar no braço do amigo e o tirar dali caminhando para outro lado.
- Você e suas manias de querer brincar de forma preconceituosa... - Soltava o braço dele logo então mergulhando suas mãos no bolso da bermuda. - Então, pelo visto agora está se rendendo aos caprichos de uma viagem em alto mar também, seus pais não ficaram preocupados não?
A conversa entre eles se estendia, Levine se quer nem se preocupava com a hora, foi então que sentia um vento bem gelado vindo do horizonte, levou seus olhos para ele e viu as nuvens densas se aproximando, sabia que isso não era nada bom, ainda mais vendo raios luminosos percorrerem a massa cinzenta.
- Eu acho que vamos ter uma turbulência muito forte dentro de alguns minutos...
O timbre preocupado do mesmo fez com que seu amigo percebesse algo bem sério a caminho, as gotas de chuva grossa eram levadas pelo vento, rapidamente tudo pareceu escurecer, a ventania então ficava mais forte e o que Levine só pensou em fazer foi automaticamente pegar novamente no braço de Gerrard e tirá-lo dali, o mar ficava revolto, foi tudo em questão de instantes, o convés balançava de um lado para o outro, pessoas gritavam desesperadas, no meio do desespero uma menina batia no braço de Levine que soltava o amigo no mesmo instante, com um empurrão de uma forte onda o navio se inclinou fazendo o jovem cair no chão e deslizar para uma mureta de aço.
- Gerrard!
Novamente outra onda fazia o convés se inclinar para o outro, granizo agora caia do céu, não pode fazer nada além de correr para uma área de proteção, estava preocupado, não deveria ter deixado o outro lá fora, ficava olhando para os lados vendo que a chuva agora caia com força assim fazendo nada mais ser visto cem por cento, os cabelos do próprio pingavam enquanto seu peito estufava e retraia apressadamente, só pensava em Gerrard preocupado com o mesmo, ele nunca havia viajado de cruzeiro, pelo que sabia.

Dentro da cabine olhava pelo vidro tudo se balançar, as pessoas de um lado ao outro, foi ai que tomou coragem no momento errado, assim que saia da cabine uma forte onda, uma gigantesca onda, inclinava com toda força o navio fazendo ele tombar, Steven saltava no momento exato assim caindo sobre a água brava do mar, o mergulho no desconhecido e sombrio oceano não o assustava, os olhos abertos tentavam buscar algum feixe de luz, só observava as luzes do navio que agora estava de cabeça para baixo, o que o fez ele lembrar o filme, Poseidon, assim que submergiu ouvia gritos e desespero, tinham botes na água, nadou pra o primeiro que viu, com ajuda de algumas pessoas ele subia, não viu quem estava a bordo dele, apenas queria respirar, estava em nervos, preocupado, desesperado, aonde estaria Gerrard e aonde isso tudo iria acabar...?
.

onde: Cruzeiro Tim, Dianna e Gerrard  post: 005 ouvindo: xxx


thanks @ lilah cg
Ghail C. Mudder
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Mensagem por Ann V. St. James Seg 10 Mar 2014 - 15:36

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Cruise


Então, percebemos que não estava muito bem com o barco, então, saimos correndo em direção ao bote salva-vidas, ele me disse palavras apaixonantes, eu o abraçei, então, vi uma figura muito palida aparecer por ali, ela estava abalada, desesperada, era Mary.Eu a abraçei, ela estava preocupada demais para falar, em estado de choque, olhei para ela, e depois para Liam então perguntei a eles se alguem havia visto o meu irmão, só disseram que ele estava na lista, eu entrei em estado  de choque tambem,não sabia o que fazer, e se de fato ele estivesse ali, não podera deixar de me preocupar, então ficamos lá, Mary,eu e Liam,esperando alguem chegar, ou pior, o bote ter que ser liberado e nós ficarmos perdidos.
Algumas garotas chegaram, eu as cumprimentei da forma mais educada o possivel, então, Nicholas adentra o local, deixei os dois a sós, e poupei os meus desentendimentos com ele, a final,estavamos em possivel risco de morte.


Coded By @Lilah!
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Mensagem por Stella Evans Seg 10 Mar 2014 - 17:34

Estava totalmente deslocada.Logo eu uma garota tão sofisticada e tão linda tão sozinha. Então estava perto do quiosque de sucos para me hidratar um pouco e logo vejo o clima fechar então era sinal que algo iria ocorrer naquele navio então nem cheguei a tomar o suco e logo vejo um amontoado de pessoas correndo. Só podia ser um problema no cruzeiro.Será que irei morrer afinal estava igual ao Titanic.No way, isso não e possível enquanto eu corri acabei tropeçando em meus próprios pés maltito lapso desastroso então fui me levantando pouco a pouco,mas meus pés ainda doiam.Era só o que faltava.
Stella Evans
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Mensagem por Timothy D. Keynes Seg 10 Mar 2014 - 17:53






S. S. Melissandre


Aquilo estava ficando cada vez pior, ficar sozinho parecia uma péssima ideia, apesar de parecer uma ideia suicida comecei a cogitar me juntar aos outros nos botes, senti o granizo ficar mais forte e respingar em minhas costas, quando ia levantar pra correr em direção as pessoas fui surpreendido por uma garota loira se estatelando no chão em minha frente, ela parecia se esforçar pra ficar em pé, mas não tinha muito sucesso em se manter firme. Fui até ela passando uma mão por sua cintura e ponde seu braço sobre meu ombro - VEM COMIGO! - berrei o mais alto que pude para que minha voz soasse sobre a barulheira das ondas e berros que vinham de todo lado, as pedras de gelo ardiam em minhas costas, algumas pessoas usavam coletes, alguns daqueles seriam mais que bem vindos agora.
Segui com a garota até onde as pessoas estavam subindo a bordo dos botes, parei por algum instantes, aqueles barcos pareciam muito frágeis para a tempestade que se desenrolava, mas seguir o fluxo parecia ser a melhor saída, havia um funcionário do navio distribuindo coletes, ajudei a garota com o dela e vesti o meu, eles estavam encharcados, o que só me deixou com mais frio. Ajudei a garota a entrar num dos botes e me sentei ao seu lado, eu não me sentia seguro ali, ainda continuava acreditando que devia voltar pro navio.

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Timothy D. Keynes
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Mensagem por Billy M. Currington Seg 10 Mar 2014 - 18:41

Nada que vá segurando nessas mãos trêmulas acabara com sua hesitação. A fraca chuva não deixou pra trás a dor deste céu, afinal,os dias passam devagar. Olhando pra baixo,me pergunto que tipo de sonhos estão escapando?

Lights are fading



Foi repreendido por Levine e depois prontamente afastado do novo Iraque e a batalha dos sucos, foi tão repentino que mal teve tempo de beber de seu suco. O tempo estava para mudar, incialmente era algo completamente possível, porque era muito mais fácil haver mudanças no tempo e tempestades no mar do que em terra firme, não teve desconfiança quando viu as primeiras nuvens escuras, mas depois um leve mal presentimento junto do ar carregado e vento um pouco mais forte que Zéfiro atraiu sua atenção.

- Eu acho isso tudo muito desnecessário, era melhor estar em casa plantando batatas que nesse navio, mas o velho não me deu escolha... - comentou dando de ombros e debruçando-se sobre a grade de apoio do navio, cruzeiro, embarcação ou qualquer outra forma que houvesse para qualificar aquele protótipo de Titanic melhor desenvolvido. Foi só então que notou o olhar preocupado de Levine em direção à mudança de clima, não tinha um "sentido aranha" que pudesse lhe alertar sobre os perigos, mas se tivesse talvez as coisas pudessem ter sido diferentes de como foram dali para frente. - É bom que você saiba nadar... - comentou com um bocejo e olhar despreocupado apesar de ter motivos para não estar tão relaxado.

Aos poucos a chuva passou a cair do céu, o tempo ficou tão ruim que era como se Poseidon e Zeus tivessem se irritado muito com eles e agido em concordância uma com o outro para criar o pequeno pan-demônio. A primeira onda bateu e balançou o navio, era um presságio, nada de bom poderia acontecer dali para frente, a segunda veio ainda mais furiosa fazendo o navio chaqualhar, Levine quase perdeu a cabeça em meio ao desespero, a única reação de Gerrard foi se segurar num barril qualquer para manter o equilíbrio, mas agora era uma ação totalmente inválida dada a força da natureza. O outro contato foi forte, o suficiente para plantar o caos no navio, só sentiu algo colidir contra seu braço e separar os dois, mas estava bom se fosse só aquilo. O impacto foi forte o suficiente para além de arrastar Levine, fazer os barris rolarem na direção de Gerrard. Tentou esquivar, mas era quase impossível tal proesa digna de ginastas, jogou-se para o lado escapando da maioria, mas não de um que colidiu frontalmente com ele. Apagou por alguns segundos, rolando e só não caiu no mar porque apesar da dor de cabeça e vista turva conseguiu se segurar no mastro.

O impacto final veio como golpe de misericórdia, a onda gigantesca colidiu contra o navio inclinando a embarcação, ele teve de pensar rápido para não ser acabar ficando em baixo do navio e morrendo afogado. Soltou o mastro e jogou-se na água, a onda seguinte fez questão de afastá-lo da zona do naufrágio, quando emergiu foi alvo de outra onda e então finalmente conseguiu colocar a cabeça para fora d'agua e encher os pulmões de ar. Os anos nadando no Mississippi não foram em vão, apesar de nadar num rio e em mar aberto ser algo completamente diferente. Mirou seu algoz e com esforço, bateu pernas e braços nadando em direção ao barril que outrora lhe atingiu, ficando à deriva.

Só então percebeu o sangu escorrendo do supercílio e dos cantos da boca, mas era o de menos, a única preocupação era não ser alvo de onda onda gigantesca. - Eu não vou morrer afogado por causa desse maldito cruzeiro! - brandou cuspindo um misto de água do mar e sangue que acumulava na boca. Aquilo não ia aparentar terminar bem, mas quando notou um borrão alaranjado nem tão distante concluiu que só poderia ser um dos botes no navio. Dizem que as pessoas, quando encaram a morte costumam se tornar capazes de fazer proezas dignas de um herói grego, era melhor que a afirmativa estivesse certa, porque ele iria tentar fazer uma loucura agora, nadar contra a correnteza, até o bote em questão. Respirou fundo, sacudiu a cabeça, mergulhou passando por baixo do barril e desviando da próxima onda, até emergir alguns segundos depois, evitou olhar para trás, sem arrependimentos, às vezes você tem que estar preparado para morrer, nas outras para lutar até o fim. Braçada após braçada, era arrastado para trás pelas ondas, mas cobria a distância novamente e até conseguia avançar um pouco mais, as cartas estavam na mesa, era hora de ver se ele iria ganhar ou perder, acansar o bote ou morrer tentando...


Billy M. Currington
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Mensagem por Hanna Mensdorff-D. McCain Seg 10 Mar 2014 - 18:44


The Cruise.


with: ### All my lovers

outfit ~ Here.
I'll love you, for a thousand years.

Meu corpo foi tomado por um estranho arrepio com o repentino frio que se tornou presente com o cair da noite. De inicio não achei que o arrepio fosse por conta disto, mas optei por acreditar no mais provável, eu já estava a navegar em meio ao mar, não ficaria nutrindo pensamentos para me amedrontar ainda mais. Novamente me surpreendi com a chuva que começava, só então notei o quanto estava tenso o clima naquele instante. O céu estava escuro, o mar parecia mais agitado, o navio balançava constantemente, algo de ruim estava acontecendo, ou aconteceria em breve.

Me despedi de Milena e Charlie e procurei por Dianna e SanClair, achando-os logo adiante. Buzinas começaram a soar pelo convés, as vozes que antes eram festivas e animadas agora havia se cessado dando lugar a murmúrios de todos que parecia estar se assustando com tudo aquilo. Olhei mais a frente, para o mar, podia ver as longe uma onda se formar, cada vez maior na medida que se aproximava do cruzeiro. A chuva de granizo que se instalara no convés parecia mais forte a cada momento. Corri para perto de San, Dianna e Sam, os três pareciam tão alerta e nervosos quanto eu. Assim que cheguei, San me entregou a uma boia e aquilo só serviu para me apavorar, não era somente eu que estava achando que aquilo ficaria pior. Segurei ao braço de Dianna, apertando de leve e lhe chamando a atenção. Uma única troca de olhares foi tudo que nos restou, antes que uma onda invadisse ao convés e me levasse tão facilmente para longe deles.

Meu peito ardia, minha garganta queimava. Havia engolida a água em uma quantidade demasiada. Estava jogada contra uma parede, olhei a procura de Dianna, SanClair e Sam e tudo que via era corpos desfalecidos ao chão e pessoas correndo em toda as direções apavoradas. Comecei a gritar ao nome das meninas, levantando do chão e correndo por toda as direções tentando acha-los novamente. Outra onda invadiu o convés e com a mesma facilidade me arrastou, me arremessando contra as espreguiçadeiras. Depois desta bancada, não tive mais forças para me erguer e correr. Sentia minhas pernas doerem, meus pulmões queimavam mais intensamente, minha cabeça também doía, mas era uma dor aguda diferente das demais. Passei a mão sobre o locar e senti a mesma umedecer instantaneamente. Sangue, eu estava sangrando, talvez um pequeno corte acima da testa. Ouvi gritos, alguns dele parecia chamar meu nome, talvez alucinação. A voz se aproximava, mais clara e agora era familiar. - Sam, Sam.   - Ajoelhei, apoiando-me em uma das barras próximas de onde eu havia caído. Sam assim que chegou me tomou nos braços e me guiou até que chegássemos a um bote.

Notei o estado de desesperado de Mary, aquilo fez meu coração se partir em milhões de pedaços. Passei os braços ao redor dos seus ombros, sussurrando que tudo ficaria bem, mesmo que aquilo fosse mentira, eu tentava ser otimista, só não queria vê-la daquele modo. Olhei ao redor, vendo SanClair, Dianna, Sam, mas nada de Milena ou Nicholas.

Tudo que passava a minha mente naquele momento era as pessoas que estavam ali, mais precisamente os meus amigos. Alguns já estavam a salvo no bote, outros ainda estavam perdidos. Eu não iria relaxar até ver todos ali. Novamente olhei a Dianna e SanClair, estava tão perturbada que não havia notado o que elas faziam, só agora via o corte no rosto de Dianna. Num sobressalto, pulei em direção a elas. Não tive outra reação a não ser abraça-las. - Eu amo vocês, amo muito vocês. - Murmurei, sentindo meu coração bombear com euforia e as lágrimas rolarem a minha face. Olhei mais a diante e tive a impressão de ver os cabelos rosados de Milena. Não sabia se era verdade, mas se fosse não deixaria a minha prima dispersa aquele caos.

-Se eu não voltar, saiba que vocês foram a melhor coisa que me aconteceu. Eu amo vocês, SanClair e Dianna, para sempre. - Antes que qualquer uma delas tentasse, me livrei do abraço e saltei do bote gritando ao nome de Milena. Desviei de uma garota que chegava no mesmo, logo vi que era Luna. Ela adentrou ao bote junto a um rapaz, e em seguida outra garota entrou ao bote. Ouvi aos gritos de San e Dianna, as lágrimas rolando cada vez mais dos meus olhos, cada uma com um peso maior, semelhante a chuva que caia sobre o local. Avistei a Nicholas após correr alguns metros, ele corria na direção do bote, agora todos estavam a salvo, menos Milena. Continuei a gritar seu nome, olhando atenta a todos os cantos e esgueirando-me entre as pessoas a procura do rastro da garota.  

I'll love you for a thousand more.
Hanna Mensdorff-D. McCain
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Mensagem por Ghail C. Mudder Seg 10 Mar 2014 - 20:03



I Will Find You!


"Não... Eu não vou desistir de te achar..."

A tempestade estava forte ainda, as gotas fortes de água caiam em minha face como se fossem agulhas, não me importava com isso, dentro do bote eu sentia que eles estavam desesperados e eu ainda mais, só que na verdade eu estava desesperado por encontrar ele, meu coração estava apertado, mas não sabia o porque. Como uma última chance que eu ei de me dar levantei com as forças que me restava e gritava:


-GERRARD!. - O barulho da chuva e do vento cortava meu grito, as ondas passavam alvoroçadas não deixando que o mesmo achasse quem ele procurava, se virou entrando no bote e procurava uma lanterna de emergência, alguém segurava e não sabia quem, pegou a força, estava cego de preocupação, saiu do bote mergulhando novamente no mar bravo. - Eu vou te achar, amigo, não se preocupe...
Fala com ele mesmo impondo um desafio no qual poderia ser impossível.

Os braços forçavam-se para levá-lo ao local do naufrágio, a correnteza o ajudava por estar indo a favor dela, ainda se tinham pessoas no mar, a lanterna passavam por elas sem dar chance de dar esperanças de um suposto salvamento falso, sem parar ele gritava:
- GERRARD! - Uma onda vinha e o fazia mergulhar para não ser encaixotado por ela, assim que emergiu olhava por todos os lados, as luzes do navio ainda estavam acesas, por um tempo mínimo, era uma contagem regressiva para tentar achar o outro, foi então que assim que se virou para o lado oposto mirou a lanterna em alguém que parecia tentar lutar contra a correnteza, a pessoa parecia exausto, lutar contra a correnteza na superfície era um erro, aprendera nas aulas de natação que se deve nadar por baixo para conseguir um avanço em uma correnteza de ondas, foi o que fez, submergia e nadava, segurava o máximo que podia de ar, assim que voltava para a superfície se via perto da pessoa, era ele, loiro e parecia estar se cansando, as luzes do navio se apagavam, breu, a lanterna era a única salvação, vendo que ele estava se entregando para o mar, não iria deixar isso acontecer...

- Te achei. - Pegava no braço do outro, a lanterna agora estava na outra mão, ele teria que levar o loiro antes que ambos morressem. - Vai ter que me ajudar, quando eu falar já prenda o máximo de ar que puder e use as forças para nadar... - Aos poucos ele nadava com o outro e anunciava. - Já! - A onde passava entre eles enquanto eles seguiam para o lado do bote, ficavam submersos por quase um minuto e assim que voltavam para a superfície estavam próximos de um bote, a lanterna era a única sinalização para alertar os tripulantes do bote, mais força Levine usava, agradecia pelos anos de academia naquele momento, mais e mais perto, ondas vinham só que eles usavam a tática da submersão, mais perto e assim que encostava na corda que ficava na borda do bote dois vinham ajudar, ele colocava Gerrard na frente.
- Pegue-o. - Ao ver o amigo sã e salvo ele se impulsionou caindo logo a seguir ao lado do loiro, afobado, ele estava totalmente desgastado.
- Nunca...mais... me dê ... - A voz ia fraquejando. - Um susto, assim...
Apagava em um desmaio profundo.
.

onde: Cruzeiro Gerrard  post: 006 ouvindo: gritos


thanks @ lilah cg
Ghail C. Mudder
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Mensagem por Johnny Angelo Seg 10 Mar 2014 - 22:58


When life gives you the back...

Run your hand on her ass!!!.

 Não podia ter sido mais certeiro nem se tivesse sido combinado com São Pedro, pois uma gota de água havia caído bem no meio da testa do rapaz que cochilava, acordou com uma careta e voltou para cabine. Ligou o chuveiro e tomou um banho demorado na água quente enquanto cantava "Thriller" em alto e bom tom. Quando saiu ainda enrolado na toalha e foi pegar sua roupa que estava amontoada em cima de uma mesinha próxima notou que havia trazido junto consigo um pequeno skate de dedo que sempre o salvou em seus momentos de tédio que estava perdido a muito tempo. Sorriu e quando foi pega-lo notou que ele começou a se mover e o acompanhando com a cabeça nota que ele faz o mesmo movimento agora só que ao contrario um sentimento ruim começou a crescer na mente do rapaz. Se vestiu rapidamente pegou sua mochila e correu para fora.
O mar estava agitado e o céu escuro o rapaz em meio ao pandemônio que havia se instalado no lugar correu e pegou um colete salva-vidas e o navio agora completamente navegando ao sabor das ondas ferozes que o atingiam. As luzes de alerta se acenderam ao fundo e uma sirene baixa tocou. O rapaz não pensou duas vezes e pulou do navio. A deriva notou que muitas pessoas mesmo com colete não conseguiam lhe dar com o pânico e se afogavam a cena era assustadora, juntou forças e continuou nadando a frente quando uma garota o agarrou pela perna e o puxou para tentar se agarrar a ele, como ela estava em frenesi Johnny se afastou e em meio a maré agita não a viu mais, o rapaz nesse momento rezou por ela e pelos colegas que sabia que estavam no barco enquanto ia tentando não ser afogado pela maré levou um choque quando suas mãos pareceram tocar algo sólido como pedras e seguiu a direção como um louco. Havia chegado a uma ilha exausto deitou na praia e cuspiu um pouco de água.






observações



Music Maureen McGovern - The Morning After.
Who Galera avulsa.
Notes Meu nome não é Jhonny, não pera...









Johnny Angelo
Johnny Angelo

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Mensagem por Arthur B. H. Sonderburg Seg 10 Mar 2014 - 23:42



The SS Melissandre
OMG
 
O que eu tinha feito?

Quando se está em um navio de cruzeiro a última coisa que vem à sua mente é que ele seja capaz de virar na primeira onda e sucumbir ao movimento do mar. Não é algo instável como um barco de pesca e mesmo já tendo assistido o Titanic diversas vezes o S.S. Melissandre era muito maior e imponente que o primeiro. Após o naufrágio do Titanic medidas de seguranças diversas foram tornadas obrigatórias com o objetivo de evitar que o que aconteceu com o navio que "nem Deus afundava" ocorresse de novo a nenhuma outra embarcação que carregasse passageiros. No momento em que a chuva começou a última coisa que passou pela minha mente foi que iria acontecer à ele o mesmo que aconteceu há um navio um século mais atrasado tecnologicamente e que se chocou contra uma massa de gelo titânica em comparação a uma chuva de granizo.

Por isso, por acreditar que o S.S. Melissandre era virtualmente muito mais seguro que qualquer embarcação do início do século XX, eu não me preocupei em ir atrás de um bote. Começa a chover em alto mar - granizo, okay, mas é apenas chuva e não um iceberg - e você salta de um navio de cruzeiro que teoricamente deveria ter centenas de modos de evitar um desastre para um bote minúsculo de plástico e se lança ao sabor das ondas ferozes? É, no momento a lógica me pareceu óbvia, mas quando as pedras ficaram cada vez maiores - algumas tão grandes e pesadas que geravam rachaduras no piso de madeira forte do convés - e percebi que quase ninguém se encontrava mais do lado de fora do navio é que me caiu a ficha de que tudo que eu pensava estava errado.

O que logo me ficou claro é que, mesmo que sendo muito pequena essa possibilidade, caso o navio afundasse eu seria tragado junto com ele. No mar, mesmo se uma das pedras de gelo atingisse o bote e o destruísse, as correntes poderiam me carregar para um local seguro, ou os destroços poderiam servir de boia de salvação. Estando ali em cima não. Alguma lei maluca da física deveria dar uma explicação para o fato de que quando um navio afunda ele gera uma reação que traga tudo para o fundo com ele. Só que é claro que eu, o grande Aaron, não pensei na física e sim na sensação de segurança que o navio passava. Sensação de segurança que se desfazia depois de ser atingido na cabeça por pedras pequenas de gelo que agora se tornavam maiores.

Todos esses pensamentos conseguiram transitar pela minha cabeça em poucos segundos, finalizados por um grande palavrão mental. Não havia mais ninguém a ser salvo além de mim naquele bendito navio de cruzeiro e eu estava completamente longe dos botes, apenas com um colete salva-vidas e aparentemente com a cabeça machucada - sentia um suave ardor do lado da minha cabeça -, mas imaginei que se sobrevivesse teria muito tempo para observar o ferimento e caso morresse um corte seria teoricamente um problema pequeno.

Eu tentava correr, mas o chão de madeira polida molhado ficava irritantemente escorregadio e por diversas vezes eu caí. Agora já deveria ter somado ao corte alguns hematonas nos braços e talvez nos joelhos, mas a dor parecia ser anestesiada por doses intensas de adrenalina. Quando finalmente estava próximo a área dos botes já estava encharcado, cansado e ferido e assim que parei de correr por alguns segundos senti todo esse peso cair sobre meus ombros. Meu peito doía e eu arfava, a chuva gelada não me ajudava a ficar mais disposto. Os ferimentos das quedas começavam a incomodar e percebi que o ombro da camiseta tinha uma leve coloração vermelha, sangue que provavelmente fora lavado e diluído pela água da chuva e a do mar. Faltavam mais alguns metros até que estivesse a salvo, dentro de um bote quando vi alguém passando ao longe.

Por um segundo minha mente já exausta pensou ser um anjo que viera me buscar. Não sei porque pensei nisso, mas ela era muito bonita para ser real, ainda que sua feição estivesse desesperada. Cabelos dourados, em uma tonalidade hipnotizante que molhados e colados à suas costas pareciam um tiara de ouro. Mesmo de longe consegui ver um par de esferas de um azul tão bonito e magníficos quanto safiras. Aquele par de olhos que nem ao menos se encontraram com os meus me deixaram tão maravilhado e por um milésimo de segundo os músculos ao redor da minha boca quase me fizeram sorrir.

Foi durante esse milésimo de segundo que tive a certeza. Ela era um anjo. Um anjo que viera me levar para a morte. Ou melhor, o anjo que viera para causar a minha morte. Distraído com aquela garota uma outra onda me atingiu. Nem por um momento a água do mar deixou de invadir o navio, mas algumas ondas eram maiores que outras e aquela foi grande o suficiente para me fazer perder o equilíbrio e acabar sendo arrastado até um dos guarda-corpos. O choque acabou lançando meu tronco pra frente e o cansaço me impediu de manter meu corpo reto. Não lembro como aconteceu, mas acabei perdendo o equilíbrio e caí, só conseguindo pensar em esticar o braço direito. Consegui segurar na barra e ficar pendurado, pro lado de fora. Minhas pernas estavam exaustas, mas meus braços tinham força o suficiente para me manter ali até que alguém me visse e me salvasse. Poderia não ser o meu fim. Poderia se uma pedra de granizo não tivesse caído exatamente sobre os dedos da minha mão direita e depois se chocado com a superfície do mar. Urrei de dor e resisti ao impulso de abrir os dedos, mas o choque fez eles perderem força e não consegui mantê-los na barra. Com só a mão esquerda servindo de apoio meu peso começou a fazer as falanges escorregarem pelo metal molhado. Enquanto olhava meus dedos escorregando lentamente senti pela primeira vez vontade de chorar. Nunca tivera medo da morte até vê-la frente a frente vindo me buscar. Eu não poderia sobreviver, não estava em um bote, se a queda não me matasse o frio me mataria, caso não isso eu morreria de fome ou desidratado, eram tantas opções que eu não via mais salvação. Caí na água e senti toda a superfície do meu corpo ser envolta em gelo, algo tão gelado que em segundos minha pele formigou e eu não mais a senti. Conseguia ouvir vozes ao longe, gritos que poderiam ser de pessoas pedindo para alguém me salvar ou apenas alucinação. Reuni forças e balancei as pernas até que minha cabeça aparecesse sobre a superfície da água. Não estava longe do navio e antes de desmaiar consegui senti pressão ao redor dos meus braços, pressão semelhante a... dedos? Não pensei muito. Lembrei-me daqueles dois olhos de um azul tão bonito. Azul, minha cor preferida. E quase sorri de novo, antes de desmaiar.

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@Lilah
Arthur B. H. Sonderburg
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Mensagem por Jhonah Winchester Ter 11 Mar 2014 - 17:57

S.S Melissandre
Não havia demorado muito com suas malas. Jhonah vestia apenas um short esportivo – o que o deixava mais a vontade – uma camisa com uma gola em v de cor branca e um par de havaianas da mesma cor, estampada com um pequeno ícone de uma de suas bandas preferidas, The Beatles. Seus óculos eram parte do look, escuro de cor preta por todo ele, com apenas uma parte pequena nas pernas de cor branca desenhada perfeitamente com a marca do acessório Ray-ban.

Após chegar à lanchonete teria pedido uma bebida ótima para a ocasião, porém sem álcool. Aguardava pela chegada de sua namorada que pensou ele, ter se perdido em meia a multidão, o que era aceitável. O líquido estava quase em seu fim, igual à tarde que logo ia se despedindo em um lindo por do sol. O sorriso no rosto do rapaz era de alegria banhado de muita felicidade ao notar a aproximação da namorada que sem hesitar abraçou-o, ao estarem próximos. Poderia notar o quanto a namorada estava feliz por essa viagem, e Jhonah não poderia discordar disso. Era as melhores férias que ele ganhara de presente de sua mãe, e para ficar mais perfeito ainda, Luna marcava presença. Abraçou a namorada fortemente com um singelo sorriso após ouvir atentamente as palavras dela. – O Garoto perfeito com a sua namorada perfeita! – Acrescentou o rapaz ao corrigir as palavras de Luna. Antes que pudesse dizer mais alguma coisa seus lábios foram selados em um beijo, puro e prazeroso. Surpreendentemente sorriu com o ato, puxou carinhosamente a namorada para seu colo esquecendo por hora a bebida. Teve por um tempo a melhor pessoa que ele pudesse ter conhecido desde que chegou a Ohio. Era engraçado ao mesmo tempo gostoso de lembrar-se de tudo, em seis meses de namoro o qual teve momentos surpreendentes com ela, e mesmo assim não tinha se acostumado com isso.

Conversavam sobre essa nova experiência e o quanto estavam felizes por estarem em um cruzeiro juntos, o como passariam as melhores férias. Luna sempre o encantavam quando dava um sorriso, era apenas perfeito ver o brilho em seus olhos, vê-la alegre e animada como sempre. Estava começando a ficar frio, mas Jhonah não se incomodou com isso, pelo contrário adorava o clima. Luna por outro lado optou por vestir algo mais quente, e então se levantou dando novamente outro beijo no rapaz, alertando-o para aguarda-la até sua volta. Jhonah assentiu com um movimento de cabeça ao vê-la partir entre as pessoas, sorrio e então continuou com a bebida.

[...]

O nublar do céu logo aparecia ao inicio da noite, acompanhado com raios desenhados por tudo o lado, clareando o mar. Ainda estava na lanchonete terminando a sua bebida, olhando atentamente para todas as pessoas que passava eu seu redor tentando assim encontrar Luna entre todos ali. Algo indicava que um pequeno temporal estava preste a começar. Em meio a tanto luxo, o rapaz não duvidaria que tivessem vários trabalhadores aptos para esse tipo de problema – ou talvez não fosse um problema, não agora - esse era o certo a se pensar. Ao levantar da cadeira para buscar mais um pouco do líquido o qual estava tomando, um forte barulho o surpreendeu estralando por perto. O chão. Assustado olhou para a multidão que por hora pareciam desconfiados, e ao perceber uma enorme rachadura se formar no chão do navio o desespero de todos começaram a surgir. Jhonah segurou firme em uma pequena parte do balcão que havia em sua frente, buscando equilíbrio para sair do local, mas parecia impossível à medida que o barco balançava de um lado para o outro. A preocupação e o medo se mesclavam rapidamente no jovem que buscava por todos os lados uma única pessoa, Luna. Era horrível ter que passar por isso logo agora, e não ter a morena por perto para protegê-la. Tentou dar alguns passos obtendo sucesso e então correu para dentro do convés, mesmo Luna tendo dito para esperara-la o rapaz não tinha paciência para isso, afinal o navio estava para se quebrar, e o tumulto fazia aparentar ser um filme de terror, lembrado de Titanic. Seus pensamentos por hora eram tão assustadores possíveis, mas temia em estar certo e algo estar acontecendo com a namorada. A preocupação só aumentava. A forte chuva que se iniciava atrapalhava mais ainda sua visão, banhando todo o rosto e corpo do rapaz. Passava a ficar escorregadio e fora do comum tudo aquilo. Por um passo em falso o garoto se esbarrou em uma das barras que sustentava uma das partes do navio. Penou em ter se cortado em algum lugar, afinal cacos de vidros estavam por tudo o lado da lanchonete devido suas bebidas tivessem que ser postas em tais garrafas. Em um rápido movimento para estar de pé, percebeu a havaiana quebrada e então ficou descalço. Limpou o rosto ao chegar perto de uma das portas de vidros que estavam quebradas, e várias pessoas saindo do local. Luna talvez estivesse lá dentro, ou não. A dúvida insistia em confundi-lo. Olhou mais uma vez ao seu redor e logo chocou-se contra um corpo desconhecido fazendo-o bater seu braço ferozmente contra uma parte solida, onde grunhiu em dor. Por nenhum momento desistiu-se de encontrar Luna, mesmo com a dor incomoda em seu braço ele manteve-se de pé para procura-la. O grazino vindo da chuva batia fortemente sobre suas costas, mas ignorava a situação. Um sabor estranho teria em seus lábios, um ardido e então ao passar a língua sobre eles, sentiu o gosto de sangue em seu paladar. Por hora não se preocupou, apenas um pequeno corte pudesse ter feito isso de várias batidas e tombos que ganhava ou que o dera contra si.

Mais uma vez o rapaz estava de pé, apoiado em uma das barras enquanto de repente ouve alguém o chamar, não pelo seu nome e sim por um apelido, o que era um pouco difícil escutar, pois várias pessoas gritavam não somente por dentro do convés pedindo socorro, e sim por fora também que causava desespero em todos. Com isso avistou um rapaz se aproximando, que de alguma forma lembrou-se de alguém. O mesmo indicava um caminho para seguir, onde várias pessoas estavam em um bote. Talvez tivesse ajudando as pessoas a se manterem seguras diante da situação, e então foi puxado para o bote. Caminhou o mais rápido possível, sentindo a horrível dor em seu braço, a qual teria esquecido por hora. E ao chegar ao lugar, conseguiu finalmente encontrar Luna, o que deixou mais aliviado. Abraçou por incompleto a namorada selando seus lábios rapidamente em um beijo. Vestiu-se com um dos coletes igual à Luna e mais algumas pessoas, amigos até. Abraçou forte a namorada mais aliviado por tê-la agora em seus braços novamente. O choro era indispensável em um momento como aquele, mas agradecia por ter encontrado a princesa.
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Mensagem por Demétrio E. Ghodshy Ter 11 Mar 2014 - 20:48

S.S. Melissandre

Tudo parecia auspicioso. Até o mundo decidir ruir. Ou ao menos foi isso que meu cérebro inconsciente compreendeu. Depois do encontro com Aaron eu voltei para minha cabine para tomar um banho rápido e finalmente descansar da viagem. Depois do banho me joguei na confortável cama de lençóis brancos, trajando uma roupa simples e leve e acabei pegando no sono.

Não sabia e ainda não sei por quanto tempo dormi, mas quando acordei a noite parecia apossar-se do céu e uma chuva intensa desabava sobre o navio. Em meus sonhos a chuva parecia mais um dilúvio, mas o barulho das gotas apenas me deixava mais confortável, até que começaram a esmurrar a janela, ou foi isso que pensei quando me sentei alerta na cama, completamente perdido. Foi então que percebi não serem socos, mas pedras. Pedras que vinham do céu. Não pensei muito, resolvi ver o que era do lado de fora, mas assim que abri a porta uma lufada de vento extremamente gélido me atingiu e eu voltei para cabine, colocando às pressas uma roupa mais quente, mas nada muito exagerado.

Nos corredores as pessoas se apressavam e pareciam consideravelmente mais desesperadas do que eu, o que não demorou muito começou a me afetar e assustar. Foi quando finalmente cheguei à porta que dava acesso ao lado de fora, o lado do convés e percebi um grupo de pessoas que corria de uma porta à outra, tentando inutilmente sair. Assim que a confusão mudou de foco para encontrar outra saída tentei abrir a porta e me assustei. "Trancada?", me perguntei mentalmente, franzindo a testa. Lá fora o barulho era estranho. Haviam coisas pesadas que caíam, algumas se chocavam contra o vidro reforçado e logo percebi serem pedras de gelo, como granizo. Além do barulho do granizo a chuva parecia ser intensa e acima de tudo haviam gritos por nomes e passos apressados.

Em minutos a situação era assustadora. O som dos gritos e dos passos lá fora se tornavam cada vez mais desesperados e urgentes. A chuva não diminuía e o granizo também não e ainda por outro lado percebi que ondas invadiam o convés. Por diversas vezes tentei chutar a porta transparente, mas ela aparentemente era feita para resistir a danos intensos e eu comecei a procurar algum objeto mais pesado para destruir a porta. Voltei pelos corredores quase correndo até encontrar um daqueles painéis para emergência que normalmente tem um martelinho do lado para quebrar uma caixinha de vidro com um botão. A diferença era que nesse painel no lugar do botão, dentro da caixa, havia um machado parecido com o usado pelos bombeiros e em vez de um martelo havia uma alavanca que eu me apressei em puxar com força e imediatamente a caixa caiu no chão. Peguei o machado da parede e corri em direção à porta abrindo caminho entre os tripulantes assustados. Ergui a arma acima da cabeça e dei três golpes com força contra o vidro, até ver ele se estilhaçar por completo. Suspirei aliviado e larguei o objeto no chão, correndo para fora.

E então todo o terror do momento se abateu sobre mim. O céu estava escuro, encoberto de nuvens densas e baixas. As pedras de gelo eram maiores do que eu esperava, algumas tão grandes que eu podia ver pessoas sangrando e feridas, provavelmente pelo granizo. Não avistava ninguém que eu conhecia, mas conforme ia andando pelo convés percebi que todo mundo tentava encontrar um modo de se salvar. E eu não fiz diferente. Coloquei mais força nas pernas assim que me lembrei de algo que vi quando estava conversando com Aaron. Botes. Toda uma extensa área abarrotada de pequenas embarcações infláveis e coletes salva-vidas. Durante o trajeto tentava evitar as esferas que caíam do céu, ao menos as maiores e algumas caíam tão perto de mim que podia ouvir o barulho assustador da madeira cedendo sob o impacto, mas mesmo assim não parei.

Finalmente encontrei diversas pessoas paradas, entrando nos botes, algumas já dentro deles e vi que alguns outros botes já estavam no mar. Eu arfava e estava, como era de se esperar, completamente molhado, mas não estava machucado, ou ao menos não sentia dor em lugar específico nenhum do corpo. O medo por toda a situação me deixava ainda mais cansado e não me esforcei mais em procurar por rostos conhecidos, simplesmente me aproximei do bote mais próximo, vesti um colete e caí dentro do pequeno barco já exausto. Desde que acordara havia vivido uma odisseia, assustado e principalmente confuso e agora parecia finalmente seguro, ainda que esgotado. Olhei para a imensidão do mar que se estendia até o horizonte, onde se mesclava ao céu e comecei a duvidar de meus conceitos de segurança. Tinha a sensação de que o pior não passara. Que o pior nem ao menos começara. Mas pelo menos eu estava vivo, distante de todo mundo que conhecia, perdido e confuso, mas vivo.


with: Nobody ▲wearing: istolyrics: Lonely Boy.
Nyrt "Nyr" Redwyne


Demétrio E. Ghodshy
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