Ficha Warblers - Katter Schwarz Miller

Pouco se sabe da história do jovem Katter. Cresceu no meio dos Millers, uma grande família a qual ele não pertencia. Boatos dizem que Katter foi um dos frutos do amor de David, seu pai. O garoto cresceu acreditando que sua família inteira estava morta, as ilusões postas em sua cabeça por Jéssica era algo que o fazia ser manipulado facilmente.

Jéssica havia planejado tudo perfeitamente, cada mentira que saia pela sua boca parecia afetar o garoto. A única verdade em toda a historia que Jéssica contava todos os dias para seu  “filho”, era que sua mãe verdadeira havia sido morta. Apesar de pelo menos isto ser verdade, Jéssica nunca tocava no assunto de como Charlotte, a mãe de Katter havia morrido. Jéssica sempre teve uma grande paixão pelo pai de Katter, por isto, sempre que chegava a comenta de David chegava a suspira e deixa bem claro que o rapaz era um homem bom. Apesar das mentiras sobre a vida de David,  Jéssica colocava na cabeça do garoto que seu pai viaja a trabalho e nunca tinha tempo para a família. Katter cresceu sem seu pai, progrediu no mundo da moda e ate mesmo fez sucesso em alguns programas de Televisão.

Os Millers começaram a duvida de Jéssica, descobriram que o garoto não era fruto de seu amor com David e exigiram conhecer o pai do garoto. Sem escapatória Jéssica teve que conta toda a verdade, dizendo que tinha feito tudo por amor. Jéssica havia escondido um grande crime. Alem de mata Charlotte, roubou o único filho que David poderia ter tido com amor da sua vida. Completamente cega, levando Katter em seus braços, ela decidiu criar o garoto como seu filho, como se ela o tivesse tido com David.

 Katter foi registrado por Jéssica mesmo depois de ter recebido o sobrenome de sua mãe.  David nunca chegou a ouvir o nome de seu filho, na verdade nem sabia sobre a existência do garoto. David acabou descobrindo toda a mentira de Jéssica e o crime que ela havia cometido quando voltou para Paris. As coisas não se resolveram mesmo com toda a verdade átona. Katter deciciu dar uma chance para sua nova família, na verdade, a sua única  e verdadeira família.
 David e Katter começaram uma nova vida em Ohio-Lima, decidiram esquecer o passado e seguir morando por ali com os avós do rapaz, pais de David. Katter deixou sua antiga profissão que é um segredo, que você pode descobrir ao ver Katter dançando em um palco. Apesar do jeitão idiota do loiro, sua opção sexual fica bem clara já que trabalhava em uma boate gay, o resto você descobre com o tempo.

• NOME:Katter Schwarz Miller.

• DE ONDE É?: Americano.

• IDADE: 17 anos.

• GRUPO?: ND - The Warblers.

• SEXUALIDADE?: Bissexual.

  Katter poderia ter medo naquele momento. Tantos olhares deixavam o garoto confuso que aquela situação acabava desconfortante. Em uma grande sala com um tom amadeirado e inúmeros quadros caros e obras de artes o loiro se posicionou sentado em um piano preto e estocado em um canto daquele ambiente. Era uma pequena audição para um coral, mas que parecia muito mais uma audição uma bolsa em uma grande prestigiada faculdade.
 Dalton, o colégio de engomadinhos e de garotos charmosos e bem vestidos com seus ternos. Não pergunte o motivo de Katter estar naquele lugar, é uma pergunta que até mesmo o garoto não pode responder a si mesmo. A audição do rapaz parecia estar começando quando as pequenas notas do piano foram tocadas, mas era apenas um pequeno teste para ver se tudo estava em seu estado perfeito para que não acontecesse algum erro.

  - Sou Katter, cantarei um pequeno trecho de uma trilha sonora que admiro muito. – compartilhou o loiro em quanto ajeitava os últimos arranjos do piano. Os olhares ainda continuavam a incomodar, as expressões dos rapazes sentados naquela sala eram de garotos nervosos e entediados esperando para que aquilo tudo acabasse logo.
  Katter começou a tocar as primeiras notas do arranjo e começou a cantar, fazendo o máximo para não desafinar nos tons agudos de “Let it go”. Algumas pausas foram dadas na melodia do piano, era preciso para que ficasse mais acústico e tivesse um sentindo mais tristes.

Let it go, let it go
Can't hold it back anymore
Let it go, let it go
Turn my back and slam the door

  Katter suspirou fundo quando terminou o primeiro refrão, voltou a tocar e novamente cantou como se não tivesse ninguém naquela sala te vigiando e julgando seus tons mais agudos e alguns erros. A vontade de Katter foi levantar e cantar de pé naquele instante, quando a musica bateu a parte favorita do rapaz, mas se manteve no piano apenas com sua expressão mais sombria, para que a musica ganhasse um sentindo de tristeza e também se tornasse parte de si.

Not a footprint to be seen
A kingdom of isolation and it looks like I'm the King
The wind is howling
Like the swirling storm inside
Couldn't keep it in
Heaven knows I try

Don't let them in, don't let them see
Be the good boy you always had to be
Conceal, don't feel, don't let them know
Well now they know.

  Alguns olhares surpresos foram lançados a Katter, o garoto não estava prestando atenção, mas podia dizer que havia conseguido pelo menos conseguido um pouco de atenção naquele momento. Os olhos do loiro se fecharam e o piano acabou se fundindo já que não precisava visualizar para ter noção de onde seus dedos iriam tocar. O final da musica se aproximou e as notas começaram a ficar mais delicadas, diminuíram até sobrar a voz do rapaz em todo o ambiente.

Let it go, let it go
Can't hold it back anymore
Let it go, let it go
Turn my back and slam the door
And here I stand
And here I'll stay
Let it go, let it go
The cold never bothered me anyway

Let it go
And here I'll stay, let it go, let it go
Let it go.

Ao terminar houve um silencio profundo ate algumas palmas começarem a soar pelo local. Um sorriso brotou no rosto de Katter, seus olhos se abriram lentamente e o ar de alivio saiu pelos seus lábios. Ao se levantar um dos rapazes da Dalton pediu para que ele esperasse do lado de fora, precisavam conversar com o loiro depois do que tinham visto. Basta saber se era um dica para que o loiro voltasse mais tarde para outra audição, ou fosse um confirmação que o rapaz estava no grupo.