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The Bluebird Cafe

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The Bluebird Cafe - Página 2 Empty The Bluebird Cafe

Mensagem por Convidado Qua 15 Abr 2015 - 0:42

Relembrando a primeira mensagem :

The Blue Bird Cafe

 O lugar é excepcionalmente agradável, apesar de não ser o mais luxuoso dentre os demais lotes comerciais da cidade. O "The Bluebird Cafe" era um bar no estilo country. Todo de madeira, desde o piso ao teto, era o melhor ambiente para se divertir entre amigos. Alguns – se não a maioria – dos frequentadores do local gostavam de aparecer vestidos como cowboys. Camisas xadrez, calça apertada, botas e um bom chapéu. Bebidas de todos os tipos estavam logo atrás do balcão do bar, onde quatro pessoas – dois garotos e duas garotas – atendiam os demais clientes, enquanto músicas tocavam de uma antiga jukebox.

O que mais chamava atenção, era o palco não muito alto, e um painel de karaokê não muito do lado. As pessoas costumavam deixar o meio do salão (ou como queira chamar a frente do palco) para que os ousados cantores aproveitassem ao máximo da apresentação. O dono costuma contratar algumas bandas que estão em ascenção, ainda prestes a estrear uma carreira profissional. Fotos de artistas country's famosos estão espalhados pelo local, enquanto ainda eram iniciantes e tocavam naquele antigo palco situado bem ali, a dispor de quem quisesse usá-lo.
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Mensagem por Billy M. Currington Sáb 9 maio 2015 - 0:45

Where Trouble Is
Clare trazia problemas onde pisava, Gerrard sabia disso, mas parecia negar o fato inegável da irmã ser mais problemática do que o furacão Catrina. A ira de Clare se voltou contra ele, provavelmente em forma de um ciúme alterado, o que diabos era tudo aquilo e qual a necessidade disso, perguntas que ficarão sem respostas vagando pelo tão aclamado plano das ideias de Sócrates. Ele tentou retirar o olhar e a preocupação da irmã, mas mesmo com sua ausência ali ele se sentia responsável por aquilo, lembrava-se bem da promessa feito ao irmão antes do mesmo entrar na base militar a qual servia. "Eu vou cuidar da nossa família por você Noah"; não podemos dizer que ele tratava a promessa de modo leviano, mas era bem mais difícil honrar suas palavras, ainda mais agora em que ele precisava ser o cara forte, a ponte inabalável que segura todas as estruturas quando tudo parece querer ruir. Que maldição, ele não servia para aquilo.

O foco naturalmente mudou-se para os únicos três restantes no pequeno cômodo, era depressivo encarar Hanna e comparar com a imagem que guardava dela, um acidente poderia mudar uma pessoa para mal daquele jeito? Imaginava como Tyler conseguiu se sustentar então, já que o amigo parecia mais vívido que nunca. Afastou tais pensamentos, a preocupação com Hanna era evidente mesmo que agora fossem só amigos, quer dizer, ainda eram algo assim? Cada palavra dela não lhe desceu guela abaixo, simplesmente parecia não combinar com o semblante que ostentava, por que ele se preocupava? Uma ótima pergunta eternamente fadada a não ter resposta, era só Steven sendo Steven, felizmente ou não se acalmou à medida que os segundos foram sendo condenados ao passado, não iria sustentar a pose de badass de um jeito ou de outro mesmo, raramente aquela face tomava o controle e quando se diz raramente em matéria de Gerrard, é um evento realmente quase inexistente.

Reservou-se ao silêncio, o sorriso morto e sem brio de Hanna era como um soco fraco, não te fere fisicamente, mas fere algo ali dentro que você não sabe descrever. Entre a loira e a morena ele não se meteu, respeitou o momento de amizade das duas no qual elas muito pareciam ter para discutir e enquanto o moinho ainda rolasse pelo fluxo da água ele se manteria estático, imóvel e calado. Aguardou e aguardou, com determinação, foi um bom tempo entre o provável diálogo deles que ele teve para pensar algo, simplesmente se sentia incomodado e responsável por Hanna, mesmo que na realidade estivesse metendo o nariz onde não era chamado. Passado o momento amigas para sempre ele tomou seu posicionamento.

Num tom brando mas ainda assim audível e que se impunha sobre o ambiente a voz recheada de sotaque saiu, mas ele não manteve o contato visual com elas. - Sabe, tem um ditado antigo que diz: "O que não te mata, te deixa mais forte."; não sei como você está lidando com tudo isso Hanna, mas eu não acredito nesse ditado, sabe?! - pigarreou e retomou pairando o olhar som a sombra qualquer de alguma vassoura encostada sob uma caixa de som velha. - Coisas assim não somam em nada, só sabem te deixar para baixo. Força vem das coisas boa, da família, dos amigos, da satisfação de um bom trabalho. São essas coisas que nos mantém na linha, são essas coisas que nos seguram quando estamos prestes a quebrar... - não era bom com palavras de qualquer jeito, mas esperava que a mensagem pudesse ter sido clara. À passos lentos se aproximou de Hanna e a abraçou. Simplesmente, nada mais. - Não foi por essa garota que me apaixonei, não se torne apenas uma sombra do passado. - murmurou apenas para ela e dito isto apenas liberou parte de si para tocar o ombro de Dianna com uma das mãos, mas ainda sem soltar-se de Hanna. - Desculpe qualquer problema Dianna, mas cuide bem dela. E vamos compor algum dia. - brincou sem querer brincar no final.

Saiu sem olhar para trás, mas do que nunca precisava de uma cerveja, mas bastou virar totalmente a garrafa para perceber que precisava de mais. Na verdade, talvez naquele dia pudesse deixar Gerrard do lado, pudesse abandonar um pouco toda eventualidade e sim encher a cara até não se aguentar mais ou desabafar com o primeiro aleatório que visse, infelizmente para ele, bastavam 6 cervejas para isso acontecer. - Desce a segunda por favor!! - vejamos o lado bom, pelo menos ele não tinha carro.
Billy M. Currington
Billy M. Currington

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Mensagem por Dianna G. Ohlweiler Sáb 9 maio 2015 - 9:20

Know something now I didn't before

De certa forma, não haveria como sucumbir ao que era dito. Era coisa de mais acontecendo em um mesmo tempo. Como reagir? Como manter o foco em algo específico? Vozes voltaram a preencher o ambiente, e fora preciso uma boa quantidade de tempo para recobrar os sentidos. Podia sentir o calor sobrecarregar cada veia de meu corpo, como se o fogo estivesse correndo de volta, através delas. Desta vez, eu tinha total controle de como as coisas estavam acontecendo. Mais, como diz algum grande pensador: as coisas nunca serão boas por tempo o suficiente para se tirar proveito. Hanna e Gerrard estavam imersos em algum assunto, e o leve citar da palavra "clube" e "piscina", fizeram meu corpo tensionar duplamente, como se eu fosse uma rocha humana. Meus olhos ganharam um tipo de projeção invisível, supostas cenas do que havia acontecido naquele clube de piscina lhe aparecendo constantemente. Trincou o maxilar, fechando os olhos por breves segundos. E o fogo parecia ter subido, pequenas chamas flamejantes chamuscando o castanho chocolate que eram meus olhos. Havia uma chapa de metal talhada por ali, onde podia encarar meu próprio reflexo. Com um longo suspiro, me mantive longe do que eles falavam. Agora, mais do que nunca.

Hanna estava passando por coisas inimagináveis. Isto era algo evidente, já que até o tom de azul normalmente lívido e hipnotizante da loura havia perdido o brilho de tenacidade, dando lugar a um vislumbre opaco e apagado. Gerrard demonstrava sua preocupação com ela, a pose de badass deixando-o a cada nova palavra que escapava de seus lábios. Reconhecia aquela preocupação. Já havia sentido, e ido ainda mais além. Não só enquanto esteve no hospital, dedicando dias, noites e até mesmo as madrugadas por dois meses. Ainda sentia o peso do cansaço, sempre que se permitia relaxar e pensar em devidas coisas. Sempre estivera observando a menina de longe, a postos para intervir em qualquer acontecimento. Era assim com SanClair também. Mais, as noites não dormidas haviam sido agradecidas com uma fuga incessante. O fato deveria ter causado pouco dano. Quase nenhum. Hanna era uma paciente, como qualquer outra, afinal. Não deveria ter submetido tanto de meu pessoal por ser apenas ela. Mais como poderia separar àquela menina adorável de cabelos dourados brilhantes e sorriso fácil, vendo-a ali, sem nenhum vestígio de vitalidade? A garganta apertou com a lembrança, mas não havia dado indícios disso. Hanna se virou, não me olhava nos olhos. Um pedido de desculpas se seguiu, suas palavras esbofeteavam partes de meu corpo com uma força invisível. Tudo o que consegui fazer, foi ficar em silêncio e fitar o chão. Steven dissera mais algumas palavras, seu aperto em meu ombro seguido de algumas palavras e até mesmo um sorriso pequeno me fizeram olhar para ele, e assentir em resposta, mostrando-lhe um sorriso curto. E logo, eram apenas as duas ali dentro.

O silêncio habitou por uma fração de tempo. Passei as mãos no rosto, tentando organizar a linha de pensamentos. Aquele cubículo não era o local exato para se ter aquela conversa. Mas, tinha completa certeza de que se não dissesse algumas coisas agora, não seria capaz de tocar no assunto uma outra vez. Não era novidade para quem realmente me conhecia, que, eu nunca tratava de assuntos que diziam respeito ao que eu sentia.

Este não deveria ser o lugar para esse assunto — disse, depois de respirar profundamente — E não sei se você já percebeu isso alguma vez, mas, eu não sou o tipo de pessoa que fala muito sobre certos assuntos — fora impossível esconder completamente a acidez ao pronunciar as primeiras palavras.

O que na verdade, se tratava apenas de uma mágoa aprofundada, cavada para depois ser preenchida com ventos. Havia dado as costas a Hanna em algum devido momento, ciente de que ela era quem esteve fugindo até mesmo de um contato ocular. Mais uma vez, respirei profundamente, tornando a distância entre nós, coisa de centímetros. Ergui as mãos, colocando-as nas laterais do rosto fino. Não a abraçaria, Gerrard ja havia feito isso, e temia internamente de que não era capaz daquele gesto, agora. Havia segurado seu rosto na intenção de ter o seu olhar no meu.

Olhe para mim. — pedi gentilmente, tentando deixar tudo de lado por alguns minutos — Tudo o que aconteceu naquele hospital nos dois meses em que esteve lá, foi feito com muito esforço. Cada madrugada que passei em claro, esperando que acordasse, ou para o caso de algo ruim acontecer... Fiz pelo que tivemos. Pela amizade que existe entre nós. Mais também, por que era o meu dever ali dentro. Infligi infinitas regras, movi praticamente todos os enfermeiros para que cobrissem meu lugar com outros pacientes, pra no final... Você fugir — fitei bem seus olhos.

Nada do que estava dizendo, era com o propósito de fazê-la sentir-se mal, ou coisa parecida. Só estava deixando-a ciente de que eu havia realmente ficado a todo o momento do seu lado. Não tinha certeza de que Hanna tinha isso em mente. Nunca se sabe o que um paciente com um trauma do tipo que ela havia passado poderia se recordar do que fora vivido no coma.

Eu não sei o que te levou a isso. Ou o que te levou a ser... Isto que é agora. Não é a Hanna que todos costumam ver. A fabulosa. Eu não sei quem é você, nem o que quer. Mais eu quero a minha Barbie de volta. — meus polegares fizeram um singelo carinho pelas maças de seu rosto, escorregando pelo maxilar, até livra-la do contato.

Me afastei alguns passos. Era o máximo que eu me permitia naquele momento. Tentei respirar fundo, mas era como se milhões de agulhas estivessem perfurando meus órgãos e impedissem o ato. De costas para ela, segurei a maçaneta da porta. Já não havia mais o contato dos olhos. Não havia mais o chocolate no azul.

Se você não deixá-la voltar, eu vou fazer com que isso aconteça. Nem que eu tenha que passar por tudo uma segunda vez. Não deu tempo de responder ao Gerrard, mas, eu já tinha selado isso a muito tempo atrás. Eu vou cuidar da Hanna. Não importa o que aconteça. — abri uma fresta da porta — Você vem? — não esperei resposta.

Abri um pouco mais a porta, passando por ela. De imediato, pude ver Gerrard sendo servido de uma nova cerveja. Decidi deixar o que havia sido dentro do cubículo lá mesmo. Aquela noite deveria ter sido apenas um momento divertido, sem todo aquele caos. Clare, Hanna. Era algo se loiros? Quase ri sozinha. Me aproximei do cowboy conhecido, colocando as duas mãos nos ombros dele.

Hey, eu estava pensando. Já tenho algo para nós. Se trata de um cowboy de calças apertadas fazendo pose de valentão sexy. Vai fazer sucesso, com certeza — tentei quebrar o mal clima.

Dei um suave aperto, tirando depois, a garrafa de cerveja de perto dele. Okay, a ocasião pedia muito álcool na veia, porém, Gerrard parecia não ter nenhum tipo de veículo próprio e pelo horário, não haveria mais nenhum transporte público que pudesse levá-lo até onde morava. Não queria bancar a chata, mas também não deixaria o menino passar por maus bocados. Vi Hanna se aproximar, então vi uma oportunidade.

Gerrard, você pode levar Hanna para casa? Isso vai te fazer parar de beber agora, e já esta tarde. Você não tem carro, tem? — resolvi apelar — Vamos. Agora. — puxei-o delicadamente do banco.

Chequei se ele estava em boas condições para dirigir. E estava. Não havíamos bebido coisas altamente alcoólicas, na verdade, haviam sido cervejas sem álcool. Depois de enxotá-los para o estacionamento, deixei um beijo na bochecha do garoto.

Boa noite, Gerrard. Obrigada por tudo. — lhe sorri pequeno, virando para Hanna — Se cuide, McDonald's. usei o trocadilho de Clare, tocando seu ombro.

Me inclinei, depositando um beijo na bochecha direita da loura, me afastando logo depois. Fui em direção ao audi prateado, entrando sem percalços. Após dar a marcha ré e estar na mão certa para seguir meu caminho, baixei um pouco o vidro elétrico, encarando-os uma última vez, antes de ir realmente embora.



Dianna G. Ohlweiler
Dianna G. Ohlweiler
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