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Sala de Artes

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Mensagem por Beat Seg 15 Set 2014 - 21:52

A Sala de artes

O local lembra um estúdio de balé a primeira vista, por ser rodeado por espelhos em todas as direções que se olhar e possuindo até mesmo algumas barras. Grandes caixas de som se encontram em cada uma das pontas do espaço. É sempre usado pelos membros do coral da escola, o Vocal Adrenaline, para praticarem suas performances, e também pode-se encontrar os membros do clube de teatro, já que a sala é de grande dimensão.
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Narrador

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Mensagem por Maxxie Watson Sáb 22 Nov 2014 - 23:16





 
 
 









Sala dos espelhos...


Caminhava pelos corredores com um pouco de preguiça. Estava para trocar o turno na escola e eu não tinha a minima vontade de voltar para casa, não agora. Adentrei na sala de Artes e fui até o canto onde deixei minha mochila. - Quem sabe fazer um pouco de exercícios... - Falei enquanto piscava para meu reflexo no espelho logo depois soltando uma longa risada. O que eu estava fazendo? Era idiota demais...

Me aproximei do espelho na minha frente e fiquei observando meu rosto, procurando algum sinal, marca ou algo do gênero e para minha sorte estava limpo, soltei um suspiro de alívio e sorri. - Ah... Que exercícios nada. Quem você está querendo enganar senhor Watson? - Fiz cara de mal colocando a mão no queixo.
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Mensagem por Henry Lee Sung Sáb 22 Nov 2014 - 23:38


Observar e desenhar





Desde que havia entrado para o Vocal Adrenalien havia descoberto a tal Sala de Artes, apesar de ser um local que me incomodava um pouco por ser todo espelhado e nunca fui a pessoa que gostava de ficar me olhando e admirando, narcisismo numa foi uma característica minha.  Era um bom local, quando não havia ninguém ensaiando por lá, para ficar em paz e desenhar. A luz era boa, e os espelhos úteis quando se queria fazer desenhos de observação, lhe dava a opção de ganhar ângulos diferentes de um mesmo objeto sem ter que se mover.
Sentei-me num canto, no chão mesmo, e me puz a desenhar, primeiro qualquer coisa, depois arrisquei alguns traços em auto-retrato, observando me no espelho e desenhando em seguida, não que eu gostasse de ser um modelo, mas era uma forma de treino.
Estava há algum tempo nisso quando a porta se abre e alguém entra falando consigo mesmo e se encarando no espelho de forma a nem me notar no canto. Confesso que no susto do abrir a prota acabei por me encolher um pouco mais no canto.
Quando notei que tal pessoa era Maxxie, fiquei na dúvida entre falar algo ou ficar em silêncio. Seria até interessante desenhar ele sem ele perceber. E também, eu tinha desaparecido do coral fazia alguns dias, o tal Jesse me assustava e aquela coisa de cantar na frente de todos e fazer algo grande explosivo, eu não era capaz, logo resolvi fugir de tudo um pouco.
Mas caso ele me visse no canto sem eu falar nada, poderia ser pior e passar a ideia errada para ele.
-É…  Oi... Maxxie... E, hm... espero que não seja eu quem você esteja querendo enganar.  – falei meio baixo arrumando os óculos na cara enquanto fechava meu caderno de desenho.  



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Mensagem por Maxxie Watson Sáb 22 Nov 2014 - 23:55





 
 
 









Aquele que foge!


Ainda tinha a mão no queixo e meu olha fixo em meu reflexo quando uma voz ecoou pela sala me fazendo dar um pulo e me encolhendo... - Woohu!!!! - Voltei para o chão me virando para trás e fazendo pose de lutador. [ - Ok, Eu confesso, não seu lutar nada de nada, mas poderia assustar quem seja, eu acho... - ] Então deparei com um garoto uma pouco familiar. Parei com a pose e curvei meu rosto para os lados pensando em quem seria aquele rapaz de óculos ali no canto.

Levei uma mão até a cintura e a outra até meus cabelos os jogando para trás e sorrindo para o rapaz comecei a caminhar para perto dele parando uns dois passos, olhei para baixo agora com as duas mãos na cintura e um olhar um pouco sério. - Por onde o senhor andou, Henry? -
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Mensagem por Henry Lee Sung Dom 23 Nov 2014 - 0:23


Cobrança…





Ao ouvir minha voz ele tomou um susto e o pulo que ele deu indo para a posição de batalha, me obrigou a me segurar para não começar a gargalhar, cerrei bem os lábios para segurar e me manter mais calmo.
Respirei fundo tanto para segurar a risada quanto para me preparar, a pose seguinte que ele fez colocando as mãos na cintura e me encarando feio, era clara, vinha cobrança.
Sabia que ele ia cobrar o meu sumiço. Afinal, foi por causa dele que entrei no coral.
“Nossa falar que foi por causa dele pode soar tão errado... Espera, ele está chegando mais perto... Ai droga to ficando com vergonha, sentindo o rosto ficar quente... Droga... O que eu respondo?”
Ruborizado, gaguejando levemente pelo nervosismo e me perdendo nas palavras.
-É, eu, e-eu, estava por aqui.. E ... Ocupado.. D-desenhando... E lá, sabe, eu não sou nenhum, ai  sabe, né? Não sirvo pra ficar lá... E o tal, Jesse... E ... Ai, esquece…

Balancei a cabeça em negativa, pra mim mesmo, desistindo da tentativa de explicação que tentei esboçar antes.
- Desculpa... Acho que eu não sirvo para aquilo.



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Mensagem por Maxxie Watson Dom 23 Nov 2014 - 0:44





 
 
 









Culpado


OLha para Henry um pouco chateado coma s palavras do amigo. Se aproxima mais dele e segura suas mãos o puxando para cima ficando cara a cara com ele. levou a mão até a testa do garoto e deu três toques... - Alô... O Henry está ae? Aquele que foi muito bem no testo do Coral. Quero falar co mele por favor. - Sorri para ele. Dei uns passos para trás e dei um mega sorriso desenhando no rosto com as mãos. Depois peguei meu celular no bolso, dei uam olhada na hora e vi que tinha suficiente para passar um tempo com meu amigo.. - O que acha de uma musica para comemorar que você voltou, em? - fiquei batendo palmas para ele e sorrindo também. - Em, em. Eu sei que você tem algo guardado ae, não é? Perguntei fazendo cara de curioso
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Mensagem por Henry Lee Sung Dom 23 Nov 2014 - 1:08


Retorno





Ele me levantou do canto, ficou me encarando o que só me fazia ficar mais vermelho. Dava muita vergonha ter gente me encarando de perto.
Quando ele bateu na minha testa, de inicio franzi o rosto confuso e meio irritado com aquilo, mas depois com a fala dele, não teve como não rir junto.  Ainda mais depois com ele se afastando um pouco rindo e fazendo desenhos bobos no ar.  Ele conseguia me animar e sinceramente ele era o único que considerava dentro daquela escola como amigo. Ri um pouco mais a vontade com ele lá.
Eu não disse que voltei... Ai está certo, eu voltei... - não dava para ganhar dele com aquele sorriso bobo –  Mas música? Agora assim?  É...
Cocei a cabeça, era verdade que desde que entrei pensava bem mais em música e tinha algumas que queria tentar cantar, mas tinha vergonhas ao mesmo tempo.
Suspirei, olhei para os lados para ter certeza que ninguém iria entrar e nos ver.
-Está certo…

Fui até minha mochila e peguei meu MP3 player e selecionei uma música.
-Mas você… É... Canta comigo, não me deixa sozinho nessa, tipo, como foi sem querer aquele dia com você tocando piano.. Certo?

Mostrei pra ele a música e ele sorriu mostrando conhecer. Era um mash up simples de Katy Perry com One direction, mas para as preferências musicais de ambos seria algo legal. Ali naquela sala sem ninguém supervisionando ou olhando, eu podia tentar. Maxxie não era ninguém que me fosse como uma presença aterradora.
Liguei o cabo ao MP3 e uma caixa de som e dei play, e enquanto tocava a introdução, fechei os olhos me concentrando, e então comecei.
Oh no, did I get too close?
Oh, did I almost see
What's really on the inside?
All your insecurities
All the dirty laundry
Never made me blink one time
Abri os olhos vendo se ele ia começar  a cantar tabém ou me deixar sozinho me sentidno patético e estava lá esperando até o momento certo para entrar no refrão.



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Mensagem por Maxxie Watson Dom 23 Nov 2014 - 1:26





 
 
 









Katy Perry vs One Direction


Sabia que se forçasse um pouco a barra ele ia acabar cedendo e cantando comigo. Bati palmas quando ele falou que sim e fiquei olhando para ver o que ele faria. ele pegava seu MP3 e ligava numa caixa de som ali da sala. Sim eu conhecia aquela musica e pelo visto iria representar One Direction. Esperei com calma enquanto ele fechava os olhos e começava a cantar.

Fiquei observando em silencio, apenas sorrindo para ele e batendo o pé no chão e a mão na perna acompanhando o ritmo da musica. Logo era minha vez, levei a mão até o peito e puxei um pouco de ar soltando as palavras com um voz serena.

- And I'll be gone gone tonight
The ground beneath my feet is open wide
The way that I been holdin' on too tight
With nothing in between


Terminei olhando para Henry e levando meus braços para cima ainda batendo os pés no chão como se saltasse alguns centímetros do chão.... Aumentei um pouco a voz enquanto olhava para cima...

- The story of my life I take her home
I drive all night to keep her warm and time...


Apontei para ele dando piscar de olhos e sorrindo, meu corpo estava numa dança lenta acompanhando o ritmo
continuei apontando apra ele quanto dançava.

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Mensagem por Henry Lee Sung Dom 23 Nov 2014 - 1:49


Unconditionally





Era divertido ver como ele se animava fácil, eu estava La todo duro de olhos fechados, me concentrando para começar, e ele batendo o pé e mãos quase saltitando, fazia tudo parecer fácil. Mas fazia tudo ser mais leve e divertido. Admito que assistindo ele daquele jeito enquanto cantava a parte dele, especialmente quando começou o refrão todo animado foi quase contagiante.
No momento que apontou para mim e piscou o olho foi quase como me dar uma injeção de animo. A voz que antes saiu tímida, agora fluía com mais potencia. Fazendo o priveiro verso ser quase como uma explosão
...I will love you unconditionally-y-y-yeah!

Dei inicio ao refrão, olhando Maxxie e me divertindo com a música.
Essa era a sensação que gostava da música, que achava que tivesse perdido, a diversão.
Eu puxava o refrão e entre os verso ele encaixava os dele no seu jeito todo dançante.

There is no fear now ( story of my life, I give her hope)
Let go and just be free (until she´s broken inside)
I will love you unconditionally (story of my life)

Já distraído com maxxie e com a musica me dei o direito de tentar um pouco seguir os passos dele em sua dança lenta instintiva. Me dava o direito de tentar me expor mais e ocupar o espaço daquela sala. Junto com o que falava o s versos juntava a mãos ao meu peito e as abria num gesto grande e depois  insiuava um apontar a Maxxiwe.

So open up your heart and just let it begin
Open up your heart and just let it begin
Open up your heart and just let it begin
Open up your heart

Só ao fim do ultimo verso, quando seria pela musica o momento dele voltar a cantar e puxar, apontei para ele rindo quase que como num gesto de passar a bola para frente. Numa tentativa de lhe devolver parte do animo dado a mim.



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Mensagem por Maxxie Watson Qua 17 Dez 2014 - 1:59





 
 
 









Duet


Dava para perceber que Henry estava mais solt oe confiante e isso era bom bom para ele se enturmar mais no coral. Continuei a dança enquanto ele cantava, depois o acompanhei no refrão. Sempre sorridente e alegre de tudo. Logo ele terminou apontando sorrindo e eu dei uma piscada com o olho direito, caminhei lentamente me aproximando dele...

- And I been waiting for this time to come around... -

Sorria enquanto continuava caminhando, mas agora dando voltas em torno de henry...

- But baby running after you is like chasing the clouds -

Terminei prolongando o "Coulds" e dando uma leve pausa para Henry proseguir

- Acceptance is the key to be
To be truly free
Will you do the same for me? -


Caminhando para trás e ainda olhando para ele, levei uma mão ao peito e a outra coloquei no bolso, aumentara um pouco o tom de ar..

- The story of my life I give her hope
I spend her love until she's broke inside

I will love you unconditionally (story of my life)
There is no fear now
Let go and just be free (until she´s  broken inside)
I will love you unconditionally (The story of my life) -


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Mensagem por Henry Lee Sung Qua 17 Dez 2014 - 2:52





fim…

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -



A música chegava ao seu apice final e juntos alternando as vozes, cada um na sua parte, fazendo um jogo divertido de vozes, subindo um pouco a cada verso o tom e a potencia. Era divertido. Ele com a mão no peito e eu fechando os olhos para concentrar direito. mas era engraçado que mesmo sabendo que ele estva indo para tras, pelo som da voz tinha a impressão que estava mais perto.

The story of my life…

The story of my life…
I will love you
The story of my life…
I will love you
The story of my life…
I will love you unconditionally

Só no seu último verso, a voz veio mais suave e fechando a música junto com seu instrumental. Perfeito.

Story of my life

A música tinha então terminado.
Eu estava estranhamente solto a animado. Era estranho toda vez que acabava por cantar era como se fosse tomado pela musica e esquecia quem eu era. Mas quando temrinava a música eu voltava a ser só eu. Tentei manter o sorriso, mas comecei a sentir meu rosto esquentar um pouco. Estava ficando vermelho.
-É, foi divertido, mas ... Hum... Está ficando tarde, logo deve vir alguém aqui para ensaiar, melhor eu sair.
Disse já olhando para os lados, para ter certeza que ninguém tinha me visto ali cantando com Maxxie. Indo em direção ao meu MP3 para guardá-lo na mochila.
-É, obrigado...  Foi legal... E... – suspirei – Prometo não fugir do coral mais e ir e tentar fazer o que for pedido lá...
Disse tudo sem encarar Maxxie enquanto com vergonha arrumava minha mochila, me preparando para sair da sala.

valeu @ cács!
Henry Lee Sung
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Mensagem por Maxxie Watson Qua 17 Dez 2014 - 23:20





 
 
 









Até


Aquele musica tinah me divertido muito e pelo visto o Henry também. Ele parecia super solto e animado, mas do nada voltou aos sintomas de sempre. Comecei a rir ainda o olhando dar desculpas esfarrapas para ir embora. Levantei o braço e apontei por cima do ombro a porta.

- Quando você vai perder essa timidez, Henry... - Falei ainda rindo e o acompanhei até a porta saindo logo atrás dele. - Eu vou para aquele lado. - Apontei na direção da saída da escola. - Nos vemos na sala do coral. - Me afastei dando passos lentos até virar no corredor ainda rindo, saio do local.
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Mensagem por Henry Lee Sung Qua 17 Dez 2014 - 23:49





saindo…

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Estava tentando terminar de guardar minhas coisas para sair, quando Maxxie começa a rir e solta aquilo de eu ser tímido. A pior coisa que você pode dizer a alguém tímido é que ela deixe disso. Só faz a gente ficar com mais vergonha. Senti de novo minha face queimar, devo ter ficado mais vermelho ainda, até porque ele estava, ainda por cima, rindo de mim. Acho que seu eu pudesse teria enfiado a cara dentro da mochila e me escondido lá também naquela hora.
Então, saindo da sala, quase precisando me empurrar para fora, enquanto eu pensava em alguma forma tola de me esconder, ele fala para onde estava indo e que nos veríamos depois.
-Ah... Eu... Ok...
Eu juro que queria dizer que também estava indo para o mesmo lado, que podíamos ir juntos. Mas não consegui falar. Apenas acabei de forma besta concordando em nos vermos depois na sala do coral. E só. Eu me senti um idiota de deixar a minha timidez não falar direito com ele, mas tudo bem, era assim que tinha que ser. Além do mais ele já estava rindo de mim e talvez fosse o suficiente para um dia.
O vi sair, suspirei fundo ficando no sob o batente da porta, abri meu caderno de desenhos olhando um que tinha feito do Maxxie dias atrás olhando enquanto observava ele do meu canto na sala do coral. Fechei o caderno, esperei mais um momento e depois, de forma lenta e discreta sai, seguindo meu caminho.


valeu @ cács!
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Mensagem por Anthony Miles Seg 22 Dez 2014 - 20:12

Baby it's cold outside...
Say, lend me a coat - It's up to your knees out there, I thrill when you touch my hand. How can you do this thing to me?✖
Think my lifelong sorrow, If you got pneumonia and died.

O natal estava perto e desde que Dexter havia chegado Anthony não podia deixar de ser animar com a época comemorativa, sua família e ele nunca tinham sido muito ligados as éssas épocas, o máximo que faziam era um almoço no dia de ação de graças, mas esse natal tinha um sabor diferente para Anthony, seria o primeiro natal com Dexter. Isso lhe deixava nervoso, ele nunca havia gostado de alguém assim e não sabia o que dar de presente para o garoto de olhos claros. Ele passou muitos dias buscando o presente perfeito e ficou frustrado cada vez que não conseguia, mas após alguns dias ele sentiu finalmente que havia encontrado um presente a altura de Dexter.
Ele pensava que Dexter gostaria de passar essa data familiar com suas irmãs, ele havia visto Hanna por algum tempo nos corredores, seus cabelos loiros e olhos azuis eram destacáveis, ela era bela, mas não havia ser mais belo do que Dexter, sua beleza era especial e ele era especial. Anthony suspirou ao olhar para o lado de fora pela janela, a neve caia suavemente no jardim. Ele havia mandado uma mensagem para Dexter o encontrar naquela parte do colégio, era uma sala de artes ou algo parecido e não havia ninguém no local tão perto do natal, seria perfeito para privacidade. Ele havia conseguido pegar do zelador a chave da porta e estava esperando apenas Dexter chegar para fechar, ele queria que tudo fosse perfeito. Anthony arrumou mais uma vez o pano no chão com alguns alimentos e bebidas que havia arrumado, ele percebeu que ele e Dexter nunca tiveram um encontro real então achou que seria bom fazer isso para o garoto, ele só torcia que seu nervosismo não estragasse tudo.
Seus olhos encararam uma das garrafas de vinho diante de si, ele deu de ombros e pegou a garrafa e um saca-rolhas abrindo habilmente a garrafa e depositando o líquido vermelho em uma das taças diante de si. Ele estava nervoso e alguns goles de vinho com sorte iriam fazer com que ele relaxasse um pouco. Em um gole longo o contéudo da taça tinha desaparecido e Anthony se serviu mais uma vez, decidindo que dessa vez beberia um pouco mais devagar, seria ridículo ficar bêbado no seu primeiro encontro com Dexter.

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Mensagem por Dexter F. Schuester Sex 26 Dez 2014 - 4:45

Sala de Artes, 25 de Dezembro de 2014, Encontro com Tony.

"Eu encontrei o que eu estava procurando em mim mesma. Encontrei uma vida digna para ser vivida por alguém. Nunca pensei que eu poderia ser feliz."

Happy




Fechei o meu armário após me olhar no espelho e constatar que estava apresentável o suficiente para encontrar com o meu namorado. Ainda era meio estranho chamá-lo assim, visto que, todos os que ocuparam este posto em minha vida me fizeram esquecer dele tão rápido quanto a aposentadoria precoce da Lady GaGa no mundo pop. Vestia uma calça jeans justa e uma camisa cinza com estampa da Dior. Fora um presente de uma gerente amiga da minha avó, ganhei enquanto passei os últimos meses por lá. A estadia l[a também me proporcionou o vício numa fragrância que uma prima minha usava bastante, era tão difícil de soletrar, que eu chamava-a de azul. Minha prima parar rir, chamava a fragrância de "A cor mais quente", fazendo citação ao filme homônimo. Ajeitei a bolsa na lateral do corpo e passei a caminhar pelo corredor. É tudo tão diferente agora. Enquanto caminho, passo a reparar na visão com a qual eu contemplo o lugar. Lembro-me de todas as vezes em que cantei por eles, das vezes em que me magoei com pessoas nele e, pela primeira vez, eu não sinto nada de ruim, não sinto algo que me afete. Seria isso a mudança que tanto esperei.

Carregado destas lembranças, Anthony também surge em minha mente, o associo com toda essa mudança, sobretudo no meu pensar. Este homem entrara na minha vida e desconfigurara tudo, assim como os outros. Tony se diferenciou sempre por configurar-me para querer ser melhor em tudo o que fazia. Desconfio se pode existir um outro alguém assim no mundo, porquê tenho certeza que desconheço. Me sinto tão sortudo de saber que ele me esperou, quer dizer, acho que sim. A dança dele com os dançarinos em Partition me fizera duvidar, e eu terminaria entendendo se fosse tarde demais para um nós novamente. Sei que o deixei a ver navios e sumi no mundo, porém era delicada e complicada a situação. Eu o agradecerei do mesmo jeito, agradecerei por ter tirado de mim aquela parte negra e  nebulosa. Eu o agradeceria por me fazer sentir algo que acho estranho, que me faz querer resplandecer ao acordar. Acho que pode ser como a esperança. E eu percebo que eu amo Anthony Miles, amo-o de todas as formas que posso, e acima delas, amo como o homem que me tirou da escuridão e da condenação de para sempre ser sozinho.

Encontro a porta da sala de artes trancada e sei que ele me espera do outro lado, e como uma sensação boa e ruim, sei que preciso passar pela porta e encarar o que quer que seja que meu futuro irá viver. Ponho a mão na pulseirinha que ele me dera e observo cuidadosamente seus pingentes. A maçã, o tigre... - Fecho os olhos com um sorriso emocionado no rosto. Puxo os lábios e sussurro baixinho, num tom quase inexistente e melódico:

I found what I’d been looking for in myself
Found a life worth living for someone else
Never thought that I could be
Happy, happy...

Abro os olhos e minha mão automaticamente guia-se para a maçaneta da porta. Destranco a porta e ponho um sorriso no rosto. Encontro Anthony bebendo um líquido cor de sangue numa taça. Vinho. Surpreendo ainda mais  com todo aquele cenário digno de filme de Woody Allen: - Estes cenários de filmes românticos encantam-me. - Junto as duas mãos e o olho a poucos metros de distância: - Cuidado na quantidade da bebida, Miles. - Rio da minha afirmação protetora e me lanço nele. O Abraço de forma sincera e verdadeira. Eu o amor, como amo: - Senti sua falta.

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Mensagem por Anthony Miles Sex 26 Dez 2014 - 5:21

Baby it's cold outside...
Say, lend me a coat - It's up to your knees out there, I thrill when you touch my hand. How can you do this thing to me?✖
Think my lifelong sorrow, If you got pneumonia and died.
Anthony bebia taça atrás de taça sentindo um nervosismo estranho dentro de si, ele sabia que era apenas Dexter, mas não podia deixar de se sentir hesitante. Havia se passado tanto tempo desde que tinha conhecido Dexter, tinha medo do garoto ter mudado e ter encontrado alguém que o merecia, Anthony não sabia porque estava com tanto medo e nervosismo, mas o simples pensamento de Dexter ter outro em sua vida doia no lado esquerdo de seu peito, não uma dor física, mas ainda assim dolorosa. Quando o anjo dono de seus pensamentos entrou na sala tudo sumiu, todos os pensamentos ruins, toda a insegurança. Anthony só de ver Dexter se sentiu forte e ao mesmo tempo fraco, era uma sensação nova, ele sentia como se estivesse voando, mas pudesse cair a qualquer momento, ele não entendia o que era aquilo.
O leve contato com a mão do garoto dos olhos azuis fez um pequeno choque elétrico percorrer o corpo de Anthony, parecia que o tempo de distância só havia feito seus sentimentos aumentarem. Uma risada saiu dos lábios do descedente de chinês ao escutar as palavras do amado sobre a bebida e a risada se tornou um sorriso pequeno ao sentir os braços dele ao redor de seu corpo. - Eu também senti a sua falta anjo. - Sussurrou Anthony acariciando os cabelos negros que haviam crescido com o tempo da viagem do amado Dexter. Anthony respirou fundo e sentiu a fragância do perfume de Dexter entrar pelas suas narinas, era um perfume diferente, mas bom. Anthony se perguntou o que mais havia mudado em Dexter durante esse tempo.
Com relutância Anthony se afastou do abraço de Dexter e encarou o seu olhar. Levou uma das mãos ao rosto do amado e acariciou sua bochecha suavemente com as pontas de seus dedos. - Lindo... - Murmurou fascinado pela beleza do garoto diante de si, Anthony tentou capturar em sua memória cada detalhe do rosto de Dexter e apreciar a visão diante de si. - Eu senti tanto a sua falta anjo, você não faz ideia, cada minuto do meu dia passei pensando em você, nunca mais me deixe assim. - Falou o rapaz em um tom sério olhando nos olhos do garoto por mais alguns segundos antes de pressionar os lábios contra os dele. O beijo de Dexter parecia não ter mudado, era doce e maravilhoso como antes. Anthony se sentiu afetado pelos diversos copos de vinho tomados anteriormente e intensificou o beijo trocado chupando os lábios de Dexter com fervor inclinando o corpo contra o dele.

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Mensagem por Dexter F. Schuester Sex 26 Dez 2014 - 20:20

Sala de Artes, 25 de Dezembro de 2014, Encontro com Tony.

"Eu encontrei o que eu estava procurando em mim mesma. Encontrei uma vida digna para ser vivida por alguém. Nunca pensei que eu poderia ser feliz."

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O toque do Anthony ainda era o mesmo, ainda que se tenham passado todos aqueles meses. Enquanto me olhava e acariciava o meu roso, pude observar profundamente seus olhos escuros e constatar por um minuto que eles sentiam algo por mim, de verdade. Percebi que eles estava um pouco mais alterado, era certeza que o vinho era o culpa, só que não tentei separá-lo da bebida. Seria bem hipócrita chegar agora e querer ditar uma pá de coisas que nunca o fiz. Mesmo assim, permiti que matasse as suas saudades, repetindo também o gesto e o deixei me beijar de uma maneira mais quente do que o habitual. Segurei meus braços ao redor do seu pescoço e terminei caindo no chão com todo o seu peso em cima de mim. Corri as mãos por seus cabelos e deslizei uma por suas costas.

- Calma, calma, calma, Sr. Miles. - Vou parando o beijo com selinhos apaixonados e encaro sua expressão confusa, a mesma de sempre com relação aquilo. Coloquei minhas duas mãos circulando seu corpo e parando em suas costas. Passei a encarar seus olhos, uma vez que, ele não disse nada. Ficamos a nos encarar por alguns momentos: - Senti saudades até desse seu jeito pimentinha de ser, já que eu obviamente sou a madre superiora do convento. Mas bem, estou de volta e todos terão de me engolir, inclusive você, se ainda for meu homem, é claro. - Passo o dedinho mindinho por seus lábios e a barba áspera me arranha um pouco, sinto algo contorcer dentro de mim: - Será que podemos recuperar todo o tempo perdido, Mon'amour? - Digo num francês ao qual ele nunca tinha me ouvido falar.
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Mensagem por Anthony Miles Sex 26 Dez 2014 - 21:41

Baby it's cold outside...
Say, lend me a coat - It's up to your knees out there, I thrill when you touch my hand. How can you do this thing to me?✖
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O beijo foi mais curto do que Anthony desejava, ele estava com um desejo que sentia há meses e só queria liberar toda aquela vontade que havia segurado durante todo esse tempo. Escutava as palavras de Dexter e tentava ao máximo prestar atenção, mas só pensava em possuir o garoto de olhos azuis naquele chão mesmo. Colocou a taça de lado enquanto Dexter falava e sentiu um arrepio correr sua coluna ao escutar o garoto falar em francês. Ele não tinha ideia do quanto aquilo seduzia o chinês. Anthony estava respirando fundo para se controlar.
Tony tentou pensar em algo para falar, mas estava sem palavras, Dexter tirava o seu fólego. Ele ficou alguns segundos calado olhando para o amado como um idiota antes de sair do torpor. - Eu sou seu homem, claro que sou. Eu espero que você também seja meu, só meu. - Disse em um tom sério tentando soar mais sóbrio do que realmente estava naquele momento. - Com certeza podemos, eu tenho que aproveitar agora que você está aqui. - Sussurrou pressionando o nariz contra o pescoço alvo de Dexter.
Anthony roçou a ponta de seu nariz contra a pele no pescoço de Dexter beijando a região em seguida singelamente. O beijo foi rápido e acompanhado por uma leve mordiscada, logo o garoto começou a distribuir beijos no local. Respirou funda e envolveu a pele do pescoço de Dexter entre seus lábios puxando-a por um longo tempo fortemente, provavelmente deixaria uma marca no local, mas esse era o objetivo, ele queria marcar o amado para todos saberem que lhe pertencia. Anthony passou as mãos pelo corpo dele tocando todos os lugares que conseguia, colocou uma das mãos por debaixo de sua camisa acariciando a sua barriga exposta.

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Mensagem por Dexter F. Schuester Sáb 27 Dez 2014 - 4:29

Sala de Artes, 25 de Dezembro de 2014, Encontro com Tony.

"Eu encontrei o que eu estava procurando em mim mesma. Encontrei uma vida digna para ser vivida por alguém. Nunca pensei que eu poderia ser feliz."

Happy





Eu poderia deixar que tudo acontecesse ali, assim como em todas as outras vezes. Era um longo poderia que, no entanto, eu preferia tornar especial numa hora especial. Mesmo assim permiti que me beijasse da forma como desejava, e não minto, eu também gostava daquilo. Eram as horas que me sentia desejável e bonito, bem melhor do que eu realmente costumava pensar de mim mesmo. Pus minha mão direita em sua cintura e deixei que seus beijos fizessem uma trilha por meu pescoço e boca. Ofego um pouco e me inclino por um momento. Acho que não pode ficar pior até que ele põe sua mão em baixo da minha camisa e seu toque acende meu corpo. O que sinto é um misto de algo quente e bom. Percebo que a levanta um pouco e minha barriga fica exposta a ele. "Droga, e agora? Não agora." - Coloco minhas mãos delicadamente em seus ombros e o afasto um pouco. Ouço seu protesto habitual e junto as mãos fronte ao corpo:- Tony, calma, está um pouco exaltado pelo vinho. Sei que quer isso, eu também quero, mas é aquela mesma conversa de meses. Eu tenho meus fantasmas e tenho meus medos quanto a isso, porém tenho uma certeza, não vai ser neste lugar. Acho que a gente merece mais. Não acha?

Observo sua expressão desconsolada. Não sei o que fazer diante daquilo, na verdade, sei. Fico de joelhos no pano estendido ao chão e ponho as mãos espalmadas nas coxas. Com o dedo indicador levanto seu queixo, forço-o a olhar para mim, bem no fundo dos meus olhos. O encarando, permito que meus lábios desçam e toque os dele por um demorado instante. Mantenho-os pressionados aos dele e afasto lentamente:- Não é assim que eu imagino, Tony. Talvez eu morra como um virgem de quarenta anos por pensar que a vida pode ser melhor, que as concepções podem ser diferentes, marcantes. No entanto, é assim que eu quero seguir pensando. Um mundo no qual dois segundos não podem definir apenas sua vida, mas dias dentro de milésimos. - Respiro fundo e olho para o chão, mas percebendo que estou no controle daquela situação, pego sua mão direita e dou um beijo com o punho fechado:- Quero propor algo, se quiser. - Paro brevemente e meus olhos azuis cintilam de uma forma meiga:-Okay, nunca fiz isso antes. Só um minuto.- Me embolo um pouco e finalmente o encaro devidamente. - Anthony Miles, chinês do meu viver, aceitaria ir ao baile de inverno com esta pobre e célebre figura futurista da broadway? - Okay, era a situação mais diferente do mundo, porém o encarei esperando sua resposta.
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Mensagem por Anthony Miles Sáb 27 Dez 2014 - 5:06

Baby it's cold outside...
Say, lend me a coat - It's up to your knees out there, I thrill when you touch my hand. How can you do this thing to me?✖
Think my lifelong sorrow, If you got pneumonia and died.

Ele estava se animando com os beijos, não era sempre que Dexter deixava as coisas chegarem a esse ponto e Anthony sabia que se tivesse sorte as coisas poderiam avançar ainda mais com o outro rapaz. Infelizmente parecia que não seria dessa vez, quando estava avançando ainda mais as coisas Anthony sentiu as mãos de Dexter o empurrarem e não pode deixar de soltar um palavrão em voz baixa em protesto. - Merda. - Murmurou com frustração, ele não conseguia entender o motivo daquilo, ele tentava ao máximo, mas não sabia porque Dexter hesitava em deixar as coisas mais físicas, tudo bem que ele era virgem, mas ele o amava não era? Anthony passou uma das mãos pelos cabelos ajeitando os fios revoltos.
O beijo e as palavras que Dexter disse acalmou um pouco o asiático que respirava fundo tentando não ficar com raiva, ele sabia que estava apenas frustrado pela falta de uma relação mais física durante meses. O convite para o baile surpreendeu Anthony de várias formas principalmente porque ele estava planejando chamar o garoto diante de si para o mesmo baile e Dexter tomar a iniciativa em lhe convidar foi uma surpresa apreciada. Um sorriso se formou nos lábios de Anthony e ele sabia que provavelmente estava parecendo um idiota. - Claro! Claro que quero ir ao baile com você, é o que mais desejo nesse mundo! - Exclamou Anthony com animação puxando Dexter para um forte abraço, ele estava ainda mais animado.
Anthony se afastou de Dexter e se lembrou do presente que havia comprado para ele, Anthony estava ansioso para ver a reação de Dexter, mas sentia que não era o momento ainda para dar tal presente, talvez no baile fosse o momento perfeito para isso. - Eu vou esperar para quando você estiver pronto, me desculpe, é só que senti tanto a sua falta anjo. - Falou o rapaz encarando o outro nos olhos, levantou a mão até a bochecha do rapaz de olhos azuis e acariciou seu rosto suavemente. - Bem, que tal comermos? São só sanduíches, mas eu fiz com carinho, afinal não tivermos tempo para ir em muitos encontros. - Disse olhando para a cesta em cima do pano, ele queria saber cozinhar algo para Dexter, mas esse não era seu ponto forte.

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Mensagem por Dexter F. Schuester Sáb 27 Dez 2014 - 6:00

Sala de Artes, 25 de Dezembro de 2014, Encontro com Tony.

"Eu encontrei o que eu estava procurando em mim mesma. Encontrei uma vida digna para ser vivida por alguém. Nunca pensei que eu poderia ser feliz."

Happy





Peguei um dos sanduíches e me joguei deitado ao chão, estava com a barriga virada para cima. Após ele aceitar ir ao baile comigo, estava nas nuvens da melhor forma possível. Mordi o alimento e distingui rapidamente o sabor do seu recheio, pasta de amendoim. Mastiguei cuidadosamente, era meu sabor favorito de sanduíche, no entanto, tinha de fazer uma piada de humor um tanto negro, algo não tão costumeiro ha alguns meses atrás: -Ixi, se continuar desse jeito sem cozinhar, vejo que alguns casamentos vão demorar a sair. Só caso com gente prendada igual a mim. Cozinho um monte de coisas. - Mordi novamente o sanduíche e vi sua careta. - Estávamos ambos deitados de barriga para cima jurando que aquele lugar possuiria no mínimo um sol para observar o seu adeus naquele dia. E não é que tinha mesmo um sol recortado e colado no teto da sala. Me recusei a pensar que a mentalidade de Anthony poderia ter montado aquilo e apenas sorri. Ao ser questionado sobre o que sorria, apenas disse:-Achei que tinha colado aquele sol ali, porque assim, é bem óbvio que estamos perdendo o verdadeiro pôr do sol lá fora. - Ele riu da minha colocação.

Já ia em meu terceiro sanduíche, quando na metade resolvi largá-lo. Mais uma vez meus problemas com o corpo e com a aparência. Fiz isto disfarçadamente e ele nem notara, estava de olhos fechados. Inclinei meu corpo sobre o dele e meus lábios colaram-se com os seus de maneira perfeita. Tenho a teoria de que os lábios de Anthony e os meus foram tirados do mesmo quebra - cabeças, jamais senti que até mesmo a forma como se tocavam conseguia me fazer sentir como nenhum outro. Terminamos com nossas línguas envolvendo-se no gesto, desta vez um pouco menos quente que os anteriores. Seus olhos abriram-se e nos encaramos: - Eu te amo. - E eu disse aquilo pela primeira vez, a frase que eu até mesmo julguei que nunca mais diria novamente:-Eu te amo, Miles.

Ele não me diz que me ama de volta, mas talvez seja apenas o seu jeito e estou disposto a aceita-lo. Talvez isso venha com o tempo. Após passarmos um determinado tempo abraçados e olhando aquele velho sol de papel, me dou conta do quanto também podemos ser de papel. Podemos ser amassados como um e mesmo sabendo que nunca vamos ser os mesmos, caso desamassados, ainda podemos ser algo. Anthony me faz querer ser este algo. Vamos embora após juntar toda a bagunça. Eu estava feliz, ou pelo menos aprendendo.
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