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Estádio de futebol americano

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Mensagem por Soundtrack Sáb 13 Jun 2020 - 3:52

Estádio de futebol americano


É um estádio comum, com duas arquibancadas separadas ao redor do campo que possui dois aros enormes em suas bases. Possui cerca de 100 metros, no total. É usado para treino dos jogadores e das Cheerios durante o verão. O lugar abaixo das arquibancadas é, geralmente, utilizado como ponto de encontro para casais do William McKinley High School. E apesar de tudo é um lugar muito popular, utilizado pelos estudantes durante os intervalos para se divertirem e relaxarem.
Soundtrack
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Narrador

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Mensagem por Sue Sylvester Ter 16 Jun 2020 - 9:58


Humilhação!
ódio mortal & vingança
"H
UMILHAÇÃO" - escrevi em letras garrafais na entrada do dia 16 de junho em meu diário. - "Caro diário," - continuei - "mais um ano se passou e minha imagem continua sendo jogada na lama! Do que adiantou ser a treinadora com o maior recorde de vitórias consecutivas em Cheerleading do país? Do que  me adiantou mandar dezenas..." - apago a última palavra e escrevo do lado - "centenas" - penso... risco outra vez. - "milhões de estudantes para a fama e estrelato? Do que me adiantou ser a primeira mulher de 32 anos a vencer uma eleição para prefeita de maneira HONESTA em Lima - Ohio?" - abaixo a caneta enquanto penso em voiceover.
"Aqueles malditos... Como eles puderam? Como se esqueceram de mim? Depois de tantos anos, de tanto... esforço? Incentivo..?" - volto a escrever. "As cartas foram enviadas, diário! Dessa vez eu vou fazer todos e cada um deles pagarem por esses anos... O glee club não vai sair impune mais uma vez. E eu? haha Eu, diário, terei a minha tão aguardada vitória!"

---

Eu já tinha visto ambientes com risco de contaminação antes, mas nada se comparava àquilo.

O que chamavam de "Homecoming" no que uma vez foi a respeitada William McKinley High School, conseguiu reunir todos os tipos de depravados, mães precoces, drogados, estrelas de musicais que ninguém assistia e cantores medíocres em um só lugar. Todos em torno do que era provavelmente a maior fogueira já acendida no estado de Ohio. "Não, eu não vou perdoá-los. HUMILHAÇÃO!"

Do ponto onde eu estava conseguia ver tranquilamente o que todos estavam fazendo, meus drones, é claro, possibilitavam que eu monitorasse tudo através da minha central. O calor não me incomodava, afinal, você não pode se importar com isso quando quer mostrar que é o diabo em pessoa. "Nem uma ligação! Uma mensagem no facebook seria o suficiente... O que eles pensam que eu sou para me esquecerem dessa forma? Tina Cohen-Chang?"

Algumas horas se passaram e a animação parecia não diminuir, antes que entrassemos na madrugada eu precisava agir. Precisava expor meu plano para o mundo e para aqueles ingratos.

Me levantei do centro de minha sala de monitoramento, minha bela bunda já estava quadrada de ficar tanto tempo sentada. Fui até um armário e puxei "Tudo que você precisa saber para não ser um idiota", do meu mestre Olavo de Carvalho, ao fazer isso o armário metálico se transformou em um compacto botão vermelho que eu apertei imediatamente.

Para meu DELEITE o som foi ensurdecedor, mas eu não me importava - anos de convívio com o rap de Will Schuester e os showtunes PODRES de Rachel e cia. haha - não me importava nem um pouco. A falsa fogueira foi derrubada, provavelmente embreagados pelo vinho quente sabotado que preparei - água do meu xixi - eles sequer repararam que a fogueira era na verdade uma grande pirâmide composta por telas de emitiam calor e transmitiam imagens que simulavam a de fogo. Tolinhos...

Minha sala secreta, agora desvendada, estava exposta, e eu - com os braços bem erguidos ao lado do corpo - fui levantada pela plataforma colocada abaixo de mim para o estupor geral.

- Criaturas vís e ingratas que retornam ao meu convívio! Vocês que deram as costas para a cidade que os alimentou e os colocou na trilha do sucesso! - falei em meu microfone, com raiva, a voz sendo transmitida por todo o campo de futebol - Eu sinto informá-los, mas A MAMATA ACABOU. Vocês podem ter se safado por tempo o suficiente, mas dessa vez SUE SYLVESTER VAI CONSEGUIR O QUE QUER.

Estendi minhas mãos para o ar e um drone projetou sobre onde eu estava um holograma: Todos os pais de vocês estão como reféns em minha caverna secreta!! E só serão liberados se vocês cooperarem comigo.
- Esses não são meus pais! - gritou alguém na plateia.

- Pois é, os meus também não estão aí! - adicionou outra pessoa, somando sua voz a várias outras que agora se pronunciavam. - E isso não é uma caverna secreta, É o cativeiro de compositores da Beyoncé! Você roubou essa imagem da internet!!!

"HUMILHAÇÃO! Pensei novamente" - mas decidi manter meu jogo.

- Como forma de quitar seu débitos com o estado de Ohio, por terem se aproveitado por tantos anos de nossos subsídios para performarem coisas que ninguém assistia e músicas que ninguém ouvia, eu sugiro UMA COMPETIÇÃO BENEFICENTE! - Fiz uma pausa - Boa parte de vocês são grandes celebridades agora. E com essas horríveis performances, conseguiremos levantar fundos o suficiente para - "garantir minha aposentadoria em Acapulco", pensei - ajudar cachorrinhos indefesos em todo o estado.




Sue Sylvester
Sue Sylvester

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Mensagem por Kitty Wilde Ter 16 Jun 2020 - 16:41


Who the fu** u think u are?
I'm Kitty and I'm back to be the queen
Q
uantos quilos de cocaína Kitty tinha cheirado pra aceitar a vir para aquele circo? Isso martelava na sua cabeça constantemente desde que aquele reencontro de corais tinha começado. O fogo intenso daquela fogueira fazia com que o suor começasse a querer escorrer pela sua pele perfeita, claro que nunca teve a chance pois Frederico, seu escravo assessor pessoal estava atento no seu trabalho e limpava sua testa com um lenço Prada de 10 mil dólares.
Os olhos de Kitty analisavam cada um daqueles rostos fracassados pensando em quem teria a coragem de ter mandado aquela carta em sua mansão. Era uma história engraçada na verdade, ela estava tomando seu café da manhã com Kim, aquela Kim, a Kardashian e ela estava prestes a contar como havia dado um tapa na cara da irmã que arrancou a base quando um de seus escravos empregados trouxe a carta que havia chegado.
A carta que havia chegado ameaçava expor segredos de Kitty e ela não ficou irritada pela ameaça, ah claro que não, Kitty tomava ameaças junto com seu chá da tarde diariamente, ela ficou irritada pela ousadia da remetente lhe ameaçar. Kitty era uma das maiores estrelas da internet e da televisão, sua edição de Real Housewifes tinha sido um sucesso, todas as noites tinha um novo aspirante a modelo na sua cama, algumas noites mais de um. Quem essa loira ambiciosa pensava que era pra ameaçar Kitty Wilde?
E essa vontade de mostrar a tal loira com quem ela estava brincando trouxe Kitty a esse reencontro podre, os antigos warblers estavam de um lado provavelmente pensando na orgia coletiva que teriam depois daquilo, ela tinha certeza que aqueciam suas vozes levanto jato de leite quente na garganta antes de cantar, a Berry estava discutindo com um cara que parecia ter sido do Vocal Adrenaline, até mesmo longe era possível ouvir aquela voz irritante e era impossível não notar aquela cenoura que ela chamava de nariz colada na cara, a ex capitã das cheerios, Dianna, estava em outro canto bebendo aquele vinagre com uva que chamavam de vinho e Kitty preferiu não olhar muito na direção da mulher, aqueles cabelos castanhos e dedos longos ainda lhe deixavam arrepiada, o tempo havia passado, mas sua queda irracional por Dianna não.
Ela estava casada, pelo menos foi isso que Kitty tinha escutado dos investigadores particulares que havia contratado para seguir a vida da morena, ainda era com aquela sem sal da Shannon, talvez esse reencontro tivesse algo bom, talvez fosse a chance de Dianna aproveitar as coisas boas da vida, essa coisa boa se chamando Kitty Wilde. Um barulho estridente então tirou Kitty de seus devaneios sexuais com Dianna.
- Mas que porra é essa?
Exclamou ao perceber que o barulho foi causado por nada mais, nada menos do que Sue Sylvester. Durante o ensino médio Kitty admirava Sue, o fato da treinadora conseguir que os outros se rendessem as suas vontades era maravilhoso e Kitty esperava um dia fazer o mesmo, mas hoje em dia Kitty enxergava por trás daquela parede dela, Sue era uma mulher amarga e fracassada, sem amigos, sem amantes, a sua existência era tão patética que precisava armar um showzinho daquele para chamar a atenção de jovens adultos e ganhar uma esmola de tempo de palco.
Sue era como as jovens aspirantes a modelo que frequentavam a cama de Kitty, se fingiam de duronas e incríveis, mas derretiam na primeira atenção que alguém importante lhe proporcionava, era patético.
- Frederico, ligue para o Rupert! Vou participar dessa brincadeira como ação beneficente desse ano, quero uma apresentação com fogo, animais exóticos, ballet e tudo que o dinheiro pode comprar! Rápido Frederico, seu inútil!
Berrou Kitty para o desespero do rapaz antes que um sorriso malicioso surgisse em seus lábios, se Sue estava precisando de dinheiro era só ter falado, não ter feito aquele show todo, mas Kitty iria participar daquela algazarra, ela queria provar a todos que ainda era a maior vadia que havia vindo de Ohio e talvez ganhando aquela competição pudesse chamar a atenção de uma ex-cheerio de cabelos castanhos.




Kitty Wilde
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Mensagem por Lilian Dennies Ter 16 Jun 2020 - 18:11




Pop a 911
--------------what if we changed---------------------


Desde o dia que havia recebido aquela carta misteriosa, não conseguia deixar de se sentir intimidada por ela. Revelar seus segredos? Bem, Lilian não tinha muitos segredos, mas a vida a mudou o suficiente para que quisesse ser ela mesma a revelá-los.
Alguns anos fora podem fazer magia com uma garotinha inocente. Lidar com a indústria do entretenimento e com o fato de ser apenas um mero objeto nas mãos literais dos empresários a obrigou a crescer. Não via mais tanta magia no mundo, não via como seus amados unicórnios poderiam ser reais em um mundo tão sujo, mas nem por isso deixava a faceta que criara para si mesmo pra trás. Pelo menos, para os outros, Lily podia continuar sendo inocente.
Lima não havia mudado tanto quanto ela, mas tinha certeza enquanto andava pelas ruas em direção ao McKingley High que as pessoas sabiam quem ela era. Uma carreira de sucesso era o prêmio por tudo o que passou. E ela radiantemente acenava para os paparazzi que achavam que ela não sabia que estavam por ali. Algumas pessoas no caminho até mesmo a pediram autógrafos, e esse era um dos motivos pelos quais andava nos seus saltos extravagantes e roupas de marca: desejava massagear seu ego antes de encarar o passado.
Ninguém lembra de Lilian, ela era apagada e não fazia mais do que cantar de fundo para Rachel, também não era lembrava por nada além dos unicórnios, fadas e gnomos que acreditava. Mas uma certeza ela tinha, agora as pessoas ao menos sabiam seu nome, e então juntou toda a sua nova auto confiança para entrar no estádio com o pé direito, observando em volta o que os esperava, e procurando talvez o par de olhos azuis em especial que a perseguia em seus pensamentos pelos últimos três anos. No lugar disso, viu Kitty Wilde, que se lembrava bem pelas ofensas que recebia da garota, assim como outras pessoas como Rachel, Dianna, Ethan, e muitos Warblers que para ela era uma surpresa ver que eram realmente pessoas diferentes sem seus blazers e não apenas clones. Teoria dos Warblers clones: refutada.
Queria falar com todos, e normalmente era o que faria, mas ouviu o som alto dos microfones que a fez cobrir os ouvidos em surpresa, com ninguém menos que Sue Sylvester falando claramente um monte de coisas que faziam seu corpo se arrepiar. Por um momento, pensou que seus pais estavam mesmo em perigo, mas agradeceu mentalmente às pessoas que refutaram a ideia, e enquanto ouvia com atenção as palavras da mulher, assumiu um lugar num canto discreto perto da arquibancada, não vendo nada demais naquilo. Ajudar cachorrinhos era uma boa ideia, embora ela duvidasse totalmente que o dinheiro fosse pra isso, então apenas sorriu e falou consigo mesmas.
- Cachorrinhos!  

NOTAS: ♥ ONDE: WMHS ♥ OUVINDO: 911 ♥ COM: Everyone  

Coded By @Lilah!
Lilian Dennies
Lilian Dennies
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Mensagem por Rachel Berry Qua 17 Jun 2020 - 1:24




Drama Queen

Inoccent


Em NY, algum tempo antes do grande retorno de Rachel Berry a Lima...  (cenas ocorridas antes dos eventos atuais) -

Havia sido um dia maravilhoso para Rachel. Havia previsão de sol e calor o dia inteiro, seu ensaio havia sido um sucesso absoluto – obviamente por sua incrível e potente voz – serviram sua comida predileta no buffet do almoço e agora estava andando apressada por entre o oceano de pessoas que abarrotavam a Broadway, próximo à Times Square, local onde ficava o teatro onde aconteceria seu próximo espetáculo. Desde que ganhara seu precioso Tony sua vida nunca mais havia sido a mesma. Sua agenda estava sempre lotada e ate mesmo era reconhecida nas ruas. Estava vivendo o seu maior sonho no melhor estilo possível! É claro que houve muito esforço para estar ali, então a sensação era ainda melhor.
Ao passar por uma confeitaria sentiu uma súbita vontade incontrolável de comer um tipo específico de bolo, Red Velvet. Apenas imaginar o sabor e o cheiro a fizeram salivar. Quando se sentou à mesa e começou a degustar aquela maravilha, sorriu como se estivesse em transe e suspirou com alegria. Realmente sentiu-se plena. Voltando à realidade após a última mordida, pagou e voltou ao planejamento de antes. Precisava chegar em casa e ver seu amado Jesse. Chegando ao estacionamento sentiu-se um pouco tonta, mas imaginou que fosse o sol que naquele dia brilhava cintilante no céu azul. Sentou-se no banco do motorista e conectou seu celular ao painel para escutar suas bandas favoritas no caminho para casa, o trânsito já era difícil o bastante para aguentar calada. No meio do caminho chega uma notificação que mudaria todo o resto da sua vida: o aplicativo que usava para controlar seu período havia avisado que ela havia se esquecido de adicionar quando começara seu período. Mas....Espere. Que período? Rachel fez as contas, estava cerca de uma semana “atrasada”. Não era possível...Era? Ela e Jesse não estavam exatamente evitando, mas também não estavam tentando. Rachel se lembrou de quando carregou o filho de Blaine e Kurt. Como não notou os sintomas? Os desejos, as tonturas, alguns enjoos que pensou serem devido a indigestão...Como pôde não perceber antes? Como foi tão inocente, sendo que já havia passado por aquilo antes? Não importa. Precisava ter a prova para realmente acreditar. Rachel parou na primeira farmácia que encontrou e comprou o teste que lhe diria se estava ou não esperando o filho de Jesse. A moça não aguentou esperar, fez o teste ali mesmo no banheiro da farmácia. Seu coração pulsava e sua cabeça parecia leve. Ela se sentia flutuando. Estava num estado entre ânimo e pânico absoluto. Aqueles 60 segundos foram definitivamente os mais longos de sua vida, porém estava ali. “Grávida”, dizia. Era real. Ela esperava mesmo o bebê de Jesse St. James! Por um segundo se deixou tomar pelo choque e expectativa de estar gerando um bebê, e então foi inundada por felicidade e medo. Medo de qualquer coisa dar errado. Medo de ser mãe. Mas absolutamente feliz, acima de tudo. Mal podia esperar para contar para Jesse!
Carregando o teste numa caixinha de presente junto a pequenos sapatinhos que havia comprado na loja infantil ali perto, Rachel voltou a seu carro e continuou seu caminho para casa, ainda mais feliz do que antes. Se pudesse, voaria como um pássaro.
Estacionou o carro na garagem de casa e entrou apressada, exultante pela novidade. A princípio não deu muita importância, mas o que estava fazendo uma garrafa de vinho e taças em cima do balcão? E por qual motivo havia música? Jesse devia estar fazendo uma surpresa para ela...Rachel seguiu seu caminho até o quarto, onde imaginou que Jesse estaria a esperando. Ela só não esperava o que encontraria.
A cena parecia de filme, se não fosse vida real. Roupas jogadas pelo quarto como e houvessem sido tiradas com pressa, lençóis – seus lençóis – desarrumados, cobrindo parcialmente duas pessoas...Um casal. Jesse e... Quem era aquele? Jesse a havia traído? Após todas as juras de amor e confiança? Rachel não podia acreditar no que seus olhos viam. Jesse e seu amante dormiam tranquilamente, abraçados nos lençóis que eles dois haviam ganho de presente de casamento. Na cama deles. No quarto deles. Na casa deles. Rachel não teve dúvidas do que faria a seguir. Desceu até o andar inferior, pegou a garrafa de vinho que eles haviam esquecido na bancada da cozinha e voltou ao quarto. Aparentemente eles gostavam de vinho não é? Pois bem...Ela os serviria então. Rachel começa a proferir as palavras de mais baixo calão que conseguia pensar, derramando o vinho em Jesse para que o mesmo acordasse e a olhasse nos olhos após o que havia feito, após todas as promessas quebradas.
ϟ

∆ MONA - FG
Rachel Berry
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Mensagem por Jhonah Winchester Qua 17 Jun 2020 - 1:41



WMHS, ohio
de volta as origens
Acordei bem cedo para arrumar minhas malas e ainda ter tempo de passar na loja e avisar que estou de viagem. – Oi Theo, bom dia. – Murmurei assim que meu amigo atendeu o celular. – Preciso de um favor seu, mano. Estou indo viajar e talvez eu demore uns dias, tem como cuidar dos pets e da loja? – Theo é um amigo muito responsável e tenho total confiança nele. Éramos quase irmãos e sempre ajudávamos um ao outro. Não precisei explicar muito sobre o ocorrido da viagem misteriosa até porque também estava muito confuso com a carta recebida na ultima noite. Ok, talvez eu tenha uns segredos que não podem vir assim de qualquer forma. Estou indo muito bem com meus shows e minha gravadora, nada pode vir atrapalhar assim por hora. Ele aceitou e ficara na minha casa cuidando enquanto estarei fora. – Obrigado.


Ohio, lima.

Não tive uma boa noite de descanso e com tudo isso que esta acontecendo não conseguirá relaxar até resolver essa tal carta misteriosa. Não que eu esteja intimidado, talvez. Peguei as chaves do apartamento e desci para uma cafeteria mais próxima no intuito de amenizar mais minhas dores de cabeça. Café sempre me ajudou e é um ótimo relaxante, vai por mim.
Segui para o McKinley já que o barulho entre uma quadra a outra estava enSuerrecedor (vocês entenderam). Alguém não estava muito feliz berrando no microfone do estádio de futebol. Sorri de primeira ao lembrar o quanto Sue gritava com as meninas, e como eu amava uma competição. Na Dalton não tínhamos essa rivalidade toda em grupo, uma vez que só tinha os cantores... – Bons tempos! – imaginei o quão fui feliz naquele lugar, mas por algumas razões me mudei para o McKinley e entrei-nos Novas Direções. E foi incrível ser recebido de braços abertos, já que era um medo. Busquei rapidamente algum rostinho conhecido em meio tantas pessoas e achei SanClair com outras meninas, provavelmente Cheerios. Olhei mais um pouco na intenção de achar alguém mais conhecido ainda... Mas ela não estava lá. – Hm... – Caminhei mais um pouco e encontrei os cantores em um canto, acenei com uma mão pois eram pessoas que me viram crescer na Dalton antes da minha transferência. Cruzei os braços e fiquei confortável ali observando a movimentação. Sue queria uma competição para arrecadar fundos e ajudar uma instituição de animais, assim prefere dizer já que as raças são vastas e não apenas gatos e cachorros precisam de apoio. Existem ONGs que resgatam animais que sofreram violência ou que foram achados fora de seus habitats.


A treinadora tem total apoio meu, já que sempre que posso estou à frente quando se trata de doações e fundos para animais carentes de cuidados. Sou vegetariano a 4 anos e sempre defendi a causa e uma parte do dinheiro que ganho é enviado a clinicas que abrigam esses animais, não vai ser agora que ficarei de fora. O que me deixou surpreso foi o fato da Sue comandar tal evento para essa finalidade. Realmente, as coisas mudaram e muito com esses longos 5 anos fora. De qualquer forma, farei o possível para ajudar. Busquei ar aos pulmões para tranquiliza-los e então continuei parado esperando ver alguém conhecido e ir conversar.

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Jhonah Winchester
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Mensagem por Tyler M. Levine Qua 17 Jun 2020 - 9:28

Five years later ... The past revives
O grito do público era algo contagiante até mesmo para quem estava dentro da arena, esquivava o soco dado do rival pegando um cruzado perfeito em seguida encaixando ela abaixo de seu queixo o vendo cambalear e seguiu rodopiando o corpo com o pé agora na zona de sua face e o tombo veio. Era o quarto round e tanto ele quanto Levine estavam exaustos, mas com perseverança e garra o tatuado mostrava que o Carrasco estava vivo para finalizar sua vítima. O público veio a loucura ovacionando seu nome e ao final de tudo mais uma vez o braço do campeão era erguido pelo juíz... Mais uma vitória para a conta daquele que antes ninguém dava nada e agora estava em seu auge da carreira de lutador peso-médio de MMA.

- Eu que agradeço por depositar suas fichas em mim, Di. Não pensei que conseguiria chegar até aqui se não fosse por sua força.. - falava ao celular com sua patrocinadora e amiga de longa data, Dianna.
Se sentava ao enorme sofá preto após um banho relaxante e ao lado pode ver uma correspondência com destinatário a ele e uma remetente estranha.
- Vou descansar agora e quando der a gente fala da festa, beijo na bunda.- desligou.
Franziu o cenho pegando a carta e abriu ela lendo seu conteúdo dentro, palavras que lhe remetiam ao passado de Ohio e de quando ele foi um Warbler. Como assim?

Apesar de tudo continha muito pouco contato com pessoas daquela época, Timothy era uma delas por terem um elo que tinha quatro patas que passava mais tempo com ele agora por viver treinando e viajando lá e cá. Por falar nisso pensou que praticamente fazia muito tempo mesmo que não pegava seu cachorro para passar tempo com ele.

O dia havia clareado e após seu treino da manhã Tyler havia novamente visto a tal carta e ficou pensativo se poderia fazer o que tinha em mente dando de ombros em seguida e ligando para seu treinador pedindo umas duas semanas de folga para resolver problemas pessoais que lhe faria reviver seu passado, não foi bem visto pelos olhos do outro, mas como sua próxima luta estava ainda com data a ser marcada para alguns meses depois e seus advogados poderiam resolver questões de reuniões futuras fora liberado. Arrumou suas coisas e se ajeitou para uma viagem um tanto longa. Por sorte tinha uma casa grande próximo da cidade em que residiu, a casa de seus falecidos pais.

Lima - Ohio

Cinco anos que pareceram dez e lá estava a BMW i8 branca atravessando a placa de bem-vindos a Ohio, nostalgia? Sim, talvez... Saudade? Não, nenhuma. Aquela cidade lhe proporcionara momentos perturbadores, mas também amigos e um... Romance? Focado no horizonte com seus óculos escuros e uma expressão fechada o lutador chamava a atenção com seu carro deslizando pelo asfalto da cidade e até mesmo alguns o reconheciam o chamado pelo apelido dado. Acenava com a cabeça e um sorriso singelo e então parou de frente a sua antiga academia. Dalton. Lembranças... Boas e más lembranças... Voltou a seguir a tour pela cidade quando pode-se ver um movimento vindo de outra escola, McKinley, seguiu parando o carro um pouco distante e saiu acionando seu alarme.
- Essa voz... Não acredito que essa louca esteja...

A famosa festa na fogueira que fica no enorme campo da McKinley era algo tradicional e sempre chamava a atenção de todos, mas naquela fatídica noite alguém parecia chamar mais atenção que de costume. Passando pelas pessoas e alguns conhecidos acenava com a mão quando estranhamente notou de costas um antigo membro da Warbler, sim, conhecia aquela postura e aquele corte de cabelo bem tradicional.
- Será que surtou de vez? - parou ao lado de Jhonah.
Focava ainda na treinadora mais esquizofrênica de Ohio e depois olhava para o antigo companheiro de sala o cumprimentando.
- Cinco anos e mudou bem... Hahaha.

Voltou seu foco para Sylverster arqueando a sobrancelha vendo que finalmente parecia que o surto era para uma boa causa, mas não sabia o motivo de parecer que não seria algo totalmente confiável? Se seria para uma causa nobre e aquele retorno a cidade além de ser confuso ao mesmo interessante, então por quê não ajudar?
- Então Jhon, depois desse surto estranho que acha que ela esteja tramando? Não acredito totalmente que isso seja só por cachorrinhos.
Cruzou os braços voltando a olhar para o outro.
- E sim, não esqueço um rosto tão facilmente.

com: "Jhonah Winchester" • lugar: #Ohio • vestindo: isto
Tyler M. Levine
Tyler M. Levine
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Mensagem por Shannon B. K. Ohlweiler Qui 18 Jun 2020 - 2:13

Back home
here we go again
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O nariz seco foi a primeira coisa que sentiu ao abrir os olhos naquele quarto totalmente escuro. Culpa do ar-condicionado, pensou. Aquele quarto vivia em uma temperatura extremamente baixa, pois ela só conseguia dormir num frio quase Antártico. Encolheu-se o tanto que pôde e se enroscou ainda mais no edredom, tentando manter por mais alguns minutos a sensação de conforto. Estava quase voltando para aquele lugar amorfo da inconsciência quando uma perna foi jogada em cima de si sem sutileza alguma. Abriu os olhos novamente, dessa vez totalmente assustada. Estava sendo atacada? A resposta veio em seguida: braços firmes e magros a rodearam e a levaram para mais perto do outro corpo presente na cama, colocando-a num abraço esmagador. Suspirou aliviada ao se situar, reconhecendo aquele abraço e aquele ritmo de respiração que batia constantemente em sua nuca. Ela estava extremamente quente, como sempre. Era surreal a forma que sua pele sempre emanava um calor quase febril, mesmo quando estava naquele quarto gélido. Sorriu para o nada, saindo daquele estado sonolento que se encontrava. Apesar de gostar de estar daquela forma, precisava estar de pé. Desvinculou-se de forma sutil e se colocou para fora da cama que compartilhava. Não demorou muito no banho e na realização das suas tarefas higiênicas, pois sabia que aquele silêncio que a casa se encontrava logo acabaria e ela gostava de aproveitar aquele início de manhã para ficar a sós e curtir sua própria companhia enquanto tomava uma caneca de café preto e finalizava alguns desenhos.

Levou um susto quando abriu a porta do quarto e deu de cara com uma Aurora meio descabelada e com carinha de choro. Ajoelhou-se frente à menininha, passando os olhos por todo seu corpinho apenas para garantir que nada havia lhe acontecido. – O que aconteceu, zoet? - indagou em um sussurro, trazendo a pequena para mais perto.

- Eu sonhei que a mama morreu. - fungou. – Ela sofreu um acidente e ela e o Ben estavam no carro e…- não a deixou terminar. Antes que a loirinha entrasse num estado de pânico por conta do pesadelo que tivera, Shannon a agarrou e a apertou num abraço e, no intuito de acalmá-la, iniciou um carinho em seu cabelo tão loiro quanto o próprio. Fazia seu coração doer, vê-la daquela forma.

- Está tudo bem, meu amor. - sussurro em seu ouvidinho, sentindo pequenos braços ao redor do seu pescoço. - Foi apenas um pesadelo, sim? Mama e Ben estão bem. Olha. - ergueu-se junto a Aurora, mantendo-a firme em seus braços. Deu um passo para dentro do quarto gelado mais uma vez e acendeu a luz, apenas para a figura de Dianna se fazer reconhecível.

A morena encontrava-se no centro da cama, com pernas e braços estirados em uma posição muito estranha e com o travesseiro de Shannon nos pés. O lençol estava totalmente revirado abaixo de si e o edredom, que antes as cobria, jogado ao chão. Murmurou alguma coisa incompreensível, fazendo Shannon soltar uma risadinha anasalada e Aurora soltar um suspiro aliviado ao constatar que a mãe realmente não havia morrido.

- Podemos fazer café da manhã pra ela? - indagou a pequena assim que saíram do quarto. - Podemos fazer panquecas! Mama ama panquecas. - seus olhinhos azuis brilharam.

Antes que pudesse responder, outra vozinha infantil preencheu o corredor. Por que estava acordado tão cedo? Colocou a filha no chão e caminhou até o terceiro quarto com a pequena em seu enlaço. Benjamin estava em pé em seu berço, com seus olhos castanhos elétricos olhando em direção à porta e balbuciando "mama" sem parar.

- Beni! - a pequena gritou e correu até o irmão, agitando-o ainda mais.

- Não grite, zoet, ainda está muito cedo. - repreendeu carinhosamente. Caminhou até o filho e o colocou nos braços, arrancando uma gargalhada do pequeno. - Bom dia, prins. - deu um beijo em sua bochecha e deixou que Aurora fizesse o mesmo. - Por que não vai escovar seus dentinhos enquanto eu troco a fralda do seu irmão? Depois vamos preparar café da manhã e podemos acordar a mama. O que acha? - perguntou a filha, que logo saiu correndo do quarto.

Estava acabando de preparar a massa da panqueca quando se deu conta da carta em cima do balcão da cozinha. Estava destinada a ela e a Dianna. Franziu o cenho, deixando a massa de lado e pegando o envelope. Não possuía um remetente. Checou Benjamin, que estava entretido com Aurora lhe ajudando a comer banana amassada, e abriu a carta. A leu rapidamente, sem entender muito bem seu conteúdo - algo como precisar ir às pressas para Lima ou todos seu podres seriam lançados aos quatro ventos. Que podres? O único acontecimento surpreendente em sua vida era que havia ficado grávida aos 17 anos e... Bem. Aquilo não era um segredo.  Sua atenção foi tomada pelo som de passos chegando à cozinha. Ergueu o olhar, vendo uma Dianna ainda sonolenta – e adorável - aproximando-se. Abriu um sorriso, sentindo seu coração começar a voltar ao compasso normal - achava incrível as reações que seu corpo ainda mantinha ao vê-la, mesmo depois de tanto tempo.

- Bom dia, baby girl. Vamos para Lima.

*~*~*~*

Seus dedos trabalhavam de forma hábil no celular. Primeiro, acabava de escrever as orientações a Dean, seu irmão mais velho, que prontamente se ofereceu a ficar com os sobrinhos assim que descobriu que Shannon estaria em Lima. Não deixaria seus bebês com seu irmão um tanto que irresponsável sem ao menos uma lista gigante de coisas que poderia ou não fazer com os dois – bastava Dianna para dar batatas-fritas a eles de café da manhã. Assim que finalizou a primeira lista, colocou-se a digitar o e-mail para Patrick, seu assistente no novo escritório que havia aberto. Precisava que algumas reuniões fossem adiadas, assim como as entregas das correções de algumas plantas de projetos que já aconteciam. A vantagem de ser a própria chefe estava ali: ficaria uma semana longe de New York e não precisava dar explicações a ninguém.

Guardou o celular no exato momento que o carro estacionou no tão conhecido colégio. O observou bem, sentindo toda aquela nostalgia lhe encher o peito. Seus olhos azuis, protegidos com óculos escuros estilo gatinho, rolavam por aquele pátio enquanto um sorriso se formava em seu rosto. Lembrava-se das vezes que corria por ali com Shane em seu enlaço, parecendo duas crianças do primário em vez de estudantes do ensino médio. Permitiu-se, também, olhar para a mulher que estava ao seu lado, conseguindo visualizar direitinho o uniforme das Cheerios nela. Dianna era extremamente popular naquele colégio e a loira ainda tinha dúvidas de como conseguira, de fato, conquista-la. Negou com a cabeça, livrando-se daquele pequeno devaneio e saiu do automóvel, seguindo as outras pessoas que iam em direção ao estádio de futebol.

Havia pouco tempo que tinham se acomodado em um dos bancos e Shannon já estava ligeiramente incomodada com os olhares que recebia de Kitty Wilde, fato que poderia ser observado por seu jogo corporal. Sua perna direita, que estava cruzada sobre a esquerda, balançava freneticamente para frente e para trás. Nunca havia simpatizado com aquela loira e tinha lá seus motivos plausíveis. Fingia que não havia percebido ser encarada, mas por fim bufou e desfez a pose. Aproximou-se ligeiramente de Dianna, quase colando seus lábios no ouvido da morena. Era óbvio que ela não tinha notado isso ainda. – Eu acho que a Kitty ainda tem um crush absurdo por você. Ela não para de olhar pra cá. – sussurrou. Afastou-se novamente e apertou os olhos ao ver uma figura mais que conhecida. Jhonah! Há quanto tempo não via seu primo? Antes que pudesse fazer qualquer coisa, a voz de Sue Sylvester atingiu seus ouvidos.

Assim que a treinadora terminou seu discurso, Shannon teve que colocar a mão na frente da boca para conseguir abafar a risada. Era possível aquela mulher ter ficado ainda mais louca? Pigarreou, espantando a vontade de rir e permitiu que um sorriso tomasse seus lábios. Estava animada com o que havia sido proposto e achou que era por uma boa causa. Balançou-se em sua cadeira em uma animação quase infantil e, retirando os óculos de sol do rosto, voltou-se para a esposa. – Ajudar cachorrinhos é uma causa incrível. – comentou. - Você vai se apresentar? Sinto falta de ver você naquele uniforme dançando no meio do estádio. – balançou as sobrancelhas de uma maneira sugestiva.

Shannon B. K. Ohlweiler
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Mensagem por Jhonah Winchester Qui 18 Jun 2020 - 9:08

WMHS, ohio
de volta as origens
As pessoas podem mudar muito em 5 anos ? – Pensava inquietamente. – Eu mudei, imagino que essa pergunta é inquietante. Nem todos têm o beneficio da maturidade, talvez fisicamente.  – Sorrio de lado. Ah! Mas ela era impecável em tudo que fazia provavelmente se tornou uma mulher de negócios e esta no auge da fama. Deslumbrante! – Porque eu não parava um pouco de pensar sobre isso e focava no que a Sue pretendia fazer. Aquela mulher é capaz de fazer o inferno na vida de alguém se ninguém cooperasse. Não imaginaria ver minha mãe nas mãos da Sue. – Balançou a cabeça afastando os pensamentos estranhos.

Olhei rapidamente ao meu lado quando vejo Lev... Tyler! – E aí, cara! – Sorrio ao lembrar-se do rosto do rapaz. Nossa, ele mudou radicalmente mesmo. Talvez ele tivesse mais corpo e massa muscular que eu. Cumprimentei o rapaz. – Ela sempre foi... Animada! – Brincou continuando o riso, já conhecendo a treinadora por ter sofrido alguns puxões de orelha no McKinley.  Inclinei a cabeça levemente para o lado meio pensativo no quanto eu mudei. Um pouco. – pensou.

Mais fácil seria acredita que ela guardaria tudo para si. – Concordou consigo mesmo nessa hipótese, mas deu uma chance de parecer ser verdade o que Sue pretendia fazer. – De qualquer forma acredito que vamos participar. – Disse em um tom engraçado, sendo verdade para ele. Cantar sempre esteve comigo desde a infância, então não tive como negar isso. Estou certo disso né? – perguntou já esperando que sim, afinal um warbler nunca corre de uma performance. Voltou seus olhos aos alunos que estavam rodeado a fogueira que estava incrível. Tudo ali parecia uma nostalgia, me lembrava muito dos velhos tempos. Corri um pouco para os lados das arquibancadas e avistei minha prima. Logico, aquele rostinho que agora se tornou uma bela mulher jamais esqueceria. Tentou um sorriso de orelha a orelha no intuito que Shannon pudesse lhe notar e logo foi surpreendido com o argumento de Tyler.

Eu diria o mesmo, mas você cresceu um pouquinho a mais. Me diz aí, virou lutador? – Tentou um chute ao deduzir brincando com ele. Tyler parecia àqueles lutadores de MMA de peso pesado, o cara parecia um monstro da musculação. Ou se tornou um personal treiner, o que me lembrou de que precisava também entrar em forma urgentemente.

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Mensagem por Tyler M. Levine Qui 18 Jun 2020 - 11:03

Five years later ... The past revives
Deu uma risada com o comentário do loiro com relação a Sue enquanto percorria com os olhos por todos os presentes conseguindo inclusive achar Dianna próximo a arquibancada junto com Shannon, acenou com a mão para ela e franzindo o cenho. Como assim? Ela por ali também? Voltou a se focar em Jhonah no momento em que ele perguntava se Tyler participaria da tal apresentação beneficente.
- Hã? Ah, sim... Bem... Tem um tempo que eu não canto devido a minha profissão agora, focado em treino direto então basicamente a música só fica agora no meu spotify.

Era verdade que a música em sua vida tinha ficado afastada, mas sentia falta de se apresentar cantando e performando e naquele caso teria que desenferrujar as cordas vocais e alongar bem o corpo para fazer movimentos mais dançantes.
- Vou precisar que faça seu antigo papel de tutor pra me ajudar a relembrar ser um Warbler, desviei me caminho totalmente. - riu dando de ombros.

O papo seguiu e então o comentário sobre ele ter virado lutador o deixou um tanto curioso.
- Não é muito fã de UFC? Esta olhando para o melhor lutador do modo peso-médio, o famoso Carrasco do ringue. - não era de ficar se vangloriando para as pessoas, gostava de fazer isso em cima do octógono.
- Quando falei que me desviei não foi pouco, foi muito. Hahahaha..
Descruzava os braços colocando agora as mãos mergulhadas aos bolsos da sua calça se voltando totalmente para Jhonah, mas novamente passando os olhos antes pelo espaço como se estivesse a procura de alguém, mais especificamente de uma pessoa.

"Será que ele vem?"

- Dianna é uma das minhas patrocinadoras, incrível como ainda mantive contato com pessoas da nossa época. - comento.
- Mas e você? Continuou cantando, virou empresário, qual rumo tomou nesses anos?
Continuou a conversa curioso em saber como cada um seguiu sua vida dos que conhecia, já que estava ali revendo e praticamente revivendo o passado estando naquele lugar tinha essa curiosidade de saber sobre cada um dos que compuseram a antiga equipe estava. Mesmo tendo redes sociais não mexia tanto deixando apenas para seu assessor fazer isso.
- Como você veio parar aqui, por falar nisso?

com: "Jhonah Winchester" • lugar: #Ohio • vestindo: isto
Tyler M. Levine
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Mensagem por Ualaci G. da Silva Qui 18 Jun 2020 - 15:07





 
 
 






É O DIAMANTE NEGRO


Os anos tinham sido ótimos para Ualaci, acompanhar Drake naquela nova turnê tinha sido uma das melhores decisões da sua vida, tinha muita raba para dar tapão, bebida e festa, sua vida estava no auge, todo lugar que visitavam tinha uma nova gostosa querendo um pedaço do diamante negro.
Depois da confusão que rolou quando julgou o Dançando com as estrelas, Ualaci até pensou que sua popularidade iria cair, bem, ele avisou para o Bruno Tonioli parar de debater senão iria enfiar o microfone no seu orifício anal, se ele continuou debatendo foi culpa dele e como diabos Ualaci iria perceber enquanto enfiava o microfone e o Bruno inclusive parecia gostar, que o programa aquela noite era ao vivo?
Felizmente sua popularidade só havia aumentado e o Bruno posteriormente tinha aparecido no seu camarim pedindo biz, aquele camarim pareceu pequeno naquela noite enquanto o Ualaci alimentava o dançarino com seu achocolatado especial.
Ualaci nunca fez distinção de gênero, se tinha duas pernas e lhe interessava, porque não dar uma jatada de leite na cara? Um copo de água e um orgasmo não se negava a ninguém. Então quando ficou sabendo do reencontro de corais em Ohio, se animou, apesar de ter estudado em Dalton, nunca havia feito o surubão dos Warblers que tanto planejava, na época aqueles viadinhos de gravata eram muito puritanos, quem sabe nesse reencontro não role?
Além disso suas pequenas férias de volta ao Brasil já estavam cansativas, não faziam um brega novo que lhe agitasse, o Faustão lotava seu celular com mensagens para que ele voltasse ao Rio para continuar o caso sórdido entre eles e o presidente atual era um babaca que gostava de fazer Golden shower por debaixo dos panos.
E isso tudo lhe levou para onde ele estava, Lima, Ohio, antes daquele dia nunca havia ido para McKinley, realmente era um colégio bonito e o estádio daquele esporte bosta que gostavam chamar de futebol era bonito, mas não era nenhuma Ilha do Retiro, para Ualaci o chamado futebol americano era um esporte bosta que era usado como desculpa para um bando de macho se agarrar.
Ualaci ficou no canto bebendo devagar o seu cantil cheio de cachaça brasileira enquanto observava o desenrolar do chamado reencontro, reencontro esse que estava bem chato, o único momento interessante tinha sido aquela loira desbotada surgindo como se tivesse num episódio de 3 Espiãs Demais, mas mesmo isso tinha sido chato. Ele tinha certeza que tava uma presença pan com a beca que vestia hoje. Sua corda prateada reluzia no seu pescoço, sua bermuda da cyclone, camisa da tropa, boné da Adidas pra trás fazia com que ele se destacasse e o risquinho da sobrancelha era apenas a cereja em cima do bolo.
Que tipo de festa era aquela? Onde estava o paredão? O povo se agarrando? A fumaça de maconha? Até a fogueira era falsa, pelo amor de Deus! Ualaci rapidamente pegou o celular e discou alguns números.
- Alô? Dedo podre? Sou eu, o diamante negro, trás um paredão e a tropa pro McKinley High, quero aqui em 5 minutos.
A convocação tinha sido breve, mas Ualaci tinha certeza que o dedo podre e o pistola troncha iriam trazer o paredão em menos de 5 minutos, nesse período de tempo Ualaci procurou pelo local seus possíveis alvos e não demorou muito para encontrá-los conversando entre si. Abrindo um sorriso brilhante caminhou na direção deles.
- Meus queridos! Quanto tempo não vejo vocês! Jhonah e qual seu nome mesmo?
Exclamou Ualaci em seu inglês carregado do sotaque brasileiro forte chegando perto dos dois garotos que pela sua memória estudaram consigo durante o ensino médio. Com o canto dos olhos podia ver que Dedo Podre e Pistola Troncha chegavam com o paredão e o resto da tropa.
- Ah, lembrei, Tyler né? Nossa você tá enorme mano, esses anabolizantes são dos bons né?
Falou depois de alguns poucos instantes olhando para Tyler e tocando os músculos do rapaz com as pontas dos dedos. Aquele boy tava gigante mano, tá louco.
- Eu iria esperar os outros Warblers pra animar o show, mas acho que nós 3 já podemos animar isso aqui. Mete bala Dedo Podre!
Exclamou dando um tapa na bunda dos dois ex-companheiros de coral antes de se virar para os seus comparsas. Dedo Podre clicou no botão do play e o som do paredão gigante tomou conta do local chamando atenção para o local. Em cima do paredão estavam os dançarinos da tropa preparados.

É o diamante negro
Novamente! Fazendo hit
Dedo Podre no beat
Chega mais vai


Ualaci piscou com o olho direito em direção a Jhonah e Ualaci antes de começar a cantar, fazia um tempo que ele não cantava, mas se sentiu confortável fazendo isso na sua língua materna.

Deu a louca na bichinha
Estourou várias cervejas
Ficou toda possuída com o poder da safadeza


Ualaci começou a dançar sendo acompanhado pelos dançarinos que estavam perto do paredão, Pistola troncha estava em cima do paredão e os detalhes de sua beca piscavam em cores neons. Os passos de dança eram no ritmo do Beat.

O grave com teu bumbum
É a mistura perfeita
O Beat com teu bumbum
A combinação perfeita

Enquanto os dançarinos ao fundo continuavam uma coreografia preenchida com gestos sexuais e muita movimentação da virilha, Ualaci se aproximou dos dois rapazes enquanto cantava, no verso "o grave com teu bumbum" aproximou o rosto da bunda de Jhonah apertando com força as duas nádegas e rindo antes de girar em torno de si 360° e se aproximar de Tyler dando uma encoxada rebolando no rapaz no verso "o Beat com teu bumbum", talvez a situação inesperada tenha sido o que deixou Tyler e Jhonah chocados e sem reação.

Vai piranha, vai
Rebolando vai
Joga a xereca pra cima e se joga
Cai com a buceta na pica do pai


Vai piranha, vai
Rebolando vai
Joga a xereca pra cima e se joga
Cai com a buceta na pica do pai

Ualaci então se afastou de Tyler e Jhonah e andou para trás ao mesmo tempo que os dançarinos de fundo iam para sempre e se uniam a ele em uma única fileira, o único dançarino que permanecia no paredão era Pistola Troncha que imitava a coreografia. A coreografia consistia em movimentos de virilha para trás e para frente misturado com alguns passos de Swingueira e balanços marcados dos ombros. Quando o bregafunk surgiu no Brasil, Ualaci sabia que aquele ritmo tinha que dominar o mundo e ele fez isso, tornando o ritmo conhecido por boa parte do globo.

Jo-jo-joga a buceta na pica do pai
Jo-jo-joga a buceta na pica do pai
Vai piranha vai
Rebolando vai


Naquela parte Ualaci deu um mortal para frente misturado com uma sarrada no ar. De repente a batida do bregafunk ficou um pouco mais lenta, mas ainda com o seu ritmo marcado.

You used to call me on my cell phone
Late night when you need my love
Call me on my cell phone
Late night when you need my love


Ualaci então pegou o celular do bolso da bermuda e fingiu estar recebendo uma ligação enquanto olhava para Tyler e Jhonah que ainda tinham uma expressão de surpresa em seus rostos. Drake era um dos seus maiores comparsas, ele havia dado a sua oportunidade de crescer e apesar da tropa ter como especialidade o bregafunk, todos tinham uma habilidade boa o suficiente com break para fazer uma coreografia ao fundo.

And I know when that hotline bling
That can only mean one thing
I know when that hotline bling
That can only mean one thing

Ualaci então fez um passo conhecido no break como top rock seguindo com alguns outros passos antes que a batida mais uma vez mudasse, aumentando o ritmo de volta para o bregafunk que começou.

Vai piranha, vai
Rebolando vai
Joga a xereca pra cima e se joga
Cai com a buceta na pica do pai


Vai piranha, vai
Rebolando vai
Joga a xereca pra cima e se joga
Cai com a buceta na pica do pai


Ualaci se aproximou novamente de Tyler e Jhonah com um sorriso no rosto em passos lentos antes de levantar um único dedo da mão direita e continuar com seus passos com conotação sexual.

Jo-jo-joga a buceta na pica do pai
Jo-jo-joga a buceta na pica do pai
Vai piranha vai
Rebolando vai


O ritmo dos movimentos de vai e vem Ualaci aumentou no último verso da música antes de ele pular no ar dando uma sarrada, sorrindo sensualmente com seus dentes brilhantes ao terminar a apresentação.
- Então? Que horas o surubão começa?
Perguntou aos dois homens em inglês, ah, era bom estar de volta a Ohio

Vai piranha vai

Ualaci G. da Silva
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Mensagem por Dianna G. Ohlweiler Qui 18 Jun 2020 - 17:59

Started when we were younger, swear to God that I loved her. Sorry that your mum found out. Guess that we just really had the thunder. Ain't nobody else that I'd be under beautiful, beautiful life right now
O escritório era o único lugar da casa restrito para as crianças, que eram constantemente conscientizadas do quanto aquele cômodo era importante para ambas as mães, cada uma com o seu. Quando o desejo de não pisar na empresa atingia a morena, era dali que as coisas se resolviam. Méritos de ser a felizarda proprietária de um império. Dianna tinha tudo tão bem organizado, que todo o ambiente refletia a prudência de um santuário, com todos os comportes bem estabelecidos e encaixados em seus devidos lugares. Aquele era um dos dias em que sua vontade era a de estar entre a família na maior parte do tempo, longe da sociedade turbulenta e menosprezável classificada como os empoderados empresários.

Já no fim do expediente noturno, poucas horas antes de adormecer, trocou algumas palavras com Tyler ao telefone.

Oi, campeão! Qual é o peso desse cinturão, hein? Eu sabia que você ia ganhar, era óbvio demais. És o melhor da categoria, tenho pena de quem duvidou. — Comentou enquanto desligava o notebook empresarial, suspirando longamente.

Tyler agradecia pelo investimento, o que já havia sido determinado como algo para não acontecer entre eles. Eram velhos conhecidos das competições frequentadas pelo Glee Club e o contato entre Mckinley e Dalton, e mesmo não estudando na mesma instituição, nada conseguiu impedir o tempo de formalizar aquela amizade.

Não precisa me agradecer por isso, você já sabe. Tenho prazer em investir no futuro de um amigo tão próximo. O que precisar, pode me dizer. Tenha uma boa noite, Ty. — Se despediram, e em cada cantinho seguiram com os seus afazeres.

Dianna tomou um banho longo na banheira da suíte do quarto compartilhado, já tarde da noite. Shannon já havia ido dormir e antes de deitar na cama ao lado da esposa, tratou de ir dar um beijo em cada um dos filhos. Aurora dormia agarrada com seu ursinho, a quem chamava de Billy, enquanto Ben estava rodeado pelos patos de pelúcia, o que gerou uma risadinha abafada na morena. Ele era igualzinho a Shannon naquele aspecto. Certa de que estava tudo bem, conferiu se a babá eletrônica estava ligada e seguiu direto para o quarto, ligando o ar condicionado na menor temperatura, sentindo um calor surreal.

No dia seguinte, despertou com o edredom no chão, tateando a cama em busca do corpo que havia abraçado durante a noite. A falta da presença da arquiteta lhe despertou imediatamente, ainda que a sonolência continuasse circulando. Fez as necessidades pessoais, caminhando até o quarto de cada filho, arqueando a sobrancelha ao notar que ambos estavam vazios. — Ué, cadê todo mundo? — murmurou sozinha no corredor, ouvindo a barriga roncar ao mesmo tempo que as narinas inflaram, sentindo o cheiro de massa. Panquecas!

Seguiu pelo corredor até a cozinha, encontrando a família cumprindo seus ofícios. Aurora brincava com Ben, e juntos disparavam risadas adoráveis. Correu de encontro aos filhos, enchendo-os de beijos e sendo beijada em resposta. A filha parecia mais dengosa naquele dia, atraíndo a atenção da morena. Ergueu-se para cumprimentar a mulher, circulando os braços ao redor de sua cintura, chegando por trás. Os lábios quentes depositaram um beijo molhado no ombro e na nuca alva, encostando a cabeça ali. — Bom dia, pata. O que a Aurora tem? — Perguntou, preocupada.

Antes de receber a explicação sobre o pesadelo, fora alertada sobre a carta convite, confusa sobre as circunstâncias daquilo. Não tinha segredos, era uma pessoa pública. Todos os seus passos eram computados de alguma forma. Apenas assentiu com o fato de que estavam indo para Lima, começando a discutir com Shannon sobre como fariam para manter as crianças em segurança.

///


O estádio havia sido reformado? Algumas das arquibancadas estavam bem pintadas, com tábuas e revestimentos tinindo. A grama havia sido bem aparada e parecia artificial, de tão verde. O palco montado no antro da localidade determinava a necessidade de uma organização principal, o que despertava certa curiosidade. De imediato, reconheceu alguns rostos quando adentrou lado a lado com Shannon, de mãos entrelaçadas. Há quanto tempo não pisava em Lima? Cinco anos? Certamente se destacaria numa conversa, dado o sotaque britânico carregado, mas nada incômodo aos ouvidos. Era tão sutil quanto uma brisa agradável.

Shannon logo escolheu um lugar para se acomodarem, enquanto cumprimentavam os que caminhavam em suas direções, o que tirou de Dianna a perceptividade para notar os olhares provindos de Kitty Wilde, percebida quando terminou a conversa com Jasper Rixton, um antigo cheerio. A loira era parte da equipe e estava ainda mais bonita do que se lembrava, e tratou de cumprimentá-la com um aceno distante junto a um sorriso receptivo. Na ida até a mesa, avistou Tyler, que conversava com Jhonah, primo de sua esposa. Resolveu não perturbá-lo na conversa, pretendendo procurá-lo em seguida. Tinha uma novidade para comunicá-lo e tratar de termos oficiais. Ofereceria uma festa em comemoração ao seu título, bem como o lutador merecia.

Quando finalmente se sentou, ouviu o comentário sobre se apresentar, que havia sido lançado após o discurso lunático de Sue Sylvester. A loucura parecia continuar casada com a antiga treinadora, gerando um negar de cabeça da morena. Kitty e crush? De onde vinha aquele assunto? Os olhos castanhos encontraram a feição de Shannon, mostrando certa confusão. — Kitty ainda tem crush em mim? Do que está falando? — Rebateu, tentando entender. — Não, fique a vontade se quiser participar. Faz tanto tempo que não faço nada parecido, que até devo ter me esquecido de como se performa. — Findou, suspirando longamente.


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Mensagem por Kevin A. Potter Qui 18 Jun 2020 - 19:25













BELIVE?



Estava a caminho da escola de carro escutando ‘‘Belive’’ da banda Mumford and sons, para muitos, aquele retorno a Lima era a oportunidade perfeita de esfregar o quanto venceram na vida, conquistando fama, fortuna e afins. Para mim era só mais um dia em Lima, retornei para a cidade assim que me formei em literatura, precisava ajudar minha família, ou o que restou dela. Mas era bom estar de volta ao Mckinley, talvez não sob aquelas circunstâncias, de receber uma carta ameaçadora que diz que conhece seus segredos mais íntimos, eu imagino quais são e os temo vir a público. Porém, era uma oportunidade de rever velhos amigos e lembrar da importância da arte e música na minha vida. Isso poderia me fortalecer muito.
Óbvio que o ambiente estaria cheio de pessoas insuportáveis brigando por quem tem os maiores talentos, egos e fortunas. ‘‘vai ter um bando de pessoas vazias’’ sussurro para mim mesmo enquanto tranco a porta do carro e ando em direção a entrada da escola, ‘‘E daí? Você também é vazio, só que sem fortuna, fama e sucesso’’ minha cabeça me faz o favor de me lembrar, ‘‘realmente’’ sussurro novamente.
O lance é, o ambiente artístico pode ser extremamente competitivo e enlouquecedor, não diferente de qualquer outro espaço, o que poderia ter acontecido se não tivesse desistido desse campo? Será que seria influente como Kitty? Insuportável como a Berry era disputando por um solo nas competições? A realidade é que haviam Kittys e Berrys também em outros âmbitos, até na área da educação. A caminho do campo passo pelos corredores e avisto meu antigo armário, parece que faz uma eternidade que a minha vida era aquele drama adolescente de saber quem beijou quem, e se iríamos conseguir derrotar o VA nas competições.
Por um momento fico nostálgico e esqueço toda a bagunça que a minha vida está. ‘‘No final, você cresceu e conquistou muita coisa Kev’’ minha cabeça se solidariza e eu escuto essas palavras ecoando na minha mente com a voz de minha mãe. Chego ao campo de futebol sorrindo imaginando que feitos além de me formar e me tornar professor em uma escola da região eu vou conseguir contar? E o que será que vou ouvir? Será que Fabray já possui sua própria ilha particular? Que St. James já tem um jatinho pra chamar de seu? Algumas dessas perguntas logo seriam respondidas. Será que ainda lembram de mim?
Andando por perto da fogueira avisto Grace, a menina Baker tinha sido uma grande amiga na época do colégio e eu não penso duas vezes antes de me aproximar e perguntar como ela está, fazia um tempinho que não via notícias da loira. Hey Grace! Como você es...- Minha fala é interrompida por um grande discurso de Sue Sylvester, ela adorava roubar a cena e atormentar pessoas para se sentir melhor, e agora estava propondo um amistoso, o que ela estava tramando? Volto os meus olhares para Baker novamente e pergunto como ela está e se pretende participar, enquanto fico pensando em como será essa competição amistosa e amigável, os jogos vorazes do mundo dos corais estão de volta?


I don't even know if I believe.

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Mensagem por Grace Baker Qui 18 Jun 2020 - 20:20


Candy
Uma grande jornada... Fazia quantos anos que não retornava ao colégio? O convite com a ameaça era mais engraçado do que realmente me assustava. Não guardava muitos arrependimentos, fora algumas performances desastrosamente ruins. Pelo menos eu nunca havia usado playback, não que eu me recordasse.

Passar por aqueles corredores me traziam muitas memórias, isso era algo certo. A forma que eu era totalmente obcecada por NYADA, de forma que abria mão de focar em outros assuntos, como amorosos, para poder alcançar meu objetivo. E eu havia conseguido. Enfrentar a vida em Nova York também não havia sido fácil, principalmente considerando que nunca tive pais ricos para me darem total assistência. Mas olhar para traz, trazia o sentimento de: você conseguiu, olhe onde chegou.

Estrela de musicais e dona da minha própria escola de música, eu só não diria que ninguém esperava, porque sempre foi óbvio o quanto sou boa. Não havia entrado em nenhum relacionamento recentemente, embora sempre tivesse muitas pessoas em meus contatos. Sempre apreciei a liberdade.

Chego no auditório, um momento silencioso. Aqueles rostos conhecidos trazem uma sensação de nostalgia. Há quanto tempo não via todas aquelas pessoas? Nem sequer me recordava. A vinda de Kevin até mim me traz um sorriso, costumávamos ser grandes amigos. Antes que ele pudesse terminar sua frase, encontro uma Sue em seu estado normal: transtornada. Primeiramente, eu não entendi nada, mas sempre achei que ela falava de maneira desconexa. Dou de ombros, não esperava muita coisa. Até o momento da menção do show beneficente, eu já fazia alguns, então não seria incômodo. E, além disso, era confiante de minhas habilidades, continuava competitiva como sempre.

– Eu não perderia uma competição. –Digo a ele com um sorriso, eu costumava dar minha alma nas competições. – E você? – Pergunto.



I’m captivated by your alluring eyes
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Mensagem por Shannon B. K. Ohlweiler Qui 18 Jun 2020 - 21:52

Back home
here we go again
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Sem desviar o olhar dos castanhos, Shannon inclinou a cabeça para a direita e, levemente, comprimiu os lábios, fazendo a vontade de rir se dissipar. Adorava associar a mulher a sua frente, uma magnata que controlava um império e tinha muitas coisas e pessoas aos seus pés, com a esposa que ficava confusa ao não se lembrar de coisas banais da adolescência. Era exageradamente divertido, a seu ver. Nem pareciam ser as mesmas pessoas. – Sim, baby girl, ela literalmente cantou uma música de amor pra você em uma das tarefas do Glee Club. – o sorriso ladino tomou conta de sua boca ao recordar-se do fatídico dia. Pensar naquilo, agora, lhe era cômico, mas lembrava-se bem da crise de ciúme que a havia lhe atingindo ao presenciar aquela cena toda. – Realmente não se lembra? A gente tinha acabado de começar a namorar e tudo mais. – incitou a esposa, em uma tentativa de fazê-la se lembrar.

Antes de respondê-la acerca da participação na competição que aconteceria, um som excessivamente alto lhe chamou atenção. A batida era animada e dava-lhe vontade de dançar, mas não entendia nada do que era cantado. A julgar pelos passos de dança que alguns homens e o cantor faziam, claramente era uma música de teor sexual. Muito sexual. Levou uma mão a testa a esfregou, sentindo um pouco de vergonha alheia. A julgar pela intimidade que o cantor tinha com Jhonah e Tyler ao dançar daquela forma vulgar atrás deles, certamente era um ex-Warbler.  – Meu Deus, os engravatados ainda são bem... Intensos, né? – perguntou ainda meio abobada pela apresentação que havia chegado ao seu fim. Ajeitou sua postura novamente e voltou a encarar Dianna, sentindo as bochechas ainda arderem um pouco pela performance que acabara de assistir. – Enfim. – limpou a garganta. – Não vou participar também. Minha capacidade vocal foi extinta há um ano e dois meses. – mencionou o nascimento de Benjamin com um sorriso. Havia gritado tanto na hora do parto que tinha certeza que havia atingindo notas agudas que nem mesmo um cantor de ópera conseguia. – Embora eu não ache que você tenha se esquecido de como performar. – completou. – Você ainda movimenta bem a cintura. – arqueou a sobrancelha esquerda e repuxou levemente o lábio em um sorriso sem dentes.

Sentiu o celular vibrar na bolsa e desviou a atenção da esposa, capturando o aparelho em poucos segundos e esquecendo a frase de duplo sentido que tinha acabado de proferir. Havia chegado uma mensagem de Dean, cuja qual a chamava de chata por ter deixado tantas recomendações. Anexada, uma foto dos três sorridentes sentados no jardim da casa que Shannon crescera. Aurora e Ben tinham as bocas sujas de uma coisa que a arquiteta conhecia bem. Estalou a língua pela audácia de seu irmão e, contrariada, soltou um suspiro. – Seu cunhado acabou de encher nossos filhos de sorvete de chocolate. – ergueu o celular, deixando-o na altura dos olhos da empresária. Em seguida bloqueou o celular e voltou a guardá-lo na bolsa. Colocou-se a observar Dianna mais uma vez, captando o quase invisível vinco entre suas sobrancelhas. Ergueu os dedos e, em um contato íntimo, massageou levemente o local. Conhecia bem aquela expressão. – No que tanto pensa?


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Mensagem por Tommas K. Foxter Qui 18 Jun 2020 - 23:06

When we were young
Só em pensar em deixar NY já deixava Tommas cansado e além de toda a quebra de conforto, para ir em uma viagem que provavelmente não iria acrescentar em nada em sua carreira, as circunstancias não ajudavam em nada, por mais que estivesse com saudade de casa, dos pais e da cidade onde cresceu, receber uma carta ameaçadora não era nada legal, além disso ele esta realmente preparado para encarar algumas coisas do seu passado? Mas apesar das preocupações, ele estava decidido a ir, sempre teve seus medos e inseguranças, mas nunca foi alguém que não encarava seus problemas, por mais que soubesse que em algumas vezes teria que perder, sua carreira era a prova viva, não é todo mundo que esta disposto a abrir mão de uma grande gravadora para distribuir seus trabalho de forma independente. Enfim, parou de pensar em coisas desnecessárias, ajeitou suas malas, deu uma ultima olhada em sua casa solitária e foi embora.
Durante a viagem, quanto mais se aproximava de Lima, mais nervoso ia ficando, será que teria alguém que o reconhecesse depois de todo esse tempo? Sua carreira não poderia ser um indicio para se preocupar por essas bandas, apesar de não ser uma carreira considerada fraca, ele ainda não tinha certeza que quanto alcance ele já tinha no país, mas, em Lima ele provavelmente só é famoso para seus pais e para os amigos próximos da família, nem mesmo seus antigos colegas ele poderia garantir, o Vocal Adrenaline com certeza o preparou para a vida, mas não pode dizer que fez grandes amizades ali, na verdade no ponto atual ele mau consegue lembrar de seus companheiros, o que o deixava ainda mais nervoso, e se alguém falasse com ele? A chegada ao destino final interrompeu os pensamentos nebulosos dele, respirou fundo ajeitou suas coisas e foi de encontro ao passado.
A cidade não tinha mudado em praticamente nada, talvez somente em questão das pessoas, mas fora isso ele sozinho ainda conseguia chegar onde queria, mesmo depois de todos esses anos. Chegou em sua antiga casa, abraçou seus pais e passou um longo tempo cumprimentando e tendo que ouvir outros parentes de que nem se lembrava que existiam, afinal, eles não se preocupavam em visitar antes, mas agora era diferente, pelo menos eles achavam que era, mas Tommas relevou para não desagradar seus pais, eles já tinham sofrido o suficiente na vida, e apesar de tudo a distancia foi difícil para eles e também o fato dele não ter feito praticamente nenhuma visita desde que foi embora.
Depois de tudo isso o grande momento havia chegado, depois de um banho bem demorado e de todos os seus rituais de beleza, nada muito complexo, mas não conseguia viver sem seus cremes, um habito que adquiriu depois que foi embora é claro, já que seus pais sempre tiveram dificuldades em lidar com sua sexualidade e pra eles se cuidar era um padrão feminino, hoje em dia eles provavelmente ainda pensam assim, mas, por mais que Tommas queira os deixar despreocupados, ele agora pensa muito mais em suas vontades. Ao terminar seu pequeno ritual para com a pele e com o cabelo, finalmente se vestiu, deu um suspiro final e saiu, agora era a hora da verdade.
Finalmente chegou ao conhecido estadio, olhou em volta tentando reconhecer algum rosto, mas não pode dizer que reconhecia alguém, pelo menos não de maneira amigável, já que era possível reconhecer vários rostos famosos, de qualquer forma não estava muito disposto a tentar uma aproximação, 5 anos é muito tempo e Tommas sabe que a situação solitária atual era inteiramente dele, afinal, foi ele quem cortou todos os laços com o passado. Apesar de tudo ele estava em paz, ou pelo menos estava tentado ficar quando uma situação começou a se desenvolver e finalmente ele entendeu tudo: Sue Sylvester! Aquela mesma treinadora louca do passado, essa mulher ainda esta viva? Pensou coçando a nuca com descrença e ao mesmo tempo se arrependeu de ter se preocupado tanto com a carta, a situação começou a ficar um pouco cômica com a historia do sequestro dos pais que foi, inclusive, imediatamente desmentida, quando ela percebeu que seu showzinho não estava indo para lugar nenhum, ela continuou com suas historias, agora ela queria uma competição beneficente, pelo menos a causa é boa, mas, é possível confiar na palavra dessa mulher? De qualquer forma estava empolgado, ainda não estava disposto a se apresentar diante a tantos desconhecidos e famosos, mas estava ansiando para ver uma boa performance, ou pelo menos ele pensava que queria ate ver a primeira performance que apareceu, era um ex Warbler? Só poderia ser pela tensão sexual no ar.
- É, todas essas historias de orgias na verdade parecem tem um fundo de verdade! - Comenta baixinho para si mesmo, as vezes desviando o olhar para evitar sentir tanta vergonha, toda essa parada sexual não devia mais o incomodar, mas por mais que o tempo passe algumas características permanecem, e a dele foi a inocência, talvez pelo numero baixíssimo de parceiros que ele já teve. Quando a performance acaba, ele solta um suspiro aliviado.
- Pelo visto esse rencontro vai ser mais problemático do que eu pensei...

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Mensagem por SanClair D'Alleman Sex 19 Jun 2020 - 5:51



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Ohio again, bitch.

"Eu nasci para isso". Pensei enquanto as inúmeras imagens passeavam com velocidade pelo vidro de meu óculos Vivara Rosé. Eu não conseguia me imaginar em outro lugar se não Los Angeles. Eu me dediquei para aquilo, era o minimo que eu merecia depois de todos aqueles meus anos de Backing Vocal. Aquela agonia esmagadora de fazer "uhs" e "ahs" no fundo era demasiado humilhante para mim, eu fui co-capitã das lideres de torcida no meu tempo de Ensino Médio, capitã do coral da minha escola, eu não havia nascido para ser sombra de ninguém.

Quando a oportunidade de brilhar sorriu para esse belo rosto que vós fala, eu agarrei com as duas mãos e dei uma chave de fenda com as minhas pernas para não perder de jeito algum. Após trabalhar duro e me dedicar a ele, meu EP havia sido um sucesso e logo em seguida, os inúmeros Pocket shows por todos os shoppings dos EUA e não demorou muito para os "SancLovers", nomeados por mim, haviam me levado ao topo. Inúmeros compromissos já se encontravam em minha agenda, entrevistas, comerciais, aparições em programas de TV. SanClair D'Alleman alcançou o sucesso meu amores e estava sedenta por mais.

- Bom, vamos a agenda de tarefas: Entrevista com o pessoal da Billboard Hot 100? Feito. Acapella e entrevista no On Air with Ryan Seacrest? Sucesso. Agora temos...reunião com a gravadora de Jhonah Winchester. - disse Glenda com a sua atenção severamente focada nos meus afazeres e voz firme porém presente. Ao ouvir o nome de Jhonah, um leve sorriso surgiu no canto de minha boca. Jhonah Winchester, quem diria que aquele que um dia foi uma das minhas maiores desavenças no Ensino Médio, seria o produtor do meu álbum e mais, faria parte de uma faixa estilo county feita especialmente para o mesmo. Ele não pertencia a minha antiga escola e nem a um dos corais que nela habitavam, pertencia a Dalton e aos Warblers, porém sua paixonite com Luna Bittencourt foi totalmente atormentada por mim que sempre tive a sede de vencer e pisar em tudo que pudesse me atrapalhar até lá. "Como eu o chamava mesmo? Ah é mesmo, boneco plastico bronzeado ou cara de maconheiro chapado" É, o mundo não gira, ele capota.

Após nossa reunião, Glenda, ao se despedir e "encerrar" seu trabalho do dia e garantiu que eu gostaria da carta. - Como sabe que eu vou gostar? Aposto que já deve ter lido não é mesmo? Glenda Fuxiqueira.- Disse num tom meio desdenhoso e arrancando levemente a carta de sua mão. A loira não era desobediente e muito menos afrontosa, ela apenas negou com a cabeça e me mostrou o endereço de onde vinha. "Lima,Ohio" , apenas franzi a sobrancelha e a dispensei. Ao adentrar em meu apartamento extremamente luxoso, me sento no sofá e abro o envelope para ler o que me foi enviado. A carta convite, agora já lido, se referia a um Homecoming dos Alunos do McKinley e atrás dizia sobre revelar tudo sobre meus possiveis segredos. O desdem tomou conta do meu rosto e logo rasgo a carta, a amasso e a arremesso a lareira que aquecia a sala. Passados 5 minutos, olhei para os portas retratos que estavam acima da lareira. Inúmeras fotos de inúmeros momentos. Hanna, Dianna e eu no aniversário de Dianna, uma foto das Troubletones e o pequeno Benji, meu afilhado. Dianna e Hanna sempre se fizeram presentes nesse tempo todo e apesar de termos seguidos distantes sempre que pudessemos, nos juntamos e graças a um jantar que Shannon e Dianna organizaram, eu tive a honra de madrinhar o Benji. Lembro dos meus gritos desesperados por não saber como segurar um recém nascido e as garotas rindo da minha cara, que saudades que eu sentia do meu pequeno chuck. Então havia decidido que por dois motivos eu me dirigiria a Lima novamente, o primeiro para rever todos que me interessavam e o segundo e mais importante era garantir que nada que eu não quisesse fosse revelado. Ninguém destruiria tudo que construí e se tentasse, teria a infelicidade de se reencontrar com a antiga SanClair D'Alleman. Deus queira que eu não descubra quem é essa infeliz, porque ela gostaria de ver o diabo na frente dela, antes de mim. Peguei meu celular e enviar uma mensagem de voz para Glenda. - Cancele todo e qualquer compromisso, afazer ou reunião que esteja na minha agenda, até mesmo o jantar com Michele Morrone, estou indo viajar. - "Ohio, estou cancelado um jantar com o ator de 365 dias, ele iria borrar minha maquiagem e me fazer lacrimejar igual a cena da aeromoça, espero que valha a pena", pensei.

 
*** Lima, Ohio - William McKinley High School ***


Quantos anos se passaram desde que andei pela ultima vez por aqueles corredores? Cinco anos? Puf, era nostálgico e ali estava eu novamente, me reencontrando com antigas pessoas que a maioria delas nem sequer me importava sobre o que estavam fazendo de suas vidas ou então se estavam vivas, pelo menos algumas. O convite dizia que teríamos que nos encontrar no antigo Estádio de Futebol do colégio, que está levemente reformado e até mesmo mais apresentável. Me vesti como mandava a ocasião, se trava de reencontro, todos estariam em suas melhores vestes e em suas melhores formas, eu jamais poderia mostrar o contrario, é claro que a maioria se não todos, já sabiam do meu estrelato, porém é sempre bom brilhar mais um pouco.

A fogueira estava aquecendo a todos e tudo estava num clima amigável, até o acontecido "Sue Sylvester", "miga, você tem fetiche em passar vergonha não é mesmo?", pensei ao ouvir as pronuncias sobre os pais que não eram pais aprisionados. Eu não teria nada a perder, minha mãe, a essa altura já estava virada em osso e pó e meu pai, bom, esse não lembro nem pra cagar. Porém, um sorriso animado surgiu no meu rosto ao ouvir as ultimas palavras que vinha da boca da múmia Sylvester, apresentação beneficiente é uma ótima oportunidade para me dar engamento ajudar os necessitados. Eu estava muito mais experiente nessa área,alcançava notas mais altas, estava ainda mais flexivel e sedenta para colocar meu nome ainda mais em tendencia arrecadar fundos aos menos beneficiados.

Googly, googly, googly. Begone.
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Mensagem por Jhonah Winchester Sex 19 Jun 2020 - 13:00

WMHS, ohio
de volta as origens
Isso! Até parecia que se eu chutasse em um bolão da virada ganharia. Na verdade era só um chute no escuro mesmo. Sei que todos seguiram caminhos diferentes, ou nem tanto. Virei um grande musico do country/pop e comecei a faculdade de dança, mas parei no meio porque sentia que não era o meu espaço. Agora tenho uma gravadora com planos para um novo álbum.

Ah sim! Entendo. Seguimos caminhos diferentes, mas eu continuei na musica. – Sorrio orgulhoso do quão longe estava caminhando na vida. Tyler me lembrou de quando era instrutor dos warblers assim que pediu minha ajuda para performar. Tive uma experiência única e maravilhosa, era tudo que sempre quis desde que me matriculei na academia. Foi um foco que tive um empenho muito satisfatório e que só agregou na minha vida.

O que, serio? – Questionou surpreso. – Claro que gosto, sempre que tenho tempo livre vejo algumas lutas... Gravadas. – Com a correria contra o tempo, era mais fácil ver as lutas gravadas mesmo. Estava impressionado com o chute no vazio que havia feito. Ele tinha estrutura corporal para isso mesmo, só não levei a serio o meu palpite. – Não me leve a mal, eu só fiz um palpite assertivo. – Sorrio brincalhão. Erámos amigos, ele entenderia que o esporte era uma das coisas que mais apreciava. Não tive muito tempo no McKinley, senão tentaria a sorte como quarterback. – Minha prima se casou com uma mulher incrível mesmo, sempre admirei Dianna no colegial. Era uma moça esforçada e gostava de mostrar isso. – Comentei sobre a líder de torcida que o McKinley teve o prazer de ter. – Fico feliz que tenha dado tudo certo na sua vida. Eu comecei a estudar dança, mas parei no meio do caminho por sentir que não era meu foco... – Pensei por alguns minutos lembrando-me das aulas e se cogitaria reaver isso. – Mas fico muito satisfeito como musico. Tenho uma loja de instrumentos musicais que esta atualmente aos cuidados de um amigo do peito, Theo. – A historia de como conheci ele fica para depois, foi engraçado, mas somos apenas bons amigos (quase irmãos) – Ele é quase um irmão mais novo. – Terminei.

Fui convidado a vir de uma forma que não compreendo ao certo, mas logo pretendo descobrir. De qualquer forma, sempre é bom rever os amigos. – Saiu quase como surpreso de mim mesmo. Mas na real não sabia como descrever o que sentia com isso, era incomodo. Por outro lado foi maravilhoso vir e encontrar os amigos.
Tenho certeza que ainda lembra alguns passivos, vai ser nostálgico. E ajudo se precisar sim. – Em relação a mim, já estava acostumado com palcos e shows. Tyler logo pegaria novamente a vibe e saberia como se expressar de outra forma ao publico. Quanto mais nos falamos mais pessoas surgiriam no local. Cumprimentei todos os conhecidos, rostos familiares e amigos que avistava. A noite estava deslumbrante e só me via em mente um lual de amigos rodeados por um fogo na praia. Queria cantar logo, mas algo ainda me dizia que não era a hora.

Logo fomos surpreendidos com um ser não reconhecido de longe, mas pela apareciam e jeito de andar/falar não arriscaria mais um chute. Ualaci! – imaginei a figura se materializando na minha frente e logo me recordava das brincadeirinhas um pouco constrangedora. – E aí, Ualaci! Quando tempo mesmo, tudo firme? – Me arrependeria? Talvez, o modo como eu conversava avia mudado um pouco. O convívio com outras culturas era de fácil apego na linguagem, algo mais do interior. Antes de qualquer coisa, sem sombra de duvida o rapaz não pararia por ai. Talvez eu tivesse perdido o modo como Ualaci era, ou esperaria que mudasse. Ele tinha um jeito... muleque brasileiro? Esse o termo? Acho que sim. Era solto demais, típico brasiliense. Estava um pouco recuado afim de evitar quaisquer incômodos, mas o garoto veio causando mesmo. Fiquei surpreso com a performance, ele não mudou muita coisa a não ser aparência. Amadureceu... Não! Cresceu. – imaginei com um breve riso abafado.

Fiz uma expressão surpresa e um tanto quanto séria com a palmada em mim.  Não repreenderia o rapaz, pois não estava ali para tumulto, apenas negócios. Tentei demonstrar desconforto no intuito de que ele perceberia, mas saberia relevar por se tratar dele. Elogiei a apresentação, ele sabia tudo sobre a musica e tinha o seu jeitinho para aquilo. Nada mudou e vejo que seguiu caminho pelo gosto musical, não surpreenderia com isso. – Não me convide para isso! – disse em um tom engraçado, mas levando a serio a resposta. Não era o meu tipo de coisa, não tava afim. Vamos relevar as coisas se tratando dele. Sei que consigo aturar ele novamente. – pensei, ainda um pouco constrangido.


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Mensagem por Jesse St. James Sex 19 Jun 2020 - 20:14


Finalmente a FAMA, ela sempre foi o alvo de Jesse que entendia perfeitamente o significado dessa palavra desde o momento em que era o líder do maior coral de todos os tempos. Isso é recordado com muito orgulho pelo rapaz , principalmente agora que é considerado um visionário da Broadway, uma estrela dos musicais e premiado com o Tony por Jane Austin’s Sing.
Todos os tabloides,aspirantes e jornalistas ligam e perturbam o dia todo, mas Jesse esconde sua satisfação por trás de um drama sobre falsas crises de estrelismo e irritação,Isso já era conhecido pelos jornais e por algumas pessoas que trabalharam no passado afirmando que era praticamente impossível agradar Jesse St. James ou trabalhar ao seu lado, mesmo selecionando a dedo cada um de seus auxiliares para os diferentes shows que são planejadas e executados com frequência.
Mas o orgulho disso tudo se reflete em sua mulher, Rachel Berry ,que além de também ser uma estrela, é a pessoa  mais doce que existe. Problemas de comportamento? Vários, e manter a postura de casal perfeito diante das câmeras não é fácil .
Rachel é e  sempre foi a pessoas mais  fantástica que ele conheceu, e sempre deixou  isso claro.   Mas  estar completo é um  outro  assunto.Um vazio sempre ficou dentro dele , por mais que Rachel fosse  a mulher de sua vida, havia ainda uma lacuna que não foi preenchida. Foi quando nos bastidores de um dos musicais e ensaios para a Broadway , Jesse conheceu um garoto , alto e olhos castanhos extremamente claros , sua cabeça rodou mas não sabia o porque, e pensamentos levianos começaram a aparecer onde por um breve momento, as lacunas que sua esposa não preenchia, por um pequeno momento e  durante uma conversa formal sobre trabalho com esse garoto, acabaram tendo o espaço completado. Respiração ofegante, brilho nos olhos e uma série de perguntas foram as primeiras coisas começaram a surgir. Vários encontros profissionais durante o ensaio do musical foram apenas aproximando os dois rapazes, e o pior de tudo era fazer com que todos os jornalistas e também  Berry , mas todos a sua volta achassem que não se tratava nada mais que só um encontro profissional para tratar de assuntos relacionados ao trabalho. Mensagens no whatsapp e ligações diárias já estavam deixando evidencias concretas para jesse, sobre o que estava acontecendo. Até que por uma breve noite, jesse havia convidado o rapaz para um jantar sobre composições de algumas musicas que faltavam,e foi perfeito para o momento já que Rachel havia passado a noite fora para tratar de alguma coisa que não quis me contar.
Risadas e um brilho nos olhos foram vistos com extrema clareza, até que ele colocou a mão na cintura, por um momento a cabeça de jesse esvaziou-se e o beijo que encadeou tudo foi retribuído, o corpo leve, as expressões de liberdade foram se reconstruído e tudo evoluiu. Uma noite de algo totalmente novo foi iniciado, roupas espalhadas pela casa, garrafas de vinho simbolizavam a noite que até então havia sido incrível. Mas pela manhã e meio bêbado, ouço alguns passos , e quando Jesse observa a frente, Rachel estava parada, com uma expressão de fúria, o rapaz olhou para todos os lados , e não conseguia ouvir uma palavra só do que foi ocorrido , nada fazia sentido naquela hora , até que não conseguiu expressar uma só palavra

- O que é isso? Vai embora, isso não deveria ter acontecido

Falou jesse olhando pro rapaz que rápido se vestiu e foi embora

-Rachel onde você foi?


Antes que pudesse se quer começar a explicar, algo escorria pelos seus olhos e cara, era o vinho que havia sobrado da noite,Jesse em um surto de fúria, remove o despertador da tomada e atira contra a parede mirando em Rachel , mas tendo imensas dificuldades de ver,pela grande ardência nos seus olhos, jogou o despertador em direção a Janela.

Do You Wannna Come Over



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Mensagem por Artie Abrams Sáb 20 Jun 2020 - 3:55

Reunited


Here we go again


O sol foi o grande vilão da manhã de Artie, com seus raios calorosos forçou o rapaz a acordar. Hoje era o grande dia da reunião de corais e apesar de ser importante para o documentário que estava produzindo, ele estava com 0 coragem de ir.
- Você já acordou? Volta a dormir, tá muito cedo! - A voz sonolenta do seu lado lhe lembrou que tinha companhia, muita coisa tinha mudado naqueles cinco anos e entre elas a vida sexual do garoto que um dia fora ridicularizado nos corredores de McKinley. A faculdade havia mudado Artie, claro, o movimento de suas pernas não tinha voltado, mas o uso constante de lentes de contatos ao invés das lentes grossas dos óculos, um senso de moda melhorado e algumas horas na academia podiam fazer milagres com uma pessoa.

O fato da faculdade de cinema ser repleta por almas que compartilhavam várias de suas visões de vida e das garotas terem achado fofo o fato dele adorar cantar e conhecer mais de cinema francês do que qualquer um no campus, ajudou bastante na sua auto-confiança. Agora era comum ele ter uma companhia nova a cada três dias em sua cama, aquela era Sarah, uma diretora de fotografia de um documentário sobre girafas que havia conhecido em um debate sobre tipos de iluminações no set.
Artie apesar de continuar em Ohio não tinha muito contato com muito de seus companheiros de coral, falava com Mercedes algumas vezes a cada mês, a garota continuava sendo especial para o rapaz e sempre continuava a lhe contar como estava sua carreira em LA, a última vez que viu o Mr. Schuester foi quando assistiu RuPaul's Drag Race, Kaíra, sua namorada falsa durante um bom tempo do ensino médio, tinha falado com ele antes de se isolar em um ano sabático ou algo parecido, ele simplesmente não conseguia lembrar.

Esse reencontro de corais seria interessante, Artie queria ver se Rachel continuava tão irritante quanto antes com seu ego do tamanho da lua, apesar de ter notícias constantes de seus antigos companheiros que seguiram o caminho da fama estava curioso se o tempo e a fama havia mudado as suas personalidades não tão adoráveis. Além disso, seria um material maravilhoso para o documentário se ele conseguisse algumas declarações.

WHMS

O clima era festivo no estádio de futebol de McKinley, Artie não lembrava a última vez que as rodas de sua cadeira de rodas havia tocado na grama daquele estádio, mas era agradável estar de volta aquela escola. Artie tinha colocado uma de suas melhores roupas, passado um colônia agradável e arrastava sua cadeira de rodas pelo local com o rosto erguido em uma confiança que definitivamente não tinha da última vez que veio no local. Em seu colo estava uma pequena câmera que havia levado para documentar o evento, essa câmera já havia registrado coisas interessantes na noite, inclusive a grande revelação de Sue.

A treinadora Sue não havia mudado nada, ainda tinha um ego que era um dos poucos que Artie achava estar a pareo com o de Rachel, a câmera de Artie registrou a treinadora de uma forma bem mais rápida do que o seu cérebro. Sue, querendo ajudar cachorrinhos? Será que alguém acreditava naquela baboseira? Artie não era um deles, mas mesmo assim ficou interessado na competição, iria render ótimas filmagens para o documentário.

Artie estava verificando no visor da câmera se havia conseguido registrar toda a apresentação aleatória que um rapaz tinha realizado, ele havia cantado em um idioma diferente e não era ninguém do New Directions, Artie apostava que provavelmente ele era um antigo membro dos warblers, eles adoravam aquele tipo de baixaria. Então ele viu cabelos castanhos que reconheceria em qualquer lugar.

SanClair D'alleman, quantas noites havia passado em claro pensando na cheerio baixinha. Seu cabelo estava mais curto e ela não usava mais o uniforme de líder de torcida, mas exalava a mesma aura de perigo de quando andava pelos corredores daquela escola. Artie só havia conseguido um selinho rápido daqueles lábios rosados enquanto estudavam, mas sempre desejou mais, talvez Deus estivesse lhe ajudando com aquele reencontro. - SanClair D'Alleman, estou surpreso por nenhum Sanclover ter aparecido no instante que você colocou os pés aqui. - Exclamou Artie com um sorriso pequeno no rosto enquanto se aproximava cada vez mais da morena.
Artie Abrams
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Mensagem por Kitty Wilde Sáb 20 Jun 2020 - 5:19


Who the fu** u think u are?
I'm Kitty and I'm back to be the queen
A
quele reencontro estava quase virando um retiro espiritual, essa era a verdade. Além da revelação da treinadora Sylvester e a estranha apresentação que mais parecia um soft porn que um garoto estranho havia feito nada de interessante ainda havia acontecido. Onde estavam os barracos? Os momentos constrangedores? Aquele evento estava mais decadente do que o guarda-roupa da Rachel Berry. Estava na hora de apimentar aquilo ali, Kitty não havia perdido a oportunidade de ir para o show da Cardi B para não acontecer nada de interessante ali.

Os olhos de Kitty então começaram a procurar pelo local onde ela poderia ir para fazer uma das coisas que mais amava, jogar veneno. A sua direita estavam o menino que havia se apresentado juntamente com mais dois outros rapazes, um deles Kitty até reconheceu, era Tyler, um lutador de MMA famoso, o boato em Beverly Hills era que ele gostava de ficar por cima dos homens não só no ringue, boato esse que parecia ser verdade, pois a lindinha, docinho e florzinha de Dalton pareciam no começo de um estranho menage a trois.

A sua frente estavam Berry e o tal do Jesse St. James numa tensão que tanto poderia ser sexual, como tensão pré-assassinato, Kitty fez então uma nota mental de observar ambos durante a noite, poderia ser divertido e suas apostas estavam na Berry, ela conseguia facilmente matar alguém de tédio, seus eternos monólogos eram mais chatos do que assistir a versão estendida de Senhor dos Aneis.

Atrás dela estava SanClair, uma antiga líder de torcida que sonhava chegar aos pés do talento que a própria Kitty tinha, SanClair até tinha talento de saltar e abrir as pernas, mas não era exatamente como líder de torcida que funcionava esse talento. A mulher estava conversando com... Espera aquele era o cosplay do Stephen Hawking conversando com ela? Nossa, o tempo realmente mudava as pessoas, quem poderia imaginar que Artie Abrams poderia ficar realmente bonito.

Finalmente foi na sua esquerda que Kitty encontrou seu alvo, bem, quem ela queria enganar, sabia desde o início que seu veneno só seria focado em uma pessoa naquela noite, analisou o seu redor apenas para ser justa com os outros pobres coitados. Shannon, aquela loira oxigenada que havia roubado a garota que desejava e agora esfregava na sua frente o relacionamento. Ah, como ela odiava aquela garota, na sua lista de ódio seu nome só estava abaixo da manicure que havia pintado suas unhas com um laranja berrante há 3 anos atrás. Kitty então levantou e andou com confiança até ficar na frente de Shannon e de Dianna.

- Oh, nossa quem eu encontro? Eu não sabia que a lesbolândia tinha aberto as portas. - As palavras sairam dos lábios de Kitty em um tom dócil que escondia por trás o veneno. - Dianna, muito tempo que não lhe vejo, aparentemente o tempo só lhe fez bem. - Olhou para a mulher com a pele mais escura e fez questão de olhar seu corpo lentamente da cabeça aos pés, passando a língua por entre os lábios ao terminar antes de encarar a outra mulher presente.

- Já você Shannon, pena que não posso dizer o mesmo, mas estou curiosa, você pode me mandar o nome do seu maquiador? Querida, eu não sabia dizer se isso na sua cara era um contorno ou uma bofetada. - Um sorriso malicioso surgiu nos lábios de Kitty enquanto ela gesticulava demonstrando uma falsa indignação. - Sério, você precisa me dizer o nome, eu sinto meus olhos ardendo só de olhar para você, se bem que não seria muito diferente sem toda essa maquiagem, não é mesmo?



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Mensagem por Quinn Fabray Sáb 20 Jun 2020 - 21:28

Nothing's the same.


H aviam se passado 5 anos desde minha partida definitiva de Lima, me mudar foi o primeiro passo para me reinventar e poder começar do zero, sem o peso do passado, julgamentos e, principalmente, sem os olhares piedosos e críticos que recebia a todo momento.
Eu sabia que não pertencia aquele lugar, em Lima eu tinha punição e felicidade em doses inversamente proporcionais e bom... Punição parecia prevalecer.
Eu não aguentava mais viver aquele ciclo vicioso, aquele lugar me venceu e eu estava em pedaços. Os últimos acontecimentos ainda rondavam minha mente e me assombravam, por um lado eu tinha Puck, a minha felicidade, por outro eu tive: o naufrágio, perda do bebê, falecimento do meu pai e, apenas dos anos, Beth ainda era muito presente minha mente e me perguntava se aquela foi mesmo a melhor escolha que eu havia feito.

Saí de Lima com Puck e nosso destino era Connecticut, éramos a melhor versão de nós mesmos e juntos estávamos traçando nosso futuro longe de toda maldade e principalmente dos olhos julgadores daqueles que acompanharam as fofocas com nossos nomes.
Eu amo o Puck com todo meu coração, eu tenho certeza que não vou amar ninguém da mesma que eu o amo. Ele ocupou um espaço tão grande na minha vida que substituir ele é impossível, me restando apenas a opção de me acostumar a viver sem ele e me adaptar a ter uma outra pessoa...e ela não vai ser metade do que Puck era na minha vida.
Fomos felizes, vivemos 3 anos como se fosse lua de mel, nem o melhor escritor de livros românticos criaria algo parecido com o que tivemos, com tanto cuidado, compreensão e principalmente maturidade.
Se as coisas fossem mais fáceis e menos irônicas, acredito que eu e ele estaríamos juntos até hoje, mas...
Levou alguns anos, mas enfim entendi que ele era o amor da minha vida, mas não o homem da minha vida.
Desde quando o fim aconteceu empurro para debaixo do tapete todo aquele sentimento que tenho sobre ele, apesar de estar consciente dessa decisão, não tenho forças para negar qualquer pedido de Puck. Já se passou 2 anos, neles houveram recaídas, reencontros e tentativas, até que ele seguiu em frente definitivamente.
Ele havia levado seus pertences para sua nova casa, me entregou as chaves do apartamento e foi embora, encerrando nossa história sem despedida, sem uma palavra sequer.

LIMA


Estava de volta à Lima, minha mãe ainda mantinha o luto da morte de meu pai, minha irmã a tratava com total descaso e eu... Bom, eu queria me ocupar ao máximo para esquecer a ausência de Puck.
Lima não era o lugar para isso, tudo ali me lembrava ele, mas era um escape de Connecticut.

- Quinn...? Estou falando com você.

Me trazendo para a realidade a voz da minha mãe me tirou do frenesi que aquele velho caminho me causava. Levantei a cabeça tirando os olhos do celular e voltei meus olhos imediatamente para ela e ergui as sobrancelhas sem entender ao que ela se referia.
Percebi a maneira como soltou o ar pela boca e rolou os olhos sem tirar os olhos da estrada, bloqueei meu celular e o coloquei em meu colo com a tela virada para baixo.

- Desculpa, estava acompanhando o processo de assinatura dos outros sócios da agência...

Lá estava eu, me preparando para passar 2 semanas em Lima para distrair minha mãe.
O caminho para casa pareceu eterno, parecia que não saíamos do lugar e ainda havia um estranho desconforto entre nós, uma tensão que não sabia dizer de onde vinha. Foram tantos anos com pouco contato que agora pisávamos em ovos para não estranhar nossos dias.

“Estou com minha mãe tem 3 horas e já quero ir embora!”

Enviei a mensagem para Chloe, uma amiga da faculdade. Tínhamos um bom relacionamento, vivíamos o agora sem perguntar sobre o passado ou detalhes da vida uma da outra, o importante era saber as passagens pela polícia e nisso, estávamos limpas.

Estava em Lima haviam 3 dias e neste tempo pude perceber que alguns moradores pareciam presos no tempo. As mesmas rotinas, a mesma vida chata e sem qualquer emoção ou mudança.  
Precisava espairecer, comer algo diferente, ver pessoas além da minha mãe, peguei minha carteira, celular e desci as escadas enquanto lia o e-mail de meu advogado, as assinaturas dos papéis haviam dado tudo certo e legalmente falando, eu era sócia majoritária de uma grande agência.
Minha mãe chama minha atenção com um estalar de dedos e aponta para a mesa, onde havia uma carta.

- Chegou hoje cedo...

Ela disse enquanto mudava a decoração da sala de lugar, sem entender me aproximei da mesa e comecei a ler a cara. Á medida que a carta chegava ao fim, senti meu rosto queimar de raiva, o coração bater mais acelerado e as mãos tremiam.

Lima não me dá um minuto de paz!

Gostaria de estar em outro estado de espírito, talvez em um mundo paralelo eu estivesse, mas ali, agora, eu não estava. Esse homecoming trazia à tona todos os sentimentos que guardava d’baixo do tapete, principalmente em relação ao Puck.
Mais uma vez minha vida estava nas mãos de outra pessoa e eu estava cansada daquilo, seja ela quem for.
Basta, não iria mais passar por isso, meu teto de vidro iria se desfazer naquela noite!

Me vesti da melhor forma possível, não queria chamar atenção, mas não significava que eu iria me vestir de qualquer forma.
Estava em silêncio encarando a entrada do colégio, alguns flashbacks vinham à minha mente e não dava para ignorar. Apesar de tentar apagar meu passado, ele ainda estava tão vivo em mim...
Enchi meu pulmão de ar, prendi por alguns segundos e deixei o ar escapar pela minha boca dando o primeiro passo para dentro do McKinley, seguindo em direção ao estádio.

“O que eu estou fazendo aqui...?”

Pensava olhando para os outros que haviam chego na hora marcada, será que eles também haviam recebido uma carta ou estavam ali por livre e espontânea vontade?
Já não conseguia controlar minha fisionomia e tinha certeza que os olhava com os olhos arregalados e sobrancelhas unidas, estava tendo um pressentimento tão ruim naquele momento.
Caminhei entre as pessoas em busca de um canto para ficar, queria estar à margem de todos eles, estava analisando a postura de cada um e como se portavam, parecia que estar ali era um peso que só eu carregava.  

Quinn Fabray
Quinn Fabray
commanders

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Mensagem por SanClair D'Alleman Dom 21 Jun 2020 - 13:05



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stop that ugly bitch

"Eu não acredito que deixei o ator de 365 dias para ouvir mais uma das palhaçadas da Sue." Pensei logo em seguida assoprando para acima uma mecha de cabelo que teria saído do lugar e ido ao meu rosto. Pelo menos, agora estava explicando quem era a responsável pela carta convite. Passados 5 anos e ninguém em sã consciência sequer cogitou a possibilidade de coloca-la em um manicômio, Bipolaridade, Esquizofrenia certamente poderia estar do diagnostico dessa mulher. Quantos anos ela teria? 59? E ainda estava implicando com ex-membros de corais? É muita falta do que fazer. O auge nega. 

Enquanto reclamava comigo mesma sobre o fato da minha ida a Ohio, escuto uma voz levemente familiar se dirigindo a minha pessoa.  - SanClair D'Alleman. - Procuro pelos cantos alguém que poderia estar se dirigindo a mim até que me viro e dou de cara com ele, agora bastante mudado, Artie Abrams. - Estou surpreso por nenhum Sanclover ter aparecido no instante que você colocou os pés aqui. - Como ele sabia dos SancLovers? Ah, claro, eu era consideravelmente famosa e meus fãs não paravam de me pedir follow no instagram. - Surpresa estou eu. Quem é você e o que fez com o Harry Potter cadeirante? - Disse num tom surpreso. Artie estava gostoso pra caralho diferente. Certamente os anos passados fizeram bem para aquele corpinho e que corpinho senhor. - Bom, alguns me pararam pra tirar uma selfie, o que não poderia ser diferente não é, já era famosa nos meus tempos de cheerio e agora não poderia ser diferente. - Disse num tom levemente egocêntrico e logando o cabelo pra trás. Artie estava tão mudado, estiloso e corpo em forma. Lembro de termos ido jantar uma vez ao Breadstix depois de várias tentativas do alejado mal vestido, agora bem vestido, porém continuava alejado. Acompanhei a vida de todos que me interessavam após a formatura, Artie agora era um diretor/produtor remunerado, era obvio que eu já havia pensado naquela carinha para gravar meus futuros videoclipes e óbvio que ele aceitaria. - Meu deus Artie, o que aconteceu com você, está estiloso, com corpo definido e cheirando bem. Não me leve a mal...Bom na verdade, leve porque trabalhamos com verdades aqui, no ensino médio, você cheirava a fralda geriátrica usada. Mas com certeza não é esse cheiro que sinto agora. - Pisquei para ele   - Desse jeito, vamos ter que ir além de apenas um jantar no Breadstix. - Flertei, sabia que garotos como Artie jamais me esqueceriam, apesar de ter sido apenas um selinho, SanClair D'Alleman é memorável meus amores. - Então, John Cena cadeirante, esses dias estive pensando em você, vou precisar de um diretor para o videoclipe de um dos singles e como sei que você é um dos diretores/produtores remunerados, quero saber se aceita o convite, não só pra gravar o clipe, mas talvez gravar uma sextape, comigo. - Lancei um beijinho no ar para ele. Estava me divertindo não da forma que gostaria com Artie, até que comecei a ouvir uns cacareijos próximos a onde me encontrava, após procurar o responsável por aquele som irritante vejo Dianna e Shannon, que estavam lindas por sinal, sendo intimidadas por Kitty, a influencier que influencia a como ser puta sem cobrar. Olhei para Artie e acenei com a cabeça para que me seguisse até o local onde as garotas e a gnomo se encontravam. Chegando perto o bastante para que pudessem ouvir minha voz, já lanço um tipico argumento de SanClair D'Alleman. - Mal chegamos e já temos que ouvir os seus cacareijos Kitty. - Me posicionei em frente a loira com cara de velha. Antes que ela pudesse me responder, continuo meu excelentíssimo monologo. - Antes que você abra a sua boca para cacarejar novamente, sugiro que dê meia volta, procure o banheiro mais próximo e dê um jeito nesse seu bafo dos infernos. Que tipo de pasta de dente você usa? Sabor merda? - Provoco risos de Artie e Shannon. - Alias, ouvi você dizendo pra Shannon algo referente a maquiador e bofetada. Em primeiro lugar, o seu caso não é nem um maquiador, PennyWise, é caso de maquina de bronzeamento, afinal você é tão branca que diria que seu tipo sanguineo é Maionese. Pele cor defunto com cabelo platinado? - Passei minha mão em algumas mechas de seu cabelo. - Brega e confuso, não dá pra ver onde seu cabelo termina e sua cara começa. Ah, e sobre a bofetada, acredito que seja apenas um surto coletivo, porque sabemos que você não é nem louca de cogitar algo desse tipo comigo por perto. A não ser que queria uma marca de mão nessa sua cara pálida como destaque, se for isso, eu posso te ajudar, agora se não for e você estiver ameaçando a Shannon, eu te jogo nessa fogueira sem pensar duas vezes.


Googly, googly, googly. Begone.
SanClair D'Alleman
SanClair D'Alleman
famous

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Mensagem por Luna Michele Merëtseger Dom 21 Jun 2020 - 19:53


Quando entraram num táxi, na saída da estação de trem nove horas de viagem mais tarde, Luna sabia que estava atrasada e que não daria tempo de chegar ao hotel, largar as malas, a irmã caçula e a babá e correr para o colégio. Ela culpava Chloé por aquilo. A caçula Bittencourt tinha medo de vôos e se haviam segundas opções de viagem ela nunca facilitava às chances de entrar num avião. Precisaram pegar uma conexão de trem de Nova Iorque até Ohio, então um carro para Lima. Luna prometia a cada curva brusca em que tentava consertar a maquiagem e o cabelo que ainda esmagaria a irmã e suas birras.

No fundo, a viagem de trem havia sido até divertida. A fez lembrar de quando ela própria havia feito isso cinco anos atrás, saindo de Lima para chegar a "Cidade que Nunca Dorme", com sonhos e ambições de uma garota de dezoito anos. Sua admissão em Artes Dramáticas na Universidade de Nova Iorque havia sido um dos seus maiores trunfos, após a graduação em McKinley — ela havia sido uma aluna A+, participante de diversas atividades extracurriculares, com destaque em literaturas e artes, uma das oradora da classe de formados. Havia sido uma boa trajetória, quando se excluía todo o restante do drama adolescente que temperava os corredores do colégio como uma religião.

Cinco anos desde sua última estadia em Lima e ela ainda sabia reconhecer as ruas e os prédios como velhos amigos de infância. Desde a saída da cidade, ela não retornou. Ela não teve como retornar, porque não demorou muito após sua mudança para seus pais arrumarem as próprias malas e saírem de lá para peregrinar; o pai com  seus projetos arquitetônicos, dirigindo a própria construtora, a mãe buscando inspirações para às artes plásticas em cada nova parada — e tinha Chloé, que detestava mudar, mas não via outra opção, até a formatura da irmã mais velha na faculdade. O Sr. e a Sra. Bittencourt estavam em algum canto entre Portugal e Espanha agora, saboreando de férias, enquanto havia deixado as duas filhas e uma babá para trás. Chloé estava satisfeita em não ter que atravessar o continente com os pais; era melhor ficar na barulhenta e agitada Nova Iorque, com a irmã mais velha — que nem sempre estava presente, ocupada com o trabalho de assistente pessoal de um célebre editor de ficção, numa grande editora literária na cidade. Era o que a Bittencourt chamava de "seguro monetário pós-graduação." O mundo das artes era delicado e ela havia acabado de se formar; precisava de dinheiro para se manter independente naquela vida adulta e aquele emprego, apesar de não ser a sua visão de meta para um futuro, era muito agradável (lhe dava uma visibilidade em outro âmbitos e pagava muito bem, o bastante pra lhe permitir um apartamento-estúdio charmosinho em TriBeCa e uma vida confortável na cidade).

"Seu celular não para de tocar, Luna… deve ser seu chefe babão, que te leva pra tomar café." Chloé resmungou, parecendo enojada. Por que garotinhas de nove anos são tão pentelhas? Luna chutou o pé da irmã por baixo do banco e pegou o celular numa das bolsas que carregavam, quando fez isso, sentiu o papel da carta que a motivara a ir até ali raspar nos dedos. Um convite inusitado e que gerou mais curiosidade que qualquer outro sentimento nela. Ela havia quase desistido de ir, mas, o editor lhe cedeu algumas semanas de férias (coisa que ela não faria voluntariamente) e incentivou a sua ida de volta às memórias do ensino médio. Vá se divertir, Bittencourt; você trabalha demais, vai acabar tomando meu cargo, ele havia dito.

No celular, não era o chefe, mas eram atualizações sobre o Homecoming, num grupo virtual. Ela bufou frustrada, pelo atraso, pelo súbito nervosismo quando reconheceu o quarteirão próximo à escola, por não ser a mensagem que queria. Três dias passados, ela havia feito sua primeira audição para um projeto da broadway; The Devil Wears Prada. O resultado sairia ainda naquela semana e qualquer mensagem nova a fazia sentir um embrulho no estômago.

Está tão quente aqui, eles querem nos queimar vivos! Alguém havia comentado, no chat de ex-alunos, quando o carro freou no estacionamento do prédio e as três figuras femininas saltaram com pequenas malas, bolsas de braço e passos apressados para a entrada da escola.

Luna sentiu o coração apertar. Era uma sensação estranha de dejavu. Ela viu os corredores, viu as salas e os laboratórios. Não era exatamente como a cinco anos atrás, mas, possuíam a mesma essência e aquilo a fez sentir nostálgica. — Chloé, não apronte, não suma da minha vista, não dê trabalho a Dot. Não vamos demorar aqui, eu prometo. — Luna sorriu, para a irmã e a mulher mais velha de semblante bondoso e corado que às acompanhava; Dot parecia admirada com o ambiente e caminhava ligeira, apesar das pernas curtas.

Quando atravessaram o terreno ligava o prédio ao estádio de futebol, o coração da Bittencourt quase explodiu; inicialmente de excitação, depois de susto. Ela mal havia atravessado o campo e visto quais rostos lhe eram familiares, dentre o aglomerado de presentes por ali, quando o centro das atenções se exigiu onde ela havia pensado ter visto uma fogueira. Sue Sylvester. Ela parou onde estava, parecendo que a irmã se aproximou meio confusa e de olhos azuis arregalados, assistindo à aparição de Sue como um espetáculo. Luna riu, de braços cruzados. A veia impulsiva melodramática, obsessiva e descontrolada de Sue era quase um marco na história da escola. A treinadora parecia ser a responsável pelo reencontro, a motivação logo fora exposta, mas uma pulga se instalou atrás da orelha de Merëtseger.

Sue, fazendo caridade, em troca de uma competição beneficente? Desde quando ela suportava bons atos ou artes?

"Luna, você convivia com isso todos os dias?" Chloé questionou, apontando com os olhos para todo o cenário diante delas. Luna sorriu, de orelha à orelha.

Isso é só o começo… Bem-vinda ao McKinley, pirralha.




close encounter
COMEBACK

### LET ME COME HOME  // Luna está no Estádio de Futebol Americano
com os ex-alunos, ela está vestindo isto.
Luna Michele Merëtseger
Luna Michele Merëtseger
Needed

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Mensagem por Hanna Mensdorff-D. McCain Dom 21 Jun 2020 - 23:38

 
we created something phenomenal, don't you agree?

Londres, UK — Primavera de 2016

"Hanna McCain, filha da ex-modelo e atriz francesa Dahlia Mensdorff-Kempner — agora a mais nova queridinha do ramo de editorial com sua recém-nascida revista de moda no seio europeu, a Belle Magazine — revelou nas redes sociais uma carta aberta entusiasmada sobre sua admissão para a London Fashion College, no outono desse ano. "Eu mal posso esperar para a próxima temporada" declarou McCain, em trecho da carta, leia na íntegra [...]" Indepedent UK.



Londres, UK — Verão de 2018

"Dianna Ohlweiler foi flagrada desfrutando de um jantar na companhia de sua amiga de longa data, Hanna McCain, num restaurante badalado no centro-sul inglês. As duas queridinhas já atraem os olhares da mídia desde suas glamourosas vidas americanas; estão juntas em solo europeu desde 2016, Ohlweiler em Oxford e McCain em UAL [...] Glamour UK.  


Verão de 2019

"[...] entre a lista dos convidados do casamento de Shannon Kempner e Dianna Ohlweiler, não poderiam faltar SanClair D'Alleman e Hanna McCain — que por acaso fez uma adorável homenagem à meia-irmã Kempner e a melhor amiga Ohlweiler, ao lado da afilhada e filha do casal, Aurora.
D'Alleman é uma das novas revelações no ramo musical, você certamente já a conhece! Na última semana, Hanna McCain publicou em suas redes sociais sua próxima parada em Rhode Island, para um curso extensivo de Jornalismo, na Universidade Brown! 'Oui', nós teremos mais de preppy style dessa garota na Ivy League."  
Cosmopolitan.


Nova-Iorque, Outono de 2019

"Os rumores de quê a queridinha das Semanas de Moda e uma das mais influentes em estilo, Hanna McCain, seria a mais nova aquisição da revista de moda mundialmente influente foram confirmados na noite de ontem. McCain foi flagrada no prédio da Vogue Americana na tarde de ontem, após publicações do diretor de moda da revista, Mark Holgate, anunciando uma nova e excitante aquisição à equipe. Horas mais tarde, McCain publicou uma foto, ao lado da equipe da editoria de moda da revista e sua mãe, Dahlia Mensdorff-Kempner. A editora-chefe da revista, Anna Wintour, amiga de longa data da mamãe ursa comentou a publicação [...]" Us Weekly.


L
ima, Ohio, continuava sendo um tipo de cidade que mais parecia um universo paralelo para Hanna McCain. Ela era o completo oposto do quê aquele lugar pacato representava — era nascida da França, era ambiciosa, era cheia de energia e parecia destinada a grandiosidade, quase como aquelas garotinhas nascidas no leste de Nova-Iorque, que eventualmente encontram seus caminhos aos holofotes do glamour e da vida a margem dos olhares alheio.  Mas ali, em Lima; era o seio de sua família. McCain. Era onde ela havia tentado construir uma vida ordinária, longe dos deslumbres franceses do clã Mensdorff-Pouilly. Onde ela encontrou suas meia-irmãs, Mary e Milena e descobriu o que era de fato fazer parte de um centro familiar onde tudo não precisava ser perfeito porque sempre haveria um lente de câmera a espreita, esperando o primeiro deslize.

McCain ainda estava no carro, quando refletiu sobre como aquela cidade havia lhe dado tanto, antes de se tornar uma espécie de diário empoeirado no fundo do armário. Ela havia amadurecido ali. Havia aprendido a ser menor bonequinha de porcelana. Havia formulado e inspirado para si mesma uma espécie de aura influente e tudo isso lhe trouxera tanto na vida que ela mal podia medir em palavras. Lima e todos os desafios que se escondiam por trás das ruas quietas e residentes de sorrisos fáceis havia tornado Hanna mais confiante e segura sobre si — aquilo era algo que ela jamais deixaria ir.

E tinham também seus amigos. Dianna e SanClair, a quem McCain levaria para a vida. A trindade das belas meninas que a cada nova primavera de cinco anos atrás pareciam florescer melhor do que na anterior; entre espinhos e pétalas. Demétrio, o eterno rei de seu coração — a quem a menina não se orgulhava de dizer que havia perdido o contato nos últimos tempos, mas podia jurar aos dezessete que seria o único homem a quem esperava ver no altar, lhe esperando. E haviam mais, muito mais; e todas as vezes que ela girava o volante do carro, para entrar numa nova rua, na estrada até o passado, ela era atingida por uma nova lembrança que sequer sabia que ainda estavam ali. As Troubletones. As caminhadas de glória ao lado de SanClair e o uniforme das Cheerios. Melissandre. Aaron. Nicholas. Timothy. A passagem pelo Vocal Adrenaline. Shannon. As diversões entre um caipira, uma loba-alfa e uma abelha-rainha.

Quando estacionou o carro no prédio do McKinley, Hanna havia sido arrastada para tanta lembrança que precisou se esforçar muito para não chorar — havia deixado o som ligado e era ridículo como a playlist que tocava falava muito sobre suas aventuras, dramas e romances na cidade. Até aquele momento, quando pisou com a sola da bota de couro negro no chão de Lima, ela havia esquecido como era ser uma criança das artes. Quanto tempo desde a última vez em que havia arriscado alguma rotina coreográfica como a líder de torcida que foi um dia? Ou qual foi a última música que havia cantado e adorado fazer? Através do reflexo que produzia nas janelas das fileiras de carros ali estacionados, em sua marcha ansiosa para onde a carta misteriosa que recebera indicava, ela via o quanto havia mudado — e o quanto ainda parecia a mesma. Seu cabelo loiro mais claro do que costumava ser nos tons dourados da adolescência, não passavam dos ombros retos. Ela estava toda produzida em Dior, da jaqueta à blusinha de seda branca, o macaquito de couro branco e alças finas e a fina camada de tule negro ornamentado com brilhos que servia como uma saia midi transparente, dançando no vento na medida que ela caminhava.  

Não havia uma coroa em sua cabeça, mas uma boina negra alá francesa que gritava timidamente La reine est de retour. E todo o restante da corte também; inclusive a imperatriz do mal, Sue Sylvester e seus esquemas tão esquisitos quanto sua aversão a assumir a própria idade. Hanna percebeu que havia sentindo pouca falta daquilo, mas agora era apenas engraçado de ver — antes era só irritante e doloroso, na maior parte do tempo. Era como um grande encontro dos figurões das artes de Lima. Os Warbles, o Vocal, Nova Direções e Troubletones. Sempre havia uma parte de Hanna que imaginava que boa parte deles haviam sido parte de um sonho longo e gostoso que carregava, ao longo da vida caótica que vivia agora. Vê-los com os próprios olhos a fazia sentir de volta à 2015 — isso era agridoce. Como quando encontrou SanClair, Dianna e Shannon, reunidas à companhia de Kitty Wilde. Hanna não se iludiria que aquilo era apenas um reencontro amistoso, afinal, aquilo ainda era o McKinley.  

[...] sobre a bofetada, acredito que seja apenas um surto coletivo, porque sabemos que você não é nem louca de cogitar algo desse tipo comigo por perto. A não ser que queria uma marca de mão nessa sua cara pálida como destaque, se for isso, eu posso te ajudar — foi quando a loira alcançou a voz rígida de D'Alleman e tentou guardar o sorriso de como aquilo parecia uma volta no tempo. SanClair ameaçando agredir alguém pra defender uma amiga? Alguém queria algo mais de volta para casa que isso?

— Por Deus, Kitty, não se sujeite a ter o rosto danificado por San... isso lhe renderia a plástica de número... — um biquinho pensativo cruzou os lábios rosados da McCain, quando ela revelou a presença, alguns passos de distância do grupo. Um sorriso cúmplice, um dar de ombros e ela suspirou, como alguém que estava se deliciando de alguma boa sensação. — Nada grita mais McKinley que bitch slap, hã?

*

NOTES: Hanna está no campo de futebol americano para o Homecoming do McKinley. Ela está vestida ASSIM e está na companhia de SanClair, Shannon, Dianna e Kitty.

Hanna Mensdorff-D. McCain
Hanna Mensdorff-D. McCain
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