3° Apresentação - New Directions

por **Beat** Ter 25 Set 2012 - 21:46

New Directions

Terceira Performance Planejada para o Programa, New Directions,vencedores das Nacionais, por Will Schuester, coreografado por Brittany S. Pierce e Coordenado por Sue Sylvester.

por **Samuel Evans** Dom 25 Nov 2012 - 18:52

But they sure look cool don't need a cap and a gown 'cause they're the nicest kids in town

Sorry, but we're The Nicests Kids In Town

- Prólogo -

Regionais. Até que enfim. Encarei meu próprio reflexo no espelho do camarim montado por trás do auditório All Al Motta, ainda sem acreditar direito que estávamos novamente naquela competição e íamos fazer um número de Hairspray. Ainda estava tendo alguns problemas com meu cabelo - que estava fixado ao máximo com um spray de qualidade duvidosa. Aliás, meu look inteiro era um tanto... Incomum. Paletó, camisa branca, sapatos de bico fino e gravata. Idêntico ao do personagem Link, do musical. Parecia mais que eu estava indo a um casamento do que a uma competição. Mas, com tanta correria e ansiedade por parte dos meus companheiros, aquilo definitivamente era o que menos me preocupava.

Todo o New Directions estava reunido ali. As garotas terminavam sua maquiagem, os garotos aqueciam suas vozes e arrumavam alguns detalhes das roupas. Todos igualmente nervosos. Iríamos competir contra uma galera forte – o Vocal Adrenaline novamente no meio, junto com um outro coral o The Hairographies – e o resultado era totalmente imprevisível. Não que eu não confiasse no meu ‘taco’ e nos meus companheiros mas... A performance das garotas de The Hairographies foi simplesmente fantástica. E não vou nem citar a performance do Vocal Adrenaline. Só o solo daquela morena já valia as regionais. Perfeito era pouco para descrever. É, aquele nervosismo tinha total fundamento. Tinha muita gente contando comigo e eu não podia falhar de jeito algum. Um arroubo de preocupação e realidade me atingiu: E se eu não fosse bom o suficiente? E se perdêssemos por minha causa?

— Sam? Filho? – uma voz vinda de trás de mim me tirou de meus pensamentos obscuros. Virei-me quase instantaneamente, encarando minha família inteira - Mamãe, Papai, Stevie e Stacey – todos, exceto meu pai, com um sorriso gigante nos lábios. Era a primeira vez que eles iam presenciar uma performance minha. Ia perguntar como eles conseguiram entrar nos bastidores, mas fui interrompido quando os dois menores vieram me abraçar, apertando-me contra si com força como se não me vissem a muito tempo. Só então parei para pensar o quanto a gravidez de Mercedes, o trabalho e a escola tinham acabado me distanciando da minha família primária. – Crianças, não desarrumem seu irmão! – minha mãe, Mary Evans, falou, ao que os dois menores responderam com um suspiro, soltando-me um pouco — Sammy, você está tão... Lindo! – a mulher mais velha falou, seguindo o exemplo dos seus filhos mais novos e abraçando-me. Puxa, eu realmente tinha sentido falta daquilo. A matriarca Evans se separou de mim com um choramingo, levando suas duas mãos às minhas bochechas, encarando-me como seu eu fosse a coisa mais linda que ela já tinha visto. Abri um sorriso torto. — Boa sorte, meu filho. Sei que vai se sair muito bem. — as lágrimas eram visíveis nos olhos verdes de minha mãe, tão iguais aos meus que chegava a ser assustador. Ela se afastou de mim novamente, olhando para o loiro alto mais atrás — Dwight, você não vai falar com o Sammy?

Aquilo fez meu corpo estremecer um pouco. Não tinha uma relação ‘decente’ com meu pai desde que ele ficou sabendo que seria vovô. Ele tinha uma opinião bem severa sobre casamento e gravidez na adolescência. Sem contar que ele não gostava nada da idéia de eu ser um cantor de coral, pior ainda que eu seguisse uma carreira profissional nesse sentido. Na certa, me achava um tolo por ter desejado um futuro tão perigoso e instável. Dei um passo na direção do homem que, surpreendentemente, jogou um braço por volta dos meus ombros, me puxando pra si num abraço esquisito e rápido. Afastou-se em igual velocidade.

— Tem tempo para uma rápida conversa, filho? – era a primeira vez que ele me chamava assim em oito meses. Assenti com a cabeça, sem palavras.

Dwight me puxou para um canto, enquanto minha mãe e os pirralhos se ocupavam desejando boa sorte para os demais. O mais velho parecia bem constrangido e, ao mesmo tempo, tranqüilo. Ele parecia ter muito o que me dizer, então apenas esperei que ele começasse.

— Sam... Você sabe que eu nunca fui muito fã dessa ‘baboseira’ de coral. – aquilo doeu um pouco e o mais velho pareceu notar, corrigindo-se – Desculpe. Mas você sabe. Eu nunca quis te ver como apenas um cantor. Eu sempre sonhei que você fosse um jogador de baseball, um médico ou um professor. E quando você voltou para Lima com seus amigos pra seguir esse desejo, não posso mentir que fiquei meio desapontado. Achei que era uma coisa boba e infantil da sua parte, e que logo voltaria pra saia da sua mãe – ah, legal, eu realmente não sabia daquilo, obrigado Capitão Óbvio. Encarei meus próprios pés. – Mas, meu filho, você nos ajudou muito quando passamos aquela dificuldade. E você ajudou sua equipe a vencer as nacionais. – levantei os olhos, perplexo com a mudança de rumo da conversa. – Sam, você desistiu de parte da sua adolescência para ajudar a sua família. Você não agiu como os outros garotos quando soube que sua namorada estava grávida. Tenho certeza que nem por um instante você pensou em deixá-la, por mais que as coisas fossem ficar difíceis. Você foi um verdadeiro Evans. Foi um verdadeiro adulto, filho. – a voz do meu pai ficou um tanto embargada, e temi por seu coração – Eu tenho muito orgulho de você, Sam. Muito orgulho mesmo. E tenho inveja de você, também. Você será um pai muito melhor do que eu jamais fui. E se esse é o caminho que você escolheu, eu apenas te desejo boa sorte. Você tem talento, filho. E sei que vai se dar bem nessa apresentação e todas as outras da sua vida.

As luzes começaram a piscar, indicando que era a vez do coral New Directions se apresentar. Oh, droga. Como cantor principal da primeira música, eu já deveria estar no palco há algum tempo.

— Acho que é melhor você ir para o palco, filho – Dwight deu um sorriso torto, jogando um braço em volta de mim, num abraço apertado e mais coordenado do que o último. — Vá lá e... Como é que é mesmo? Quebre a...

—Quebre a perna. Espera aí, como é que você sabe dessa frase, sendo que não gosta de musicais? – exasperei de uma vez, seguido de uma risadinha — Mas eu entendi o recado. Obrigado por isso, pai. Muito obrigado mesmo. – eu nunca fora muito articulado. Não sabia o que dizer naquela situação, mas sabia que tinha que agradecer. Meu pai tinha sido, apesar de tudo, um pai maravilhoso. Eu não teria chegado ali sem ele. Observei-o enquanto voltava para perto do resto da minha família, para saírem dali e irem para seus lugares na platéia. Mamãe já secava as lágrimas, Stacey e Stevie tinham sorrisos bobos – Stevie tinha uma barca de batom na bochecha bem sugestiva – e meu pai estava com o polegar levantado.

— Essa performance vai ser pra vocês, Mercedes e para a Angel. Me desejem sorte! – disse, enquanto estava correndo para dentro do palco, onde as cortinas ainda jaziam fechadas.

Não sei se ouvi direito ou foi coisa da minha cabeça, mas ouvi ao fundo um ‘Boa sorte, meu filho’.

-- Performance --

Me posicionei no meu lugar no palco, respirando fundo. Apesar da escuridão proporcionada pelo fechamento das cortinas, ainda era possível ver do lado de dentro o maravilhoso cenário que estava montado ali e que era, sem sombra de dúvida, impecável. Quem quer que fosse a pessoa que teve aquela idéia foi um gênio. Aqueci meu corpo rapidamente, me preparando para dançar muito. Tinha que honrar o nome do meu personagem – Link, de Hairspray.

“E agora, com vocês, do colégio William Mckinley High School de Lima - Ohio, o coral New Directions”

Fechei os olhos. Estava na hora. O palco permaneceu escuro por um ou dois segundos antes da cortina subir completamente, quando várias luzes brancas se acenderam, finalmente mostrando ao público o palco. Senti que grande parte dos espectadores tinha segurado a respiração ao ver pela primeira vez o cenário.

Decorado como um programa de TV antigo, quem estava vendo de fora podia jurar que estava assistindo a um. No fundo do palco havia um fundo laranja e vermelho e bem no seu centrou havia uma grande placa Neón azul escrito ‘Sam Evans Show’. Dois enormes sprays jaziam um em cada ponta do palco, um amarelo e outro roxo, com “The New Directions Hairspray Show” escrito em seu rótulo em grandes letras verdes sendo circulados por uma linha grossa vermelha. Nele também havia fotos dos integrantes do New Directions, todos com os figurinos de Hairspray e em diferentes poses. No lugar de onde deveria sair o conteúdo do Spray, haviam dois enormes holofotes.

Mais ao canto, no lado direito do palco, havia um sofá comum marrom e uma tevê antiga a frente do sofá, com um porta-retrato e outros objetos sobre si, ambos de lado. Aquilo tudo simulava uma sala de estar, onde as pessoas estariam vendo ao programa. Atrás do sofá, nos lados do palco, também havia um fundo – do lado direito, um papel de parede marrom e, do lado esquerdo, vermelho, assim como o fundo do fundo[?] do palco. Além disso, havia um quadro normal e, ao seu lado, uma mesinha de madeira com um vaso e uma rosa dentro. Já do lado esquerdo também havia uma mesa (mais ao fundo) – exatamente onde eu deveria apresentar ‘meu’ programa – e mais à frente várias cadeiras brancas, onde ficaria a pequena platéia do programa.

Estava posicionado exatamente no centro do palco, de costas para a platéia, ombros no lugar e cabeça erguida, numa posição que demonstrava firmeza e segurança. Só havia eu no palco, naquele momento. Assim que as cortinas subiram completamente, os holofotes dos Sprays gigantes se ligam e se direcionam sobre mim, numa intensa luz verde e amarela, e a música começa a tocar, já animando a platéia. A grande placa de néon azul com o nome “Sam Evans Show” começou a piscar ao ritmo da música.

Era a minha deixa. Num movimento rápido e preciso, dei um giro para frente, encarando a platéia com um sorriso de lado e um olhar confiante mas, ao mesmo tempo, feliz. Nota: Só aquilo fez algumas meninas na platéia darem gritinhos irritantes, como se estivessem vendo o próprio Link em pessoa, mas eu não ‘respondi’. Ao invés disso, ajeitei meu terno vermelho brilhante, apontando com o dedo indicador para a platéia. Os holofotes estavam parados diretamente sobre mim, mas as luzes do palco continuavam a piscar. Comecei então a falar, exatamente como um apresentador de tevê.

— Hey there, Teenage Ohio! – parecia estar saudando diretamente os adolescentes da platéia, como se eles fossem meus telespectadores – Don't change that channel! – abri meus braços um pouco, erguendo-os ao lado do meu próprio corpo, ainda com aquele sorriso torto. – 'Cause it's time for the Sammy Evans Show! – Dei alguns passos para a frente, aproximando-me da beirada do palco. Curvei o corpo em um comprimento assim que meu próprio nome saiu de meus lábios – Brought to you by Ultra Clutch Hairspray! – nessa parte, passei as palmas das mãos pelos lados do meu cabelo, como se estivesse honrando nosso patrocínio, nunca abandonando o sorriso.

A música mudou de ritmo, tornando-se mais alta e afastei as pernas de leve, ainda passando as mãos pelo cabelo. Comecei, então, a balançar o quadril ao ritmo da música, de um jeito descontraído mas que não deixava de ser sexy. Aquilo fez a platéia se manifestar, alguns aplaudindo, outros gritando, outros dançando junto.
Os holofotes dos Sprays Gigantes agora rodavam por todo o palco, e algumas luzes vermelhas na beirada se acenderam, piscando.

Ev'ry afternoon
When the clock strikes four

Logo ao começo do primeiro verso, dei um giro num salto, parando firme novamente com os dois pés no chão do palco, minha voz reverberando pelo palco e ultrapassando o burburinho na platéia. No segundo verso, levei uma de minhas mãos à minha frente, com quatro dedos levantados em ‘four’, ainda com o olhar animado e um sorriso no rosto.

(bop-bee-ba, ba-ba-ba-ba, bee-ba)

Movi os ombros pra cima e pra baixo, no ritmo da música.

A crazy bunch of kids

Curvei um pouco minha coluna, dando passos pequenos e rápidos para trás, parando no meio do palco, onde outrora estava.

Crash through that door

Levantei os meus braços para o lado e fiz gestos com ambas as mãos, como se estivesse chamando alguém. Dos dois lados do palco, todo o pessoal do New Directions entrou correndo, ao que a platéia respondeu com gritos de animação. Todos se posicionaram atrás de mim, organizados em uma linha.

(bop-bee-ba, ba-ba-ba-ba, bee-ba)

Mais uma vez movi os ombros pra cima e pra baixo, no ritmo da música, sendo acompanhado desta vez pelos meus companheiros de coral, todos perfeitamente sincronizados.

Os Sprays-holofotes mudaram, passando para verde e azul, ainda se movendo, mas agora somente no pessoal do New Directions, o que incluía eu mesmo. As luzes da beirada do palco se apagaram, porém outros holofotes vermelhos piscaram, dando uma grande iluminação e alegria pelo palco, misturando-se às luzes dos sprays, criando algo totalmente único e brilhante.

They throw off their coats
And leave the squares behind

Ao começo do meu primeiro verso, ajeitei minha gravata, e os garotos dos New Directions retiraram seus ternos, jogando-os para o lado de uma forma rebelde. Deslizei para trás, enquanto os garotos e garotas formaram pares, com os garotos girando elas.

And then they shake it, shake it, shake it
Like they're losing their mind

Movemos nos braços para cima e baixo logo no primeiro ‘shake it’. A placa em néon com meu nome piscou no ritmo da música. Impus mais força em minha voz, mas sem deixá-la exagerada ou forçada. Levei minhas duas mãos à cabeça, deixando de sorrir enquanto girava a cabeça de leve, com uma expressão confusa. Os meninos rodam ao redor das meninas antes de voltarem aos seus lugares.

You'll never see them frown

Franzi a testa, apontando com os polegares para trás, onde estava o pessoal do ND. Rory, Shanna, Jake e Jasmine correm para o sofá e ficam lá, fingindo que estão assistindo algo na televisão. Alguns outros vão para as cadeiras e o resto continua no mesmo lugar onde eu estava. Os dois holofotes dos sprays se voltam para mim, agora numa luz amarela.

'Cause they're the nicest kids in town

Os outros holofotes continuavam a piscar pelo palco, os outros membros do New Directions, aqueles que tinham ficado comigo, vieram para mais perto, fazendo pose. Cruzei os braços, dando um grande sorriso para a platéia, seguido de uma piscadela.

Every afternoon
You turn your T.V. on

Girei, apontando para os quatro membros que foram assistir TV no primeiro verso. Eles estavam sentados e se mexendo como se estivessem animados para algo começar. No segundo verso, corri (com os holofotes e os membros do ND que estavam ao meu lado me seguindo), apoiando meus braços em cima da TV em seguida.

(na, na, na, na, na, na-na-na-na)

O pessoal do sofá se levanta, mexendo a cabeça no ritmo da música, parecendo criancinhas felizes. Tive que segurar o riso por um instante antes de continuar a cantar, sem perder o tempo e o ritmo da música.

And we know you turn the sound up
When your parents are gone, yeah
(na, na, na, na, na, na-na-na-na)

Logo na estrofe seguinte, me viro de costas para a TV e me apoio com os cotovelos nela. Aqueles que estavam fingindo assistir a TV correm para o meu lado,juntamente com os outros membros do ND. No verso seguinte todos corremos juntos para as cadeiras onde o resto dos membros fingia conversar entre si. Os sprays-holofotes que me seguiam mudam para um azul-claro e voltam a rondar pelo placo, que agora piscava em tons de laranja. Dei um pouco mais de ênfase no ‘yeah da música, sem exagerar’. No ‘na na na’ todos nós movemos as cabeças para os lados em ritmo, até mesmo aqueles que estavam sentados nas cadeiras.

And then you twist and shout
For your favorite star
And once you've practiced every step

Logo no primeiro verso, os membros que estavam nas cadeiras se levantaram e todos juntos correram pelo palco. Ao chegar no ponto definido, deram um salto, pousando ajoelhados em joelho só e com as cabeças abaixadas, formando um círculo em volta de mim, que estava na mesma posição. Levantei-me no verso seguinte e um sorriso de canto no rosto. Acenei para a platéia , enquanto todos à minha volta levantavam apenas suas cabeças e apontavam para mim. Os sprays voltaram a se focar em mim por um segundo – não mais que isso – e depois voltaram a se movimentar pelo palco.

That's in your repertoire
You better come on down
And meet the nicest kids in town

Assim que começou o ‘that’s in your repertoire’ todos os membros do ND se levantaram em um pulo, posicionando-se espalhados por todo o palco, sempre comigo à frente deles. O palco voltou a ter somente as luzes dos holofotes sobre mim e luzes normais acesas. Quando cantei o ‘come on down’ os meus colegas deslizaram para o lado, jogando-se no chão e deitando de bruços antes de rolarem para a esquerda e ficarem deitados de costas. Dois garotos foram na minha direção, puxando-me pela mão. Levantei-me e coloque as mãos para o alto, terminado a estrofe. Os sprays tomaram uma coloração alaranjada, brilhando intensamente sobre o pessoal do New Directions antes de voltarem a correr pelo palco, só que mais rápido do que as outras vezes.

Nice white kids
Who like to lead the way
And once a month

Em passos rápidos, caminhei até a beira do palco enquanto o New Directions continuava espalhado por todo o palco. Assim que comecei o ‘Who like to lead the way’ levantei devagar apenas um dos braços, enquanto o pessoal se organizava em duas filas horizontais, uma de meninos e outra de meninas.

We have our "negro day!"
And i'm the man who keeps it spinnin' round

Agora eles batiam palmas e pulavam de um lado para o outro, mudando as posições da fila rápida e organizadamente. Quando cantei a parte do ‘spinnin’ round’ os pulso se tornaram mais altos e estes agora giravam no ‘vôo’. Eu, que também batia palmas, preparei meu corpo por um segundo antes de dar um mortal para trás. A galera da platéia deram gritos bem altos, uns por medo, outros por excitação, outros por simplesmente estarem muito ligados à apresentação. Podia jurar que tinha visto Mercedes com a mão sobre o peito e boca aberta nas primeiras fileiras, mas ignorei, continuando a performance.

Mr. Sammy Evans
With the latest, greatest Ohio sound!!

Apontei um polegar para mim mesmo ao dizer meu nome e todo o New Directions parou, levantando os braços para o alto e abaixando devagar ao ritmo da estrofe que acabava. Estendi o ‘sound’, que soou quase como um grito. Me recompus no meu lugar, indo para a estrofe seguinte.

So every afternoon
Drop everything

Os sprays-holofotes gigantes foram desligados e pelo palco luzes azuis foram acendidas, piscando às vezes para um verde. Caminhei de um ponto a outro do palco, estalando os dedos e me mexendo no ritmo da música. Ao ínicio de ‘drop everything’ a classe masculina do ND pegaram as meninas em estilo noiva e giraram as mesmas delicadamente antes de colocarem-nas no chão

(bop-bee-ba, ba-ba-ba-ba, bee-ba)

Mais uma vez movemos nossos ombros para cima e para baixo, no ritmo, com o diferencial de que desta vez as luzes mudaram para um vermelho e laranja, piscando no ritmo da música.

Who needs to read and write
When you can dance and sing?
(bop-bee-ba, ba-ba-ba-ba, bee-ba)

Abraham veio correndo na minha direção, com um livro em mãos, e me entregou o mesmo. Abri o dito cujo como se estivesse interessado em ler, mas o joguei para trás segundos depois, voltando a estalar os dedos e me mexendo no ritmo da música. Nesse meio tempo os garotos do New Directions pegaram as meninas no colo, passando-as por cima dos ombros. Elas viravam na ação e paravam de pé, costa a costa com os garotos. As mesmas dão um passo para a direita, podendo ser vistas pela platéia. No ‘(bop-bee-ba, ba-ba-ba-ba, bee-ba)’ movemos os ombros. Agora o Néon estava brilhando mais forte e havia uma mistura de cores dos holofotes passando pelo palco, gerando um efeito bonito.

Forget about your algebra
And calculus

Minha voz estava levemente mais aguda nessa parte. A vibração da platéia somada à minha adrenalina fazia tudo aquilo valer à pena. O palco era mesmo o meu lugar. Voltando à performance, os meninos ajeitaram seus suspensórios, sendo surpreendidos pelas garotas – que pegaram-nos pela gravata e giraram no mesmo lugar, levando os meninos juntos. Corri para o sofá, deitando nele por um momento e fingindo assistir a TV.

You can always do your homework
On the morning bus
Can't tell a verb from a noun
They're the nicest kids in town

Levantei-me, voltando a correr para perto dos membros do ND (Agradeci mentalmente ao Senhor pela minha condição física e voz, porque senão já estaria bem ofegante) . Cada membro da fila horizontal pelo qual eu passava parava o que estava fazendo. O primeiro da fila segurou meus ombros, o segundo fez o mesmo com o primeiro e assim por diante, formando uma fila em que eu era o condutor. Dei um pequeno ziguezague antes de parar na beirada do palco, a fila ainda formada atrás de mim.

Os holofotes foram desligados mais uma vez, deixando somente a iluminação normal. Os sprays gigantes se acenderam novamente, com uma luz vermelha apontada diretamente para mim.

— Roll Call!!

Aquilo saiu mais ‘falado’ do que cantado como de fato era pra ser. Voltei a ter meu sorriso de canto, abaixando-me e indo para o lado, dando espaço para a pessoa seguinte que, nesse caso, era Damon;

I'm Damon

As luzes passaram do vermelho para o azul. Damon pronunciou seu próprio nome, apontou para si mesmo e depois saiu da fila, indo para as cadeiras.

Abraham!

O rapaz entrou logo atrás de Damon e segurou seus suspensórios, indo também para as cadeiras. Desta vez, as luzes passaram do azul para amarelo.

David!

O garoto entrou, dando um sorriso torto e seguindo para o sofá. As luzes mudaram novamente, do amarelo para um roxo forte.

Doc!

Logo após David, deu um giro no ar, seguindo o mesmo caminho do anterior. Os holofotes agora piscavam num verde.

Finn!

O grandão passou a mão entre os cabelos e foi para as cadeiras rapidamente, com as luzes piscando em laranja.

Jake!

Diferente dos outros, Jake apenas piscou para a platéia, arrancando alguns suspiros das garotas. As luzes mudaram novamente para o vermelho enquanto Jake ia para o sofá.

Jasmine!

A primeira garota da fila colocou as mãos na cintura e fez pose, seguindo também para o sofá com luzes amarelas piscando em azul por todo o percurso.

Joe!

O cara de dreads levantou as mãos ao alto e as luzes mudaram para roxo. Só então este seguiu para as cadeiras.

Kerli!

Ao chegar a vez da doce Kerli, a garota curvou o corpo numa saudação, indo atrás de Joe logo em seguida.

Lizz!

Lizz inclinou a cabeça para o lado com um sorriso antes de ir para as cadeiras, dando lugar para outra garota:

Mary!

A jovem balançou os quadris e deu um sorriso para a platéia, indo para o sofá em seguida.

Puck!

O Puckerman trilhou com as mãos um caminho do peito até o fim do abdome – arrancando gritos e mais gritos de algumas meninas da platéia – antes de seguir para as cadeiras.

Rory!

Diferente do anterior, Rory foi mais tímido, apenas ajeitou a gravata e foi para as cadeiras.

Sarah!

A garota deu um pulinho gracioso e seguiu Rory, com as luzes em seu encalço

Shanna!

A loira colocou uma das mãos na nuca e levou a outra ao alto antes de dizer seu nome, indo para o sofá logo depois.

Tina!

A asiática sorriu, deslizou para o lado e seguiu para as cadeiras.

Wade!

Ao entrar, o garoto balançou a cabeça, mexendo a peruca de um lado para o outro como se tivesse a própria Dianna Ross. Mandou um beijinho para a platéia e foi atrás de Tina

As pessoas provavelmente não tinham percebido que eu tinha ido para o fim da fila, diferente de meus colegas. Pois é, agora eu estava na frente de novo. As luzes se focaram em mim por mais uma vez no mesmo vermelho em que começou enquanto, no fundo do palco, as pequenas luzes se acenderão numa mistura verde e amarela.

— And I...SAM!

Num movimento rápido, tirei meu terno e joguei-o para frente, um movimento que já tinha feito milhares de vezes como stripper. Só aquilo foi o suficiente para fazer quase todas as meninas – e até algumas senhoras da platéia – gritarem como se o próprio Link estivesse no palco. Eu mal podia conter a minha ‘pose’, ante a felicidade do momento. Soprei um rápido beijo para a platéia, abrindo um sorriso sedutor antes de voltar a cantar.

So, if every night you're shaking
As you lie in bed

Todos continuavam dançando no ritmo da música, com uma animação contagiante e sorrisos no rosto. Logo no primeiro verso Shanna e Jake – que fingiam assistir a televisão – ficaram empurrando um ao outro, pra ver que tinha uma melhor ‘visão’ do programa. Nesse meio tempo, todos os integrantes do New Directions que estavam sentados nas cadeiras começaram a correr entre elas, subindo nas mesmas e fazendo acrobacias – sempre acompanhadas de gritos e aplausos. Os outros que permaneceram comigo em formação no palco começaram a fazer pares. Para eu não virar um forever alone (-qq) Mary se ofereceu para ser meu par. Todos ficamos de lado enquanto os garotos – inclusive eu mesmo – passamos por trás das garotas, pondo as mãos nas respectivas cinturas, com todos movendo os quadris. No ‘As you lie in bed’, já de frente para a platéia, as garotas deslizam até o chão, abrindo gradativamente as pernas e ao chegarem no solo levantaram os braços ao alto.

(mony-mony, ooh, mony-mony)

Apenas as garotas mexeram a cabeça de um lado para o outro, no ritmo da música.

And the bass and drums
Are pounding in your head
(mony-mony, ooh, mony-mony)

As garotas, ainda em posição no chão, são surpreendidas pelos garotos. Nós as pegamos pela cintura, erguendo-a até o alto, rodando devagar antes de colocá-las no chão no segundo verso. Apenas os garotos passam as mãos pelos lados do cabelo. Obviamente, durante essa dança, eu estava à frente do restante do ND. Uma luz vermelha vinda de um dos sprays pairou somente sobre mim e Mary, enquanto outra luz – azul – passou rápida pelos casais atrás de nós. As luzes nos painéis continuaram a piscar nas mesmas cores, só que bem mais rápido desta vez.

Who cares about sleep
When you can snooze in
School?

Logo no primeiro verso todos entraram em formação atrás de mim mais uma vez, inclusive quem estava nas cadeiras e no sofá – que deram um pulinho sincronizado no palco antes de chegarem até suas posições. A luz vermelha permaneceu sobre mim enquanto a outra azul passou a correr pelo palco. Doc e Abraham saíram de suas posições, pegando meu terno – outrora jogado no chão – e se posicionam atrás de mim. Num único movimento, passei minhas mãos pelo terno, o colocando rapidamente. Ajeitei o mesmo, juntamente com a gravata, abrindo mais um sorriso torto para a platéia.

They'll never get to college
But they sure look cool
Don't need a cap and a gown
'Cause they're the nicest
Kids in town

Ao começo da segunda estrofe, todos os membros do ND (o que incluia eu mesmo) demos passos longos e delicados para a direita, ainda com os pares formados. Os garotos seguraram as meninas pela cintura firmemente e depois seguraram uma das pernas delas para cima, enquanto inclinam a coluna e se inclinavam junto com as mesmas. Depois soltaram as mesmas, segurando-as pelas mãos e girando. Em seguida, foi a vez dos garotos e os pares ficaram costa a costa um para o outro. Mary foi para a formação atrás de mim, enquanto eu adava rápido ao redor dos membros do New Directions, estalando os dedos e continuando com a dança animada enquanto os outros faziam o mesmo, mas sem sair do lugar. A última estrofe estava por vir e eu precisava me concentrar e arrasar. Todas as luzes aumentaram de intensidade enquanto a luz vermelha voltava para mim novamente – que nesta hora estava na frente de todos novamente e na beirado do palco, com o povo não muito atrás. A outra luz do spray gigante mudou para um amarelo forte e pela beirada do palco luzes azuis foram acendidas sobre todos.

They're the nicest
Nicest
They're the nicest, nicest
They're the sugar 'n' spicest,
The nicest kids in...

A cada ‘nicest’ eu dei um pequeno pulo e um soco no ar. Ao mesmo tempo, gradativamente, os outros membros do ND davam passos a frente, até ficarem lado a lado comigo.

Kids in town!

Ao chegar na última linha da música, dei um salto, girando no ar e parando com os dois pés firmes no chão, igual ao começo da música. Os outros membros do ND, em posições variadas ao longo do palco, apontam com apenas um dos dedos para a platéia. O pessoal do ND, em posições variadas ao longo do palco, apontam com apenas um dos dedos para o nosso público. Diferente dos outros, apontei com os meus dois indicadores para a platéia, sorrindo abertamente para a galera, que agora vibrava muito alto. As luzes dos sprays e as da beirada do palco se desligam, deixando somente a luz neón, que brilhava bem mais forte do que antes. A apresentação tinha, enfim, acabado. A última coisa que vi antes das cortinas descerem foi que todos os presentes se levantaram, aplaudindo e gritando bem alto.

Sério, o barulho era ensurdecedor, mesmo abafado pelas cortinas. Meu peito subia e descia sem controle, a adrenalina ainda correndo por minhas veias sem controle. Não tinha percebido que minhas mãos estavam tremendo tanto e que meu coração batia com tanta força que chegava a doer. Abracei meus companheiros de coral e dei um tapinha nas costas de Blaine e Lizz – já que eles seriam os próximos – antes de sair do palco e voltar para o camarim, dando espaço para eles se organizarem.

thanks The Fox! TDN, oops! and Will Schuester for this lovely template.

por **Dianna G. Ohlweiler** Dom 25 Nov 2012 - 19:28

I let it fall, my heart, ♥

Dianna assistia a apresentação de Sam Evans com a boca escancarada. A apresentação parecia mais um número de malabarismo, em algumas partes. Corpos pra lá e pra cá, confundiam a vista da morena, algumas vezes. Viu Mary, balançando os quadris, o que a fez sorrir. Só em olhar a moça ruiva, sentiu uma felicidade espontânea serpentear cada parte de seu corpo. A morena sorriu, aplaudindo de pé a apresentação do New Directions.

tag: nobody wearing: isto notes: primeiro post thanks ♥

por **Blaine Anderson** Dom 25 Nov 2012 - 19:38

Without Love

Por fim estava a subir o palco, observando atentamente os detalhes que continham por entre o mesmo, ao longo do teto, por entre espécies de dutos, diversas e longas faixas de tecido de cor única vinham a cair destacando-se de maneira exuberante, magica. Algumas vinham a ser vermelho “sangue” com grande destaque, lembravam cachoeiras de sangue devido a seu leve movimento ondulado a escorrer de entre o céu (teto), por outro lado, outras vinham a ser azul “céu”. Aquele azul que esta posto entre as estrelas em suas noites belas e luminosas, pedaços dos mesmos pareciam ter sido expostos por entre as faixas a cair de entre o teto. Ambas a tiras ia a se afinar e alongar ate seu termino, o meio do palco local onde não estava. Colocado por de traz de vários desses tecidos, existem diversos holofotes das cores dos tecidos postos a sua frente, porem eles ainda vinham a estar apagados esperando por um breve sinal, ao qual toda a iluminação viria a ser ligada causando por si só um “clima” improvisado.

Além de tudo, espalhado de forma desordenada por entre o chão do palco, existem diversas bolas de papeis amaçadas, pareciam diversas esferas irregulares, as mesmas são de coloração vermelha e tem um papel fundamental ali, o mesmo só vem a ser revelado mais afrente do espetáculo. Me mantinha posto de pé oculto atrás de um dos grandes tecidos azuis ao lado esquerdo do palco, quase ao fundo. Ao lado oposto ao qual estava, podia observar Lizz, a mesma se escondia por entre um dos tecidos vermelhos, ela vinha a estar exuberante assim como o palco em seu vestido de bolinhas, suas curves pelo que vi antes da apresentação estavam um tanto destacadas por entre a vestido, perfeita eu podia dizer se não fosse "gay". Por fim as cortinas começaram a se abrir dando inicio ao toque musical e com isso a musica em si.

Once I was a selfish fool
Who never understood
I never looked inside myself
Though on the outside, I looked good!

Com uma das mãos e vagarosamente movi o tecido para um dos lados, o movimento vinha a ser feito com cautela em quanto cantava calmamente tentando conter a voz num tom que acompanhara a melodia e a sinfonia. Devagar com face entristecida comecei então a caminhar, ia em direção ao centro do palco ainda saindo de traz do imenso pedaço de tecido azulado enquanto chutava aquelas pequenas bolas de papel amaçado colocadas de modo proposital para atrapalhar. Pensava no amor enquanto cantava, pensava em Kurt, expressava tristeza por pensar em uma possível distancia, algo incomum que pudesse vir a afastar ele de mim. Quando por fim já estava a cantar o segundo verso, meu corpo já vinha a estar completamente exposto por entre o palco aos olhos de todos, o tecido já não me encobria, apenas uma escuridão incomum me mantinha talvez oculto de alguns. De modo gentil, discreto, enquanto iniciava o terceiro verso, fui levantando minha face de maneira que meu olhar fica-se direcionado para a plateia enquanto mantinha o olhar solitário, entristecido e talvez arrependido, como se busca-se corrigir um erro incorrigível.

Então movimentei um dos meus braços e levei a mão ao peito, essa ação ocorreu ainda por entre o terceiro verso e foi extremamente rápida. Já me via por entre o meio do palco colocado abaixo de um grande holofote desligado, o mesmo se ascendeu assim que o terceiro verso teve fim. Minha roupa veio a ter grande destaque e contraste. Sua coloração prateada reluzia a assumir um tom avermelhado devido a cor do holofote, e com a mão ainda sobre o peito prosseguia. Cruzei então as pernas e com gentileza ao concluir a palavra “myself” girei meu corpo. O movimento foi rápido, ágil, discreto e me fez parar sobre o joelho esquerdo com a mão ainda sobre o peito. Mantinha minha cabeça inclinada para baixo com o olhar entristecido fitando o chão. Ao iniciar o quarto verso minha expressão facial veio a mudar, logo posicionei meu corpo de maneira diferente e num movimento ousado ao cantar “on the outside” saltei para frente, forcei meu corpo a ficar novamente de pé, minha face fitava a plateia e por entre os lábios esboçava um falso e forçado sorriso. Logo já botava fim a primeira estrofe e seu conjunto de versos.

Then we met and you made me
The man I am today
“Lizz”, I'm in love with you
No matter what you weigh
'Cause...

Ao som dos instrumentos minha voz também seguia sempre procurando a nota adequada por entre a musica enquanto meu coração me mantinha a bater de maneira irregular, desordenada, digamos nervosa. O holofote permanecia pairando com sua luz sobre meu corpo ainda a me dar destaque e contraste. Aquele breve sorriso que se iniciara junto a segundo estrofe era apenas um péssimo disfarce a esconder uma expressão triste. Por fim, novamente meu pensamento foi tomado por um certo alguém. O mesmo me mudou e por ele me mantinha de pé ali a receber olhares, angustiado, sim eu estava apaixonado. Curvei então meu corpo e visualizei uma lembrança a muito distante, o baile, Kurt vestia seu terne um tanto “chamativo” e parecia não me notar. Aquela leve curvatura corporal que fiz servia como comprimento, estendi então um dos braços o tirando para dançar, um convite silencioso que parecia não ter resposta. Por fim segurei sua mão acreditando quase que por completo nessa ilusão. O via a minha frente parado a retribuir meu comprimento e com segurança segurou a minha mão enquanto cantava unicamente para ele. Por fim voltei meu corpo a posição normal e ao cantar o segundo verso impulsei “Kurt” a dar um rodopio. Mesmo a face triste que estava escondida por entre meu sorriso forçado teve fim, ao visualizar Kurt comigo, só podia sorrir, a musica se tornava então mais sincera enquanto minha voz vinha a ser tomada por grande alegria. Sorria como uma criança a ganhar seu primeiro brinquedo de natal.

Logo deixei a realidade retornar, Kurt esvoaçou como um pensamento a se dissipar por entre o vento. Olhei então para onde Lizz se mantinha, movi meu corpo com um forte impulso me pondo e escorregar apenas de joelhos. O chão fora liso me deixando deslizar por uma longa distancia se assim pode ser dito, sorria ainda a cantar divertidamente. De frente a longa faixa vermelha parei o holofote ainda ficava sobre mim, era como se falasse por entre a canção com Lizz. Iniciei o terceiro verso estendendo ambos os braços na direção da longa tira de tecido, abri então os mesmos em direções opostas vagarosamente. Estava a saldar alguém, algo. Era possível perceber que estava a falar com alguém que se escondia atrás daquele imenso tecido vermelho. Logo prosseguia a cantar enquanto nada ocorria e de modo forçado estava a abaixar meus braços. Lembrava que há tempos não o via, me sentia daquele modo “abandonado” há semanas tendo as suas fotos como único ícone de sua presença, meu papel então veio a me dominar com grande facilidade e perfeição, a face triste logo retornou, logo percebi. Ele não viria, não ate mim.

Without love
Life is like the seasons with
No summer
Without love
Life is rock 'n' roll without
A drummer

Assim que iniciei a seguinte estrofe ainda me mantinha de joelhos virado contra o imenso tecido que encobria Lizz, um segundo holofote também vermelho se acendera sobre mim. Com ambas as mãos e ainda de joelho apoiei o chão, logo pus todo o apoio do corpo sobre uma única perna tocando o chão com o pé. No segundo verso “Without Love” enfatizei minha voz e após canta-lo me coloquei de pé estende os braços, então girei por entre o palco enquanto olhava vagarosamente para cima. Tentava por fim afastar os pensamentos pessoais que logo me dominaram, queria então sorrir sinceramente por motivos de ocultos em meu personagem. As bolinhas que estavam a frente ou a volta se moviam ainda de maneira desorganizada enquanto me movimentava. Logo parei meu corpo, estava um pouco tonto, porem no rosto mantinha por fim um sorriso. Foi ai que ao iniciar o penúltimo verso me fiz de guitarrista, segurava por entre os braços uma guitarra forjada de vento, era simples e leve, ninguém além de mim podia vê-la, uma brincadeira de criança alguns diriam. Eles nem ao menos podiam ouvir o som que saia de entre seus acordes enquanto meus dedos deslizavam por entre suas linhas imaginarias de aço. Logo me pus a toca-la enquanto cantava, o som que saia dela entrava em sintonia com o restante da sinfonia consequentemente com a minha voz que tinha domínio por entre cada nota. Estava de pé a beira do palco, esse fato ocorreu por entre o final do penúltimo verso, nesse momento ainda tocava euforicamente minha esplendida e bela guitarra. Dei um sutil giro me afastando da beira enquanto fingia soltar o objeto imaginário e ao iniciar o ultimo verso parei e bati com baquetas por entre diversos tambores também imaginários, encerrando em um prato que ficava ao canto de minha bateria.

“Lizz”, I'll be yours forever
'Cause I never wanna be
Without love
Lizz, never set me free
No, I ain't lyin'
Never set me free, Lizz,
No, no, no!!

Por fim minha performance de baterista também chegou ao fim. Logo mais um verso iniciava, peguei uma das bolinhas que estará no chão com sutileza iniciando o primeiro verso da quarta estrofe. Minha voz estava a se acalmar voltando as notas mais sutis. Abri vagarosamente aquele papel amaçado e posto ali de qualquer maneira revelando um coração. As expressões que tinha antes não podiam esconder essa que nem ao menos precisava fingir. Mordisquei o lábio inferior e com uma sutil expressão apaixonada ainda me mantinha a cantar observando a plateia. Coloquei então o coração já desamassado dobre o peito com força o mantendo posicionado ali. Sem intenção o olhar apaixonado logo também já era um sorriso. Me mantinha a cantar ainda melhor enquanto procurava Kurt por entre a plateia, ele ali logo saberia que o coração em meu peito batia unicamente por ele, mas não pude encontra-lo e com certa tristeza parei por entre os limites do palco. Ao cantar “Never set me free” fechei o punho e amassei novamente aquele frágil coração de papel, o joguei para o lado de maneira que o mesmo parasse distante de mim e a cada “no” que se prosseguiu dei um passo para traz.

[...]

por **Lizz Donovan** Dom 25 Nov 2012 - 19:42

Without Love

•••••••

Cada batida de meu coração parecia ser feito em uma ressonância forte, ecoando em meu corpo ligeiramente trêmulo uma sensação que não poderia delinear com palavras, apenas experimentar com cada fibra de meu ser. Estava nervosa, estava em êxtase. Emoções paradoxais pareciam tomar controle de minha mente, causando um friozinho em minha barriga que precedia ao que iria acontecer a poucos momentos. Minha respiração escapava por meus lábios ligeiramente entreabertos, meu olhar passeava pelo palco que em breve seria meu e de Blaine. Flashes passavam em minha mente, a apresentação do primeiro coral, o Vocal Adrenaline intimidando com tanta perfeição e o solo incrível do Sam. O rapaz loiro por vezes poderia aparecer inocente, mas era dono de uma voz que causava arrepios só dele começar a cantar os primeiros versos. E agora era minha vez e a de Blaine contribuir para que o show pudesse continuar de forma perfeita. Aquele troféu das regionais combinava perfeitamente com a nossa prateleira, não podia deixá-lo escapar pelos dedos. E por causa disso havia até ensaiado mais do que estudado, apostando que me daria um pouco mal em matemática, mas nada que não pudesse ser recuperado no final. Mas apesar de pensar assim, estava em conflito por causa do nervosismo.

Depois da primeira apresentação, o solo de Sam, as cortinas foram fechadas e o ambiente mudado rapidamente para a nova apresentação. Por mais que tivesse ensaiado, meu coração disparava com certa insegurança enquanto os segundos se arrastavam aproximando-me cada vez mais do momento esperado. A competição havia sido iniciada e os outros clubes eram tão bons que causavam certa angústia, e se tudo desse errado? E se a culpa fosse minha por errar em algo? Fechei meus olhos por um breve momento e afastei de minha mente qualquer ideia negativa, não precisava disso, não agora. Precisava de minha confiança, o grupo inteiro precisava. Mesmo que no fundo ainda me questionasse o porquê de não ter continuado cantando apenas no chuveiro.

O palco estava perfeito, da parte de cima descendo faixas longas e largas que pareciam rios de sangue em conjunto com outro tecido azul escuro como a noite. Atrás desses panos finos haviam holofotes de iguais cores, servindo para dar um efeito e criar um clima especial para o dueto que seria apresentado. No chão do palco estava espalhadas bolinhas de papel em tom avermelhado, o que me fazia ter um temor levemente irônico de que poderia pisar em falso em alguma e acabar caindo. Situações que a mente criava para tentar aumentar o pânico de uma apresentação, mas o importante era não deixar isso crescer e rir da imaginação fértil. Olhei para o lado e avistei Blaine atrás de uma das faixas azuis do palco, sorri de forma suave ao lembrar-me do quanto ele era incrível como cantor. Se for Blaine a fazer isso comigo, as chances de dar certo aumentavam absurdamente e de alguma forma isso me acalmou. Voltei a concentrar-me, os segundos estavam se formando em minutos e logo a apresentação começaria. Encarei o tecido vermelho defronte a mim e respirei fundo ao compasso que a música começava.

A apresentação de Blaine começou e eu senti um leve arrepio percorrer meu corpo quando a voz do garoto preencheu o lugar, atingindo o meu âmago e envolvendo-me com aquele timbre único dele. A consonância das estrofes que ele cantava era encantadora e embalava minha mente, esvaziando qualquer dúvida e questão negativa. Balancei meu corpo de leve, seguindo o ritmo da música e deixando-me levar por ela. Dando certo ou não, cantaria da mesma forma que sempre cantava, divertindo-me, dando o melhor de mim. Afinal não era para isso que estávamos ali? E não havia como negar que foi a parte de Blaine que me fez sentir a segurança invadir os poros de meu corpo, dando-me uma energia que outrora não tinha. Quando se aproximava da minha vez, meu corpo pareceu carregado, eletrizado, o frio na barriga havia avivado, no entanto em uma gostosa expectativa. Preparei minha voz, deixando-me levar pelo fluxo pelo qual havia sido abatida e no momento certo comecei a cantar:

'Cause without love
Life is like a beat that you can't follow
Without love
Life is Doris Day at the Apollo

Havia ensaiado tantas vezes que minha voz pela primeira vez não havia tremulado no princípio de uma música que estava apresentando em público. Enquanto cantava saia detrás da cortina e uma luz azulada cobriu meu corpo como um véu iluminado. Minha voz tinha um quê de suspiro, como se fosse uma boba apaixonada, um sorriso discreto e levemente tímido desenhava meus lábios, como se estivesse a encarar ao meu amado e ter ficado sem jeito por estar tão perto dele. Meu olhar era bobo enquanto fitava ao corpo de Blaine mais a frente, o rapaz estava lindo usando aqueles trajes a rigor dos anos sessenta, mesmo que seu cabelo estivesse arrumado com gel, Blaine era um homem bonito e ficava charmoso e expressivo enquanto cantava. O garoto ao escutar minha voz começou a interpretar seu personagem, ficou surpreso e assustado, procurando pela amada pela plateia, dando passos de um lado para o outro pela beirada do palco. Eu o acompanhava cada vez mais próxima, o vendo tropeçar duas vezes sobre os tecidos. Em “can’t follow” estava a um passo de distância dele, estiquei minha mão para tocar o ombro dele de forma delicada, mas ele correu para o outro lado ainda em minha procura pela plateia, completamente sem senso de direção. Corri atrás dele em passos ensaiados para parecerem suaves, dessa vez quando o alcancei pus minhas mãos sobre os olhos dele os cobrindo. Uma segunda luz ascendeu sobre mim mesclando o azul e o vermelho, como se as luzes também estivessem se procurando e igualmente eu havia feito com Blaine finalmente tivessem se encontrado. No final da estrofe podia sentir as mãos dele cobrindo as minhas de forma delicada, um toque que demonstrava que ele sabia quem era a dona daquelas mãos que cobria sua visão e não precisasse desvendar o mistério. Era a sua amada.

Darling, I'll be yours forever
'Cause I never wanna be
Without love

So darling, never set me free
No!

I'm yours forever
Never set me free

No, no, no!

As luzes dos holofotes nos seguiam a cada movimento, girando em torno de nós criando um efeito de luz deslumbrante. Nesse momento, Blaine tira as minhas mãos de seus olhos e dá um giro artístico ficando de frente para mim. Estávamos de lado para a plateia, dando aos espectadores os melhores ângulos do encontro dos apaixonados. Essa havia sido a parte que eu havia mais ensaiado, de inicio sempre começava a rir ao pensar que teria de olhar apaixonadamente para o ícone gay do club que usava gel no cabelo. Meu sorriso que começava divertido logo se transformou, estava mergulhando em um personagem e isso me fez fitar aqueles olhos de forma intensa, submersa em um amor que não poderia explicar, apenas cantar naquelas estrofes da música. Blaine não havia soltado as minha mãos enquanto os versos saiam de meus lábios no ritmo da música, mas sem perder o ar de amor e paixão no timbre e nas expressões. Entrelacei nossos dedos e em harmonia encostamos nossas testas enquanto cantava “without love”, deixando o rosto próximo um do outro como se um beijo estivesse prestes a acontecer. Mas quando cantei o verso “nerve set me free, no!” nos afastamos abruptamente um do outro, dando um pequeno passo para trás mantendo uma distância curta entre mim e ele. No momento em que cantava o verso seguinte, nossas mãos se encontraram na altura de nossos rostos e entrelaçávamos nossos dedos. Estava com jeito boba, apaixonada pelo rapaz a minha frente, o olhar meigo e sorriso feliz... Até nos separarmos de repente novamente. A dor era estampada em meus olhos azuis, estava longe da pessoa que havia me conectado, estava longe do meu príncipe encantado. Era como se meu coração tivesse criado pequenas rachaduras que só se juntariam novamente quando estivesse perto dele.

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Post # 1 • Vestindo AQUI • Música: Without Love - Hairsray

por **Blaine Anderson** Dom 25 Nov 2012 - 19:46

Without Love

[...]
If I'm left without my baby doll
I don't know what I'll do
Mary, I've got to break out
So that I can get my hands on you

As luzes que seguiam meu corpo e o de Lizz logo se apagam, todas no mesmo momento. Da região localizada ao centro uma sequencia de holofotes com luzes vermelhas veem a se acender, uma após a outra ate o limite localizado a frente do palco, não houve muito tempo de intervalo entre elas, após uma a outra logo se ascendia e assim consequentemente ate a metade da frente do palco estar imersa numa iluminação vermelha. A parte de traz teve luzes azuis acessas, o mesmo esquema se seguia, do centro ate o fundo uma sequencia de luzes azuis se ascendeu, uma após a outra sucessivamente. Por fim elas passarão a se mover por entre todo o palco, de maneira organizada, deslumbrante. Os holofotes corriam por entre seus trilhos preso de maneira segura ao teto. Em um momento, quando cantava “baby doll” uma luz vinda de um dos holofotes, a mesma era vermelha, parou sobre o corpo de Lizz mas logo prosseguiu. Dei sutis passos enquanto ainda cantava, os mesmos foram rápidos e com eles movimentei meu corpo ate o ponto que me coloquei atrás de Lizz a envolvendo em meus passos, logo ela virou seu corpo contra o meu, isto ocorreu quando cantei “don't know”. Logo em seguida de maneira negativa me pus a balançar a cabeça demonstrando traços entristecidos por entre a face.

E assim que iniciei o segundo verso já estava novamente próximo de Lizz lhe tocando com certa delicadeza, estava a parecer alguém a tocar a mais leve porcelana. A ví por segundos como sempre olhava Kurt, um breve e passageiro suspiro logo se formou entre versos e meu olhar em si só transmitia paixão, obviamente me controlava para não acabar dando “asas à imaginação”. As palavras pareciam se encaixar com perfeição por entre o vasto circuito de notas, por fim minha voz era vagarosamente completada pela sinfonia. Coloquei então ambas as mãos sobre os rosto de Lizz ainda gentilmente e alisei vagarosamente enquanto observava seus olhos fechados, parecia estar a aproveitar tal momento.

And girl, if I can't touch you
Now I'm gonna lose control

Sweet freedom is our goal
“Mary” I wanna kiss ya!

As luzes logo pareciam se mover de acordo com o ritmo musical, assim como eu e Lizz. Por fim dançávamos com dançarinos a dançar o clássico ballet, movimentos com precisão e graciosidade, mantinha em cada toque o respeito e a graciosidade que qualquer dama merecera em momento algo perdia o mínimo de classe. Por fim afastai as mãos de seu rosto e ela abrira os olhos. Por entre o decorrer do primeiro verso que cantava, meu corpo se movia pondo-se novamente atrás de Lizz. Minhas mãos deslizaram ate localizarem-se sobre sua cintura a qual abracei juntando com gentileza nossos corpos (não houve besteiras nessa ação), então eu apoiei o queixo sobre seu ombro deixando a cabeça relaxada e fechando vagarosamente os olhos. Sem perder o ritmo da musica, mantendo minha voz em sintonia com a canção.

Assim que iniciei o segundo verso Lizz se moveu, passou a me envolver em seu movimento, com suas pernas veio a me envolvei e ao a segurei, agora com mais força enquanto passei a nos girar. Por fim as luzes que estavam a iluminar o palco passarão a mudar seguidamente de cor, azul e vermelho, vermelho e azul, assim consequentemente por todo o palco. Estava a soltar seu corpo enquanto o próximo verso tinha inicio, postos bem ao centro do palco, por fim se afastamos indo para lados opostos... Abríamos então mais algumas bolinhas de papeis revelando outros corações, logo os jogávamos ainda abertos contra o chão os mantendo assim. Lembro-me de ver de relance o sorriso dela, o mesmo sorriso ainda mantinha meu rosto. Quando por fim cantei “Lizz I wanna kiss ya!” As luzes pararam seu movimentos, concentrando-se em um local fixo. Eram todas agora de uma única cor, azul, exceto por aqueles dois holofotes vermelho. Um me acompanhava e outro pairava sobre Lizz. Logo corri de onde estava até em passos sutis, delicados, cuidava para não bater por entre os tecidos enquanto observava Liz mover-se de maneira similar, porem a mesma não se aproximava e sim se afastava.

por **Lizz Donovan** Dom 25 Nov 2012 - 19:49

Without Love

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Havia corrido para o centro do palco, até o momento tudo estava fluindo tão bem como o curso de um córrego perfeito. Blaine havia me conduzido no meio da música e eu havia correspondido da forma certa e até mesmo natural, dentro de uma personagem bobamente apaixonada, uma adolescente que estava com seu primeiro amor. Preparei-me para a próxima parte, cantando deixando que as emoções extravasassem em minha voz levemente dramática, segurando nas bordas de meu vestido enquanto girava em um passo de dança.

Let me out at the next toll!

Assim que cantei o verso, pus a palma de minha mão sobre a testa em um ato teatral de desmaio e com o canto dos olhos verifiquei que Blaine já estava na posição certa, só então deixei meu corpo cair um pouco para trás como se estivesse realmente perdendo a consciência. O garoto segurou-me por trás, envolvendo-me e segurando, mantendo-me segura em seus braços. Sentia-me protegida e amparada.

Like a week that's only Mondays
Only ice cream, never sundaes
Like a circle with no center
Like a door marked "do not enter!"

Como um cavalheiro, Blaine levantou-me gentilmente e segurou em minha cintura com um aperto delicado, em compasso posicionava minhas mãos sobre os ombros dele em uma posição de dança lenta. Enquanto cantava, dançávamos em passos vagarosos, ignorando as bolinhas de papel e o pano no chão, aparentemente absortos um no outro. Perdidos um no olhar do outro, minha voz saia como uma serenata romântica para o amado. Os nossos passos eram delicados, graciosos, nossos corpos bem próximos. O suficiente para que eu sentisse as ondas quentes que emanavam dele. Íamos em direção à beirada do palco novamente, girando em uma rotação harmônica até chegar ao terceiro verso em que Blaine segurou minha cintura. Então dei um pequeno impulso e ele me ergueu, estiquei minha cabeça para cima junto com os braços e minha perna direita, em um passo de dança até um pouco mais complexo do que estava acostumada. Geralmente não saia do chão enquanto dançava. No último verso eu já estava no chão, inclinando o corpo um pouco para o lado, esticando a mão direita e fingindo bater em uma porta invisível, sendo imitada nesse gesto pelo Blaine que também batia em uma porta imaginária a nossa frente. Antes disso, as luzes haviam se apagado e enquanto batíamos na porta luzes douradas ascenderam em um efeito admirável e estonteante!

'Cause I never wanna be...
Without love
Yes now you've captured me
Without love

Iluminados agora por uma iluminação dourada, Blaine ajeitava a sua gravata borboleta antes de segurar em minha mão e me fazer girar enquanto cantava o primeiro verso. O que outrora fora lento e gracioso, agora nossos movimentos eram rápidos e ágeis sem perder a delicadeza de um encontro romântico. Afastamos-nos um pouco para podermos ficar costa a costa, esse era um dos passos mais legais que nossa coreografa havia preparado. Entrelacei meus braços nos dele e na contagem certa ele curvou o corpo para frente ao tempo em que eu dava um impulso para cima, realizando uma cambalhota para trás parando na frente dele. No último verso cantado, Blaine segurou a minha mão e esticamos nossos braços enquanto que o outro livre estava levantado para cima. As luzes douradas foram perdendo a intensidade antes de apagarem definitivamente e as luzes por de trás dos tecidos ligaram-se produzindo uma iluminação brilhosa única e especial no palco.

Darling, you had best believe me,
Never leave me
without love!

Separamos-nos um pouco, mesmo que por vezes lançasse um olhar para Blaine por sobre o ombro, como uma amada a confirmar que seu príncipe estava ainda ali. Fazendo alguns saltos discretos e girando o corpo com delicadeza para fazer o vestido rodar em volta de meu corpo por causa da força centrípeta, pegamos algumas bolas amassadas e voltamos um para o outro retornando fitando um ao outro de forma intensa, tão boba que poderia dizer que meus olhos brilhavam por um amor do tipo “feliz para sempre”. Colamos um corpo no outro como fariam dois enamorados, cantava para ele como se estivesse me declarando, implorando para que ele nunca me abandonasse. Minha voz saia como uma devoção amorosa, um apelo e uma declaração. Blaine então segurou-me estilo noiva e as bolinhas que segurávamos estavam desdobradas, sendo cada uma a metade de um coração, a minha azul e a dele vermelho. Esticamos nossos braços para frente, mostrando o desenho completo dos corações unido, vermelho e azul, juntos finalmente como estava os dois pombinhos apaixonados. Quando juntamos nossos corações às luzes douradas outrora apagadas ascenderam novamente destacando a mim e ao Blaine, como se representasse a explosão de nosso amor.

Só então acabou. As cortinas deslizaram mansamente encerrando o nosso número. Ajeitei-me no chão querendo gritar de alegria. Havia acabado! Por Deus, tínhamos conseguido fazer tudo! Sem nada para estragar, sem erros ou esquecimentos! A minha alegria parecia explodir dentro de meu peito e para extravasar pulei no Blaine e o abracei forte. Ele fora um parceiro excelente, perfeito em cada coisa que fazia mesmo que nos ensaios dissesse que não era suficiente. Havia acabado, mas mesmo assim a adrenalina bombardeava em minhas veias, prolongando a sensação de que tinha acabado de fazer algo bem feito. Foi uma das melhores apresentações de minha vida, o cenário, figurino, parceiro... Tudo havia sido grandiosamente planejado e harmonioso. Quando estava no chão pela segunda vez, Blaine e eu saímos do palco para que este fosse arrumado para a última apresentação da ND. O show ainda não havia acabado a plateia ainda tinha muito que esperar e se deslumbrar.

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Post # 2 • Vestindo AQUI • Música: Without Love - Hairsray

por Convidado Dom 25 Nov 2012 - 20:41

Mary S. H. McCain

Come So Far (Got So Far To Go)

Mary era a primeira a cantar nessa musica, estava nervosa. Nos anos que morou em Londres não tinha coral no seu colégio, ela tocava violão por diversão e cantava as vezes, sempre no meio de amigos, nunca em um grande palco, e agora ela precisa tomar coragem e enfrentar algo novo para si. O figurino estava lindo, e o penteado anos 60 combinava bem com a coreografia, o visual estava perfeito, se sentia uma diva dos musicais anos 60, mas ela estava com medo de errar, de qualquer coisa sair errado, e para se conveser de que nada iria dar errado disse baixo para si mesma. "_Nada vai dar errado, vai dar tudo certo." Dianna teria se apresentado antes, não queria ter que competir com ela, queria poder ter mais chances de encontrá-la. Mas, não poderia se preocupar com isso agora. Respira fundo fecha os olhos durante uns segundos e pensa “Vamos conseguir essa regional”. Esse era o sonho do New Directions, chegar as nacionais e poder trazer mais um troféu para nossa escola. E isso estava nas mãos dos seus membros, e o que menos queríamos é uma decepção, tanto para o coral quanto para seu diretor.Quando entrei no palco vi dois gigantes Sprays em cada lateral do fundo do palco, mas diferente da apresentação, dessa vez não terá holofotes por onde deveria sair seu conteúdo. Os Sprays, um amarelo e outro roxo, no rotulo dos mesmos terá “The New Directions Hairspray Show”, em grandes letras verdes circulado por uma linha grossa vermelha, pelo rotulo também terá algumas grandes fotos do ND, todos com o figurino de Hairspray em diferentes poses. Os Sprays gigantes agora as palavras brilharão. No fundo do palco terá novamente o mesmo fundo, como uma parede, só que dessa vez ele é completamente vermelho com ondas laranjas e impresso meio inclinado em letras azuis “ This is Hairspray!” e o desenho de uma pessoa passando spray no cabelo onde o nome também brilhará, coberto por purpurina, e como abertura no meio, para que pessoas possam sair. As cortinas estarão fechadas até se abrirem e luzes laranjas se ascenderem somente pelas laterais do palco.

Era a sua vez, ela sentou em cima de uma TV com rodinhas e foi empurrada por trás das cortinas, por dois meninos. Seguindo o ritmo da musica ela cruza os braços, coloco uma mão em cima dos joelhos com uma expressão de felicidade e alegria, ignorando totalmente o nervosismo de antes de entrar _ Hey old friend, let's look back. Em “Look back” os garotos giraram a TV no meio do caminho enquanto a garota vira um pouco a cabeça para trás. _On the crazy clothes we wore. Os dois garotos e ela estão já na beirada do palco, eles ajeitam as próprias roupas antes de olharem de relance um para o outro e ela em seguida também ajeita o cinto de seu vestido enquanto cantava prestando atenção ao palco, mas sem descuida da coreografia e nem deixar de mostrar a alegria de qual a musica precisava. Ela descruza as pernas em seguida e levanta os braços para o lado antes de se deixar cair para trás, com confiança, onde sabe que os dois garotos a segurarão e a darão impulso para a mesma sair de um pulo de cima da televisão. _On the crazy clothes we wore.
_Ain't it fun to look back. And to see it's all been done before. No ultimo verso um dos garotos empurra com um dos pés a TV para o lado a qual a mesma irá sair de cena. Mary já estava um pouco mais a frente cantando com confiança e a voz intensa, mas não tão forte, só o bastante para que precisava para a musica. Os três viraram de lado para a platéia e correrem devagar para frente, antes de voltarem para a posição que estavam correndo de volta de costas, e uma luz azul se ascenderá sobre Mary.
_All those nights together. Ela dá pequenos giros enquanto canta dando pequenos e leves passos para trás, balançando os quadris ao ritmo da música, enquanto os dois garotos fazem o mesmo._ Are a special memory. And I can't wait for tomorrow. Just as long as you're. Os garotos dão passos rápidos enquanto dão palmas até as laterais do palco de onde sai mais dois garotos empurrando duas câmeras. Mary coloca uma das mãos sobre a sua boca demostrando surpresa por um tempo antes dos ‘Cameramen’s’ rodarem ao redor dela fingindo-a filmar. Mary continuava a cantar fazia expressão divertida e alegre. Então os dois primeiros garotos vão até ela e um dá um giro junto a ela enquanto logo em seguida o outro a puxa pelas mãos correndo pelo palco, Mary vai a acompanhando, nem acredita que estava ali nas regionais, se sentia no meio de um musical, ela estava feliz e leve com isso, assim conseguia manter sua voz calma e intensa desde o começo. _Dancing next to me. Os “cameramen’s’ empurram as câmeras para longe de cena e irão para frente do palco junto com os outros garotos e Mary, e darão dos passos para a esquerda e um para a direita, se movimentando com energia a cada movimento. As luzes laranjas se desligarão dando espaços a vermelhas em cima de cada pessoa em cima do palco.

por **Marley Rose** Dom 25 Nov 2012 - 20:50

Come so Far

Ok, eu realmente estava nervosa, eu sabia que tinha de dar meu melhor naquela performance, e não poderia fazer nada errado, tínhamos ensaiado muito em segredo, era mais do que nossa obrigação vencer do Vocal Adrenaline, Brittany se esforçou muito para que tudo isso desse certo e eu faria por onde. Tive de respirar fundo, minha mãe era a a piada da cidade, e essa era minha chance de eu honrar o nome Rose, de provar que eu sou mais do que acham de mim. Me ajustei ao vestido junto com as outras garotas, estávamos todas muito animadas. Depois de acabar o dueto de Blaine e Lizz finalmente começara o nosso número final, e este deveria ser perfeitos, o pelos bastidores eu vi os Sprays gigantes onde estavam escrito "The New Directions Hairspray Show”,tudo estava escrito em vermelho contornado por belas e grossas linhas roxas, sem falar em todas as fotos do coral pelo rótulo, lindo demais, e certamente, perfeito, adicionaram também um fundo colorido que eu não pude ver mas sabia que estaria perfeito.

[...]

Então aquela era a hora, finalmente tinha chegado a minha parte, Mary estava lá e agora era minha vez, respiro fundo e então saio de trás do palco animada, com duas garotas ao meu lado, e um garoto ao lado de cada uma delas em uma fila lateral. Preparo-me para cantar formando uma voz um pouco mais grossa porém leve e um tanto quanto agitada, assim como o que exigia a música.

Cause it's so clear
Every year
We get stronger
What's gone is gone
The past is the past
Turn the radio up
And then hit the gas

Entro ao palco em sincronia com os outros que me acompanhavam, em passos rápidos e alguns pequenos saltos, um holofote com uma luz forte e branca se focou em mim, Ryder, o garoto que estava ao meu lado vem até mim e de um modo estratégico e rápido subo em seu ombro direito, ele consegue aguentar meu peso facilmente e me carrega até a frente do palco, os outros garotos se juntaram a Mary em sua formação, dançando em passos animados. Ryder me coloca graciosamente no chão ao lado de Mary e sem que ninguém perceba dou um tapinha em seu bumbum, um sorriso gracioso se forma em meu rosto, disfarçando meu ato. Todos juntos e em total sincronia movimentamos as mãos acima da cabeça e fazemos um sinal de desdém. As luzes vermelhas se tornam gradativamente amarelas, e novamente em sincronia damos um rápido pulo e em seguida um soco para frente em forma de desafio.
Estava agora bem mais confiante, a platéia se animou com toda a nossa energia e agora acompanhavam batendo palmas e isso me deixava animada e eu conseguia acreditar muito mais em mim mesma.

I know we've Come So Far
But we've Got So Far To Go
I know the road seems long
But it won't be long 'till it's time to go

Juntos novamente, durante o primeiro e segundo versos damos passos para frente e outro para trás, antes de ficarmos lado a lado, após isso rapidamente colocamos as mãos sobre o ombro dos nossos companheiros a frente, e depois disso damos leves chutes para frente, as luzes começam novamente a alternar de amarelo para um verde limão e que aleatoriamente se tornavam vermelhas. Os garotos dão rápidos cartwheels enquanto as garotas deixam suas pernas deslizarem rapidamente pelo chão.

tags: Pavilhão Particular All Al Motta
Notas: Nervous
Roupas: Hairspray Dress
musica: Come So Far
Créditos : Elena Gilbert @ Mystical Falls

por **Blaine Anderson** Dom 25 Nov 2012 - 21:50

Come So Far

[...]
So, most days we'll take it fast
And some nights lets take it slow
I know we've Come So Far
But baby
We've Got So Far To Go

Ajustava minha voz constantemente, estava preparado para arrasar no final da apresentação, arrumei minha gravata e meu terno, e então sai por trás do canto direito do palco, canto do fundo do meu coração, estalando os dedos e movimentando rapidamente meus pés enquanto uma luz amarela se focava sob mim, durante o segundo verso dou passadas largas e lentas caminhando até o centro do palco, enquanto passo a mão pelo meu cabelo com gel e Hairspray, todos no palco estavam me acompanhando e estalando os dedos junto no mesmo compasso que eu, e então ao final disso me posiciono a frente deles com um sorriso no rosto. Começo então a dar passos rápidos e cruzados para a esquerda, quando canto Baby e aponto e dedo indicador para frente e então Shanna, a garota loira e mimada do New Directions, se junta a mim, passo o braço pela cintura dela e então damos uma pequena volta em círculo pelo palco, os outros casais atrás fazem o mesmo.

Hey old friend, together
Side by side and year by year
The road was filled with twists
and turns
Oh but that's the road that
got us here

Me sentia ótimo, mais vivo do que nunca, essa apresentação me deixava feliz e eufórico, eu sentia o poder da canção, como se eu tivesse todo o elenco original de Hairspray dançando dentro de mim, eu sentia toda aquela energia, aquilo me deixava feliz e mais inspirado.Ajeito o terno mesmo ele estando em forma perfeita, enquanto as luzes pelo palco se transformam num mistura de verde e azul. Corro pelo palco dando giros e alguns rápidos saltos.Pelo lado esquerdo do palco, percebo que alguns garotos e garotas entram empurrando um foguete branco com vermelho, em cima do mesmo estava uma garoto deitado de costas com a barriga para cima, que rapidamente dá um salto e fica sustentando de cabeça para baixo, apenas por uma das mãos no foguete.No verso seguinte o foguete sai de cena mas os dançarinos continuam no palco, e formam-se novamente casais no cento do palco, onde as garotas ficam atrás dos meninos e se sentam, porém os mesmos as puxam rapida e delicadamente por baixo das pernas, fazendo-as deslizar. Ainda segurando suas mãos eles andam rapidamente em torno delas fazendo-as girarem em círculos pelo chão, os garotos erguem as garotas pela cintura e rapidamente a abaixam fazendo isso em um belo efeito dominó. As luzes saem de mim e se tornam mais nítidas em Mary.

por Convidado Dom 25 Nov 2012 - 21:53

Mary S. H. McCain

Come So Far (Got So Far To Go)

A luz e a atenção do publico se direcionaram a Mary agora. Seu coração batia acelerado todo o tempo, e ansiosa para o fim da coreografia. Os cantores estavam na parte da frente do palco. Boa parte do nervosismo não aparecia mais, ela já estava no clima da musica, tão alegre quanto. Começaram a abaixar algumas luzes do teto do auditório, parecendo ganchos, iluminando o palco. Em seguida os garotos começaram a pular segurando nessas luzes e balançando, assim que Mary começou a cantar de forma alegre, mantendo a voz intensa, que não se abalava por nada e que mantinha o resto perfeitamente com a expressão alegre necessária. _ Let's move past the bad times. As garotas abaixaram se posicionando em duas fileiras indianas, entrelaçaram um dos braços e rodaram segurando seus vestidos, alterando entre os entrelaçar os braços e rodarem os vestidos, parecendo exatamente bailes dos anos 60, seus vestidos pareciam dançar sozinhos e alegremente ao som da musica dançante que Mary cantava. _ But before those memories fade. Let's forgive but not forget. And learn from the mistakes we made. Os meninos se seguraram somente pelas pernas, ficando de cabeça para baixo um por momento antes de se segurarem e em um pulo se soltam das luzes. As luzes sobem novamente, e o palco volta a ser iluminado pelos holofotes amarelos. Mary sentia nos anos 60 e à medida que ia dançando, uma volta ao passado com suas musicas dançantes, alegres e roupas linda, o que lhe fazia cantar com mais entusiasmo se imaginando em outras décadas.
Enquanto Mary vai cantando, agora com o tom de voz mais elevado e intenso que antes, os meninos vão para o lado direito do palco enquanto as garotas vão para o direito. _Cause it's so clear. Assim que ela canta o primeiro verso, todos os participantes do coral levantam o braço ao alto e abaixam devagar. _Every year. We get stronger. Precisamente começaram a bater um os pés rápidos no chão, seguindo um tipo de sapateado. _So don't give up. Terminando o sapateado, continuando a musica com a mesma energia e alegria do começo da musica. Todos levantaram os braços perfeitamente alinhados, com a intenção de mostrarem seus músculos. Durante a musica, luzes roxas passearam sobre as meninas enquanto luzes vermelhas passeavam no lado das meninas sincronizadamente. _Don't say when. Sempre com muita energia e agilidade ao fazer os passos, metade das garotas e garotos ficam de bruços no chão antes de rolarem uma vez. Uma das pessoas livres, que não estão de bruços no chão ao lado das que estão e se oferecem para ajuda a levantas as pessoas. _ And just get back on the road again. Os meninos e meninas fazem pares em seus lados, e de costa seguram a mão um do outro se balançando ao ritmo dançante da musica.

por **Marley Rose** Dom 25 Nov 2012 - 21:54

Come so Far

Nossa apresentação estava épica, literalmente perfeita, sem nenhum erro vocal ou de coreografia, a plateia estava indo aos delírios e isso era ótimo e eu adorava, me deixava totalmente energética, e isso era melhor para a nossa apresentação. Me preparo novamente, já um pouco agitada demais e começo.

Cause . . .
I know we've Come So Far
But we've Got So Far To Go
I know the road seems long
But it won't be long till it's
time to go

Os garotos e garotas se separam e cada grupo vai para cantos diferentes do palco, os garotos para o direito e as garotas para o esquerdo, então dando rápidos passos ambos correm em direção ao outro e quando se encontram juntam as mãos e formam um túnel, e então a iluminação dispara e mistura várias cores que refletem nas roupas e formar um efeito lindo. Os casais passavam por dentro deste túnel rapidamente enquanto eu cantava, o primeiro casal a sair foi para a esquerda do palco, ficaram lado a lado, o outro casal fez o mesmo mas para a direção oposta, e foi assim e aumentando de velocidade até acabar o túnel. Os casais então começam a mover os pés de um lado para outro, deslizando os pés de um lado para outro rapidamente. Ao final do verso todos param e fingem olhar, em efeito dominó, as horas no pulso esquerdo.
Mantinha minha voz no mesmo tom da música original, mas um pouco mais agitada e firme por causa do meu tom.

So, most days we'll take it fast
And some nights lets take it slow
I know we've Come So Far
Oh but baby, baby
We've Got So Far To Go

Dando um pouco de distancia uns dos outros as garotas se separam dos garotos e dão um perfeito e sincronizado Aerial, durante o primeiro verso, e dão mais alguns passos até chegarem aos garotos e arrumarem basicamente suas gravatas. Algumas das dançarinas de fundo junto com seus parceiros correm para trás da tela colocada como fundo de palco e saem carregando discos de vinil.Vou sozinha para trás do palco e formam-se duas filas indianas, uma no canto esquerdo e outra no canto direito do palco (garoto, garota,garoto,garota...), um com disco e outro sem, e então os dançarinos com disco o giram nos dados e dão alguns passos para o lado oposto da sua fila e ao chegarem na metade dão um rápido giro e erguem as mãos para os pares na outra fila, as luzes se tornam verdes nas beiradas do palco e laranjas e amarelas na parte da frente, os garotos com disco lançam eles para os lados enquanto o verso da música acaba e eu passo por entre a fila de pares cantando a nota final da estrofe.

Hey old friend come along for the ride
There's plenty of room so jump inside
The highway's rocky every now and then
But it so much better than
where I've been

Os outros dançarinos que não haviam pegado o disco correram para o fundo e voltaram com os contornos de uma estrela dourada e bem brilhante com cerca de 50cm. Em fila indiana as pessoas com estrelas vão até o meio do palco e as levantam no alto, e a alternando da esquerda para direita eles alternavam os baços, uma forte luz azul ilumina a fila, e consigo enxergar ao de fundo do palco o cabelo de Ryder, eu não sabia sobre meus sentimentos sobre ele, e eu me sentia tão bem quando ficava com ele, mas tinha o Jake, mas...o que eu estava fazendo? Estava numa competição, não poderia ficar pensando nisso, não agora. Enquanto continuo a cantar os outros dançarinos(sem estrelas) dão um rápido pulo com as pernas esticadas para o lado. Rodando as estrelas no braço como um bambolê, cada um volta a sua posição inicial, mas deixam um espaço no seu centro, dando um certo espaço, quem ainda segurava o objeto coloca-o em seu par e incentiva-o a dar um rápido giro, enquanto seguravam a estrela, e após este giro eles tiram as estrelas e as jogam como fizeram com os discos, tirando-os de cena Me junto rapidamente a formação principal. Observo do canto da formação um piano branco e preto sendo empurrado por alguns garotos e garotas estilosamente e deitada no mesmo estava Mellanie.

tags: Pavilhão Particular All Al Motta
Notas: Nervous
Roupas: Hairspray Dress
musica: Come So Far
Créditos : Elena Gilbert @ Mystical Falls

por **Mellanie Grey Winchester** Dom 25 Nov 2012 - 22:18

Regionals,Yeah!

É isso aí, garota Hummel,é a sua segunda Regional e você vai mandar bem de novo, mesmo estando concorrendo contra o grupo do seu namorado, o Vocal Adrenaline. Estava super-nervosa com o que o Sr.Schue iria dizer, caso perdêssemos o troféu naquele ano. Afastei aqueles pensamentos e me concentrei em mandar ver naquele palco e mostrar que eu sou boa também, como todo mundo do nosso grupo. Acenei de longe pra Kurt, que estava sentado perto da Rachel e dos demais do grupo deles, os Unitards. Ia dar um jeito de falar com meu irmão quando nossa apresentação acabasse. Respirei fundo e fui me apresentar junto com os outros.
Quando chegou minha vez, estava na lateral do palco junto com todos os membros do ND e quando a Marley fez a parte dela, eu estava entrando no palco sentada de pernas cruzadas em cima de um piano preto, de cauda branca e o piano estava sendo empurrado por vários garotos e garotas do nosso grupo. O pessoal roda o piano num giro rápido e as luzes roxas se posicionam em mim .Era agora. O pessoal começa a bater palmas e a dançar no ritmo da música. Encontrei em minha voz, um tom que não fosse tão grave ,nem tão agudo, uma perfeita divisão entre um e outro e comecei a cantar ,com a plateia toda me olhando somente pra mim:

Just keep movin', at your own speed
Your heart is all the compass
you'll ever need
Let's keep cruisin' the road we're on
'Cause the rear view mirror only shows
what's gone, gone, gone

Quando chegamos no Segundo verso,ainda sentada no piano,eu coloco uma das mãos no meu coração ,fingindo uma batida e em seguida me deito de bruços pelo piano.Começo a rodar eu mesma e na mesma hora,uma das garotas vem tocar o piano.No verso seguinte,o piano é empurrado mais pra a frente e a luz em cima de mim começa aos poucos a mudar pra a cor vermelha.Tento ficar em pé em cima do piano(sem cair) e antes de todos formarem um círculo ao redor do piano e voltarem a estalar os dedos e a rodar em sentido horário,ás vezes mudando pra anti-horário. Em ‘’mirror’’,por um momento,todos param olhando pra a plateia á frente antes de voltarem a ver o que estavam fazendo. Dois dos meninos vem até mim e eu estico os braços ao estilo Cristo Redentor(eu sei, acho que estou ridícula mesmo) e cada um dos meninos segura um dos meus braços erguendo-me e me levando para a beirada do palco.A cada gone’’,uma pessoa se jogava por cima do piano aparando a queda numa cambalhota se levantando rapidamente.

Cause it's so clear
Every year
We get stronger
So shine that light
Take my hand
And let's dance into tomorrow land

Agora,com uma luz vermelha sobre mim e todos se formando em um triângulo no palco,o piano já está fora do palco.O pessoal que estava no final da formação entram pelas laterais do fundo e saem pelo mesmo segurando um tipo de arma de brinquedo, ficando ao redor das pessoas da formação,atirando e todos levantam os braços meio que assustados e o que sai de dentro é uma pequena bandeira escrito ‘’BANG!’’Já em ‘’Hairspray’’, jogamos as armas para fora da cena.O pessoal volta pra a formação e luzes vermelhas e amarelas brilham pelo palco.Para terminar minha parte,em ‘’stronger,todo mundo mostra os músculos do braço e em ‘’summer that lights’’ luzes fortes brancas se ascenderão pela formação no palco enquanto todos tem os braços ao alto.E finalmente,no final da estrofe todos nós damos pulos animados de um lado pra o outro.

Go,New Directions,

thanks juuub's from @ bg!

por **Shanna Henderson** Dom 25 Nov 2012 - 22:20

Hey old friend, let's look back On the crazy clothes we wore Ain't it fun to look back And to see it's all been done before

Cause I've Got So Far to Go

The Regionals day is 24/11/2013 And my Dress is Hairspray , so... Go New Directions!

Eu estava totalmente preparada, Rachel Berry era minha inspiração e ela tinha vindo aqui apenas para me ver, meu sorriso irradiava. Meu vestido sem nenhum amassado estava pronto, fito Marley que ganhou mais partes na música do que eu, mas mesmo assim, eu era mais diva e perfeita, arrumei meu cabelo em cachos ondulados nas pontas e respirei fundo, todos foram para o palco após um tempo, quando estava próximo de finalmente minha parte chegar, desci por trás dos bastidores e fui até as passagens que ficavam na entrada da plateia.

[...]

Saio sozinha pela fila do meio por entre as filas da plateia dando um exuberante sorriso, e os outros dançarinos saem juntos por outras filas, e sincronizadamente damos pulos e giros, numa expressão de total surpresa, o pessoal que estava acima do palco olha para nós fazendo expressões e sinais convincentes de surpresa. Deixo minha voz num tom um pouco mais grave enquanto cantava.

Cause . . .
I know we've Come So Far
But we've Got So Far To Go
I know the road seems long
But it won't be long till it's
time to go

Assim que chego na beirada do palco, dois garotos fortes e meio bonitinho me ajudam a subir rapidamente, enquanto os outros dançarinos sobem pelas escadas laterais, todos juntos montamos rapidamente uma formação , os que cantaram a música ficaram em uma fila horizontal na beirada do palco, e os outros dançarinos ficaram mais ao fundo, luzes amarelas refletiam em nossos rostos, mas eu podia perceber que apenas luzes verdes focavam no fundo do palco, onde provavelmente estavam os dançarinos, enquanto cantamos, os outros batem palmas rápidas e deslizam para o lado de forma sincronizada, depois de darem um último giro os últimos garotos da formação vão até os dois sprays gigantes no fundo do palco, após os rótulos gigantes terem sido retirados podemos ver que os sprays se tornam completamente dourados com letras prateadas cheias de purpurina onde se lia ''Hairspray''.

So, most days we'll take it fast
And some nights lets take it slow
I know we've Come So Far
Oh but baby, baby
We've Got So Far To Go

Dou uma ajeitada na minha voz e torno ela mais animada e feliz, acompanhando o ritmo da música de forma completa. Duas garotas vão para trás dos sprays gigantes e sobem as escadas que ficavam atrás, enquanto isso ddurante a formação do palco, luzes roxas e azuis tomavam conta de tudo. A formação girava e dava rápidos passos seguindo um ritmo dominó caindo, indo e voltando várias vezes, e quando finalmente chegamos ao penúltimo verso consigo ver as garotas do spray chegarem ao topo da escada e apertarem sua ponta, e como se fosse mágica,milhares de confetes explodem por todo o palco numa chuva de cor e glitter, enquanto todos pulam e batem palmas, ao final do número nos terminamos em uma formação triangular exata, com alguns membros indo entrar nela dando saltos mortais, e piruetas de fundo, as luzes vermelhas e amarelas refletem nossos rostos e então terminamos a apresentação.

thanks The Fox! TDN, oops! and Aglomerado for this lovely template.

por **Soundtrack** Dom 25 Nov 2012 - 22:34

Regionals

Post: 340
Taggeds: Regionals!
Clothes: Colete!!
Notes: The New Lesson
Lyrics: Wannabe

Aplaudo desde a primeira apresentação até a última, todos foram perfeitos e 100 vezes melhores do que foram nos ensaios, todo o dinheiro gasto valeu muito a pena e aquelas performances foram as melhores que o New Directions já fez, o solo do Sam foi agitado e perfeito, sincronizado e com muitas acrobacias, o dueto Blizz foi ótimo, efeitos e acessórios perfeitos e apaixonantes, e o número final também foi igualmente ótimo, muita animação e preparação, eu estava muito orgulhoso deles, junto com a plateia eu aplaudo e então vou junto com Brittany que estava chorando loucamente e Sue que estava em estado total de choque, fomos juntos para os bastidores para nos prepararmos para a premiação.

Zoey @ ETVDF

por Convidado Dom 25 Nov 2012 - 22:38

• Fiquei parada admirando cada detalhe da apresentação do coral. O ND estava se saindo muito, mas muito, melhor do que eu pensava que seria, cada detalhe muito bem planejado e toda a coreografia da Britty estava muito bem elaborada, me sentia muito orgulhosa de um dia ter sido companheira dela e feito parte do ND. Mesmo sendo meus, prováveis, rivais nas Nacionais, nunca deixaria de amar cada um deles, afinal, eles eram minha família. Mr. Schue meu pai e avô de minha filha, Sam o 'marido cuidadoso' e os outros meus irmãos e irmãs, tirando a Britty que era mais como uma filha e Klaine, pois eu não sabia direito se eram minhas irmãs ou irmãos, enfim. Família é família e eu não poderia ter sido colocada em uma Melhor. Pra começar, o Solo do meu Sam tinha sido simplesmente maravilhoso, perfeição define, acho que só com ele as regionais já eram do ND, talvez tenha reagido dessa forma ao solo, por Sam ser meu homem, mas a verdade é que a dedicação dele era algo que me deixava muito orgulhosa, em um nível humanamente impossível de ser medido. Em seguida teve um Dueto muito bom entre Blaine e Lizz, com certeza Kurt deveria ter babado tanto seu garoto, quanto eu com o meu Sam. Sorrir com o pensamente e seguir assistindo a apresentação, o final em grupo não foi nada mais, nada menos que espetacular. Deveria dar os parabéns ao Mr. Schue e a Britty, eles tinham feito um ótimo trabalho na direção do coral. No final da apresentação me levantei e aplaudir de pé, junto com os outros por cerca de dois minutos, o publico, definitivamente, estava derrubado e não poderia ser diferente a apresentação do ND tinha sido perfeita, Peguei minhas coisas e seguir para a sala dos jurados, feliz da vida e com o coração leve, a reação do publico praticamente já declarava o ND campeão os jurados não teriam muito trabalho, para o meu alivio e alegria.

por **Rachel Berry** Dom 25 Nov 2012 - 23:04

Enfim,com a ajuda de Josh e Mellanie,consigo parar de chorar para ir assistir à apresentação do ND.Esse tempo todo ainda estava chorando,arrasada com as palavras de Kurt.Valia a pena ficar em NYADA?Agora não sei mais.
A apresentação do ND foi perfeita,e eu aplaudo com vigor,secando as lágrimas que teimavam em cair,mas dessa vez,de emoção pura.E de orgulho de minha querida pupila Shanna,que foi impressionantemente bem!

por **Hunter Clarington** Dom 25 Nov 2012 - 23:12

Hunter, depois de erguer sua cabeça, que a mantinha recostada no encosto da cadeira, boceja rapidamente e aplaude duas palmas.

por **Sammuel Donovan** Dom 25 Nov 2012 - 23:26

Atrasado!

A casa parecia estar virada de cabeça para baixo, pois a Lizzie não parava de correr pelos cômodos dela e espalhar roupas por tudo quanto é lado. Motivo? Era o dia de sua apresentação na competição dos corais. Como eu não ligava muito para isso, eu passei o resto do dia trancado no quarto jogando vídeo-game. Embora ela tivesse me feito jurar que estaria lá para assistir a sua apresentação, eu tinha cochilado na frente da TV e perdido a hora. O que me fez tomar banho, trocar de roupa e sair correndo de casa, se eu não estivesse lá, provavelmente teria alguma parte do meu corpo arrancada pela minha prima, e não queria nem pensar que parte seria essa.

~~~~~~~

Estava trajando uma calça jeans preta, tênis allstars bege e uma camisa verde de mangas compridas. Cheguei bem a tempo de ver um garoto loiro terminando sua apresentação, corri para uma cadeira vazia na terceira fileira antes que a prima começasse a cantar. Juntamente a ela estava um rapaz que se eu não me engano era gay. Ok, aquela cena era cômica, ela fazendo dueto com um cara que gosta da mesma fruta que ela. Prendi o riso, levanto a mão até a boca para abafá-lo. Eu zoaria com a cara dela depois.

Prestei atenção em cada frase e nota dela, afinal, desde pequenos quando ensaiávamos com nossos pais, um era o avaliador do outro e nos ajudávamos a melhorar. Realmente ela estava impecável, não tinha com o que reclamar. Após o término da apresentação, fiquei de pé em meio as outras pessoas e comentei baixinho.

- Bravo, minha baixinha.

por **Milena S. H. McCain** Seg 26 Nov 2012 - 10:39

Milena McCain

Se com a apresentação do primeiro coral eu fiquei surpresa, com essa agora simplesmente fiquei sem palavras. Estava de boca aberta, as apresentações foram incríveis, meu Deus, eles são como profissionais! Aplaudi a apresentação inteira, talvez já teria um resultado...

Thanks Vitória Paura @ ETVDF

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3° Apresentação - New Directions

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