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ALLERTON, Brandon

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Mensagem por Brandon Thomas Allerton Seg 14 Set 2015 - 22:13


BRANDON

─ Nome Completo:
Brandon Thomas Allerton Richard III

─ Idade:
17 anos.

─ Escola:
Winterfield Academy.

─ Grupo:
Esportistas.

Personalidade:

Seu psicológico, ao contrário do que seus muitos terapeutas afirmam, é facilmente reconhecível; é impulsivo e um arrogante filho da puta. Muitos o caracterizariam-no como um verdadeiro idiota, enquanto outros, idolatrariam-no, como um verdadeiro rei. Tudo depende do seu ponto de vista.

Geralmente, há sempre um sorriso cínico e ligeiramente malicioso em seus lábios, que, quando abrem-se para emitir palavras, estas acabam soando esnobes e, a cada cinco, quatro são flertes, feitos inconscientemente.

Apesar de todo o seu exterior – e, por vezes, interior também – transmitir a ideia de alguém sem sentimentos, Brandon possui-os sim, embora não goste de demonstrá-los, por achar um sinal de fraqueza. Desse jeito, tente a afastar todos aqueles que poderiam, potencialmente, fazê-lo sentir. Tem problemas de confiança graves – dizem seus terapeutas –, mas, quando consegue confiar, pode ser o amigo mais leal que existe.

Seu “grande medo”? Por mais irônico que isso seja, apaixonar-se. E, por mais clichê que isso seja, ele já fora. Porém, o simples pensamento de tal ação lhe faz ficar nervoso e incomodado, por conta da infância que teve. Assim, para proteger-se contra tal coisa, prefere acabar com quaisquer laços afetivos que tenha, o que faz com que seja ainda mais difícil para o garoto conseguir amigos verdadeiros.

Um resumo? Allerton é um inglês canalha e arrogante.

Simples assim.
História:


a história será contada em forma de perguntas

Alex rolou na cama, de forma a apoiar-se contra o peito de Brandon. Este pegou um dos seus cigarros. Acendeu-o com a fluidez de alguém que já fizera isso mais de um milhão de vezes - o que provavelmente era verdade -, e deu uma longa tragada.
Como sempre, a loirinha fora uma delícia na cama. Ela encarou-o, os olhos castanhos não deixando seu rosto. Ele olhou-a de volta. Ensaiou um sorrisinho.
— De novo?
A risada da outra preencheu o quarto.
— Relaxe. Você vai ter que esforçar-se para uma segunda vez hoje - o inglês deu uma nova tragada e ficou por cima dela, depositando o cigarro na mesinha de cabeceira. Abaixou-se, dando um selinho nela.
— Ah, sério? O que eu tenho que fazer então, senhorita? - divertindo-se, Alex empurrou-o para o lado, cobrindo seu corpo que faria qualquer um desejar pelo pecado com os lençóis soltos da cama.

— Conte-me alguma coisa sobre você. Transamos pelo menos dez vezes e sinto que não te conheço - Allerton deu de ombros.
— Não há muito o que saber, sério. Nasci e cresci em Londres. Minha família é meio que rica, por causa do ramo de importações - com a máfia russa, acrescentou mentalmente — E porque eu posso ou não ter uma certa descendência real - proferiu as últimas palavras lentamente, com medo da reação da outra.
Alex, sentindo sua apreensão, limitou-se a um arregalar de olhos, e fez sinal para que ele continuasse. Suspirou, pegando o cigarro e dando outra tragada.

— Meu futuro já 'tava planejado, sabe? Assumiria os negócios da família, viraria um nobre rico, casaria com alguma mulher que meus pais escolheriam e viveria uma vida sem preocupações. Mas acho que toda essa pressão me fez virar a ovelha negra - deu uma risadinha seca, sem muita emoção — Perdi a virgindade com a gostosa da Jennifer, uma puta da minha antiga escola - espiou o corpo da loira — Não tanto quanto você, é claro - recebeu um tapa sem força de volta.
— Continua! - com um rolar de olhos e outra tragada, Brandon continuou a contar sua história:
— Você pode imaginar o quanto eu dei a louca. Ano retrasado, depois da terceira mina aparecer na nossa porta, afirmando estar grávida, meus pais piraram. Falaram que eu era muito irresponsável, e que deveria ir para "novos ares", ver se limpo minha cabeça. Me mandaram para cá - recostou-se contra a parede, um sorriso cínico no rosto — Não sei se deu muito certo. Primeiro, foi um instituto aí. Fui expulso ainda no primeiro semestre. Fui pego no meio de um ménage, sem arrependimentos.

Pensou no que mais acontecera em seu curto tempo de existência.
— Aí, meus pais resolveram me botar na Winterfield. Nessa, um desses caças-talento que ficam rondando a escola me encontrou. Falou que eu tinha tudo que era necessário para entrar no ramo de modelo. Resolvi dar uma chance. Até agora, deu certo - falou, com uma falsa modéstia — Vou me formar esse ano, e nem sei se vou chegar a ver o formulário de inscrição para a faculdade. Tenho uma carreira já e, se isso não der certo-
— Pouco provável - Alex comentou. Brandon permitiu-se dar-lhe um sorriso em troca.
— Se isso não der certo, sou o único herdeiro da minha família. Dinheiro não é um problema. A verdade é que eu não me vejo trabalhando em algum lugar no futuro, sério. Sexo, drogas e rock&roll, esse sim parece ser um bom lema de vida para mim.

Ia continuar, mas a loira sentou-se em seu colo, acariciando sua nuca.
— Bom, sua realeza. Por hoje estou satisfeita - inclinou-se para perto, murmurando no ouvido dele — Mas agora, que tal fazer a sua súdita satisfazer-lhe?

Mais tarde, quando Alex dormia sobre seu corpo, Brandon pensou consigo mesmo. Teria ele contado à ela o resto? Que conhecera a filha de um dos maiores mafiosos russos, e que esta lhe capturou seu coração por dois meses, único período de tempo em que fora "homem de uma mulher só"? Claro que a vadia tinha que foder com o que tinham, e traí-lo com seu motorista.

Provavelmente não. Essa parte ele manteria para si, seu pequeno segredo, que nunca deveria ser revelado.

Ou então, teria contado que seus pais estavam pressionando-o para voltar à Londres, e assumir os negócios da família?
Levantou-se da cama devagar, desgrudando-se da loira. Pegou seu cigarro, que já estava no fim.

O celular vibrou.
Brandon sorriu.
Estava na hora de partir para outra presa.
"you should see me in a crown"
Brandon Thomas Allerton
Brandon Thomas Allerton

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