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Corredores

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Mensagem por Beat Qui 31 maio 2012 - 22:15

O Corredor

Os corredores são grandiosos e bastante movimentados, mesmo sendo em horário de aula, a aquele que ousa não frequentar e passar um tempo vagando pela instituição. Diversos armários revertem as paredes azulejadas, além de ter alguns assentos espalhados pela extensão do local; é muito bem decorado, arejado e iluminado. Habitualmente encontrasse lotado durante os intervalos ou horários vagos.

Beat
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Narrador

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Corredores Empty Re: Corredores

Mensagem por Normani Kordei Sex 17 Abr 2015 - 0:50

I kissed a girl and i liked it, i liked it...
About US, About GIRLS - Parte 1

Então eu fui de uma cantora de conjunto para a boa samaritana que socializa alunos novatos. Eu sou boa, pelo menos todos dizem isso, no entanto ver o garoto francês deslocado e sem nem ao menos falar com ninguém deixou-me um pouco incomodada. Tirei a certeza disso ao ouvi-lo cantarolar num solitário corredor. E que voz, complementada pelo som baixinho da guitarra. Eu poderia facilmente querer algo com ele, apesar de não ter paciência para os garotos as vezes, mas como supunha antes, Pierre era gay. É, tristemente estou chegando à conclusão de que os melhore homens gostam de outros homens, o que não é bem um problema, porém prejudica a minha situação. Resolvi chamar Pierre para ajudar-me no meu número da atividade semanal, que requisitava performances de canções que mudaram o mundo. Demorei muito a chegar no conceito de apresentação que possuo, porém, foi o próprio rapaz novato que me deu o que eu precisava para montar a música.

Pierre havia sido transferido da França, coisa que o nome dele poderia sugerir parcialmente. Com aquela aparência de bad boy, em contraposta com o sedutor idioma que ainda carrega no sotaque, ele seria um peça fácil na minha montagem. Rimos durante horas e entre muitos cappuccinos e frapés médios. Desde que fixei o grupo com as garotas, se tornou mais difícil ter outras amizades, uma vez que, nos tornamos a família uma da outra. Com rapazes então? Era uma raridade. O francês possuía um papo deveras bom, desprovido de segundas intenções para comigo, o que me fazia conseguir estar perto dele. Odeio homens machistas e que se acham no direito de triscar numa mulher, apenas por terem um pinto no meio das pernas. E por essas e outras razões que, apesar de sentir-me atraída pela sexo masculino, devo admitir que as garotas são insuperáveis.

- Eu sei o que faremos, vai ser bom para você socializar. Vai precisar bater um solo legal com a guitarra. - Disse ao deixar o dinheiro na mesa do café e sair com os quadris balançando. Nos falamos antes de sair de casa, e irrita-me estar esperando Pierre e já ter se passado 20 minutos desde a hora combinada. Encosto num armário qualquer do corredor principal, enquanto falo com Lauren: - É, acho que seu número da Alicia foi perfeito, Lala. Eu não faria melhor. Eu tenho algumas surpresas no meu número, a começar pelo que cantarei, é diferente tanto do que costumo cantar, quanto costumo ouvir. - Lauren fica chocada ao telefone e digo - Calma, olhos verdes. Logo vai descobrir. Na verdade, logo mesmo. Minha arma chegou. - Mesmo ela protestando em curiosidade, desligo o aparelho e observo a pessoa que para de frente para mim no outro armário. Com a guitarra nas costas e uma jaqueta preta de couro e calças jeans apertadas, o francês levanta um par de óculos do rosto:-Bon jour!

- Finalmente chegou, francês furão. Vejo que veio a caráter, mas não se engane. Para eu julgar uma performance boa, ela tem de acontecer. - Dei uma batida em seu ombro largo e com desafio na face, sinto-o rir de mim, mesmo que de gozação. Ao ver uma garota passar pelo corredor, noto que ela me olha e com um movimento firme da perna a esticar-se par a afrente numa descida corporal sensual, a faço olhar mais. Com um estalar de dedos de ambas as mãos, jogo os cabelos para os lados e paro olhando o francês. Ele gira a guitarra par a afrente e começa a fazer um jogo de notas parecidas, elas insinuam tensão de um prelúdio sensual. Puxo um fio de cabelo cacheado e me virando para o corredor, preparo-me para o que devo fazer. E começando a colocar um passo na frente do outro de maneira acelerada e num caminhar provocante, canto:

This was never the way I planned
Not my intention
I got so brave, drink in hand
Lost my discretion

Em meio aos passos e a música, viro-me para Pierre e ele encara com aquela expressão de rockstar, talvez sentindo-se feliz por estar ganhando algo na escola. Colocando os braços ao lado do corpo e me guiando apenas com as pernas, ergo um caminhar reverso e vou andando para trás, enquanto Pierre me segue com a guitarra e trilha o mesmo caminho. Em meu reverso, dou de encontro com duas garotas atrás de mim, as quais coloco as minhas mãos em seus devidos queixos, mesmo ainda olhando para o rapaz. E segurando em seus respectivos rostos, canto no caminhar lento e contrário:

It's not what I'm used to
Just wanna try you on
I'm curious for you
caught my attention

Elevo a nota em "My Attention", ressaltando o agudo um tanto rouco e aveludado. E ao descer os meus braços, contorno as cinturas das garotas e com Pierre passando à minha frente, passamos a correr pelo resto do corredor, na direção das escadas. A guitarra dita os passos, minha voz, o momento:

I kissed a girl and I liked it
The taste of her cherry chapstick
I kissed a girl just to try it
I hope my boyfriend don't mind it

E ao atingirmos os degraus, seguro-me no corrimão e passo a fazer movimentos sensuais no ferro, dando ao menino a deixa que ele queria.


notes: Home Work; tags: O novato ; vestindo: isso; Thanks Maay From TPO.
Normani Kordei
Normani Kordei

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Corredores Empty Re: Corredores

Mensagem por Pierre Dalloway La Roux Sex 17 Abr 2015 - 3:39


Mrs. Kordei
Il se sentait si mal, ce était si bien. Ne pas dire que je suis dans l'amour ce soir. Je ai embrassé une fille et je ai aimé ça, Je l'ai aimé.----------

 
 
 


Uma desgraça, mudar é uma desgraça. Poderia estar feliz e acabar o ensino médio com os meus amigos na Normandia, mas meus pais decidiram que queriam ser os Kennedy, vir para a América e sentirem-se no topo do mundo. Eu acho difícil estar no topo do mundo com uma loja de perfumes, porém eles demoraram para abrir mais outras cinco filiais na Espanha, Itália, Londres e outras duas em diferentes localidades da própria França. Ainda assim, desgraça. Tem sido um dia tão insuportável quanto o outro desde que me mudei. Deixar a língua nativa de lado é péssimo, e mesmo que eu domine inglês, ainda assim, odeio quando ficam me encarando por causa do meu sotaque. Tenho profunda vontade de socar todos os que me veem como a nova marionete. Não me ocorre o motivo pelo qual não quis ser grosso com a garota de pele negra. Era uma das populares da escola, já havia visto ela dançando ao lado das outras cinco. As chamadas Fifth Harmony.

Estava sentado ao lado do fim da lista de armários no corredor norte, a guitarra no colo, quando a menina passou e parou automaticamente. Sem cerimônia ou mesmo sem me conhecer, ela iniciou um diálogo produtivo. Quando utilizo produtivo, digo que é algo bom, porque manter diálogos comigo é difícil, principalmente quando não estou em meus dias favoráveis. Normani Kordei me pareceu interessante para conversar, era simpática, de bom humor, coisa que de longe eu não possuía. O humor que tenho raramente, é por conta das pessoas que eu desejo possuir. Pessoas não, garotos. Eles dizem que o idioma francês, mais especificamente o sotaque, soa como algo sexy e provocante. Partindo do seu próprio pressuposto, eu lhes dou o que eu quero, e termino tendo aquilo que busco. Acredito que Kordei percebeu que eu não desejava segundas intenções, e por isso resolveu falar comigo. O que mesmo assim era estranho.

Dona de uma voz incrível, não pensei duas vezes quando ela me propôs o desafio da canção, do coral. É melhor sair da invisibilidade e que saibam quem você é, do que sentar-se nos corredores enquanto chutam seus pés ao passarem. Não que isso ocorra constantemente comigo, sei muito bem como acabar com a raça do infeliz que tentar: - Você me parece interessante, Normani. Pegarei a oferta, pois não imagina o que posso fazer com esta belezinha aqui. - Indiquei a guitarra e ela piscou para mim. E depois, bem, acho que acabamos o estoque do café. Eu devo ter acabo com o dos chás também, mas quem liga?

Ao ver as duas ligações de Kordei perdidas no telefone, bato com amão na cara: - Seu merda, olha aí, dorme mais. Se atrasa mesmo. - Puxo a jaqueta pelo corpo e a deixo mostrar parte dos músculos abaixo da mesma. Escolhi utilizar o estilo bad boy, já que Normani seria a pesquisadora, que buscava o diferente e permitiria-se interpretar com veracidade o que cantava. Não me dignei a usar a capa da guitarra, deixando-a exposta e pendurada nas costas, não esquecendo do tradicional óculos escuro no rosto. Quando cruzei o corredor em que combinamos nos encontrar, a moça já olhava-me impaciente: - Bon jour. - Disse apenas isso

- Finalmente chegou, francês furão. Vejo que veio a caráter, mas não se engane. Para eu julgar uma performance boa, ela tem de acontecer. - Ouvindo o que ela disse, foi difícil me concentrar em algo depois dela movimentar-se tão sensualmente daquele jeito. Ela leva realmente jeito para a coisa. Apesar de mulheres não me atraírem, Normani Kordei sabe como ser uma arma de sedução. Com uma guinada do corpo, girei para a frente o instrumento e habilidosamente deferi as primeiras notas nas cordas da guitarra. Ela era o tipo de garota que entende as deixas, visto que, começou a cantar após a introdução de "I kissed a girl". A acompanhei por seu caminho no corredor, e a seguia quando fazia alusões com as garotas. Minha deixa veio ao subirmos as escadas. E de degrau em degrau, fui batendo a guitarra e cantando em complemento à ela:

It felt so wrong, it felt so right
Don't mean I'm in love tonight
I kissed a girl and I liked it
I liked it

Normani faz movimentos pelos ferros do corrimão e nossas vozes se unem ao final do verso anterior. Aceleramos o passo e vamos na direção que a menina indica, chamando-me com o dedinho indicador. Algumas vezes sacudo o cabelo e vou guiando meu corpo à passos largados pelo lugar. A negra aponta uma porta ao final do corredor e vai na minha frente, dando outra deixa para que eu continue a música. Utilizo o traço que eles gostam, o sotaque por trás do inglês postiço. Paleto a guitarra a cantar:

No, I don't even know your name
It doesn't matter
You're my experimental game
Just human nature

Normani para pouco antes da entrada e posso vê-la fazer um gesto para trás de mim. Ao me virar na direção do corredor que percorremos as vejo, um grupo de aproximadamente umas seis garotas. Todas vestem roupas negras e coladas ao corpo, são collants. Os cabelos estão soltos a cair-lhes por sob o pescoço e estas me rodeiam ao ficarem próximas o suficiente do meu som. Enquanto duas alinham-se no meu passo, as demais ficam atrás e vão seguindo meu caminhar até a sala. Sinto-me nervoso pela primeira vez, mas que dane-se, não tenho medo das pessoas que posso achar depois daquela sala. Eu queria o pecado, então morderei a maçã da melhor forma. Sigo cantando:

It's not what good girls do
Not how they should behave
My head gets so confused
Hard to obey

A última palavra da frase final do verso se prolonga em minha entonação. Um coro surge das meninas, elas me cobrem com a voz mais baixa e produzindo certo suporte na música. Normani me espera chegar próximo dela o suficiente para abrir a porta e puxar-me para dentro, ao mesmo tempo em que deixa que todas as meninas entrem na sala. Entramos a cantar o segundo refrão juntos e a garota apoia-se no meu ombro ao dar seus passos, que equiparam-se aos meus:

I kissed a girl and I liked it
The taste of her cherry chapstick
I kissed a girl just to try it
I hope my boyfriend don't mind it

Desta vez,eu mesmo passo para ela uma explícita deixa para que continue e observo as pessoas da sala, principalmente as outras amigas dela. Elas estão aparentemente chocadas.



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Pierre Dalloway La Roux
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